Bom dia!
Hoje foi o
2º dia da XV edição d"O Nosso Património" realizado pela JovemCoop. Primeiro, na Junta de Freguesia de S.
Vítor, fizemos uma pequena apresentação dos novos integrantes e realizamos uma dinâmica de grupo para nos conhecermos melhor, que consistia em dizer
os nomes de todos os participantes, juntamente com um adjetivo que os definisse.
Por volta
das 10:00 horas, saímos da Junta de Freguesia e caminhamos durante 15 minutos
com rumo ao museu D. Diogo de Sousa.
Quando
chegamos, guardamos as nossas mochilas num cacifo e conhecemos o nosso guia chamado
Arnaldo. Antes de iniciar a visita, vimos um curto vídeo de apresentação sobre o funcionamento de um museu arqueológico, mostrando desde o precessos de escavação, até ao restauro e exposição final das "peças", por exemplo, a Mamoa de Lamas. Também
explicava a importância da arqueologia e o trabalho do arqueólogo para a
reconstituição do passado.
Antes de
mais, o guia relembrou quem foi D. Diogo de Sousa. Nasceu em Figueiró dos
Vinhos, em 1461 e foi arcebispo de Braga entre 1505 e 1532. Destacou-se pela
sua ação na área do urbanismo, nas artes e na educação. Está sepultado na
capela da Nossa Senhora da Piedade, na Sé de Braga.
Começamos a visita pela sala que abrange desde o paleolítico (idade
da pedra) até à idade do ferro, onde vimos reconstituições de pinturas
rupestres, bifaces, seixos talhados encontrados no norte de Portugal, e vimos algumas
utilizações do barro: ânforas para armazenar água, cereais, vinho…
Na segunda
sala entramos no período romano onde podemos encontrar louças, pedras de
construções, moedas, as primeiras canalizações e
algumas ferramentas rudimentares como machados e arcos. Além disso, possuía
artefactos raros como a "tijela" de prata com detalhes em ouro (apenas existem
duas no mundo) e objetos de adorno em ouro.
Na terceira
sala encontram-se diferentes maquetes que explicam como eram os espaços
públicos no tempo de Bracara Augusta, as termas, mas
também os espaços privados, como as habitações, mais propriamente a Domus das Carvalheiras.
Na quarta
sala observamos os miliários (cada um indicava a distância de uma milha) que
eram utilizados para a sinalização viária, as pedras tumulares, os sarcófagos
antigos onde eram sepultados os mortos e alguns objetos encontrados dentro das
sepulturas que faziam parte de rituais funerários.
No subsolo,
fomos visitar um mosaico do século I praticamente intacto. No mesmo sítio
podemos encontrar canalizações antigas que também não foram alteradas ao longo
dos anos. Este local é especial pois está in situ, ou seja, no local onde foi encontrado, pois descobriram-no quando iam construir o museu.
Para fechar
com chave de ouro, tivemos a incrível oportunidade de visitar o laboratório do
museu onde estão armazenadas diferentes peças e algumas ainda estão a ser
reconstituídas.
Às 12:30
regressamos novamente à Junta de Freguesia e acabamos assim o nosso 2º dia.
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