As autoridades do Egipto prometeram divulgar, na próxima semana, revelações importantes sobre a família e filiação de Tutankhamon, um dos grandes mistérios da antiguidade faraónica, com a ajuda de análises ao ADN.
(c) Público
O anúncio deverá ser feito no Museu de Arqueologia do Cairo, onde está exposto o tesouro descoberto em 1922 no túmulo do jovem faraó da XVIII dinastia, que morreu há mais de três mil anos.
O director do museu, Zahi Hawass, disse estar em condições de revelar "os segredos sobre a família e filiação de Tutankhamon, com base nos resultados das análises científicas à sua múmia".
A múmia do jovem príncipe proclamado rei com uma idade estimada de nove anos foi descoberta num sarcófago em ouro maciço pelo arqueólogo britânico Howard Carter, no Vale dos Reis, perto de Luxor.
A possibilidade de uma filiação com Nefertiti e a morte quando ainda era adolescente, fazem com que "a parte romântica desta história seja incontestada", considera o egiptólogo francês Marc Gabolde, que se especializou na história do jovem rei.
Mas, apesar das investigações intensas, a sua ascendência exacta ainda não foi precisada e as circunstâncias exactas da sua morte – doença, acidente ou assassinato – continuam a ser um enigma.
O estudo que será efectuado poderá ajudar a desmistificar mais um pouco da história deste faraó mas, também, poderá esclarecer um pouco mais da hierarquia e relações familiares no antigo Egipto. Importa dar ênfase a estes estudos, pois o mundo antigo é algo que, apesar de fascinante, muitas vezes é díficil de entender devido às constantes lacunas na informação. Apesar de nem sempre arqueólogos e historiadores andarem de mãos dadas, é interessante entender que outras ciências podem ajudar a encontrar pontos comuns.
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