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6 de julho de 2010

retirado do "Diário do Minho" de 06/07/2010

Tal como afirmamos recentemente AQUI, recebemos com entusiasmo esta boa notícia. Os acessos ao Novo Hospital de Braga foram novamente pensados, reformulados e não afectarão (tanto) o Complexo das Sete Fontes.

As Estradas de Portugal (E.P.) predispuseram-se a apresentar este novo projecto e, por convite do Sr. Vice Presidente da Câmara Municipal de Braga, Sr. Vitor Sousa, os representantes dos peticionários, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de S.Victor, Dr. Firmino Marques e representantes das Associações ASPA e JovemCoop tiveram a oportunidade de conhecer, em reunião, o novo projecto para os acessos ao Novo Hospital de Braga.

Soubemos, portanto, que o grande nó rodoviário que estava projectado vai dar lugar a uma rotunda bem mais pequena, junto da Cooperativa Lar Jovem, já no término superior da Bairro da Alegria. Dessa rotunda, far-se-á um acesso com perfil urbano para o Novo Hospital e outro para a zona a montante da Universidade do Minho.

A nova proposta é bem mais interessante que a anterior, mas, ainda assim, irá sobrepor-se às duas Minas da zona das Verdosas, que ficarão enterradas ou destruídas pela estrada de acesso ao Hospital.
Aquilo que nós perguntamos foi que medidas de minimização serão tomadas para precaver esta situação, ao que nos responderam que o estudo de impacto está a ser realizado e que após a conclusão do mesmo se tomarão providências.

Outra das notícias é que a variante de ligação à E.N.103 não será para já construída, mas o Sr. Vice Presidente da CMB afirmou que é "só para já", porque há necessidade e vontade de realizar essa obra, até por compromisso assumidos com as E.P.

O hipotético traçado da variante, apesar de não estar marcado na proposta que nos foi apresentada, foi sugerido passar entre o Hospital e o Vale das Sete Fontes, o que indica que se manterá o projecto inicial daquela variante (que continuará a causar impacto nas nascentes de água e na paisagem do Vale das Sete Fontes). Sendo uma medida a prazo, a nossa preocupação subsiste, porque, afinal, apenas ganhamos tempo para ir apresentando as nossas proposta e as nossas opiniões, na expectativa de, tal como agora, demover de projectos megalómanos e encaixar propostas realístas e menos onerosas.

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