"Diário do Minho" 29/01/2013
Foi noticiado no "Diário do Minho" o aparecimento de uma estrutura arqueológica no Largo das Carvalheiras, aquando de umas obras que remexeram o subsolo, da responsabilidade da AGERE.
Quanto foi possível perceber, o achado foi identificado pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga, que cumpriu os serviços mínimos - registou e georreferenciou.
Obviamente que numa intervenção no Largo das Carvalheiras, situado em plena jazida arqueológica romana, não constitui surpresa o aparecimento de uma estrutura arqueológica. A surpresa é o desinteresse em perceber o que era aquilo ou de que fazia parte aquele muro, pois invoca-se o registo para memória futura.
Uma vez mais, sabendo e admitindo que nem tudo pode ser musealizado e fruível pelo público, torna-se postura preguiçosa e nada pro-activa não intervencionar o local, fazendo esquecer, novamente, uma das premissas que deveria ser cartão de visita e selo de qualidade na nossa cidade - o património histórico, sobretudo o romano, o medieval e o barroco.
Claro que depois os visitantes não percebem o que foi ou quais as expressões físicas de Bracara Augusta...não estão visiveis e não são divulgadas (não há sinalização, cartazes, fotografias espalhadas pela rua, painéis informativos, etc.).
Braga não se reinventa, persiste numa metodologia velha, errada e ineficaz.
Palpita me q este acompanhamento arqueologico esta a ser feito ad hoc... ou seja... a camara nem se preocupou em pedir Autorização à DRCN. Alias nem sei se foi comunicado À DRCN.
ResponderEliminarPalmpite meu