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26 de dezembro de 2011

Apresentação Livro "Uma História da Arqueologia Portuguesa"


"Correio do Minho" 24/12/2011

"Diário do Minho" 24/12/2011

"Diário do Minho" 22/12/2011

"Correio do Minho" 22/12/2011

O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa acolheu, no passado dia 22, a apresentação pública do novo livro de Carlos Fabião, intitulado "Uma História da Arqueologia Portuguesa".

Carlos Fabião fundiu neste seu livro a atractividade da sua escrita com o rigor científico da investigação historiográfica que nos últimos anos tem vindo a realizar sobre uma disciplina que tem sofrido avanços e recuos, mas que tem sempre sabido resistir por via da força e da entrega altruísta de todos os seus principais agentes, leia-se arqueólogos, que ao longo dos últimos dois séculos a ela se dedicaram com uma abnegação que merece ser dignificada.

Dignifica os arqueólogos de ontem e dignifica os arqueólogos de hoje. É por isso um livro que deve orgulhar qualquer um de nós, tanto mais que apresentado assim, numa distribuição pública que tem por base as estações dos CTT, só ajudará a contribuir para realçar e afirmar socialmente a disciplina, a actividade e a profissão. " Uma História da Arqueologia Portuguesa" é um livro para ler devagarinho, para fruir, para tactear, para encher os olhos com os preciosos documentos fotográficos aí impressos, para apreciar o ritmo das frases, o conteúdo histórico e a riqueza informativa sobre uma disciplina que nem sempre foi, ou nem sempre é, por cá, muito bem tratada pelos poderes políticos estabelecidos.

Esta obra foi apresentada ao público pela Sr.ª Vereadora da Cultura da Câmara de Braga, que dirigiu palavras de felicitação ao autor e que instigou à promoção do trabalho arqueológico que tem vindo a ser desenvolvido pelo Projecto de Salvamento de Brácara Augusta. Ilda Carneiro lembrou que há três décadas que Braga protege o seu património arqueológico e que isso trás benefícios à população.

Já Raul Moreira, Presidente do Núcleo Filatélico dos CTT, recordou que esta obra é a centésima sétima obra que esta empresa publica, por entenderem que o conhecimento, sobretudo em temas específicos, é, também, uma missão dos CTT: Lembrou que estas edições, que se fazem acompanhar por selos, ganham valor por se constituírem objecto de superior procura entre coleccionadores.

Por sua vez, Carlos Fabião, autor da obra, reconheceu que apresentar este livro em Braga tem mais sentido, devido ao passado de Brácara Augusta e pelo desenvolvimento arqueológico que tem vindo a ser praticado na cidade. Além do mais, recordou os primeiros tempos da arqueologia como ciência, abordando a dicotomia desta com a religião.

A nova edição dos CTT representa um enorme significado na História da Arqueologia Portuguesa pois revê o passado desta ciência e visita vários sítios arqueológicos de interesse, bem como de personalidades ligadas aos primeiros passos da arqueologia em Portugal.

O autor fundiu neste seu livro a atractividade da sua escrita com o rigor científico da investigação historiográfica que nos últimos anos tem vindo a realizar sobre uma disciplina que tem sofrido avanços e recuos, mas que tem sempre sabido resistir por via da força e da entrega altruísta de todos os seus principais agentes, leia-se arqueólogos, que ao longo dos últimos dois séculos a ela se dedicaram com uma abnegação que merece ser recordada.

O Coordenador Geral da JovemCoop encerrou esta apresentação pública lembrando que as obras literárias são as primeiras fontes a serem consultadas quando se pretende realizar uma intervenção arqueológica e , com certeza, este novo livro será uma consulta obrigatória por uma nova geração de arqueólogos, que terão de entender as dificuldades da profissão.

Ricardo Silva, fez questão de realçar que os arqueólogos têm, muitas vezes, alguma dificuldade em fazer passar uma mensagem que seja conciliadora entre os vestígios e o progresso, e uma das missões que a JovemCoop se propõe realizar é, precisamente, sensibilizar e ajudar a proteger um património junto da população em geral, sobretudo dos mais jovens. Interessa aproximar a arqueologia das pessoas e fazer ver que a indústria do património pode ser uma mais valia em tempos de crise. Portugal tem património único e identitário capaz de ser motivo de atractividade turística.

Esta iniciativa dos CTT, MDDS e JovemCoop colheu o interesse de várias pessoas que fizeram questão de adquirir a obra de Carlos Fabião que no fim da apresentação conversou com o público e rubricou, em autógrafos, os livros que estiveram à venda no local.

Este novo livro pode ainda ser encontrado nas estações dos CTT.


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