retirado do "Diário do Minho" de 03/01/2011
As opções da CMB para o fomento do turismo parecem passar, a julgar pela peça jornalística publicada ontem, essencialmente pelos contactos em rede e pela divulgação de feiras, romarias e alguns eventos festivos, como o S. João e a Semana Santa.
Se a CMB deixar de fora os seus monumentos, quer os do centro da cidade quer os da periferia, então que oferta turística única, singular e de excelência estaremos a proporcionar a quem visita a nossa cidade?
Não seria desejável incentivar a visita aos núcleos museológicos e sítios arqueológicos, como o Museu D. Diogo de Sousa ou as Termas Romanas da Cividade?
E para quando criar condições para se visitar condignamente as Sete Fontes e fruir de todo o seu potencial, enquanto local paisagístico, monumental e ambiental de alto interesse?
Apostar só em feiras, romarias e eventos pontuais demonstra a pouca articulação da CMB internamente, isto é, o Pelouro do Turismo parece não saber planear com o Pelouro das Freguesias, com o Pelouro da Cultura e com o Pelouro do Planeamento e Urbanismo acções que englobem todos estas estruturas que fazem parte da mesma entidade. Enquanto não houver sinergias entre os pelouros/divisões, então teremos sempre uma aposta turística aos retalhos e incapaz de crescer e ser uma aposta séria em Braga.
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Não poderia concordar mais. Há que pegar naquilo que nos faz únicos, afinal é aquilo que os outros procuram... Porque não fazer algo de inovador na cidade? Mas algo de inovador e único, não uma coisa padronizada ou uma cópia desta ou daquela cidade. Se não se construísse o Dolce Vita, já não se poderia dizer que havia falta de dinheiro para por um parque da cidade nas 7 Fontes... Que coisa estranha não ter dinheiro!
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