"Diário do Minho" 07/10/2013
A expropriação dos terrenos contíguos à Casa das Convertidas pode não ser consumada se o Tribunal entender suspender o processo.
De forma mais célere do que o habitual, o executivo que cessará funções no próximo dia 21, já depositou o montante aferido pela avaliação ao terreno. Em causa estão 3 milhões de euros que, neste momento, estão à guarda da instância judicial.
Caso o Tribunal Administrativo der seguimento à expropriação, então om novo executivo municipal herdará as facturas, juntamente com as propriedades, muito caras aos cofres municipais, sem garantia de haver fundos comunitários para dar seguimento a um projecto para os terrenos e não especificamente para o imóvel classificado.
É nosso desejo que se recupere a Casa das Convertidas, dando-lhe nova vida, mas que haja coerência nas actuações, não estando a esbanjar dinheiro na expropriação, sem primeiro garantir a reabilitação do imóvel classificado como de Interesse Público.
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