A Casa do Areal e a proposta para Centro Interpretativo das Sete Fontes

retirado do "Correio do Minho" de 02/11/2010

retirado do "Diário do Minho" de 05/11/2010

A Casa do Areal é uma estrutura recuperada que será uma mais valia no apoio à terceira idade.
A Coligação "Juntos Por Braga" trouxe à ordem do dia esta casa que apesar de já estar requalificada, ainda se encontra fechada, sem ainda poder servir os objectivos para a qual foi reformulada.

Apesar da proposta, os órgãos de comunicação social veiculam que a postura do Sr. Presidente da CMB é esperar que haja melhores condições para abrir esta valência social e referir que esse problema nem é da responsabilidade de CMB, por não ter essa competência.

O que nos parece incrivel é como a CMB adquiriu a Casa, achando que tinha adquirido a Capela adjacente, quando posteriormente foi confrontada com o facto de, na verdade, não a ter comprado.

A zona da Quinta de Passos, onde está instalada a Casa do Areal é,  há muito tempo, uma zona que carrega História. Ali, diz-se ter nascido o Santo que deu nome à freguesia. Lenda ou não, o facto é que a Casa do Areal tinha uma Capela, dedicada a S. Victor-o-Mártir, que hoje está abandonada e em risco de venda ou de desabamento. Qualquer um destes cenários é calamitoso para a história e património cultural da freguesia de S. Victor.

Por acharmos importante a sua recuperação e dar-lhe uma nova valência, deixamos aqui a ideia de que àquela capela poderia ser uma porta de entrada, uma recepção, um centro interpretativo para o futuro Parque Verde das Sete Fontes. A própria Capela de S. Victor-o-Mártir, se bem recuperada, poderia fazer parte de um triângulo turístico que ligasse esta Capela à Igreja Paroquial de S. Victor e à Capela de S. Victor-o-Velho.

O avançado estado de ruina da capela poderia ser travado com a sua aquisição e reformulação. Se a casa do Areal se encontra reformulada, porque não dar nova vida à Capela, que já pertenceu àquela casa, e unir esse conjunto  arquitectónico, que nunca deveria ter sido separado?!