"Diário do Minho" de 25/07/2011
Num Estado em crise financeira, muitos podem ser os recursos utilizados para suprir e sair dessa crise.
A notícia que é hoje publicada no Diário do Minho traduz, em perfeição, as políticas de ausência, de desprezo ou de interesse pecuniário a que os Monumentos de Portugal têm sido votados.
Enquanto não interessam, são deixados ao abandono, em risco de ruína, porque são entendidos como património cultural e o património cultural é parco em verbas e recursos (prioridade última, entenda-se).
Mas o preocupante é esta espécie de teoria concertada, para despromover o interesse cultural dos sítios monumentais, para que, se necessário, possam ser vendidos a privados e estes, que o explorem os monumentos ou que os destruam ou que saibam rentabiliza-los fora da governação pública. Interessa, pois, uma venda rápida e barata, para que deixe de ser um peso ao Estado.
E estas atitudes empobrecem o nosso património, a nossa mentalidade e a nossa cultura. Naturalmente, isto reflecte-se no grau de instrução, ensino e evolução das gerações.
Quem não conhece não ama, e quem não ama não tem interesse em proteger...quem não protege, tanto pode ser português como de uma outra nacionalidade...e assim se vai espoliando as nossas heranças culturais.
É, precisamente, contra isto que a JovemCoop tem lutado, para poder ajudar a inverter esta tendência, e mostrar aos nossos jovens a nossa história e potencial patrimonial. "O Nosso Património" é uma actividade de valor que permite que os jovens se aproximem dos "seus" monumentos, que conheçam a sua história e que tenham orgulho nela e a ajudem a perpetuar pelas gerações vindouras.
JovemCoop na Capela da Casa das Convertidas - uma Capela que está fechada, mas que abriu portas para podermos conhecer o seu património, valor cultural e propor medidas de preservação para este imóvel!
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