retirado do "Correio do Minho" de 13/09/2010
Curiosamente, há já muito que o Correio do Minho não publicada notícias sobre as Sete Fontes.
Agora que o fez, fê-lo de uma forma "suis generis".
Na edição impressa, tal como pode ser visto na imagem acima apresentada, a notícia termina com o lamento dos peticionários no lento processo do Conselho Consultivo do IGESPAR que ainda não lavrou o parecer final da ZEP que originará a publicação em Diário da República.
Contudo, na versão on-line, que pode ser consultada em http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=34609 o artigo prossegue da seguinte forma:
O sistema de abastecimento de água das Sete Fontes tem sido um dos motivos recorrentes de polémica na cidade, entre o grupo de cidadãos, a Junta de Freguesia de São Vítor e os partidos da oposição - nomeadamente a coligação PSD/CDS/PPM mas também a CDU e o BE - e o executivo socialista liderado por Mesquita Machado.
A oposição acusa a Câmara de não querer preservar o monumento, mas os socialistas garantem que têm um plano de preservação que prevê a sua transformação em parque urbano de lazer.
As «Sete Fontes» são um sistema de abastecimento de água, construído pelo Arcebispo Dom José de Bragança no século XVIII.
A obra abasteceu a cidade até 1913, quando a água do rio Cávado chegou aos reservatórios de Guadalupe.
O sistema é constituído por sete fontes, em pedra aparelhada, de planta circular e teto em abóbada, a que se juntam ainda minas construídas em pedra por conduta e galeria.
Não deixa de ser curioso que esta parte omissa na edição impressa seja a mais acutilante do artigo, logo é de estranhar que tenha ficado "esquecida" - propositado ou simples descuido?
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