"Correio do Minho" 22/09/2011
"Diário do Minho" 22/09/2011
"Jornal de Notícias" 23/09/2011 - retirado daqui
Muito se tem falado, ultimamente, sobre as Sete Fontes. Para quem não estava atento, eis o que se passou.
No dia 07 de Setembro, fomos alertados para um bruto e indiscriminado abate de árvores na Zona Especial de Protecção das Sete Fontes. Conseguiu-se parar o abate, com recurso às forças policiais e entendimento com a CMB.
Infelizmente, a CMB não embargou oficialmente o abate de árvores em zona protegida e, no dia 20/09, o proprietário deu instruções à empresa madeireira para continuar a deitar as árvores abaixo.
Estes ataques brutais ao coberto arbóreo não cumpria a premissa da Portaria 576/2011 que institui a ZEP e diz que: "visa garantir a protecção do Monumento Nacional designado "Sistema de Abastecimento de Águas à Cidade de Braga no Séc. XVIII (Sete Fontes de S. Victor)" e do espaço envovlente, com destaque para a protecção do vale em que se localiza o sistema e as suas colinas com relação paisagística directa."
Como podem ver pelas fotos iniciais, as nossas preocupações têm sentido e, se em boa hora não se tem conseguido embargar aquela nefasta acção, a esta hora, as Sete Fontes já não tinham aquela cortina vegetal, que dignifica o monumento, o sítio e que faz cumprir a pretensão da CMB em fazer ali o Parque Verde das Sete Fontes.
Por isso é que em Novembro de 2009 havíamos defendido a inclusão de uma Zona Non Aedificandi, para evitar que os terrenos das Sete Fontes fossem alvo de ataques lesa património(construído ou paisagístico) e que os proprietários não ficassem lesados, sendo alvo de expropriação ou outra compensação.
Todos ficariam a ganhar!
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