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28 de fevereiro de 2011

Deste Lado - José Carlos Ferreira

retirado do "Diário do Minho" de 25/02/2011

Lendo atentamente o texto do jornalista José Carlos Ferreira, deparamo-nos com uma situação instalada, que frequentemente decorre nos nossos dias...

Fala-se da concretização de sonhos profissionais, da fuga de bons "cérebros" para o estrangeiros por falta de condições no nosso País, da vontade de querer um curso superior, ou o desejo de encerrar o estudos atingindo o ensino escolar obrigatório.

Mas aqueles que muitas vezes fazem um percurso escolar/académico quase perfeito, que se esforçam e que ambicionam por em práticas as suas capacidades e produtos da sua aprendizagem, nem sempre têm essa hipótese, ao invés de quem, muitas vezes, tendo como critério único a dedicação à causa partidária, singra mais facilmente, mesmo não tendo, por vezes habilitações suficientes para sustentar essa escalada.

Recomendamos a leitura deste texto e a consequente reflexão, sobretudo aos nossos jovens, para que façam a avaliação do nosso sistema democrático e "custos de oportunidade".

Talvez se exigisse, da nossa sociedade, mais voz, mais empenho, mais força para ir mudando algumas situações... 

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CEJ2012 - Concurso para logotipo

retirado do "Correio do Minho" de 25/02/2011

retirado do "Diário do Minho" de 25/02/2011

A Capital Europeia da Juventude, que se realizará em Braga, no próximo ano, inicia no dia 01 de Março um concurso para criação do logotipo do evento.
A todos os cooperantes e amigos que queiram embarcar participar neste concurso, recomendamos que comecem já a elaborar os trabalhos para os submeter antes do dia 31 de Março.
"E que ganhe o melhor..."

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Deste lado - por José Carlos Lima

retirado do "Diário do Minho" de 28/02/2011

Uma atenta reflexão que devemos fazer...se o órgão máximo a quem compete regulamentar a actuação do executivo camarário não tem poderes suficientes para "obrigar" a cumprir as suas resoluções, então de que serve ter tantos deputados a tertuliar de 2 em 2 meses (?) ?

Lembramos, por exemplo, o caso da Sete Fontes, em que a Assembleia Municipal recomendou que a CMB notificasse o dono das obras do Novo Hospital de Braga para corrigir a situação que lesou o complexo monumental e que provocou a ruína de parte de uma boca de mina. Um ano volvido, nada foi feito e nada parecer vir a ser corrigido. E de que serve então a Assembleia Municipal? Como este, seguramente ocorrerão casos ainda gravosos que deveriam ser corrigidos...mas a reforma do nosso sistema de representação democrática parece não entrar, ainda, nas agendas!

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CEJ2012 - Para quando a Pousada da Juventude

retirado do "Correio do Minho" de 27/02/2011

Já aqui o dissemos muitas vezes...preferimos uma Pousada da Juventude no centro da cidade de Braga.
Questões históricas, de mobilidade, de conhecimento, de segurança, entre outras, são algumas das razões pelas quais defendemos um reposicionamento da localização da Pousada da Juventude de Braga.

Como esta tarda em ser concretizada, aventa-se a hispótese de reforçar as condições do Parque de Campismo de Braga. Não acreditamos ser a solução, mas sim um complemento. O Parque de Campismo deve ser encarado como uma forma de possibilitar um alojamento a custos reduzidos, a quem se propuser conhecer Braga num modelo mais económico. Mas não pode passar pela reformulação do Parque de Campismo a solução para eventuais atrasos na construção da Pousada da Juventude.

O titulo alcançado de Capital Europeia da Juventude deve impelir os responsáveis desta candidatura a querer proporcionar condicções dignas a quem visitar Braga. A construção da Pousada da Juventude poderá ser uma obra marcante nesta CEJ, constituindo como "a obra", visto que as acções incluídas no Plano de Actividades da CEJ irão, apenas, perdurar por um período de 12 meses. Braga poderá ficar com um património de excelência para servir a juventude, muito além do ano 2012. É uma questão de aposta certa nas políticas de Juventude...

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Uma preocupação partilhada - Agenda 21 Local

retirado do "Correio do Minho" de 27/02/2011

A JovemCoop inscreveu, no seu plano de actividades para 2011, a rubrica da Agenda 21 Local, numa parceria com a Junta de Freguesia de S. Victor.

Procurar melhores opções e reflexões para conseguir dinamizar e sensibilizar os agentes locais na procura de um melhor meio ambiente é um compromisso que gostaríamos de ajudar a concretizar.

É com agrado que vemos esta preocupção reflectida na Assembleia Municipal de Braga, emanada de um grupo partidário. É importante ajudar a cumprir estas recomendações, para que temas tão actuais não passem despercebidos e tenham uma efectiva concretização concertada com todos os parceiros.

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Uma intervenção coerente - reinventar Braga!

retirado do "Correio do Minho" de 27/02/2011

As políticas de preservação do nosso edificado são, por vezes, restauros de fachada, cujo interior é completamente demolido, descaracterizando, desta forma, o legado arquitectónico de um dado período.
Assumindo que nem tudo se pode/deve/consegue preservar, seria interessante e pertinente fazer um levantamento de sítios históricos, em Braga, cujas características e memórias devessem ser preservadas.

O caso do edifício d'O Nosso Café, devido à sua tradição e ponto de encontro colectivo merecia ser alvo de uma intervenção melhor julgada e concretizada. Como este caso, temos, em Braga, vários outros exemplos infelizes, tais como o Palacete Matos Graça (dando um só exemplo).

Reinventar Braga, não físicamente, mas no plano da preservação da memória é um acto que deve ser realizado por todos...é uma causa com a qual a JovemCoop se associa em pleno.

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O "milagre" de Santa Bárbara

retirado do "Correio do Minho" de 24/02/2011

retirado do "Diário do Minho" de 24/02/2011

Porque as preocupações com o património cultural costumam ficar para terceiro plano, esta iniciativa merece destaque para memória futura (ou como sinal de uma nova postura face ao nosso património).

Hoje, Braga não detém uma imagem de Santa Bárbara, mas sim duas, pois a original fica, e muito bem, preservada nos claustros do Convento do Pópulo e a réplica assume o seu lugar no cimo da fonte do jardim.

É bom termos este "milagre" da multiplicação e da obiquidade, pois fica  enriquece a nossa história.

Mas não se pense que por se recuperar um elemento, se podem esquecer vários atropelos cometidos em sítios monumentais e/ou de interesse histórico. Precisamos é que este tipo de posturas e iniciativas sejam realizadas sempre que se justificar, em nome da nossa memória colectiva.

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Ideia+ : um projecto com valência ambientais!

retirado do "Correio do Minho" de 27/02/2011

No Programa da Antena Minho, Ideias com Jota, de 22 de Fevereiro, as convidadas especiais Joana Canedo e Avelina Vieira, falaram do projecto Ideia+, uma valência da Santa Casa da Misericórida, no âmbito dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social.

Este projecto começa já a dar frutos, tendo ganho expressão com a criação de 3 ecoclubes.
Tal como tivemos oportunidade de dizer no "Ideias com Jota", a JovemCoop encontra-se à disposição de auxiliar no desenvolvimento e sustentação deste projecto, pois os objectivos traçados são, em tudo, semelhantes aos da nossa associação.

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Um contributo sobre a nossa História...

Porque o saber da nossa História não ocupa lugar, aqui fica um valioso testemunho:

retirado do "Correio do Minho" de 26/02/2011

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23 de fevereiro de 2011

Sete Fontes: Nós avisamos - a destruição continua!


Tivemos a oportunidade de avisar, há um ano atrás, que as obras do Novo Hospital estavam a acondicionar mal os aterros. Com as chuvas, as terras estavam a invadir as SETE FONTES e além de alterar a topografia do local, estavam a contaminar o espaço das Sete Fontes, a destruir o património (parte da Mina dos Órfãos ruiu) e a destruir o registo arqueológico (pois a passagem da água está a lavar os sedimentos).


Após termos avisado a DRCN, esta valência do IGESPAR nada fez. A Assembleia Municipal deliberou que a CMB devia notificar a direcção de obra do NHBraga para corrigir a situação. Cremos que a CMB agiu em conformidade com a resolução, mas a direcção de obra nada fez.


No passado Domingo, após uns minutos de intensa precipitação, era este o panorama - vejam com os vosso próprios olhos!


Porque ficámos preocupados e porque queríamos perceber a origem de tanta lama e água, decidimos seguir o rasto da lama.
Percebemos que a zona da Mãe de Água do Dr. Sampaio também estava muito afectada, mas que a origem do problema era ainda mais a cima.


Foi então que chegámos à plataforma superior e na confrontação com os terrenos do Novo Hospital e da zonas de acondicionamento de terras  era este o panorama:



Perguntamos como é possível deixar chegar a este ponto esta situação? Porque é que a DRCN nada fez? Porque não fez cumprir a lei? Porque é que a CMB não fez actuar os fiscais e mandou acondicionar os volumes de terra e colocar taipais que não permitissem a passagem de terras para o interior do Complexo?Porque é que a direcção de obras do NHBraga não fez cumprir as determinações da Assembleia Municipal e a notificação da CMB? 
Mas afinal, será que estas entidades não gostam do património? Será que é pedir muito um pouco de civismo e respeito?


Ajudem-nos a preservar as Sete Fontes...manifestem a vossa opinião!


Votação Diário do Minho - vamos ELEGER o Suplemento do Património


Caros Amigos,

O Diário do Minho lançou uma votação para saber qual é o Suplemento preferido dos leitores do jornal.
Desde há algum tempo que temos seguido fielmente o Suplemento do Património e que os consultamos, com regularidade, sempre que necessitamos saber mais sobre o nosso património e sobre determinadas localidades.

Recentemente (e inexplicavelmente) o Suplemento do Património foi o único dos Suplementos a ser reduzido, pois de 8 páginas passou para umas modestas 4 páginas. 

Pedimos a vossa colaboração...em www.diariodominho.pt, participem no inquérito e VOTEM NO SUPLEMENTO DO PATRIMÓNIO, pois gostaríamos que ele voltasse ao seu formato original.

Mas este tipo de Suplementos e de Informação nunca são de mais...





CMB com preocupações patrimoniais - Imagem do Jardim de Sta Bárbara!



Réplica da imagem substitui original restaurada


Santa Bárbara volta ao seu jardim






A Câmara Municipal de Braga procede amanhã (quarta-feira, 23 de Fevereiro) à colocação de uma réplica da imagem de Santa Bárbara no jardim a que esta dá nome, no centro histórico da cidade.

Danificada por actos de vandalismo, a imagem original foi agora restaurada, devendo ficar em exposição de acesso público nos claustros do Convento do Pópulo.
Tendo em conta o valor histórico e iconográfico da escultura, o Município de Braga considerou apropriado preservar o original «num espaço condigno, mas a recato de novos danos».
Para explicar os procedimentos desenvolvidos e justificar a substituição por uma réplica – que estava a ser colocada hoje (22), ao início da tarde –, o Presidente do Executivo Municipal, Mesquita Machado, e alguns técnicos municipais afectos à preservação do património, vão estar amanhã (23), às 12h00, nos claustros do Convento do Pópulo.
O vandalismo perpretado em Outubro de 2008 por indivíduos não identificados deixou a imagem destruída em 78 fragmentos, o que obrigou a uma «meticulosa operação de restauro», agora concluída.
«Devido à fragilidade da peça, considerou-se desaconselhável que a escultura regressasse ao seu local, tendo em conta que necessita de condições favoráveis à sua estabilidade física e estética, razão pela qual fica colocada nos claustros do Convento do Pópulo», adianta o Vereador da tutela, Hugo Pires.
De acordo com Hugo Pires, a intervenção de restauro teve como primeiro objectivo repor a volumetria total da peça original, restituindo a unidade à escultura e promover a sua estabilidade física e química.
Esta escultura que encimava o chafariz do Jardim de Santa Bárbara é já ela proveniente do Convento dos Remédios, imóvel demolido em inícios do século XX, representando a virgem mártir do século III/IV, venerada pela Igreja Católica Romana e pela Igreja Ortodoxa.
Santa Bárbara terá nascido e vivido, supostamente, em Nicomédia, na Ásia Menor, proveniente de uma família pagã. Decapitada pelo próprio pai após a conversão ao Cristianismo, o carrasco terá sido nesse momento fulminado por um raio, razão porque passou a ser venerada como protectora contra as tempestades.
Ao encimar o chafariz central do mais belo e cuidado jardim da cidade acabou por lhe impor o seu nome, continuando hoje o Jardim de Santa Bárbara a ser uma referência obrigatória no roteiro turístico da cidade e cenário obrigatório para as mais bonitas imagens da cidade de Braga,




Câmara Municipal de Braga, 22 de Fevereiro de 2011
P’ O Gabinete de Comunicação,
 
(João Paulo Mesquita)



Ideias com Jota - 22/02/2011



Tema abordado: 

  • Contrato Local de Desenvolvimento Social;
  • Comunicado da Fundação de Guimarães CEC2012;

Convidadas Especiais: 
  • Avelina Vieira, Projecto IDEIA + ;
  • Joana Canedo, Projecto IDEIA + ;

A não perder, às 3as feiras, das 19h15 às 20h



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21 de fevereiro de 2011

Plano de Actividades 2011 - JovemCoop


O Programa de Actividades 2011 da JovemCoop é, em tudo, fiel aos objectivos que temos vindo a percorrer ao longos dos nossos (quase) 32 anos de existência.

Através de um programa baseado nos jovens como força motriz, pretendemos "dar voz" a todos quantos pretendam contribuir para uma cidadania mais participada.

Não esquecemos, como é natural, a componente lúdica da associação, mas esperamos fomentar a "sementinha" do trabalho voluntário e cooperante para ajudar Braga a ser uma cidade melhor!

Convidamo-vos a fazer o download do nosso Plano de Actividades e a comentarem ou a enviarem-nos mais contributos.


A propósito do nosso Plano de Actividades, sugerimos, ainda, a atenta leitura da "REPORTAGEM" do Diário do Minho de 21/02/2011, da autoria de José Carlos Ferreira. Nesta fantástica reportagem, divulgamos aos leitores do DM os nossos objectivos para o ano de 2011 e as nossas intenções para 2012.
Aguardamos os vossos comentários!



retirado do "Diário do Minho" de 21/02/2011

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ou


16 de fevereiro de 2011

Casa Municipal da Juventude - miragem em Braga?

retirado do "Correio do Minho" de 16/02/2011

É de um concelho bem perto do de Braga que chega um excelente exemplo de prática de políticas direccionadas para a juventude.

A Casa da Juventude de Famalicão foi ontem inaugurada, transmitindo a mensagem, subliminar ou não, que a juventude é uma área séria, que merece essa aposta, pois poderá ser uma ferramenta na formação de cidadania e na aquisição de novas competências.

O Delegado Regional Norte do IPJ, Dr. Vitor Dias, elogiou a política de juventude daquela autarquia, pois na verdade reconhece que esta política aproxima os jovens da coisa pública e fornece formação, informação, ocupação dos tempos livres e outras valências em áreas distintas.
retirado do "Diário do Minho" de 16/02/2011

Em Braga, que irá receber a Capital Europeia da Juventude, ainda se debate o destino a dar ao antigo Quartel da GNR, situado no Campo da Vinha, em pleno centro histórico e vizinho da Câmara Municipal de Braga (Convento do Pópulo). Seria aqui uma excelente Casa da Juventude ou a Pousada da Juventude de Braga, que continuamos a defender a sua localização no centro histórico de Braga.

Na verdade, a dez meses de Braga ser investida como Capital Europeia da Juventude (CEJ2012), ainda falta um espaço congregador e dinamizador da juventude. Um espaço onde os jovens possam ter acesso à formação e informação, mas onde possam desenvolver competências, partilhar experiências, aceder a oportunidades de negócio, incentivo à inserção no mundo profissional e , claro, usufruir de um programa cultural e de ocupação de tempos livres forte e interessante.

Mas é aqui que a CMB tem claudicado, pois ganhou o titulo da CEJ, mas parece ficar para as "calendas" e dinamização jovem e proporcionar um (ou mais) espaço(s) onde se incentive a maior participação jovem.
Não basta ter um programa para 2012...é preciso uma linha de actuação para toda uma geração!Os jovens bracarenses precisam de se sentir parte de Braga!

Uma experiência partilhada

retirado do "Diário do Minho" de 16/02/2011

Foi ontem apresentado, na Livraria Centésima Página, o novo livro de Henrique Barreto Nunes, um homem apaixonado pela cidade de Braga e pela sua cultura.

Este livro, que além de várias memórias, carrega vários sentimentos e emoções, merece aqui destaque pelas batalhas travadas por Henrique Barreto Nunes enquanto dirigente da ASPA, no que toca à defesa do nosso património, em tempos em que interessava incentivar a cultura construtiva do betão, arrasando com vários sítios monumentais e de interesse histórico.

Da parte dos amigos e admiradores da JovemCoop, expressamos aqui um forte Bem-Haja e o desejo continuar a ser um modelo de cidadania participada, no que respeita às nossas heranças culturais.


Internet Segura...

retirado do "Correio do Minho" de 16/02/2011

Porque na semana passada, no programa Ideias com Jota, da Rádio Antena Minho se falou deste tema, e porque a Polícia Judiciária tem vindo a alertar para os vários cuidados a ter na utilização da internet, sobretudo pelas camadas mais jovens, cremos ser importante ler a notícia que sai hoje no Correio do Minho.

Afinal, todos os cuidados são poucos e os cyber-vocabulários estão sempre a aumentar o nosso dicionário quotidiano e devemos saber o seu significado...leiam o artigo!


Quando se aproveita o "património"

retirado do "Correio do Minho" de 16/02/2011

Nos últimos anos temos assistido a um excelente fenómeno de marketing comercial.
O Concelho de Vila Verde "pegou" num dos seus simbolos e transformou-o num ícone nacional, levando além fronteiras minhotas o nome de um concelho ainda com características muito rurais, mas que ombreia com muitos concelhos urbanos.

Inteligentemente, o Município de Vila Verde chamou a si a temática dos lenços dos namorados e projectou este património e o próprio concelho, através de iniciativas de várias, entre as quais, desde logo, se destaca a certificação e incentivo à produção de lenços dos namorados e eventos de moda e turismo.
É interessante ver como hoje, figuras públicas portuguesas conhecem Vila Verde e ostentam o seu lenço dos namorados.

Mais interessante ainda, é a oportunidade que este Município cria aos jovens criadores, proporcionando-lhes uma rampa de lançamento na sua área, mas com a temática ex-libris do concelho.
E Braga, quando incentivará a população a orgulhar-se do seu património romano ou barroco???



Ideias com Jota 15/02/2011


Tema abordado:
  • Braga - algumas visões sobre assuntos da actualidade;
A não perder, às 3as feiras, das 19h15 às 20h



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11 de fevereiro de 2011

Somos JovemCoop - actividade 26 e 27 de Fev.



Caros Amigos,


A JOVEMCOOP está a organizar uma actividade para a malta entre os 12 e os 17 anos, que serãoa companhados por monitores da associação. É uma actividade com a duração de dois dias, 26 e 27 de Fevereiro de 2011, na zona do Gerês-Terras de Bouro e que envolve uma caminhada espectacular pela Fenda da Calcedónia.

1º dia: saída de Braga, actividades de reconhecimento, actividades de grupo, visita a monumento arqueológico e banhos quentes nas piscinas de Lóbios;

2º dia: caminhada pela Fenda da Calcedónia e regresso a Braga.

O custo da actividade será entre os 15 e os 20€ (dependendo do número de participantes) onde estará incluído alojamento, o transporte e grande parte da alimentação.

Quem estiver interessado em participar deve preencher a ficha de inscrição e entrega-la na Junta de Freguesia de S.Victor, até ao dia 18/02.



Para reservar participação ou para qualquer informação, devem enviar mail para info@jovemcoop.com ou sms para os seguintes contactos: Tó - 910822606 ; Rico - 965356636

"Deste lado" - por José Carlos Lima

retirado do "Diário do Minho" de 11/02/2011
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9 de fevereiro de 2011

Sete Fontes-Os esclarecimentos necessários

retirado do "Diário do Minho" de 09/02/2011

No seguimento das notícias publicadas hoje, dia 09/02, quer pelo jornal "Diário do Minho", quer pelo jornal o "Publico", importa esclarecer alguns pontos:

-Afirma a DRCN, em comunicado, ter tomado conhecimento, em Janeiro, através do Gabinete de Arqueologia da CMB, da intenção da AGERE de proceder à intervenção na conduta que atravessa o Complexo das Sete Fontes. Embora se afirme  tratar-se de uma zona remexida, a verdade é que a intervenção não se pontuou unicamente naquele local, facto que pode ser confirmado pelas marcas de rodados da máquina que lá operou e pelo remeximento de terras numa zona vasta;

- Além do mais, foi-nos atestado que não esteve lá nenhum arqueólogo da Câmara a acompanhar o serviço da AGERE, pelo que, de forma a apurar a verdade, seria conveniente que a DRCN divulgasse, publicamente, a emissão do parecer que terá formulado para a autorização desta obra, que o IGESPAR divulgasse, publicamente o pedido de autorização que a CMB formulou e a sua aprovação por este instituto. E, claro, interessa que o Gabinete de Arqueologia da CMB disponibilize, ao público, o relatório, com fotografias desta intervenção.

Se todos estes documentos existirem, então, aí sim, saberemos que os trabalhos da conduta foram devidamente autorizados e acompanhados. Para já, só podemos supor que a DRCN teve conhecimento e nada mais!

- Se a DRCN teve esse conhecimento e permitiu, ainda que temporariamente a colocação da manilha, então mal estamos servidos com quem deve assumir a gestão do nosso património, porque quando se aprova uma obra, deve prever-se a opção final e não uma temporária já com 3 semanas. Neste caso, contemplou-se uma solução temporária que simplesmente desqualifica a área. Acaso faria sentido colocar uma manilha de betão no meio da Sé de Braga ou do Mosteiro dos Jerónimos? Lá porque as Sete Fontes são uma área ao ar-livre, não significa que tenha que ter um procedimento diferente dos restantes monumentos classificados ou em vias de classificação.

Relativamente à Mina das Verdosas:

-Quando a DRCN afirma que as Minas das Verdosas "não integram o complexo monumental" e estão fora da Zona Especial de Protecção, comete uma omissão que leva a uma falsa assumpção e também um erro.

Vejamos:

1º - As duas Minas das Verdosas pertencem ao Complexo das Sete Fontes, pois a água que ali é conduzida,quando sai da "boca da mina" segue, em caleira aberta de meia cana, até à Mãe de Água do Dr. Alvim1, ou seja, as Minas das Verdosas estão interligadas com o coração do Complexo das Sete Fontes. Agora, se a DRCN afirma o contrário, das duas uma, ou desconhecia este facto (parece-nos pouco provável) ou então quererá dizer que as Minas não pertencem às Sete Fontes como Monumento. Também aqui há ilações a tirar. Como já temos vindo a referir, as Minas das Verdosas não integraram o processo classificativo das Sete Fontes, porque o técnico responsável pelo levantamento da área não as descobriu. A Junta de Freguesia de S. Victor atempadamente solicitou a inclusão destas duas Minas no processo. Nunca obteve resposta ofical sobre este assunto. É uma negligência que custa caro às Sete Fontes. Se hoje não são "monumento" integrante do processo das Sete Fontes, a culpa não é dos cidadãos, é do Instituto da tutela. Agora, dizer que não pertencem ao sistema hisdráulico das Sete Fontes, isso é que não aceitamos...e provamos com elementos.
Vejam estas duas fotografias.


A primeira é o vestígio da caleira exterior, que sai da Mina das Verdosas 2 e que vai de ao encontro da Mãe de Água do Dr. Alvim1.


A segunda foto é dentro da Mãe de Água do Dr.Alvim 1 e a caleira que está seca é, precisamente, a que vem da Mina das Verdosas 2, cuja água actualmente se perde a meia encosta - por isso está seca.




Contra factos, suspeitamos nós, que não deve haver argumentos.
2º - As Minas das Verdosas podem não estar dentro da Zona Geral de Protecção, precisamente porque não foram consideradas integrantes das Sete Fontes como Monumento. Mas, na proposta do IGESPAR/Ministério da Cultura, elas estão dentro da área da Zona Especial de Protecção elaborada por estas entidades. Contudo, como esta ZEP ainda não foi aprovada (está para aprovação há quase dois anos), a lei do património em bens classificados não atinge estas Minas. Mas deixamos aqui a imagem da ZEP proposta, que consta no site do IGESPAR e verifiquem se as Minas estão ou não dentro da Zona Especial de Protecção.



Se a DRCN diz que a Mina das Verdosas 1 vai ser conservada integralmente depois de escavação, registo e conservação da galeria que fica debaixo do aterro da estrada, então porque é que o procedimento na Mina das Verdosas 2 não foi igual? Não teria sido possivel escavar, registar e preservar a galeria?
E que não diga a DRCN que a Mina das Verdosas 2 não foi destruída e que vão prolongar o canal e trasladar a "boca da mina", porque isto é uma meia verdade.
A Mina das Verdosas é composta por "boca" e galeria. A "boca" foi desmontada e a galeria foi destruída.
A "boca" será remontada, a galeria não, pelo menos não na total extensão que foi desmontada. Porque segundo se percebe no local, a "boca" vai ser remontada, mas não vai existir a galeria, pois a condução de água será encanada por tubos recentes. Onde estava a galeria vai ficar preenchido por terra...afinal, é um aterro!
Se isto não for verdade, então quer dizer que nos asseguram que quando a Mina estiver remontada poderemos caminhar pela galeria adentro? Se sim, é firmar já este compromisso!!!
Acreditamos que a equipa de arqueologia presente em obra está a fazer o melhor trabalho possivel e à equipa nada apontamos. Apontamos sim, à DRCN e ao IGESPAR uma ineficácia de acompanhamento e um estranho discernimento na avaliação dos processos.

N.B. - e porque é que a DRCN não aproveitou o comunicado para explicar o que se passou com a Mina dos Órfãos?



Sete Fontes@Jornal Publico 09/02/2011

Mina das Verdosas de Braga vai ser remontada
Por Samuel Silva
 
O Igespar e a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) garantem que a mina das Verdosas, no complexo monumental das Sete Fontes, em Braga, será preservada, depois de ter sido desmontada durante as obras de construção da variante de acesso ao hospital da cidade. Também a Estradas de Portugal, responsável pela empreitada, garante a preservação do património naquele local.

A mina foi desmontada por arqueólogos para garantir a sua preservação e não destruída, como tinha denunciado na véspera a associação de defesa do património Jovem Coop. Durante a construção do acesso ao hospital foram detectadas duas estruturas associadas à mina cujo traçado coincidia com o da variante. A trasladação foi a solução encontrada pelo Igespar, após uma reunião com os arqueólogos que acompanham a obra, na semana passada.

A "mina das Verdosas 1" "será conservada integralmente", afirma fonte da DRCN. A estrutura será escavada e registada e terá uma parte aterrada sob a estrada, mantendo-se em funcionamento. A mesma solução foi adoptada para a segunda mina, cuja boca ficaria sob o aterro da nova estrada, sendo por isso desmontada e trasladada.

As duas estruturas não pertencem ao sistema hidráulico das Sete Fontes e não se encontram classificadas, assegura a DRCN, recusando a ideia de que possa ter sido desrespeitado o condicionamento arqueológico da obra da variante de acesso ao hospital. "Os troços agora em causa localizam-se fora da Zona Especial de Protecção das Sete Fontes, como, aliás, acontece com a totalidade do traçado do novo acesso rodoviário", sublinha aquela entidade.

Garantia semelhante é dada pela Estradas de Portugal. "Em momento algum a execução da obra colocou em causa o monumental complexo das Sete Fontes, sendo que os trabalhos que estão a ser executados foram previamente autorizados pelas entidades da tutela", assegura a empresa. A DRCN vinca que todo o processo de construção do acesso ao hospital tem sido monitorizado por uma equipa de arqueólogos e pelo Igespar.

retirado do site do "Publico"

Sete Fontes@Jornal Publico - 08/02/2011

Mina do complexo das Sete Fontes foi destruída

Por Samuel Silva


A associação de defesa do património Jovem Coop denuncia que uma das minas do complexo monumental das Sete Fontes foi destruída durante as obras de construção da variante de acesso ao novo hospital de Braga. O caso já foi comunicado à Direcção Regional de Cultura do Norte, uma vez que pode estar em causa o respeito pelos condicionamentos à obra impostos por aquela entidade.

Junto da estrutura destruída, conhecida como mina das Verdosas, decorrem neste momento trabalhos de contenção para a construção do viaduto que vai permitir a ligação rodoviária ao novo hospital de Braga. A mina não está incluída no processo em curso de classificação do complexo como monumento nacional. Mas faz parte da área de protecção do monumento. O presidente da Jovem Coop, Ricardo Silva, não tem dúvidas de que a situação está relacionada com as obras da responsabilidade da Estradas de Portugal.

Foi o próprio dirigente da Jovem Coop quem detectou a situação no passado sábado, quando se deslocou ao local para continuar um trabalho de registo do património ali existente que tinha começado quatro dias antes. Encontrou a mina destruída, com várias pedras amontoadas em volta do seu habitual curso. Ricardo Silva admite que a estrutura possa apenas ter sido desmontada para ser posteriormente reconstruída, mas, mesmo que seja o caso, contesta a solução. "O que foi feito amputa a história das Sete Fontes", sustenta. "Todo este processo foi demasiado célere e não sabemos se o património foi devidamente salvaguardado", sublinha o líder da Jovem Coop.

A associação já comunicou o caso à Direcção Regional de Cultura do Norte e ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, que o PÚBLICO tentou ouvir. Estes organismos tinham imposto vários condicionamentos à construção da variante de acesso ao hospital de Braga, uma vez que esta atravessa a zona de protecção das Sete Fontes, um complexo de abastecimento de água do século XVIII.

retirado do site do "Publico"

SETE FONTES-Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Históricos 2011



O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi criado pelo ICOMOS a 18 de Abril de 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. Esta comemoração tem como objectivo sensibilizar o público para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua protecção e conservação.

Os temas anualmente sugeridos pelo ICOMOS pretendem promover o estabelecimento de uma ligação efectiva entre as realidades locais, regionais, nacionais e internacionais. Assim, através desta data comemorativa, pretende‐se celebrar o património nacional, mas, também, a solidariedade internacional em torno da salvaguarda e da valorização do património de todo o mundo.

Este ano, o tema para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios é Água: cultura e património. A água constitui um bem essencial à vida e tem influenciado, de forma decisiva, a actividade humana. Indispensável como meio de subsistência, fonte de energia e matéria-prima, tem sido um recurso utilizado para os mais variados fins – circulação e transporte, agricultura, indústria, aplicações terapêuticas, higiene, recreação e lazer, entre outros ‐, condicionando a evolução das sociedades, a sua distribuição geográfica, e influenciando os ambientes naturais, culturas e paisagens.

O IGESPAR procurará, tendo por base a proposta do ICOMOS, à semelhança de anos anteriores, apresentar uma programação que inclua um conjunto de actividades atractivas ao público, convidando entidades públicas e privadas a associarem‐se a este evento.

De igual modo, caberá ao IGESPAR promover a divulgação do Dia Internacional de Monumentos e Sítios, de modo a que o público tenha conhecimento do programa nacional e possa participar nas actividades que se irão realizar naquela data.

Exemplos de actividades culturais:


– visitas guiadas e temáticas;
‐ espectáculos artísticos (música, dança, teatro, circo, teatro de marionetas/fantoches);
‐ exposições de artes plásticas e visuais;
‐ concertos e apontamentos musicais (música antiga e contemporânea);
‐ animação de rua, recriações e encenações históricas;
‐ acções de sensibilização com o objectivo de envolver as comunidades nas actividades ligadas a técnicas ancestrais
‐ workshops, palestras, conferências, debates e seminários;
‐ maratonas fotográficas;
‐ conferências, sessões de leitura;
‐ rotas patrimoniais, itinerários culturais, peddy papers e rally papers;
‐ ateliers lúdicos e oficinas pedagógicas;
‐ jogos tradicionais, de época e jogos de descoberta;
‐ feiras e festivais;
‐ lançamento de publicações;
‐ documentários, filmes.

Para mais informações contactar:

Catarina Parada

Sandra Vaz Costa

Carla Lopes

Memorando


O tema do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Históricos parece ter sido feito à medida do Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes.

A JovemCoop, em conjunto com a Junta de Freguesia de S. Victor, está já a preparar um programa de actividades para realizar nas Sete Fontes, mas aceitamos mais contributos. Se o desejarem fazer, é só enviarem-nos um mail, deixar na caixa dos comentários ou no nosso facebook.
Desde já agradecemos a vossa colaboração.