"Diário do Minho" 07/11/2011
Não é um assunto que costumemos abordar neste espaço de ideias. Muitas vezes, quando debatemos ideias para a cidade, falamos de estruturas, infra-estruturas, rede viária, parque escolar, informático e esquecemo-nos do mais importante...as pessoas. Ou melhor, tendencialmente lembramos as pessoas que têm um tecto, comida na mesa, roupa lavada e que todos os dias se levantam para ganhar o seu salário, levar os filhos à escola ou ir para a escola...trabalhar e com sacrifício, vencer as dificuldades do dia-a-dia.
E então sim, no meio das nossas preocupações, esquecemos quem fez opções de vida errada ou teve infortúnios que os conduziram à desgraça.
Felizmente, estas pessoas tantas vezes esquecidas e marginalizadas têm quem se preocupe com elas, dando-lhes motivos para sorrir, entre tantos momentos do dia em que estão de boca fechada.
Para pensar numa melhor cidade, temos de pensar nos casos sociais e tentar arranjar maneira de sair do nosso individualismo para, em conjunto, arranjar soluções que permitam ajudar quem quer ser ajudado.
Afinal, até passamos por muitas destas pessoas diariamente e elas fazem parte da nossa vivência na cidade. Muitos de nós chamam-lhes os "cromos" ou as "figuras" da cidade, mas estas pessoas têm nome, têm idade e tiveram, um dia, uma vida melhor. E pedem respeito, porque nunca nós imaginamos à noite que além do frio, há quem lhes atire pedras ou lhes roube os cobertores.
Por isso, apelamos à leitura atenta do espaço "Reportagem" do Diário do Minho e que invistam um momento na reflexão do texto.
Obrigado!!!
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