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19 de janeiro de 2015

Trilhos Bragueses - Recordar Carlos Amarante



Programa - Sessão Comemorativa
22 Jan | 10h00 | Escola Secundária Carlos Amarante
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Conferência “Carlos Amarante (1748-1815): Um Arquitecto de Braga e do Porto
23 Jan | 21h15 | Igreja do Hospital de S. Marcos
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Visita Guiada às obras de Carlos Amarante em Braga
24 Jan | 10h00 | Largo de São Paulo
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Concerto Comemorativo, pelo Coro e Orquestra Sinfónica do Conservatório Calouste Gulbenkien
24 Jan | 21h30 |Templo do Bom Jesus
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Exposição Itinerante – Vida e obra de Carlos Amarante, percorrerá posteriormente instituições e escolas do Município ao longo de 2015.


12 de janeiro de 2015


Cerca de 400 pessoas visitaram, no passado dia 11 de Janeiro, o complexo Eco Monumental das Sete Fontes, com intuito de ‘inaugurar’ as obras de conservação e restauro que decorreram nas últimas semanas, e que aproximaram o conjunto monumental da sua cor original.

Pela primeira vez, muitos dos presente tiveram a oportunidade de conhecer de perto as maravilhas deste património Bracarense, bem como a necessidade de preservar este recurso para o futuro.
Com o ponto de encontro marcado para o largo da Senhora-a-Branca, esta iniciativa contou com uma forte participação da população, tendo sido promovida pelo Município de Braga em parceria com a Junta de Freguesia de S. Victor, com a colaboração de associações ligadas à defesa do património, nomeadamente a ASPA, Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes, JovemCoop e Braga Mais.
Esta foi mais uma forma de sensibilizar a população em prol das Sete Fontes e, para Miguel Bandeira, vereador do Património do Município de Braga, esta intervenção representa “um momento histórico para Braga e para as Sete Fontes”, garantindo que “os terrenos que circundam as Sete Fontes jamais serão urbanizados".
O vereador mostrou-se ainda a esperançado na concretização do parque Eco Monumental, para que "num futuro próximo, as Sete Fontes possam ser um parque para usufruto de todos os Bracarenses".
Por seu turno o presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, Ricardo Silva, lembrou que foram "os cidadãos que salvaram as Sete Fontes e que os interesses de alguns não vingaram sobre o interesse público", acreditando que estas obras de conservação e restauro das fontes “são o primeiro passo para um parque verde que todos os Bracarenses ambicionam".
Já a Coordenadora Geral da JovemCoop afirma que é o realizar de um sonho. "Durante anos, efetuámos estas visitas, sempre sonhando com o dia em que viríamos aqui, com as Mães de Água recuperadas e pintadas de branco. Os estudos permitiram uma surpresa no que toca à coloração, o que deu outro factor de relevo a esta visita e ao monumento".

10 de janeiro de 2015

Recuperação Casa das Convertidas


Já arrancaram as obras de conservação e salvaguarda do edifício da Casa das Convertidas, localizado na Avenida Central.
Segundo fonte do Município "O objectivo principal da intervenção de conservação passa por estancar as infiltrações de águas pluviais para o interior do edifício, que provocam danos consideráveis nas estruturas existentes. O projecto prevê a implementação de uma metodologia de intervenção simples, conservando os sistemas estruturais originais e substituindo apenas os materiais deteriorados por outros idênticos, com o claro intuito de inverter o estado de degradação acelerada até que tenha lugar uma operação mais profunda de reabilitação."

6 de janeiro de 2015

Caminhada/Visita Sete Fontes Restauradas


A Câmara Municipal de Braga e a Junta de Freguesia de S. Victor promovem, no próximo domingo, dia 11/01, uma caminhada ao complexo eco-monumental das Sete Fontes, com o intuito de dar a conhecer aos bracarenses o novo visual do monumento, após as obras de conservação e restauro que decorreram nas últimas semanas.
Esta iniciativa é realizada em parceria com as associações ligadas à defesa do património, nomeadamente a ASPA, Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes, JovemCoop e Braga Mais.

O ponto de encontro está marcado para as 10h00 no largo da Senhora-a-Branca.

As visitas ao complexo das Sete Fontes incluem uma contextualização histórica relativa a este sistema de abastecimento e também visita às câmaras subterrâneas onde se encontram as mães de água, tendo a duração total de duas horas e meia.

A organização recomenda aos participantes que tragam sapatilhas, lanternas, máquinas fotográficas, água engarrafada e pequeno snack.

Com esta iniciativa pretende-se dar a conhecer aos bracarenses o novo visual do seu mais recente monumento nacional e também alertar para a necessidade de preservar este manancial como recurso para o futuro.

Recorde-se que o complexo eco-monumental das Sete Fontes foi recentemente alvo de uma operação de conservação e restauro, que visou a limpeza e reposição dos rebocos conforme o aspecto original, preservando a sua integridade e a integração harmónica entre as partes e o todo, quer seja o intrinsecamente construído ou o natural paisagístico que o envolve.



Crónica JovemCoop - Desejos para Braga

"Correio do Minho" 06/01/2015

Desejos para Braga

Com o início de 2015, aproveitamos esta primeira crónica para expressar alguns dos desejos que gostaríamos de ver concretizados.

Para este ano ansiamos que o Complexo Eco- Monumental das Sete Fontes continue a ser valorizado e que não parta para o esquecimento agora que as mães d’água estão restauradas. Quem já passou pelo espaço, concorda que o complexo merece ser transformado num parque da e para a cidade, pois, como sempre defendemos, Braga tem nas Sete Fontes um monumento impar do século XVIII, que pode ser um local excecional para todos os seus visitantes. Os primeiros passos para salvaguardar as Sete fontes estão dados, no entanto, é preciso assegurar as próximas etapas, de forma a garantir que este monumento nacional terá o seu devido reconhecimento.

Um futuro promissor para o Recolhimento de Santa Maria Madalena, mais conhecido como Casa das Convertidas, é também um dos nossos desejos para o ano que se inicia. Este espaço, classificado desde 2012 como Imóvel de Interesse Público, necessita de uma intervenção urgente devido ao seu avançado estado de degradação. Felizmente, durante 2014, as Convertidas foram um grande exemplo de como todos podemos contribuir para a mudança, pois, com a ajuda de um grupo de voluntários, este recolhimento, também do século XVIII, viu os seus pátios serem limpos, as suas obras inventariadas e ainda abriu as portas da capela para a realização das celebrações em honra da padroeira, no dia 22 de Julho. O futuro deste edifício, que une a Rua de S. Gonçalo com a Avenida Central, é uma incógnita que em muito nos preocupa, pois tem um elevado valor histórico para a cidade, que deve ser preservado.

Tal como a Casa das Convertidas, também a Fábrica Saboaria e Perfumaria Confiança vê no seu futuro uma grande incógnita. Na nossa opinião, este pedaço da história industrial da cidade deve ser preservado. Alvo de um concurso de projetos das quais saíram a mais variadas ideias, a Fábrica Confiança é, para nós, um dos edifícios a ter em conta em 2015, pois também se encontra num elevado estado de degradação e a sua reabilitação parece-nos urgente. Este é um espaço amplo que dá para responder a várias necessidades da cidade, devendo uma parte do mesmo ser dedicada à indústria que um dia fez a cidade viver.

No entanto, nem todos os edifícios estão em estado devoluto na nossa cidade. Como um bom exemplo de reabilitação urbana existe o edifício GNRation. Para 2015 gostaríamos de ver o GNRation mais vivo, mais ocupado, mais dedicado aos cidadãos. Se por um lado este edifício é um excelente exemplo de preservação, a sua utilização permanece indefinida, pois ainda não se percebe se é uma sala de espetáculos, uma galeria de arte, uma incubadora de empresas de tecnologia, uma dependência da CMB para atendimentos ao cidadão ou uma casa da juventude. Por esse motivo gostaríamos que, neste novo ano, este edifício fosse uma fábrica de atividades, abertas à cidade, mas com vocação definida.

Um centro associativo é também um dos nossos anseios para este ano. Quem nos conhece sabe que, desde há muito, desejamos ver em Braga um local onde se concentrem várias associações, onde a cooperação mútua seja estimulada, onde haja uma real partilha do mundo associativo. Cada vez mais Braga vive do seu associativismo e, por esse motivo, ele deve ser estimulado e valorizado. Ter um centro onde as associações podem partilhar recursos e experiências, incrementaria a lógica do trabalho em rede e as parcerias fariam de 2015 um ano excepcional para o associativismo. 

Durante o ano de celebração dos 35 anos, nada nos faria sentir mais realizados do que conseguirmos ter uma sede. Uma das grandes limitações da JovemCoop é não ter um espaço físico onde se possa instalar. E como tal desejamos que 2015 traga, juntamente com o centro associativo, um “cantinho” reservado à nossa associação que tenta acrescentar algo à cidade de Braga.


Por último e não menos importante, desejamos que Braga se torne cada vez mais bracarense, e que todos os seus habitantes vivam a cidade no seu melhor.