retirado do "Diário do Minho" de 09/11/2010
O Património Cultural (independentemente da sua natureza) é um alvo fácil da voracidade que o desconhecido ou a neglicência provocam.
Muito do nosso património cultural tem sido saqueado ou adulterado por falta da fiscalização e de recursos humanos que os institutos da tutela detêm.
Por isso, muitas vezes sem consulta prévia aos órgãos da tutela, os municípios concedem licenças de construção ou de obras em zonas classificadas ou em zonas protegidas, desvirtuando os espaços que deveriam estar resguardados.
As intervenções e o processo da Ponte do Prado é um claro exemplo de que quando as instituições da tutela (extensões territoriais do IGESPAR e DRCN) querem, podem fazer a diferença e fazer cumprir a lei.
Contudo, ao ler o artigo do Diário do Minho, ficamos com a sensação de que, apesar das instituições funcionarem e chamar a si a responsabilidade da planeamento dos projectos, só actuam aquando de denúncias e chamadas de atenção. Uma vez mais reiteramos a necessidade de reforçar os meios de fiscalização, sobretudo os meios humanos para podererm acompanhar correctamente os projectos de uma vasta área que têm de cobrir.
Pelo bem e requalificação da Ponte de Prado, ficamos agradados por saber que os porjectos nas áreas envolventes são agora da responsabilidade da tutela, dando menos margem para que se cometam erros grosseiros que desqualifiquem e retirem imponência aos nossos monumentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Agradecemos que deixe aqui o seu comentário.
A publicação dos comentários está sujeita ao conteúdos dos mesmos.
Obrigado...