"Diário do Minho" 18/07/2012
O IGESPAR tornou oficial a não classificação do Topo Norte da Av. da Liberdade, processo instruído em 1981, que visava proteger e salvaguardar os imóveis, tendo inclusivé sido proposto como Imóveis de Interesse Público!
Há poucos dias, o despacho final, não só não classifica, como desvaloriza baseada na permissa da adulteração do conjunto.
A DRCN alega que o conjunto de edifícios foi sendo adulterado, não configurando um conjunto de interesse nacional...tendo em conta que o pedido de classificação foi submetido em 1981 - Há 31 anos - convém que se perceba que os imóveis sofreram a maior transformação durante este período.
Podendo culpabilizar-se a CMB pela insensibilidade na avaliação dos processos e que permitiu a adulteração do edificado, maior culpa tem o IPCC/IPPAR/DRCN/DGPC que durante a vigência do processo classificativo foi permissivo à transformação dos mesmo!
E quem propôs a classificação nunca mais tomou diligências para ver o processo terminado com outro desfecho e de forma mais célere?
Certo é que o conjunto de elementos revivalistas e de Art Noveau ficam agora ainda mais pobres e sujeitos à boa vontade do executivo camarário em os querer tornar imóveis de interesse municipal.
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