Cooperantes e amigos,
toca a aceder ao facebook e ver as fotos da VI edição de "O Nosso Património".
Para já, ficam as fotos das duas primeiras semanas de actividades!
Mais informações sobre esta actividade em www.jovemcoop.com
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28 de julho de 2010
27 de julho de 2010
Sete Fontes sem biodiversidade de interesse?!
retirado da edição do "Diário do Minho" de 27/07/2010
Ver AQUI o documento que o Ministério do Ambiente remeteu à Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, responsável pela análise da Petição "Pela Salvaguarda das Sete Fontes".
Relegar para o desinteresse da fauna e da flora que ali habita e esquecer os verdadeiros guardiões daquele complexo (como por exemplo, os morcegos que se encarregam de manter a qualidade da água, eliminando insectos e outros infestantes), parece-nos imprudente e irresponsável.
A propósito da protecção de morcego, extraímos do SITÍO da INTERNET do ICNB os acordos de protecção a esta espécie.
Morcegos em Portugal
Os morcegos foram, até recentemente, quase completamente ignorados pelas instituições de todo o Mundo envolvidas na conservação das espécies animais. Este facto deve-se ao muito pouco conhecimento até então disponível sobre as suas populações e à sua má imagem pública. No entanto, a óbvia regressão das populações de muitas espécies de morcegos e a consciencialização de que muitas delas estão entre os animais mais ameaçados, alterou profundamente esta situação.
Os morcegos começam a ocupar lugares de destaque nas prioridades de intervenção de muitas instituições de conservação.
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Portugal e o Acordo
Portugal aprovou a aceitação do "Acordo sobre a conservação dos morcegos na Europa" através do Decreto-lei nº 31/95, de 18 de Agosto, em 1995. Realizado à luz da Convenção de Bona e aplicando-se a todas as espécies de morcegos existentes em Portugal, este Acordo inclui algumas obrigações fundamentais, sendo esperado que cada Parte adopte e cumpra as medidas legislativas e administrativas necessárias à sua implementação.
Sobre o Acordo
O Acordo sobre a Conservação das populações de Morcegos Europeus (Eurobats) foi realizado à luz da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migradoras Pertencentes à Fauna Selvagem (Convenção de Bona) aberta para assinatura a 23 de Junho de 1979, em Bona. Na 1ª Conferência das Partes da Convenção de Bona, reunião que teve lugar em Outubro de 1985, ficou acordado incluir as espécies europeias de Chiroptera (Rhinolophidae e Vespertilionidae) no anexo II da Convenção e foram dadas instruções ao Secretariado da Convenção para tomar as medidas apropriadas para desenvolver um acordo para estas espécies. Posteriormente foi acrescentada a família Molossidae.
O Acordo sobre a Conservação das populações dos Morcegos Europeus teve lugar em Londres, a 4 de Dezembro de 1991, e baseia-se nos seguintes pressupostos:
a) no reconhecimento do estatuto de conservação desfavorável dos morcegos na Europa e nos Estados não europeus da área de distribuição, e em particular a séria ameaça que sobre eles paira decorrente da degradação do habitat, da perturbação dos abrigos e de certos pesticidas;
b) Na consciência de que as ameaças que os morcegos enfrentam na Europa e nos países não europeus da área de distribuição são comuns tanto a espécies migratórias como não migratórias e de que os abrigos são partilhados frequentemente por espécies migratórias e não migratórias;
São obrigações fundamentais deste Acordo:
1- Proibição da captura deliberada, aprisionamento e morte de morcegos,
2- Identificação dos locais importantes para o estatuto de conservação destes animais,
3- Conservação dos habitats importantes,
4- Tomada de medidas para promover a conservação destas espécies e consciencializar o público,
5- Desenvolvimento de programas de investigação.
No caso de Portugal, estas obrigações coincidem com as linhas de acção que têm vindo a ser tomadas pelo ICN, em colaboração com a Faculdade de Ciências de Lisboa.
O Acordo prevê a realização de reuniões oficiais trianuais (Reuniões das Partes) e reuniões anuais de um grupo de peritos, que têm como objectivo discutir e apresentar as resoluções que são aprovadas pelas Reuniões das Partes.
Há, ainda, outra preocupação a assinalar...o facto de o curso de água das Sete Fontes já não ser perceptível na paisagem, mostrando que as preocupações para com a secagem dos lençóis de água e para a construção massiva naquele local são fundamentadas e reais.
Contudo, há dois itens positivos a assinalar:
1 - a revisão do PDM deve ser feita em consonância com a Zona Especial de Protecção atribuída ao monumento;
2 - Reconhece-se a importância de toda aquela bacia hidrográfica e que interessa preservar - falta saber é como é que os organismos com responsabilidade pretedem fazer isso.
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O Nosso Património visita Casa/Recolhimento das Convertidas
retirado da edição do "Correio do Minho" de 24/07/2010
Foi, de facto, uma aventura...uma aventura daquelas únicas e gratificantes.
Pela primeira vez, em seis anos a realizar "O Nosso Património", a JovemCoop entrou na Casa/Recolhimento das Convertidas.
Nesta oportunidade singular e especial, aproveitamos para conhecer a arquitectura da Casa, os seus espaços públicos, os seus compartimentos privados, os jardins e a Capela.
Toda a Casa, sobretudo a Capela, é de uma riqueza artística invejável, que não se percebe porque está aquele edifício tão abandonado.
É um edifício histórico, carregado de simbolismo e que ocupa uma posição central na urbe de Braga. Recuperado e requalificado, seria, em nosso entender, um óptimo edifício para uma renovada Pousada da Juventude de Braga, sobretudo agora que a nossa Cidade será a Capital Europeia da Juventude em 2012.
Fica esta ideia, esperamos, claro, que possa ser aproveitada! Nós estaremos disponíveis para ajudar na concretização desta ideia.
Aqui ficam algumas imagens:
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Feirinha de Artesanato S. Victor 2010
retirado da edição do "Correio do Minho" de 25/07/2010
A JovemCoop esteve presente na edição de 2010 da Feirinha de Artesanato, realizada no Largo da Senhora-a-Branca e promovida pela Junta de Freguesia de S.Victor.
Foi uma bela oportunidade para mostrar alguns dos produtos que os nossos membros vão fazendo ao longo do ano e dar a conhecer mais esta faceta da JovemCoop.
Apesar do calor que se fez sentir, esta experiência foi muito divertida, sobretudo à noite, quando a Rusga de S.Vicente actuou, pois vários dos nossos elementos saltaram para a frente do palco e dançaram o Malhão e o Regadinho.
Obrigado a todos que se associaram a esta experiência.
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Projecto Aldeias SOS visita Braga
No passado Sábado, dia 24, a JovemCoop recebeu uma visita muito especial.
Vários jovens pertencentes ao Projecto Aldeias SOS vieram visitar Braga e conhecer melhor a nossa cidade.
A JovemCoop proporcionou a este grupo uma visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e em jeito de convívio celebramos esta visita com um pequeno lanche no Parque da Capela de Guadalupe.
Aqui ficam algumas fotos deste convívio:
Vários jovens pertencentes ao Projecto Aldeias SOS vieram visitar Braga e conhecer melhor a nossa cidade.
A JovemCoop proporcionou a este grupo uma visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e em jeito de convívio celebramos esta visita com um pequeno lanche no Parque da Capela de Guadalupe.
Aqui ficam algumas fotos deste convívio:
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Rio Este - Um processo "enguiçado"
retirado da edição do "Diário do Minho" de 21/07/2010
Polémicas e processos à parte e o Rio Este continua sem ser recuperado e requalificado.
A pergunta que subsiste é..."até quando?"
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Ter em Atenção - Campanha da ABRA
retirado do "Correio do Minho" de 27/07/2010
Este é um artigo que deve ser lido por todos, e que a todos diz respeito.
Por favor, leia e contribua para o respeito e protecção dos animais!
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Novo site sobre História da Cidade de Braga
in "Correio do Minho" de 26/07/2010
Um novo sítio na internet, que com a pesquisa fundamentada e incansável de Evandro Lopes e com o contributo de quem se quiser associar na busca da história bracarense, será, com certeza, um dos maiores e melhores repositórios virtuais da nossa cidade.
Passem por alfarrabiosdebraga.blogspot.com e naveguem pelo tempo de Braga.
Diário do Património - dia 15
23 de Julho de 2010
Hoje, se quisesse, o dia no património poderia ser resumido em poucas palavras, no entanto penso que foi um dia muito especial não só para os participantes das actividades como também para os monitores e podia-se dizer que até para a comunidade em geral.
Começámos o dia com as habituais dinâmicas, sendo que a de hoje foi no fundo a continuação de uma já feita. A dinâmica consistia em cada um “publicitar-se” como amigo de forma anónima numa folha, em seguida foi exposto o que cada um fez e ordenadamente de cada 3 em 3 pessoas fomos buscando o texto que achássemos mais apelativo. Penso que a ideia no final seria descobrir quem estava por detrás do texto que cada um escolheu, mas como estava na hora de irmos embora guardamos cada um o papel que lhe calhou e a actividade ficou para finalizar num outro dia.
Saímos então da Junta da Freguesia de S. Victor em direcção às Convertidas onde se iniciou a nossa visita. Esta visita foi tão importante para todos nós pois desde que este edifício foi encerrado este sítio passou a estar inacessível, o que significa muito para nós pois devido ao seu estado, ninguém nos garante que não seremos também os últimos a lá entrar, sendo por isso uma oportunidade única para nos sentirmos ainda mais como parte da história.
Na Casa das Convertidas tivemos então a oportunidade de ver a dita “roda” onde as mães solteiras deixavam as suas crianças quando não as podiam sustentar mantendo assim o anonimato. Vimos o grande jardim interior que existe assim como a cruz em honra do bispo, um antigo sarcófago no lugar do tanque e a fonte que lá havia. Também tivemos a oportunidade de ir à capela de um valor inquestionável e o coro menor. Tudo era de uma beleza incrível.
Como não poderia deixar de ser, e também porque temos a consciência que apesar de um valor histórico indiscutível provavelmente nunca mais ninguém lá entrará ou fará alguma coisa em prol do restauro de todo aquele espaço e objectos que lá estão, fomos fazer o que nos compete, ou seja, registar e descrever o que houvesse para registar e descrever, mas com uma especial responsabilidade uma vez que, e como já referi, provavelmente poderemos ser os únicos a ver este espaço incrível não só por ser muito difícil lá entrar, mas também pelo estado de abandono em que se encontra e que mesmo se aberto noutras ocasiões continuará a degradar-se de dia para dia.
Foi sinceramente um dia inesquecível pois é um espaço que está dado como morto para muitos, mas que é muito especial pelo seu valor histórico sendo uma pena o estado em que se encontra.
Foi uma actividade muito especial e possivelmente única, para mim foi como que um baú velho que se abriu revelando um tesouro abandonado, uma vez que a fachada apesar de muito bonita, esconde as maravilhas do seu interior infelizmente fechadas e esquecidas…
Leandra
Hoje, se quisesse, o dia no património poderia ser resumido em poucas palavras, no entanto penso que foi um dia muito especial não só para os participantes das actividades como também para os monitores e podia-se dizer que até para a comunidade em geral.
Começámos o dia com as habituais dinâmicas, sendo que a de hoje foi no fundo a continuação de uma já feita. A dinâmica consistia em cada um “publicitar-se” como amigo de forma anónima numa folha, em seguida foi exposto o que cada um fez e ordenadamente de cada 3 em 3 pessoas fomos buscando o texto que achássemos mais apelativo. Penso que a ideia no final seria descobrir quem estava por detrás do texto que cada um escolheu, mas como estava na hora de irmos embora guardamos cada um o papel que lhe calhou e a actividade ficou para finalizar num outro dia.
Saímos então da Junta da Freguesia de S. Victor em direcção às Convertidas onde se iniciou a nossa visita. Esta visita foi tão importante para todos nós pois desde que este edifício foi encerrado este sítio passou a estar inacessível, o que significa muito para nós pois devido ao seu estado, ninguém nos garante que não seremos também os últimos a lá entrar, sendo por isso uma oportunidade única para nos sentirmos ainda mais como parte da história.
Na Casa das Convertidas tivemos então a oportunidade de ver a dita “roda” onde as mães solteiras deixavam as suas crianças quando não as podiam sustentar mantendo assim o anonimato. Vimos o grande jardim interior que existe assim como a cruz em honra do bispo, um antigo sarcófago no lugar do tanque e a fonte que lá havia. Também tivemos a oportunidade de ir à capela de um valor inquestionável e o coro menor. Tudo era de uma beleza incrível.
Como não poderia deixar de ser, e também porque temos a consciência que apesar de um valor histórico indiscutível provavelmente nunca mais ninguém lá entrará ou fará alguma coisa em prol do restauro de todo aquele espaço e objectos que lá estão, fomos fazer o que nos compete, ou seja, registar e descrever o que houvesse para registar e descrever, mas com uma especial responsabilidade uma vez que, e como já referi, provavelmente poderemos ser os únicos a ver este espaço incrível não só por ser muito difícil lá entrar, mas também pelo estado de abandono em que se encontra e que mesmo se aberto noutras ocasiões continuará a degradar-se de dia para dia.
Foi sinceramente um dia inesquecível pois é um espaço que está dado como morto para muitos, mas que é muito especial pelo seu valor histórico sendo uma pena o estado em que se encontra.
Foi uma actividade muito especial e possivelmente única, para mim foi como que um baú velho que se abriu revelando um tesouro abandonado, uma vez que a fachada apesar de muito bonita, esconde as maravilhas do seu interior infelizmente fechadas e esquecidas…
Leandra
Diário do Património - dia 14
22 de Julho de 2010
Hoje no património nós começámos por fazer uma dinâmica que consistia em ter um dois ou três “assassinos” e um beijoqueiro que ressuscitava os que tinham sido morto pelo “assassino” - o que acontece quando o assassino pisca o olho à sua vítima, e o beijoqueiro, para ressuscitar, tem de mandar um beijo discretamente para que ninguém o veja. E as outras pessoas que não eram “assassinos” ou “beijoqueiros” tinham de descobrir quem era o “assassino”.
Depois disso os nossos monitores pediram-nos para nos organizarmos em grupos, para nos explicarem o que íamos fazer a seguir.
Quando no disseram que íamos fazer uma photo-paper e vez de um peddy-paper.
Quando saímos da Junta divididos em grupos os monitores levaram cada grupo ao seu primeiro destino. Depois disso disseram-nos que podíamos começar e entregaram-nos umas folhas com pergunta sobre monumentos da freguesia de S.Victor.
O grupo das 7 Maravilhas foi visitar primeiro o Palacete de Matos Graça, Igreja da Senhora-a-Branca, Seminário Menor, Casa das Velas, Igreja de S.Victor e, por fim, fomos para a Junta. O grupo dos claustros foi à Casa das Convertidas, à Casa da Velha-a-Branca, ao Palacete Matos Graça, às Alminhas do Cemitério, à Capela de Guadalupe e à Antiga Junta de Freguesia, também conhecida por Escola D. Nuno Alvares Pereira.
Os restantes grupos percorreram os mesmos destinos, mas de forma desencontrada, para não nos cruzarmos uns com os outros.
Este photo-paper foi muito giro porque nos obrigou a estar com muita atenção aos pormenores dos sítios que tínhamos visitado anteriormente.
Ricardo "Ratinho" Lopes e Benny
Hoje no património nós começámos por fazer uma dinâmica que consistia em ter um dois ou três “assassinos” e um beijoqueiro que ressuscitava os que tinham sido morto pelo “assassino” - o que acontece quando o assassino pisca o olho à sua vítima, e o beijoqueiro, para ressuscitar, tem de mandar um beijo discretamente para que ninguém o veja. E as outras pessoas que não eram “assassinos” ou “beijoqueiros” tinham de descobrir quem era o “assassino”.
Depois disso os nossos monitores pediram-nos para nos organizarmos em grupos, para nos explicarem o que íamos fazer a seguir.
Quando no disseram que íamos fazer uma photo-paper e vez de um peddy-paper.
Quando saímos da Junta divididos em grupos os monitores levaram cada grupo ao seu primeiro destino. Depois disso disseram-nos que podíamos começar e entregaram-nos umas folhas com pergunta sobre monumentos da freguesia de S.Victor.
O grupo das 7 Maravilhas foi visitar primeiro o Palacete de Matos Graça, Igreja da Senhora-a-Branca, Seminário Menor, Casa das Velas, Igreja de S.Victor e, por fim, fomos para a Junta. O grupo dos claustros foi à Casa das Convertidas, à Casa da Velha-a-Branca, ao Palacete Matos Graça, às Alminhas do Cemitério, à Capela de Guadalupe e à Antiga Junta de Freguesia, também conhecida por Escola D. Nuno Alvares Pereira.
Os restantes grupos percorreram os mesmos destinos, mas de forma desencontrada, para não nos cruzarmos uns com os outros.
Este photo-paper foi muito giro porque nos obrigou a estar com muita atenção aos pormenores dos sítios que tínhamos visitado anteriormente.
Ricardo "Ratinho" Lopes e Benny
Diário do Património - Dia 13
21 de Julho de 2010
Como todos os outros dias reunimo-nos no auditório da Junta, e fizemos um jogo de confiança em que dois elementos do grupo estavam de um lado e o resto do grupo formavam uma fila do outro lado do auditório. Dois elementos da fila, com os olhos tapados, iam até ao outro lado e o objectivo do jogo é confiarmos nos colegas.
Saímos da Junta e fomos visitar a capela do Nosso Senhor do Alecrim que não é usada. Quando acabamos de ver esta capela e preencher a ficha de sítio e inventario móveis fomos visitar a Igreja de Montariol, uma Igreja que está em óptimo estado, actualmente pertence aos monges Franciscanos. Ao lado da Igreja, também pertencente à mesma ordem, tem um grande edifício que já foi quartel militar.
Miguel Sanches
Como todos os outros dias reunimo-nos no auditório da Junta, e fizemos um jogo de confiança em que dois elementos do grupo estavam de um lado e o resto do grupo formavam uma fila do outro lado do auditório. Dois elementos da fila, com os olhos tapados, iam até ao outro lado e o objectivo do jogo é confiarmos nos colegas.
Saímos da Junta e fomos visitar a capela do Nosso Senhor do Alecrim que não é usada. Quando acabamos de ver esta capela e preencher a ficha de sítio e inventario móveis fomos visitar a Igreja de Montariol, uma Igreja que está em óptimo estado, actualmente pertence aos monges Franciscanos. Ao lado da Igreja, também pertencente à mesma ordem, tem um grande edifício que já foi quartel militar.
Miguel Sanches
22 de julho de 2010
Diário do Património - Dia 12
20 de Julho de 2010
Hoje, 2º dia da terceira semana de património, começámos por fazer um jogo de dinâmica de grupo, que consistia no seguinte: Cada grupo devia inventar uma acção/actuação, que seria submetida a um júri que avaliava e dava nota do nível 1 ao 5. No fim do jogo o júri dava a pontuação e cada grupo recebia um prémio, conforme a pontuação. Ao fim do jogo fomos para a capela do Senhor dos Milagres, localizada à entrada do Bairro das Sete Fontes.
Quando já estávamos na capela, a monitora Lau fez uma breve apresentação da capela, contextualizando a sua parte histórica e descrevendo sucintamente a sua arquitectura. Ficamos a saber que a Capela terá sido inicialmente erigida em 1558 pois há uma lápide que atesta o nome da capela e a data de fundação. Posteriormente, já em 1896, um morador da zona de Lamaçães, chamado José Custódio Ferreira, tê-la-á mandado reconstruir e também gravou numa lápide esta meritosa acção.
De seguida foram distribuídas, pelos grupos participantes, tarefas para realizarem (Fichas de sítio, fichas móveis e registo de fotografias).
Quando já tínhamos terminado tudo na capela regressamos à junta, onde os monitores falaram de uma actividade que vamos realizar na última semana de património. Por fim cada um foi embora.
“Andreia”
Hoje, 2º dia da terceira semana de património, começámos por fazer um jogo de dinâmica de grupo, que consistia no seguinte: Cada grupo devia inventar uma acção/actuação, que seria submetida a um júri que avaliava e dava nota do nível 1 ao 5. No fim do jogo o júri dava a pontuação e cada grupo recebia um prémio, conforme a pontuação. Ao fim do jogo fomos para a capela do Senhor dos Milagres, localizada à entrada do Bairro das Sete Fontes.
Quando já estávamos na capela, a monitora Lau fez uma breve apresentação da capela, contextualizando a sua parte histórica e descrevendo sucintamente a sua arquitectura. Ficamos a saber que a Capela terá sido inicialmente erigida em 1558 pois há uma lápide que atesta o nome da capela e a data de fundação. Posteriormente, já em 1896, um morador da zona de Lamaçães, chamado José Custódio Ferreira, tê-la-á mandado reconstruir e também gravou numa lápide esta meritosa acção.
De seguida foram distribuídas, pelos grupos participantes, tarefas para realizarem (Fichas de sítio, fichas móveis e registo de fotografias).
Quando já tínhamos terminado tudo na capela regressamos à junta, onde os monitores falaram de uma actividade que vamos realizar na última semana de património. Por fim cada um foi embora.
“Andreia”
21 de julho de 2010
Diário do Património - Dia 11
19 de Julho de 2010
Começámos a semana animados. O fim-de-semana deu tempo para recuperar energias, mas faltava-nos já a animação e agitação de “O Nosso Património”.
Para iniciar bem a semana, foi-nos dado uma dinâmica de grupo, que sempre nos ajuda a conhecer melhor os parceiros e a estar mais à vontade com eles.
Após isso, deslocamo-nos até à Casa das Goladas, edifício do Séc.XVIII, que hoje se encontra em mau estado de conservação. A particularidade daquele edifício é ter o nome associado ao martírio de S.Victor, que segundo reza a lenda foi degolado ali perto. Ficámos a saber que esta casa foi reconstruída em 1871, pois há um projecto em papel que mostra os alçados e fachadas do edifício.
É pena que esta casa esteja em avançado estado de degradação e em eminente risco de colapso.
Todos os grupos fizeram a ficha de sítio e os levantamentos fotográficos desta pérola do Séc.XVIII que ainda evoca a memória do estilo construtivo emigrante, denominado de “estilo brasileiro”.
Em seguida, cada grupo teve por missão fazer levantamentos de um edifício histórico e de uma rua antiga. Assim, um grupo fez o registo da Casa das Estátuas (Largo Senhora-a-Branca) e Via Romana XVII, outro fez o levantamento da Casa estilo Manuelina (Rua de S.Victor) e a antiga rua Nova da Seara; o terceiro grupo encarregou-se de registar o Antigo Colégio Nuno Alvares Pereira e a rua da Régoa, e o quarto grupo registou o conjunto oficinal dos sombreireiros ( casas 1, 3, 5 e 7 da Rua de S.Domingos) e a antiga rua da Corredoura.
Foi muito divertido saber que a actual Rua de S.Victor já foi dividida em 2 ( Rua Nova da Seara e Rua da Régoa) e que ainda possuiu o nome de rua da Corredoura.
No fim dos levantamentos, regressamos à Junta de Freguesia de S.Victor onde nos despedimos já com vontade que chegue o dia de amanhã.
“Ricardo”
Começámos a semana animados. O fim-de-semana deu tempo para recuperar energias, mas faltava-nos já a animação e agitação de “O Nosso Património”.
Para iniciar bem a semana, foi-nos dado uma dinâmica de grupo, que sempre nos ajuda a conhecer melhor os parceiros e a estar mais à vontade com eles.
Após isso, deslocamo-nos até à Casa das Goladas, edifício do Séc.XVIII, que hoje se encontra em mau estado de conservação. A particularidade daquele edifício é ter o nome associado ao martírio de S.Victor, que segundo reza a lenda foi degolado ali perto. Ficámos a saber que esta casa foi reconstruída em 1871, pois há um projecto em papel que mostra os alçados e fachadas do edifício.
É pena que esta casa esteja em avançado estado de degradação e em eminente risco de colapso.
Todos os grupos fizeram a ficha de sítio e os levantamentos fotográficos desta pérola do Séc.XVIII que ainda evoca a memória do estilo construtivo emigrante, denominado de “estilo brasileiro”.
Em seguida, cada grupo teve por missão fazer levantamentos de um edifício histórico e de uma rua antiga. Assim, um grupo fez o registo da Casa das Estátuas (Largo Senhora-a-Branca) e Via Romana XVII, outro fez o levantamento da Casa estilo Manuelina (Rua de S.Victor) e a antiga rua Nova da Seara; o terceiro grupo encarregou-se de registar o Antigo Colégio Nuno Alvares Pereira e a rua da Régoa, e o quarto grupo registou o conjunto oficinal dos sombreireiros ( casas 1, 3, 5 e 7 da Rua de S.Domingos) e a antiga rua da Corredoura.
Foi muito divertido saber que a actual Rua de S.Victor já foi dividida em 2 ( Rua Nova da Seara e Rua da Régoa) e que ainda possuiu o nome de rua da Corredoura.
No fim dos levantamentos, regressamos à Junta de Freguesia de S.Victor onde nos despedimos já com vontade que chegue o dia de amanhã.
“Ricardo”
19 de julho de 2010
retirado do Diário do Minho de 18/07/2010
No âmbito da petição para "Defesa e Salvaguarda das Sete Fontes" estivemos na Assembléia da República, no passado dia 14, pois fomos chamados à Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, para esclarecermos as nossas preocupações com o monumento.
O artigo publicado no Diário do Minho relata fielmente o que lá se passou, e mais novidades sobre esta comissão e sobre o processo em Assembléia da República foram remetidos para Setembro.
Esperemos que não seja tarde de mais.
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retirado do Diário do Minho de 19/07/2010
Uma obra há muito reclamada, sobretudo depois de se confirmar que Braga será Capital Europeia da Juventude 2012.
Obviamente que esta infra-estrutura é reclamada pela necessidade de melhor acolher os visitantes que se deslocarão á nossa cidade. É sabido que a actual pousada da juventude é insuficiente em espaço e meios para acolher o público que se espera que acorra à nossa cidade.
Subsiste a dúvida...a ano e meio de começarmos a CEJ2012, haverá tempo para fazer esta pousada? Além do mais, este espaço no convento de S. Francisco não tinah sido prometido para fazer um Centro de Estudos da Arte Cristã?
Não se pode oferecer o mesmo espaço com dois projectos diferentes, a não ser que assumidamente ambas as estruturas convivam sem se anularem.
O mais importante será dotar Braga de uma Pousada de Juventude que seja apelativa e capaz de atrair novos públicos. defenderíamos outra localização, mais central e mais convidativa ao centro da cidade, mas se optarem por esta hipótese, que sejam rápidos e eficazes na sua concretização.
Castro galaico
retirado do Diário do Minho de 19/07/2010
Com base nas evidências arqueológicas do castro do Monte de Nossa Senhora da Consolação, os dias 16 e 17 deste mês foram ricos em animação.
defendemos que este tipo de eventos podem chamar vários públicos, que além de diversão, sempre aprendem algo mais sobre os sítios, a sua ocupação e história.
E a julgar pelas notícias publicadas, este primeiro evento foi um sucesso, pelo que se espera agora que se repita futuramente.
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Escavações no castro de S.Lourenço
retirado do Diário do Minho de 18/07/2010
O mundo da arqueologia continua a fascinar vários públicos, particularmente os investigadores que assumem as escavações de jazidas arquológicas.
O castro de S. Lourenço está a ser escavado há mais de 20 anos, e com alunos do ensino superior todos os anos coloca "algo mais" à vista.
Vale a pena passar por este Castro localizado em Esposende e ver de perto uma escavação arqueológica.
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Diário do Património - Dia 10
16 de Julho de 2010
Hoje, dia 16, juntámo-nos novamente no Auditório da Junta de Freguesia de S. Victor, onde fizemos um jogo, em que o objectivo era que um dos elementos do grupo saísse e os outros elementos elegessem entre si o líder do grupo, para que, esse mesmo líder fizesse várias coisas e o resto do grupo tinha que o imitar e o elemento que saísse teria que descobrir quem é que era o que liderava o grupo.
Depois ficamos a saber quais as actividades que se iam realizar neste dia, de seguida, seguimos com os monitores para a Junta de Freguesia da Sé, onde fomos visitar o Núcleo Museológico da “Domus da Escola Velha da Sé”, onde uma menina nos explicou um pouco da história da “Domus da Escola Velha da Sé”.
Também estivemos a ver um vídeo onde eram explicadas as transformações que o edifício sofreu ao longo de muitos séculos, como por exemplo, a menina teve-nos a mostrar mosaicos muito antigos, instrumentos e técnicas que nos permitiam saber como e com o que é que faziam os mosaicos, restos de alicerce da muralha medieval que existia na época dos romanos.
Quando saímos da Domus da Escola Velha da Sé, seguimos todos para o Museu dos Biscainhos. Quando chegamos ao Museu dos Biscainhos, uma senhora foi-nos explicando a história do Museu, onde ficamos a saber que o Museu foi construído no séc. XVII e o Palácio foi construído no séc. XVI. Quando chegamos à entrada principal do Museu, pousamos as nossas coisas, para que não acontecesse nenhuma desgraça, seguidamente a senhora explicou-nos que onde estamos era a entrada principal e era ali que as pessoas desembarcavam das suas carruagens e depois os cavalos iam para as cavalariças. O último proprietário do Palácio foi o 3º visconde de Paço de Nespereira. No Palácio viviam Famílias Nobres.
Em seguida, fomos visitar os vários compartimentos do Palácio, como por exemplo, o salão da Música, onde havia instrumentos relacionados com a Música e que todo o tecto era com formas decorativas relacionadas com a música, também fomos visitar a Cozinha, os quartos, a sala onde as mulheres se sentavam em cima dum estrado, onde liam, conversavam, rezavam e também fomos visitar um espaço do Palácio onde tinham as roupas que as mulheres usavam, nomeadamente os vestidos naquela época.
Por fim, fomos dar uma volta pelo Jardim, onde tiramos fotos em Grupo e terminada esta tarefa, regressámos à Junta de Freguesia de S. Victor.
“Diana Gonçalves”
Hoje, dia 16, juntámo-nos novamente no Auditório da Junta de Freguesia de S. Victor, onde fizemos um jogo, em que o objectivo era que um dos elementos do grupo saísse e os outros elementos elegessem entre si o líder do grupo, para que, esse mesmo líder fizesse várias coisas e o resto do grupo tinha que o imitar e o elemento que saísse teria que descobrir quem é que era o que liderava o grupo.
Depois ficamos a saber quais as actividades que se iam realizar neste dia, de seguida, seguimos com os monitores para a Junta de Freguesia da Sé, onde fomos visitar o Núcleo Museológico da “Domus da Escola Velha da Sé”, onde uma menina nos explicou um pouco da história da “Domus da Escola Velha da Sé”.
Também estivemos a ver um vídeo onde eram explicadas as transformações que o edifício sofreu ao longo de muitos séculos, como por exemplo, a menina teve-nos a mostrar mosaicos muito antigos, instrumentos e técnicas que nos permitiam saber como e com o que é que faziam os mosaicos, restos de alicerce da muralha medieval que existia na época dos romanos.
Quando saímos da Domus da Escola Velha da Sé, seguimos todos para o Museu dos Biscainhos. Quando chegamos ao Museu dos Biscainhos, uma senhora foi-nos explicando a história do Museu, onde ficamos a saber que o Museu foi construído no séc. XVII e o Palácio foi construído no séc. XVI. Quando chegamos à entrada principal do Museu, pousamos as nossas coisas, para que não acontecesse nenhuma desgraça, seguidamente a senhora explicou-nos que onde estamos era a entrada principal e era ali que as pessoas desembarcavam das suas carruagens e depois os cavalos iam para as cavalariças. O último proprietário do Palácio foi o 3º visconde de Paço de Nespereira. No Palácio viviam Famílias Nobres.
Em seguida, fomos visitar os vários compartimentos do Palácio, como por exemplo, o salão da Música, onde havia instrumentos relacionados com a Música e que todo o tecto era com formas decorativas relacionadas com a música, também fomos visitar a Cozinha, os quartos, a sala onde as mulheres se sentavam em cima dum estrado, onde liam, conversavam, rezavam e também fomos visitar um espaço do Palácio onde tinham as roupas que as mulheres usavam, nomeadamente os vestidos naquela época.
Por fim, fomos dar uma volta pelo Jardim, onde tiramos fotos em Grupo e terminada esta tarefa, regressámos à Junta de Freguesia de S. Victor.
“Diana Gonçalves”
Diário do Património - Dia 9
16 de Julho de 2010
O dia de hoje foi muito divertido porque aprendemos muitas coisas novas.
Na junta de freguesia de S. Victor assistimos a uma apresentação de um membro da JovemCoop, que está a tirar a licenciatura em medicina, sobre os perigos e problemas causados pelo excesso de álcool e de seguida cada grupo fez e apresentou um cartaz alusivo ao tema. Havia muitos cartazes engraçados.
Depois da apresentação fizemos um jogo em que quase toda a gente usou uns óculos muito giros que faziam com que as pessoas parecessem com excesso de álcool, o que protagonizou alguns ‘acidentes’ e que toda a gente gostou.
No fim da manhã cada grupo foi para um fontanário diferente em que se fotografava e se fazia uma ficha de identificação.
Quando regressamos à junta houve um jogo a pares sobre caretas e assim se passou uma manhã divertida com as actividades d’O nosso património com a ajuda da JovemCoop!
“Rui Becas”
O dia de hoje foi muito divertido porque aprendemos muitas coisas novas.
Na junta de freguesia de S. Victor assistimos a uma apresentação de um membro da JovemCoop, que está a tirar a licenciatura em medicina, sobre os perigos e problemas causados pelo excesso de álcool e de seguida cada grupo fez e apresentou um cartaz alusivo ao tema. Havia muitos cartazes engraçados.
Depois da apresentação fizemos um jogo em que quase toda a gente usou uns óculos muito giros que faziam com que as pessoas parecessem com excesso de álcool, o que protagonizou alguns ‘acidentes’ e que toda a gente gostou.
No fim da manhã cada grupo foi para um fontanário diferente em que se fotografava e se fazia uma ficha de identificação.
Quando regressamos à junta houve um jogo a pares sobre caretas e assim se passou uma manhã divertida com as actividades d’O nosso património com a ajuda da JovemCoop!
“Rui Becas”
15 de julho de 2010
Diário do Património - Dia 8
14 de Julho de 2010
Hoje, dia 14, juntámo-nos novamente no Auditório da Junta de Freguesia de S. Victor, onde fizemos um jogo cujo objectivo era os novos elementos ficarem a conhecer melhor o grupo.
Depois de ficarmos a saber o plano para este dia, dirigimo-nos para a Capela da Nossa Senhora de Guadalupe.
Quando chegámos ao local, fomos para a sacristia onde o monitor Zé nos deu algumas informações sobre a capela.
Já na capela, preenchemos os inventários móveis e observámos com atenção, alguns dos pormenores desta.
Em seguida, dirigimo-nos para o exterior onde jogamos ao jogo da Glória. Neste jogo, um elemento de cada grupo tinha de lançar o dado ''gigante'' e avançar conforme o número que aparecia neste.
Todas as casas tinham um desafio, como por exemplo, uma pergunta sobre monumentos de Braga, ou o grupo inteiro conseguir caber num quadrado muito pequeno, e muitas mais coisas!
Foi um jogo muito divertido onde no final acabámos todos por cair na casa 35, que era para voltar ao início. Como já era tarde não deu tempo para jogar tudo até se encontrar o grupo vencedor, por isso, juntámo-nos em grupos e preenchemos o inventário de sítio.
Terminada esta tarefa, regressámos à Junta de Freguesia de S. Victor, onde terminou mais uma manhã no Património.
"Joana Gaspar"
Hoje, dia 14, juntámo-nos novamente no Auditório da Junta de Freguesia de S. Victor, onde fizemos um jogo cujo objectivo era os novos elementos ficarem a conhecer melhor o grupo.
Depois de ficarmos a saber o plano para este dia, dirigimo-nos para a Capela da Nossa Senhora de Guadalupe.
Quando chegámos ao local, fomos para a sacristia onde o monitor Zé nos deu algumas informações sobre a capela.
Já na capela, preenchemos os inventários móveis e observámos com atenção, alguns dos pormenores desta.
Em seguida, dirigimo-nos para o exterior onde jogamos ao jogo da Glória. Neste jogo, um elemento de cada grupo tinha de lançar o dado ''gigante'' e avançar conforme o número que aparecia neste.
Todas as casas tinham um desafio, como por exemplo, uma pergunta sobre monumentos de Braga, ou o grupo inteiro conseguir caber num quadrado muito pequeno, e muitas mais coisas!
Foi um jogo muito divertido onde no final acabámos todos por cair na casa 35, que era para voltar ao início. Como já era tarde não deu tempo para jogar tudo até se encontrar o grupo vencedor, por isso, juntámo-nos em grupos e preenchemos o inventário de sítio.
Terminada esta tarefa, regressámos à Junta de Freguesia de S. Victor, onde terminou mais uma manhã no Património.
"Joana Gaspar"
Diário do património - Dia 7
13 de Julho de 2010
Começámos o dia dando uma vista de olhos a um mapa de braga do séc. XVI. Nele tentamos localizar vários monumentos já visitados por nós e perceber, que outros tantos já existiam naquela época. E, de seguida, começámos a apontar sítios patrimoniais de grande importância.
Após esta “investigação” fizemos um jogo para testar a capacidade do nosso ouvido e da nossa memória. Quando acabamos esta actividade saímos da Junta de Freguesia e dividimo-nos em dois grupos: um foi primeiro à Casa das Velas e o nosso dirigiu-se à Igreja de S. Victor.
Aí fizemos as fichas móveis de algumas imagens ali colocadas no interior da igreja como decoração. Destacam-se, nos altares laterais, as imagens de S.Tiago, S.Victor, o Sagrado Coração de Jesus, Santo António, Senhora das Angústias e o belíssimo altar das Alminhas do Purgatório. Acabado isto, trocamos de posições com o ouro grupo e dirigimo-nos à Casa das Velas. Lá ouvimos a explicação do Senhor António que, amavelmente, nos acolheu e falou da história do fabrico da cera naquela casa. O grupo colocou algumas questões, do género há quanto tempo a Casa das Velas existia, quem era o proprietário e que tipo de velas fabricam e quais as zonas de Portugal para onde vendem. Alguns elementos do grupo até mergulharam o dedo em cera quente. De seguida viemos cá para fora preencher a ficha daquele local.
Já exaustos, encontrámo-nos com o outro grupo e dirigimo-nos à Junta para terminar a nossa divertida, mas cansativa manhã. Despedimo-nos e esperamos por um dia novo.
"Ana Michaela"
Começámos o dia dando uma vista de olhos a um mapa de braga do séc. XVI. Nele tentamos localizar vários monumentos já visitados por nós e perceber, que outros tantos já existiam naquela época. E, de seguida, começámos a apontar sítios patrimoniais de grande importância.
Após esta “investigação” fizemos um jogo para testar a capacidade do nosso ouvido e da nossa memória. Quando acabamos esta actividade saímos da Junta de Freguesia e dividimo-nos em dois grupos: um foi primeiro à Casa das Velas e o nosso dirigiu-se à Igreja de S. Victor.
Aí fizemos as fichas móveis de algumas imagens ali colocadas no interior da igreja como decoração. Destacam-se, nos altares laterais, as imagens de S.Tiago, S.Victor, o Sagrado Coração de Jesus, Santo António, Senhora das Angústias e o belíssimo altar das Alminhas do Purgatório. Acabado isto, trocamos de posições com o ouro grupo e dirigimo-nos à Casa das Velas. Lá ouvimos a explicação do Senhor António que, amavelmente, nos acolheu e falou da história do fabrico da cera naquela casa. O grupo colocou algumas questões, do género há quanto tempo a Casa das Velas existia, quem era o proprietário e que tipo de velas fabricam e quais as zonas de Portugal para onde vendem. Alguns elementos do grupo até mergulharam o dedo em cera quente. De seguida viemos cá para fora preencher a ficha daquele local.
Já exaustos, encontrámo-nos com o outro grupo e dirigimo-nos à Junta para terminar a nossa divertida, mas cansativa manhã. Despedimo-nos e esperamos por um dia novo.
"Ana Michaela"
13 de julho de 2010
Diário do Património - Dia 6
12 de Julho de 2010
Hoje, dia doze, reunimo-nos, como sempre, na sede da Junta de S. Victor onde fizemos uma dinâmica de grupo que consistia na passagem de uma tarefa para um colega que, posteriormente, teria que representar a tarefa por mímica. De seguida, ouvimos as recomendações do Rico e ficamos a saber a programação para o dia de hoje.
A igreja da Senhora-a-Branca foi o primeiro local para onde nos dirigimos. Para além das inventariações habituais, o Rico teve o cuidado de nos transmitir uma série de curiosidades acerca desta igreja, nomeadamente o facto de se tratar de uma das igrejas mais antigas de Braga. Ficamos a saber também que o nome “senhora-a-branca” foi dado à igreja em homenagem à Senhora das Neves, em Roma, Itália. Como tivemos a oportunidade de observar, esta igreja encontra-se em bom estado de conservação exterior e interiormente. As imagens que a integram também revelam sinais de preservação.
Finalmente, dirigimo-nos para a igreja de S.Victor onde acabamos por não ter tempo para os inventários móveis, contudo, mais uma vez, foi o Rico a explicar-nos as questões mais relevantes do local, assim, contou-nos a história de S. Victor através dos painéis de azulejos presentes na igreja. Este local foi também um bom exemplo de preservação do património da nossa cidade. Como habitualmente esta actividade terminou na sede da Junta de S. Victor.
"Marisa"
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Hoje, dia doze, reunimo-nos, como sempre, na sede da Junta de S. Victor onde fizemos uma dinâmica de grupo que consistia na passagem de uma tarefa para um colega que, posteriormente, teria que representar a tarefa por mímica. De seguida, ouvimos as recomendações do Rico e ficamos a saber a programação para o dia de hoje.
A igreja da Senhora-a-Branca foi o primeiro local para onde nos dirigimos. Para além das inventariações habituais, o Rico teve o cuidado de nos transmitir uma série de curiosidades acerca desta igreja, nomeadamente o facto de se tratar de uma das igrejas mais antigas de Braga. Ficamos a saber também que o nome “senhora-a-branca” foi dado à igreja em homenagem à Senhora das Neves, em Roma, Itália. Como tivemos a oportunidade de observar, esta igreja encontra-se em bom estado de conservação exterior e interiormente. As imagens que a integram também revelam sinais de preservação.
Finalmente, dirigimo-nos para a igreja de S.Victor onde acabamos por não ter tempo para os inventários móveis, contudo, mais uma vez, foi o Rico a explicar-nos as questões mais relevantes do local, assim, contou-nos a história de S. Victor através dos painéis de azulejos presentes na igreja. Este local foi também um bom exemplo de preservação do património da nossa cidade. Como habitualmente esta actividade terminou na sede da Junta de S. Victor.
"Marisa"
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Noites Brancas da Senhora-a-Branca
CONVITE
Dia 17 de Julho (Sábado), às 21h30.
Local: Largo da Senhora-a- Branca
· Festival Internacional de Música Polifónica: - VIII Edição das “NOITES BRANCAS DA SENHORA-A-BRANCA”, apresentando-se:
· Orfeão de Braga, AZEITUNA–Tuna de Ciências da Universidade do Minho, Coral LESTONNAC, de Cangas, Galiza, Espanha e Coral Polifónico de S. Victor.
· Apoio : Malas Modarte, Sansonite e Clínica Morais Calado.
· Organização : Junta de Freguesia de S.Victor, Braga
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12 de julho de 2010
Diário do Património - Dia 5
09 de Julho de 2010
Hoje, o último dia da 1ºsemana do património, reunimo-nos na Junta de Freguesia de S.Victor para ficarmos a saber quais as actividades de hoje.
Começámos por fazer um jogo de dinâmica de grupo, depois o monitor Rico distribuiu as tarefas pelos determinados grupos.
O meu grupo, que tem como nome "7 Maravilhas" foi às Alminhas da Casa das Goladas e depois fomos à Quinta de Santa Tecla.
Ficamos a saber que as Alminhas eram, geralmente, erguidas no início dos caminhos ou em encruzilhadas, para proteger os viajantes e livra-los de azares ou outras superstições.Em seguida fomos até à zona de Sta. Tecla, onde nos foi pedido para inventariar uma capela que pertenceu a uma quinta muito interessante.
Na Quinta de Santa Tecla fizemos o levantamento de alguns santos da capela. O nosso grupo ficou com a cruz de Cristo, e com a imagem de S.António para preenchermos na ficha de património móvel. Antes de irmos embora fomos ao jardim da casa que fazia parte da capela para tirarmos fotografias em grupo. No fim regressamos à Junta de Freguesia de S.Victor.
"Anne Sophie"
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Hoje, o último dia da 1ºsemana do património, reunimo-nos na Junta de Freguesia de S.Victor para ficarmos a saber quais as actividades de hoje.
Começámos por fazer um jogo de dinâmica de grupo, depois o monitor Rico distribuiu as tarefas pelos determinados grupos.
O meu grupo, que tem como nome "7 Maravilhas" foi às Alminhas da Casa das Goladas e depois fomos à Quinta de Santa Tecla.
Ficamos a saber que as Alminhas eram, geralmente, erguidas no início dos caminhos ou em encruzilhadas, para proteger os viajantes e livra-los de azares ou outras superstições.Em seguida fomos até à zona de Sta. Tecla, onde nos foi pedido para inventariar uma capela que pertenceu a uma quinta muito interessante.
Na Quinta de Santa Tecla fizemos o levantamento de alguns santos da capela. O nosso grupo ficou com a cruz de Cristo, e com a imagem de S.António para preenchermos na ficha de património móvel. Antes de irmos embora fomos ao jardim da casa que fazia parte da capela para tirarmos fotografias em grupo. No fim regressamos à Junta de Freguesia de S.Victor.
"Anne Sophie"
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Diário do Património - Dia 4
08 de Julho de 2010
Hoje, dia 8, na acção promovida pela JovemCoop e pela Junta de Freguesia de S. Victor, denominada de "O Nosso Património" fomos ver a Capela de S. Victor-o-Mártir, localizada no Lugar de Passos, na zona do Areal. Diz-se que aqui terá nascido e vivido S.Victor, e que mais tarde, por se ter recusado a idolatrar os deuses romanos, foi castigado e martirizado. Separamo-nos em grupos para trabalhar e preencher a ficha de inventário sobre aquele sitio. Percebemos que nesse sítio tão especial e ligado às origens da Freguesia, a capela ali erguida está completamente ao abandono, parecendo que espera que o tempo se encarregue de a fazer cair na totalidade. Na verdade, parece estranho como a casa ao lado está recuperada e a Capela continua abandonada.
De seguida, fomos a Capela S. Victor-o-Velho para vermos como era por dentro e para sabermos melhor como é que S. Victor morreu. Nesta capela, muito bem recuperada, ainda há uma pedra onde se diz que S.Victor terá sido degolado. Aliás, dizem que a pedra tem uma tonalidade avermelhada que é o sangue do Santo que nunca mais saiu.
"Renato"
N.B.: Vou deixar aqui o historial da vida (lenda) de S.Victor para conhecimento de todos:
Reza a lenda que Victor nasceu em Passos, uma aldeia nas cercanias de Braga. Por volta do ano 312, numa manhã do mês de Abril, Victor saiu de casa e deparou-se com uma festividade em honra aos deuses Ceres e Silvano. Esta festa consistia em carregar as imagens dos deuses e sacrificar, em determinadas paragens, vários animais em honra destes.
Ao cruzar com a procissão, as pessoas diziam a Victor para participar nela, mas Victor, que apenas reconhecia um Deus, escusou-se de prestar culto àqueles ídolos romanos. Os gentios ainda tentaram coroa-lo com flores, em alusão aos deuses, mas Victor tornou a recusar, o que enfureceu as pessoas. Muito indignada com as respostas negativas de Victor, a população irritada, decidiu solicitar ao governador da cidade, chamado Sérgio, que fizesse justiça.
O Governador mandou que trouxessem Victor até si, para o poder interrogar. Os soldados levaram Victor à presença do governador Sérgio, que lhe perguntou porque renunciava às divindades, uma vez que, por ordem do Imperador, deviam ser adoradas. Mas Victor não se deixou intimidar e professou a sua fé em Deus. O governador mandou-o castigar, amarrando-o a uma árvore e açoitando-o. Voltou a perguntar-lhe porque desprezava as divindades romanas. Victor tornou a reiterar a sua fé. E, de novo, o governador mandou-o castigar, desta vez martirizando-o pelo fogo. Mas Victor não cedia, nem desistia de fazer valer a sua Fé em Deus. O governador Sérgio, mediante a convicção de Victor, desistiu e mandou que cortassem a cabeça ao jovem catecúmeno.
A sentença foi cumprida sobre uma ponte de pedra que ligava as margens do rio Este. A partir do dia em que degolaram Victor, aquele local passou a ser conhecido por “Goladas”, em alusão ao derradeiro martírio do santo.
.O seu corpo foi lançado ao pântano para ser devorado pelos animais que ali passavam. Reza a lenda que os animais nem se aproximaram do corpo em respeito ao Santo.
Hoje, dia 8, na acção promovida pela JovemCoop e pela Junta de Freguesia de S. Victor, denominada de "O Nosso Património" fomos ver a Capela de S. Victor-o-Mártir, localizada no Lugar de Passos, na zona do Areal. Diz-se que aqui terá nascido e vivido S.Victor, e que mais tarde, por se ter recusado a idolatrar os deuses romanos, foi castigado e martirizado. Separamo-nos em grupos para trabalhar e preencher a ficha de inventário sobre aquele sitio. Percebemos que nesse sítio tão especial e ligado às origens da Freguesia, a capela ali erguida está completamente ao abandono, parecendo que espera que o tempo se encarregue de a fazer cair na totalidade. Na verdade, parece estranho como a casa ao lado está recuperada e a Capela continua abandonada.
De seguida, fomos a Capela S. Victor-o-Velho para vermos como era por dentro e para sabermos melhor como é que S. Victor morreu. Nesta capela, muito bem recuperada, ainda há uma pedra onde se diz que S.Victor terá sido degolado. Aliás, dizem que a pedra tem uma tonalidade avermelhada que é o sangue do Santo que nunca mais saiu.
"Renato"
N.B.: Vou deixar aqui o historial da vida (lenda) de S.Victor para conhecimento de todos:
Reza a lenda que Victor nasceu em Passos, uma aldeia nas cercanias de Braga. Por volta do ano 312, numa manhã do mês de Abril, Victor saiu de casa e deparou-se com uma festividade em honra aos deuses Ceres e Silvano. Esta festa consistia em carregar as imagens dos deuses e sacrificar, em determinadas paragens, vários animais em honra destes.
Ao cruzar com a procissão, as pessoas diziam a Victor para participar nela, mas Victor, que apenas reconhecia um Deus, escusou-se de prestar culto àqueles ídolos romanos. Os gentios ainda tentaram coroa-lo com flores, em alusão aos deuses, mas Victor tornou a recusar, o que enfureceu as pessoas. Muito indignada com as respostas negativas de Victor, a população irritada, decidiu solicitar ao governador da cidade, chamado Sérgio, que fizesse justiça.
O Governador mandou que trouxessem Victor até si, para o poder interrogar. Os soldados levaram Victor à presença do governador Sérgio, que lhe perguntou porque renunciava às divindades, uma vez que, por ordem do Imperador, deviam ser adoradas. Mas Victor não se deixou intimidar e professou a sua fé em Deus. O governador mandou-o castigar, amarrando-o a uma árvore e açoitando-o. Voltou a perguntar-lhe porque desprezava as divindades romanas. Victor tornou a reiterar a sua fé. E, de novo, o governador mandou-o castigar, desta vez martirizando-o pelo fogo. Mas Victor não cedia, nem desistia de fazer valer a sua Fé em Deus. O governador Sérgio, mediante a convicção de Victor, desistiu e mandou que cortassem a cabeça ao jovem catecúmeno.
A sentença foi cumprida sobre uma ponte de pedra que ligava as margens do rio Este. A partir do dia em que degolaram Victor, aquele local passou a ser conhecido por “Goladas”, em alusão ao derradeiro martírio do santo.
.O seu corpo foi lançado ao pântano para ser devorado pelos animais que ali passavam. Reza a lenda que os animais nem se aproximaram do corpo em respeito ao Santo.
Diário do Património - Dia 3
07 de Julho de 2010
Diário de actividade 3º Dia:
Chegado o terceiro dia das actividades do Património, os monitores pediram-nos , como início das actividades para o dia, que numa folha individual, com cores bastante queridas que cada um tinha, que fizéssemos uma espécie de slogan onde nos caracterizássemos para que os outros elementos nos quisessem escolher como amigos para ser utilizado numa outra sessão, dando-nos, assim, a oportunidade de nos conhecermos melhor uns aos outros.
Depois de feita essa primeira, e bastante engraçada, actividade, fomos divididos por grupos, fila indiana e saímos do belo fresquinho que se fazia sentir na sala para os belíssimos muitos e muitos graus que já se faziam sentir logo pela manhã em direcção ao Museu D. Diogo de Sousa!
Ao fim da dolorosa e quente caminhada, à entrada foram-nos dadas 3 palavras (a cada grupo) para que durante a visita guiada ao museu pudéssemos tirar apontamentos sobre o significado das palavras dadas.
Durante a visita guiada pela, também jovem cooperante, Carina tivemos a oportunidade de “viajar” pelo tempo, desde o tempo da idade da pedra (paleolítico) até à época de Bracara Augusta, tendo o privilégio de termos acesso ao laboratório onde pudemos ver o processo de reconstrução e restauração de peças, desde o momento que são trazidas das escavações, a sua lavagem, decifração dos objectos, reconstrução e por fim, restauração das peças.
Nada melhor que uma viagem pelo tempo para aprendermos mais sobre uma herança como este património.
"Lisa"
Diário de actividade 3º Dia:
Chegado o terceiro dia das actividades do Património, os monitores pediram-nos , como início das actividades para o dia, que numa folha individual, com cores bastante queridas que cada um tinha, que fizéssemos uma espécie de slogan onde nos caracterizássemos para que os outros elementos nos quisessem escolher como amigos para ser utilizado numa outra sessão, dando-nos, assim, a oportunidade de nos conhecermos melhor uns aos outros.
Depois de feita essa primeira, e bastante engraçada, actividade, fomos divididos por grupos, fila indiana e saímos do belo fresquinho que se fazia sentir na sala para os belíssimos muitos e muitos graus que já se faziam sentir logo pela manhã em direcção ao Museu D. Diogo de Sousa!
Ao fim da dolorosa e quente caminhada, à entrada foram-nos dadas 3 palavras (a cada grupo) para que durante a visita guiada ao museu pudéssemos tirar apontamentos sobre o significado das palavras dadas.
Durante a visita guiada pela, também jovem cooperante, Carina tivemos a oportunidade de “viajar” pelo tempo, desde o tempo da idade da pedra (paleolítico) até à época de Bracara Augusta, tendo o privilégio de termos acesso ao laboratório onde pudemos ver o processo de reconstrução e restauração de peças, desde o momento que são trazidas das escavações, a sua lavagem, decifração dos objectos, reconstrução e por fim, restauração das peças.
Nada melhor que uma viagem pelo tempo para aprendermos mais sobre uma herança como este património.
"Lisa"
Diário do Património - Dia 2
Dia 06 de Julho de 2010
Hoje, segundo dia de "O Nosso Património", acolhemos mais algumas pessoas. Integrámo-las neste grande grupo de pessoas jovens e fizemos actividades de grupo para nos sentirmos mais à vontade uns com os outros e conhecermo-nos melhor.
Fizemos uma actividade engraçada, com o objectivo de trabalharmos em grupo (segundo os monitores "o trabalho de grupo é essencial", com o qual concordamos) e termos confiança. A actividade consistia em formarmos uma roda bem fechadinha e sentarmo-nos no colo do nosso colega de trás, sucessivamente. Tínhamos de estar bem firmes e levantar as mãos e a perna esquerda. Caímos algumas vezes, mas foi muito divertido!
Assistimos, também, a uma breve apresentação do trabalho "Cidades criativas", apresentado pelo Dr.Firmino Marques. O objectivo deste trabalho é dar-nos a perceber que temos de ser umas pessoas activas e com voz para evitarmos futuros erros e melhorarmos o nosso país e, aos poucos, até mesmo o mundo inteiro.
Tivemos conhecimento da enorme quantidade de património abandonado e destruído, e uma pequena parte do reaproveitamento deste. Vimos exemplos de património reaproveitado e frequentado pela sociedade e outros exemplares destruídos, substituídos por prédios luxuosos (inúteis, visto que a maior parte está desabitada) ou centros de trabalho. Em Braga, vimos o exemplo de indústrias que nós, jovens, não sabíamos que tinham existido.
Por fim, visitamos algum património de S. Victor e noutros casos, vimos pelo o que foi substituído este património.
Tudo nesta cidade é história e cabe-nos a nós preservá-la.
E a actividade "O Nosso Património", permite-nos fazer isso de uma forma única, divertida e dinâmica.
"Xana"
Hoje, segundo dia de "O Nosso Património", acolhemos mais algumas pessoas. Integrámo-las neste grande grupo de pessoas jovens e fizemos actividades de grupo para nos sentirmos mais à vontade uns com os outros e conhecermo-nos melhor.
Fizemos uma actividade engraçada, com o objectivo de trabalharmos em grupo (segundo os monitores "o trabalho de grupo é essencial", com o qual concordamos) e termos confiança. A actividade consistia em formarmos uma roda bem fechadinha e sentarmo-nos no colo do nosso colega de trás, sucessivamente. Tínhamos de estar bem firmes e levantar as mãos e a perna esquerda. Caímos algumas vezes, mas foi muito divertido!
Assistimos, também, a uma breve apresentação do trabalho "Cidades criativas", apresentado pelo Dr.Firmino Marques. O objectivo deste trabalho é dar-nos a perceber que temos de ser umas pessoas activas e com voz para evitarmos futuros erros e melhorarmos o nosso país e, aos poucos, até mesmo o mundo inteiro.
Tivemos conhecimento da enorme quantidade de património abandonado e destruído, e uma pequena parte do reaproveitamento deste. Vimos exemplos de património reaproveitado e frequentado pela sociedade e outros exemplares destruídos, substituídos por prédios luxuosos (inúteis, visto que a maior parte está desabitada) ou centros de trabalho. Em Braga, vimos o exemplo de indústrias que nós, jovens, não sabíamos que tinham existido.
Por fim, visitamos algum património de S. Victor e noutros casos, vimos pelo o que foi substituído este património.
Tudo nesta cidade é história e cabe-nos a nós preservá-la.
E a actividade "O Nosso Património", permite-nos fazer isso de uma forma única, divertida e dinâmica.
"Xana"
Diário do Património - Dia 1
Dia 05 de Julho de 2010
Hoje compareci para dar início à 6ª edição do campo de trabalho orientado por monitores da JovemCoop.
No auditório da Junta de Freguesia de S.Victor, os monitores esperavam a chegada dos participantes, enquanto, com azáfama de quem inicia uma grande tarefa, distribuíam crachás e ligavam o projector ao computador.
Assim que reunimos grande parte do grupo, deu-se início à abertura da actividade e falamos sobre “O Nosso Património”, quais os objectivos e as tarefas que temos de cumprir até ao dia 30 de Julho, último dia da actividade.
Em seguida, o “Rico”, enquanto Coordenador Geral da associação falou um bocado sobre como nasceu esta actividade, qual a importância desta e o que se pretende do grupo: - amizade, união e divertimento!
Também o Sr.Presidente disse algumas palavras sobre esta actividade e realçou a vontade de JovemCoop em proteger o património da cidade de Braga.
Seguidamente fomos para o Largo da Senhora-a-Branca onde realizamos dinâmicas de grupo para nos apresentarmos e nos conhecermos melhor.
Hoje o dia é mesmo de diversão, porque depois iremos trabalhar nos registos do património, tal como nos informaram na apresentação deste Campo de Trabalho.
No fim das dinâmicas de grupo, dividimo-nos em grupos mais pequenos, para permitir uma melhor gestão e organização do trabalho que vamos realizar durante estas 4 semanas.
Após efectuarmos as divisões de grupo, regressámos ao auditório da Junta de Freguesia onde os grupos se reuniram para escolher o nome de identificação e promover “os gritos de guerra”, com que demonstramos a nossa força e vontade de trabalhar neste campo de trabalho. E cada grupo teve oportunidade de praticar o seu “grito de guerra” e “rivalizar” com os outros grupos.
No fim desta actividade os monitores disseram o que precisávamos para o próximo dia e, de seguida, fomos embora para casa, terminando este primeiro dia.
"Xico"
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Hoje compareci para dar início à 6ª edição do campo de trabalho orientado por monitores da JovemCoop.
No auditório da Junta de Freguesia de S.Victor, os monitores esperavam a chegada dos participantes, enquanto, com azáfama de quem inicia uma grande tarefa, distribuíam crachás e ligavam o projector ao computador.
Assim que reunimos grande parte do grupo, deu-se início à abertura da actividade e falamos sobre “O Nosso Património”, quais os objectivos e as tarefas que temos de cumprir até ao dia 30 de Julho, último dia da actividade.
Em seguida, o “Rico”, enquanto Coordenador Geral da associação falou um bocado sobre como nasceu esta actividade, qual a importância desta e o que se pretende do grupo: - amizade, união e divertimento!
Também o Sr.Presidente disse algumas palavras sobre esta actividade e realçou a vontade de JovemCoop em proteger o património da cidade de Braga.
Seguidamente fomos para o Largo da Senhora-a-Branca onde realizamos dinâmicas de grupo para nos apresentarmos e nos conhecermos melhor.
Hoje o dia é mesmo de diversão, porque depois iremos trabalhar nos registos do património, tal como nos informaram na apresentação deste Campo de Trabalho.
No fim das dinâmicas de grupo, dividimo-nos em grupos mais pequenos, para permitir uma melhor gestão e organização do trabalho que vamos realizar durante estas 4 semanas.
Após efectuarmos as divisões de grupo, regressámos ao auditório da Junta de Freguesia onde os grupos se reuniram para escolher o nome de identificação e promover “os gritos de guerra”, com que demonstramos a nossa força e vontade de trabalhar neste campo de trabalho. E cada grupo teve oportunidade de praticar o seu “grito de guerra” e “rivalizar” com os outros grupos.
No fim desta actividade os monitores disseram o que precisávamos para o próximo dia e, de seguida, fomos embora para casa, terminando este primeiro dia.
"Xico"
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O Nosso Património em Diário
Mas, agora, também vamos passar a colocar diariamente os relatos dos participantes de "O Nosso Património".
Queremos partilhar convosco aquilo que vamos aprendendo ao longo do dia e também queremos que comentem as nossas tarefas e nos dêem sugestões para o resto da actividade.
Por isso, toca a comentar e a ajudar-nos.
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6 de julho de 2010
retirado do "Diário do Minho" de 06/07/2010
As Estradas de Portugal (E.P.) predispuseram-se a apresentar este novo projecto e, por convite do Sr. Vice Presidente da Câmara Municipal de Braga, Sr. Vitor Sousa, os representantes dos peticionários, o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de S.Victor, Dr. Firmino Marques e representantes das Associações ASPA e JovemCoop tiveram a oportunidade de conhecer, em reunião, o novo projecto para os acessos ao Novo Hospital de Braga.
Soubemos, portanto, que o grande nó rodoviário que estava projectado vai dar lugar a uma rotunda bem mais pequena, junto da Cooperativa Lar Jovem, já no término superior da Bairro da Alegria. Dessa rotunda, far-se-á um acesso com perfil urbano para o Novo Hospital e outro para a zona a montante da Universidade do Minho.
A nova proposta é bem mais interessante que a anterior, mas, ainda assim, irá sobrepor-se às duas Minas da zona das Verdosas, que ficarão enterradas ou destruídas pela estrada de acesso ao Hospital.
Aquilo que nós perguntamos foi que medidas de minimização serão tomadas para precaver esta situação, ao que nos responderam que o estudo de impacto está a ser realizado e que após a conclusão do mesmo se tomarão providências.
Outra das notícias é que a variante de ligação à E.N.103 não será para já construída, mas o Sr. Vice Presidente da CMB afirmou que é "só para já", porque há necessidade e vontade de realizar essa obra, até por compromisso assumidos com as E.P.
O hipotético traçado da variante, apesar de não estar marcado na proposta que nos foi apresentada, foi sugerido passar entre o Hospital e o Vale das Sete Fontes, o que indica que se manterá o projecto inicial daquela variante (que continuará a causar impacto nas nascentes de água e na paisagem do Vale das Sete Fontes). Sendo uma medida a prazo, a nossa preocupação subsiste, porque, afinal, apenas ganhamos tempo para ir apresentando as nossas proposta e as nossas opiniões, na expectativa de, tal como agora, demover de projectos megalómanos e encaixar propostas realístas e menos onerosas.
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O Nosso Património - VI Edição
retirado da edição do "Diário do Minho" de 06/07/2010
Iniciámos ontem a 6ª edição do Campo de Trabalho "O Nosso Património". Desde 2005 que realizamos esta actividade e, quando muitos achavam que já estava esgotada, reinventamo-la e demos novo ênfase ao património.
Com orgulho, cerca de 30 jovens estão envolvidos nesta actividade como participantes e muitos dos agora monitores foram no passado participantes. Há, por isso, uma renovação natural e muito bonita que nos enche de orgulho.
Este ano, quem quiser acompanhar "O Nosso Património" pode fazê-lo, todos os dias, através da leitura do "Diário do Património", onde os jovens participantes contam as aventuras e tarefas do dia!
A não perder "DIÁRIO DO PATRIMÓNIO", em www.jovemcoop.com
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Rusga do Séc.XXI em noite de S.João
A Rusga de S. Vicente desafiou, pelo segundo ano consecutivo, para participarmos na Rusga do Século XXI, e nós aceitamos este convite.
E lá fomos a dançar, em noitada de S. João, pelas ruas do centro da cidade, até ao Parque de S.João da Ponte.
Aqui está uma pequena mostra deste nosso "brilharete"!!!
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O verdadeiro embate Saramago - Carreira das Neves
Correio do Minho de 02/07/2010
Do nosso amigo Paulo César Pereira, recomendamos a leitura deste interessante e reflexivo conto.
Depois do debate Saramago/Carreira das Neves, na T.V. nacional, não chegou ao conhecimento geral a continuação do embate entre estas duas figuras públicas, mas ele deu-se.
Quem mo contou foi esse não-acreditado deus do Olimpo, Baco, a quem os portugueses negam existência real, mas adoram e veneram, idolatrando-o nas suas formas líquidas. Como bom pai da lusa gente, não abandona os seus descendentes e mantém-se por cá, observando e mantendo vivo o seu culto. Baco contou-me o que se passou logo a seguir ao debate televisivo.
Pelos vistos, e de forma secreta, Saramago e Carreira das Neves haviam combinado um combate de boxe, do estilo “vale-tudo”. Pensaram, em primeiro lugar, defrontar-se no famoso “Caesar´s Palace”, em Las Vegas, mas seria muito complicado transportar todos os apoiantes ao mítico local. Assim, decidiram-se por um pavilhão onde alguns boxeurs amadores treinavam.
Tudo combinado e, à hora certa, lá aparecem os dois opositores, no ringue. De um lado, Saramago, com as peles caídas, a cabeça calva e os oculinhos para ver bem o adversário. Do outro lado, em melhor condição física, Carreira das Neves, já saltitando, fazendo esvoaçar a grenha seca e cinzenta, e, estranhamente, segurando a Bíblia na mão.
O povo aplaude e é curioso notar os apoiantes dos contendores. Numa metade do pavilhão, estão os apoiantes de Saramago: ateus, comunistas, Pilar del Rio, o presidente do grupo Leya, António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carvalho da Silva, líder da CGTP, e um considerável número de estudantes do Ensino Secundário. Baco contou-me que se disfarçou de jornalista do programa religioso “Ecclesia” e foi entrevistar os apoiantes saramaguianos, enquanto os dois oponentes não começavam o combate.
Começou por questionar António Costa sobre o motivo do apoio a Saramago sendo ele crente em Deus. Costa limitou-se a dizer que uma mão lava a outra e lembrou o recente apoio de Saramago. Ao seu lado, estava o sindicalista e militante comunista, Carvalho da Silva, que, interrogado do mesmo, disse, amavelmente, que estava ali para apoiar o camarada comunista. No preciso momento em que profere estas palavras, um jovem estudante fez-se ouvir através destas palavras que dirigia aos amigos: “Olha, o velhote da meia cabeleira seca, o da Serra da Estrela, acho que o vi na companhia da Ministra da Educação. Vais ver que também é do PS.”
Carvalho da Silva, ao ouvir, sem querer, estas palavras, inexplicavelmente deixou a companhia de António Costa e foi sentar-se no meio da claque de apoio ao teólogo, passando a apoiá-lo, em vez do seu camarada de partido. Baco aproveitou este instante e entrevistou aquele que parecia ser o líder e porta-voz dos estudantes do Secundário. Segundo este, os estudantes estavam ali para apoiar Saramago por este ser uma grande fonte de inspiração para todos.
Queriam, no final, chegar à conversa com o escritor e pedir-lhe que continuasse a escrever sem pontuar correctamente, mas também que começasse a não acentuar as palavras e desse erros ortográficos, para que fosse assumida a sua escrita como o exemplo a seguir por professores correctores de testes e de exames. Estavam ouvidos os apoiantes do Nobel.
O imparcial Baco, disfarçado de jornalista por artes deíficas, foi, então, escutar o entusiástico grupo de suporte à vitória do padre Carreira das Neves. Nele constavam padres, frades, freis, monges e freiras e alguns anti-Saramago de longa e curta duração, como o antigo Secretário de Estado, Sousa Lara, e o euro-deputado do PSD, Mário David. Por cavalheirismo, Baco entrevistou, primeiramente, uma freirinha, procurando conhecer as motivações do seu apoio a Carreira das Neves.
A freirinha, muito espontaneamente, disse que o apoiava porque a Madre Superiora lhes tinha prometido que, se o fizessem, as deixaria ver o filme “Cartas de amor de uma freira portuguesa”, do realizador Jess Franco, com a participação de Ana Zanatti. Imediatamente, a Madre Superiora acorre a abafar a noviça, dizendo-lhe que é um filme que revela as cartas de amor dirigidas a Jesus, com total devoção e religiosidade, por uma puríssima freira de tempos passados.
O passo seguinte foi entrevistar um dos religiosos presentes. Acercando-se Baco de um, fez-lhe a mesma pergunta. Este informou-o que, em troca do apoio, lhes tinham prometido assistir ao filme “Freira perversas” de Walerian Borowczyk. Logo, logo, um religioso mais velho, talvez um diácono, se levanta e diz bem alto: “ Freiras perservas! Feiras perservas é esse o nome do filme.
Este nosso frei é disléxico e troca as sílabas das palavras. É um filme que retrata a perseverança e a preservação com que as freiras presenteiam Deus nas suas orações e na pureza dos seus actos.” O combate aprestava-se para o início. Baco ter-se-á espantado, nesse momento, com a visão do árbitro. Estava fantasiado de Jesus Cristo, mas tão bem, tão bem que parecia o original. O gongo soou e o prélio teve início. Do lado esquerdo, Saramago, tentando a custo levantar o braço para poder desferir o seu potente bofetão de direita em suspensão.
Na oposição, está, estranhamente, Carreira das Neves, lendo uma passagem do Novo Testamento e, quando levanta o olhar, a direita esbofeteante de Saramago atinge-o na face esquerda. Sem hesitar, o teólogo oferece-lhe a outra face e o valente Saramago, um pouco em câmara lenta, esbofeteia-o na face direita com o seu não menos famoso chapadão de esquerda política.
Saramago vai dançando um “slow-fox” na pista e pontapeia a canela esquerda de Carreira das Neves que, imediatamente, estica a perna direita para que Saramago o possa pontapear à vontade, o que ele fez, desferindo um violento pontapé octogenário. Carreira das Neves continua a ler o Novo Testamento e o árbitro, o fantasiado de Jesus Cristo, continua sem intervir, assistindo ao massacre. Saramago dá um sopapo na barriga do adversário e este vira-se para ser esmurrado nas costas. Não terá sido bem um murro, foi mais um empurrão, mas o suficiente para lançar Carreira das Neves ao tapete, embatendo em cheio com o nariz na Bíblia, que se tingiu de vermelho. O gongo soou, indicando o fim do primeiro assalto, e cada um se dirigiu ao seu canto, revelando o defensor da Igreja algum atordoamento ao pôr-se em pé.
É, então, que algo de fascinante acontece. Começa a aparecer uma figura de aspecto divino, algo nunca visto, uma sumptuosidade de ser. Era… só podia ser, Deus. Deus tinha vindo apoiar Carreira das Neves e estava, então, a limpar-lhe o suor e o sangue do rosto e da Bíblia e a dar-lhe algumas indicações ao ouvido. O discípulo de Deus olha para a sua Bíblia e começa a folheá-la, parando na parte inicial. Detém-se na leitura do Velho Testamento e, quando o gongo soa, levanta-se com um ar triunfante e dos seus olhos agora flamejantes brilham imagens de fogo e destruição. Parecia, em pose, um super-guerreiro das Cruzadas. Saramago já está de pé, o corpo franzino e debilitado pelo esforço do primeiro assalto, mas confiante na vitória final.
Para ele avança o novo Carreira das Neves que, depois da nova táctica dada por Deus, leu o Velho Testamento e se apresta para investir com total sentimento de vingança. Carreira das Neves avança para Saramago e, enquanto diz “Olho por olho, dente por dente”, aplica um cristianíssimo gancho de direita “à Velho Testamento” no queixo frágil do herege escritor que, depois desta, nunca mais o articulará para blasfemar. Saramago tomba solidamente no chão e o árbitro (já ninguém duvida que é Jesus) piedosamente se acerca dele e lhe presta auxílio, dando o combate por findo, com vitória por K.O. de Carreira das Neves. Depois dos efusivos festejos do vencedor e seus adeptos, Deus vai ter com Jesus, agarra-o pelo braço e diz-lhe que está na hora de cortar o cabelo e de fazer a barba, porque a moda “hippie” já era.
Uma espécie de CCB
retirado da edição do "Correio do Minho" de 02/04/2010
Este edifício, no centro da nossa cidade, poderá agora conhecer novas funções, estando estrategicamente situado numa zona que pode fazer a diferença no que toca à fruição urbana.
As duas linhas estratégicas principais deste concurso são que a estrutura que lá venha a surgir seja auto-suficiente (o que até se entende, dada a vontade de se investirem rios de dinheiro em expropriações no Picoto e no Estádio Municipal de Braga, mas não haver mínima vontade de apostar na reabilitação pública do centro urbano) e que o equipamento seja de cariz artístico-cultural.
O nosso apelo é que os concorrentes a este concurso de ideias contemplem as várias áreas artístico-culturais, não privilegiando ou negligenciando algumas áreas em função de outras.
Apostar nas artes plásticas, como escultura e pintura, mas também na dança, na música, entre outras, podem ser o indicador de que ali não nascerão apenas indústrias criativas, mas sim um Centro Cultural de Braga (CCB), que a nossa cidade há tanto tempo reclama na surdina.
Esperemos que a cidade possa ganhar com este incentivo e que o projecto não fique na fase das intenções ou da discussão estética, perdendo o carácter funcional.
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O Monte Picoto
retirado da edição do "Diário do Minho" de 04/07/2010
Abandonadas várias ideias, o projecto contempla, ainda assim, uma via estruturante a meia encosta e uma zona grande de equipamentos construídos, que uma vez mais farão parte de estratégia encapotada de transformar um Parque Verde numa zona de densidade construtiva.
Há uma espécie de aversão em Braga a espaços verdes, devidamente pensados e requalificados, pensados na óptica do simples utilizador, caminhante, turista, pedestrianista, vertendo os planos para uma óptica de consumidor, ocupador, proprietário.
Esperamos que este processo, e com esta chamada de atenção da Arquidiocese que diz ainda não ter tido resposta às suas preocupações, seja uma forma de reequacionar o espaço e o projecto.
As imagens que apresentamos mostram a necessidade urgente de intervir no Monte Picoto. Requalificar e limpar os espaços, ajardina-los, dar mais segurança aos moradores e aos fruidores daquele Monte são premissas urgentes com que, por certo, todos os cidadãos de Braga se identificam e clamam intervenção.
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Nem sempre o silêncio é de ouro…
retirado da edição do "Diário do Minho" de 04/07/2010
Algo de estranho se passa nas Assembleias Municipais de Braga. No órgão onde se deveria discutir, democraticamente, os assuntos de interesse da nossa cidade, parece haver uma censura à actuação dos presidentes de Junta das freguesias do centro urbano.
Parece-nos estranho que, apesar de se evocar o regulamento de funcionamento desta Assembleia, os partidos não tenham aproveitado, ainda, para corrigir alguns aspectos menos positivos da mesma.
Falamos, pois claro, da omissão do tempo de três minutos, antes do período da ordem do dia, que os presidentes de junta podem dispor para abordar os temas que achem pertinentes chamar àquele fórum de discussão.
Após fazerem desaparecer este tempo, os presidentes de junta foram convidados pelo Sr. Presidente da Assembleia Municipal, dr. António Braga, a usarem da palavra no período dos partidos pelos quais concorreram.
Todavia, no nosso entendimento, um Presidente de Junta, apesar de ter sido eleito com uma maior percentagem de votos afectos a uma cor partidária, no momento da sua eleição, passa a representar todos os eleitores da sua freguesia, independentemente de terem votado nele ou não. Não parece, pois, admissível ou de bom tom, que um presidente de junta se associe a um partido político para defender as causas comuns, transversais a qualquer eleitor, pois se o fizer dessa forma, o eleitor poderá sentir-se injustiçado, porque poderá achar que o seu presidente de junta só apela ao benefício de quem votou na cor partidária correspondente.
Além do mais, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Braga esqueceu-se dos Presidentes de Junta que foram eleitos em listas independentes. A que partidos se juntarão eles, se são independentes?
Calar os presidentes de junta nas Assembleias Municipais é silenciar determinados assuntos pertinentes e que merecem ser chamados à colação.
Podemos lembrar as intervenções do Presidente da Junta de Freguesia de S.Victor que nestas ocasiões sempre lembrou a protecção às Sete Fontes, a necessidade de esclarecer a população e de vincular a actuação da CMB a este processo; lembramos, ainda, a vontade de criar o Núcleo Interpretativo do Chapéu, preservando uma das mais fortes memórias da freguesia.
Estes são alguns dos assuntos que serão silenciados, caso esta normativa perdure no tempo e não seja corrigida.
Quem fica a perder são os cidadãos que ficam amputados de mais informação e de ver defendidos, em local próprio, mas sem tempo atribuído, os seus direitos e resolução das suas preocupações.
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