Da CEJ’12 para a CIAJ’16
Esperamos que o estimado leitor tenha
tido umas boas festas e que tenha entrado em 2016 cheio de energias positivas e
vontade de fazer cada vez mais por Braga. Até porque 2016 será um ano marcante
na história da cidade que será designada como Capital Ibero-Americana da
Juventude (CIAJ).
Criado pela Organização Ibero
Americana da Juventude, o título de CIAJ, visa promover a cooperação entre os
países Ibero-Americanos no que a políticas de juventude diz respeito.
Na nossa opinião, mais do que um
título, ser Capital Ibero-Americana da Juventude é o reconhecimento das
políticas da juventude realizadas em Braga. É reconhecer o associativismo vivo
e ativo da cidade, ao mesmo tempo que se projecta mais um pouco de Braga para o
Mundo. Esperamos, por isso, que 2016 seja um ano onde os incentivos
relacionados com os jovens e a cidadania se multipliquem e que imperem na
cidade, a par do diálogo intercultural que deverá surgir neste novo ano. Por
esse motivo acreditamos que mais do que um ano de atividades na cidade, este
seja um ano de iniciativas para os cidadãos, em que todos possam ser
envolvidos. Pelo menos, esse deverá ser o mote deste desafio lançado a Braga,
que já deu o seu pontapé de saída nesse sentido, uma vez que ainda em 2015
todos os jovens foram desafios a criarem o logotipo e a mascote do evento. O
logotipo escolhido é um “i” de iuvenes, que significa jovem em latim. O Iuve,
nome da mascote, é metade azul, que é a cor da cidade, tem um pouco de vermelho
e verde, cor da bandeira portuguesa e é, ainda, completado com as cores das
restantes bandeiras dos países ibero-americanos. Agora, quando encontrar o Iuve
nos media já saberá o que representa, no fundo, a união de todos os países.
Para nós é impossível falar do
Iuve sem recordar o Bracari, a nossa mascote da Capital Europeia de Juventude
2012. Quatro anos depois, Braga volta a ter um ano que se espera ser uma
espécie de “réplica” do anterior, Braga volta a ser uma Capital da Juventude.
Apesar da CIAJ não ter as mesmas verbas
da CEJ2012, existirão, certamente, lições a tirar que poderão unir os dois
eventos e ser mais valia para que este ano seja tão memorável como o de 2012.
Acreditamos é que nem o
Município, nem o Conselho Municipal de Juventude, nem as associações juvenis
fizeram o real balanço da BragaCEJ2012, isto porque os legados esboroaram-se,
as atividades perderam-se e dissipou-se aquele ambiente fervilhante das
realizações das associações. Falta perceber ser a BragaCEJ2012 construiu máxima
crítica no associativismo de Braga e quantas das associações estão preparadas
para enfrentar este novo desafio.
Sem dúvida, a envolvência das
associações foi uma conquista para a CEJ, preparada por Bracarenses, não só
para Braga como também para o mundo. Em 2012, todas as associações, das mais
diversas áreas, envolveram-se e dispuseram-se a dar o seu contributo no plano
de atividades. A CEJ foi uma abertura de portas da cidade, foi assim que Braga
se mostrou e que foi continuando de portas abertas para o mundo. Outro dos bons
resultados obtidos em 2012 foi a produção formativa e artística contínua da
cidade que envolveu todos aqueles que por cá moram. Quem visitou Braga viveu,
certamente dias de festividades, mas também de atividades de conhecimento e
formação, para as quais a JovemCoop contribuiu com o Curso da História da
Cidade de Braga, Arqueólogo por um Dia, Os Trilhos Históricos, entre outras.
Deste modo, esperamos que 2016
seja um ano promissor para Braga Capital Ibero-Americana da Juventude, dando o
envolvimento e o desenvolvimento necessário ao associativismo Bracarense. Esta
é a hora de mostrar ao mundo o que nos torna tão singulares, mas ao mesmo tempo
tão semelhante neste maravilhoso “mundo” Ibero-Americano, pleno em Histórias,
Tradições e Culturas.
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