"Diário do Minho" 25/11/2012
É com extrema facilidade que se molda a opinião geral e se verte, em documentos, algo que pode perdurar para a posteridade de forma errónea.
O caso da "Declaração de Braga", documento emanado do último Encontro Nacional das Associações Juvenis mostra isso mesmo.
Não querendo generalizar, mas é de senso comum que a maior parte das autarquias não tem um plano de desenvolvimento direccionado aos jovens, onde se explane uma política de juventude, transversal e complementar a outras áreas de actuação.
É normal que se ergam vozes indignadas com situações de desprezo e/ou esquecimento.
Mas, como os documentos orientadores têm de ter melhor forma do que conteúdo, lá se redige o mesmo em função, não das necessidades, mas da aparência.
Não concordando com as críticas, as técnicas que se opuseram, ou eram solidárias com os restantes colegas ou mostravam que o seu modelo pode servir como linhas de orientação.
Agora, não mostrar as reais necessidades é não pensar no futuro! Será a este legado de censura a que a Capital Europeia da Juventude se quererá associar? Esperamos que não!
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