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24 de setembro de 2012

No Este nada de novo...não aprender com os erros!

"Diário do Minho" 22/09/2012
 
Ao longos dos anos, a cidade de Braga cresceu e desenvolveu-se nas margens do Rio Este. Inapropriadamente, permitiu-se construir nos leitos de cheia do rio, e este, quando aumenta o caudal, sobretudo após intensas intempéries, tende a invadir garagens e habitações.

Agora, no âmbito do projecto de "renaturalização" do Rio Este, volta-se a cometer um atropelo à natureza e permite-se construir uma via ciclável (?) por cima de uma zona murada, que estreita o rio, e faz ainda túnel por baixo de uma ponte na Rua Bernardo Sequeira (opção que causa algum constrangimento por criar uma zona escura e deserta).

Os moradores estão descontentes e já deram nota disso a elementos do executivo camarário, que parecem não ter vontade, nem receptividade de alterar o projecto.

Estreitar ainda mais o leito do rio é estar a pedir que aconteçam novos desastres e haja motivo para a natureza fazer valer o seu braço forte.

Aquando do período de discussão pública, a JovemCoop enviou um conjunto de sugestões à Agência Portuguesa do Ambiente, destacando a necessidade de devolver vida às duas margens e de se impedir mais construção que prejudique o curso da água. (ver aqui documento).

Este pode ser um caso (constantemente repetido) de como Braga e o executivo camarário, responsável pelas opções de desenvolvimento da cidade, não aprendem com os erros do passado.


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