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30 de abril de 2012

Arqueólogo por um dia - a actividade

"Diário do Minho" 29/04/2012

Decorreu, no passado dia 28, a segunda sessão da actividade "Arqueólogo por um dia"!

Esta iniciativa da JovemCoop, no âmbito da BragaCEJ2012, decorreu no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa e visa recriar o ambiente de uma escavação arqueológica, apreendendo os métodos e técnicas utilizadas numa intervenção.

Os trabalhos arqueológicos, em contexto de simulação, foram conduzidos pelo arqueólogo David Mendes e pelo monitor Francisco Maia.

Esta é uma acção de sensibilização, que visa aproximar os jovens da profissão "Arqueólogo" e dar a perceber que o aproveitamento dos recursos patrimoniais arqueológicos, podem e devem ser uma mais valia no aproveitamento turístico e no combate ao desemprego juvenil, sobretudo numa cidade histórica como Braga.


Galardões "A Nossa Terra" XV Edição

"Diário do Minho" 30/04/2012

Os Galardões "A Nossa Terra" consistem numa iniciativa que visa o reconhecimento público ao mérito de cidadãos e entidades que se tenham vindo a destacar em acções de relevo em prol da comunidade, do concelho, da região ou do país, nos seus diversos sectores de actuação, contribuindo, desse modo, para uma maior dignificação e prestígio do bom nome de Braga.


Este evento enquadra-se no inovador conceito de divulgação regional "A Nossa Terra", responsável por projectos de reconhecida utilidade e impacto nas comunidades onde se insere.

in " http://galardoesanossaterra.direnor.pt/"

É uma pequena vitória chegar à final e ser um dos 4 finalistas sugeridos pelo juri. Não sendo o prémio que nos motiva, enaltece-nos que haja quem acredite no nosso trabalho, que é o trabalho dos jovens, as suas aspirações e a sua voz! Nós estamos entre as associações que dão voz aos jovens e queremos que eles continuem a expressar as suas opiniões e a dar os seus contributos para uma progressiva melhoria da nossa cidade.

Nós estamos conscientes dos nosso trabalho e, com ou sem prémio, iremos pugnar por cumprir os nossos objectivos para o corrente ano!
Ainda assim, o nosso MUITO OBRIGADO a quem nos fez alcançar esta etapa!

Sete Fontes: O relatório que a CMB enviou à AR

"Diário do Minho" 30/04/2012

Como é sabido, os Termos de Referência para a elaboração do Plano de Pormenor das Sete Fontes, estiveram em discussão desde Novembro de 2011, altura em que se apelou à consciência dos Bracarenses para se manifestarem junto da CMB e da DRCN para se alterar um Plano de Pormenor lesivo num Plano de Pormenor de Salvaguarda (previsto na lei do património).


A Assembleia da República inquiriu a CMB sobre a actuação nas Sete Fontes e a Câmara de Braga assinou um relatório em que descreve a participação das entidades e individualidades durante o período de auscultação pública e assume a sua incapacidade para fazer um Plano de Pormenor de Salvaguarda (não se percebe porquê)!

De qualquer forma, o que percebemos é que a CMB usa 9 páginas para fazer uma sintese dos contributos públicos e apenas 3 páginas para dar algum garante de que irá avaliar a situação.
Não se compromete verdadeiramente em assumir a luta pela defesa das Sete Fontes, nem tão pouco e preparar uma candidatura ou assegurar financiamento para tentar expropriar os terrenos e convertê-los em usufruto público. Fica, ainda, por declarar, uma intenção em restaurar aquele edificado e garantir a sua preservação funcional.


Excerto do relatório da CMB - últimas 3 páginas




BragaCEJ2012...as diferenças de tratamento

"Diário do Minho" 29/04/2012

É sempre agradável perceber que as actividades inseridas na programação da Braga Capital Europeia da Juventude são um sucesso.
Dar destaque ao jazz, em particular e à música em geral, além da forte aposta da CEJ, significa que a música é um forte atractivo para os bracarenses. Regozijamo-nos com esta notícia.

Contudo,

não se percebe como o Salão Medieval da Reitoria da Universidade esteve à disposição para acolher este evento, tendo em conta que para a realização da sessão sobre a Idade Média do Curso da História da Cidade de Braga, actividade também inserida na BragaCEJ2012, o mesmo salão apenas estava disponível por 3.000€, segundo informações da Administração da BragaCEJ2012 .

Em causa não está o aluguer, porque sendo o salão propriedade da Universidade do Minho, esta entidade tem direito a assegurar os custos de manutenção e não sair no prejuízo.
Aquilo que não se percebe é porque é que duas actividades inseridas no Programa Oficial da Capital Europeia da Juventude têm tratamento diferente.

Isto é, duas actividades, promovidas por associações de Braga, têm tratamento distinto. A BragaCEJ através da RUM/AAUM realizou a actividade no Salão Medieval e a BragaCEJ, através da JovemCoop não teve essa mesma hipótese.

Será que a Capital Europeia da Juventude assegurou o pagamento do Salão Medieval para se realizar o Rumo ao Jazz e não teve igual tratamento para com a actividade da JovemCoop ou o concerto, por ser organizado pela RUM/AAUM, entidades da Universidade do Minho está isento de pagamento (por serem estruturas dependentes da UM) e a BragaCEJ assume esta organização, apenas contribuindo com o seu carimbo?

De qualquer forma, se a BragaCEJ2012 não tem capacidade de negociar com as entidades e mostrar o benefício da realização da CEJ para a cidade ou se a Universidade do Minho, mediante a mais valia cultural não se mostra sensivel a abrir as portas à cidade, significa que a Capital Europeia da Juventude tem outras prioridades que não a participação e inclusão dos jovens nas matérias da e para a cidade.

Posto isto, cumpre-nos agradecer à Sr. Directora da BLCS, Dr.ª Aida Alves pela gentileza que teve com a JovemCoop e para com os participantes do Curso da História da Cidade de Braga em permitir que a sessão fosse realizada no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no antigo eixo medieval da Rua Verde.
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Actualizado às 18h03
Por querermos contribuir para o esclarecimento e não para a confusão, informamos que recebemos da Capital Europeia da Juventude o seguinte esclarecimento:

  • Não faz a BragaCEJ2012 qualquer distinção entre associações, nem parceiros com actividades no âmbito da Capital Europeia da Juventude;

  • A BragaCEJ2012 reservou o Salão Medieval da Reitoria para o Curso, e teve confirmação positiva. Na semana em que decorria o evento, foi informada que o Salão Medieval estava disponível por três mil euros. Entrou-se em contacto com a Reitoria, nomeadamente com a secretária do Sr. Vice-Reitor José Mendes para sensibilizar a Universidade para a realização do Curso;

  • A resposta foi taxativa quanto ao aluguer imposto, mesmo após a BragaCEJ2012 estar na disposição de pagar um preço mais em conta aos custos reais. Entenda-se o aluguer do Salão por 3.000€ custaria mais do que as 5 sessões do Curso;

  • O Salão Medieval foi cedido para o Braga Rumo ao Jazz porque quem o solicitou foi a RUM/AAUM, logo sendo instituições ligadas à Universidade do Minho estariam isentas;

  • A Fundação Bracara Augusta, que gere o evento da Braga Capital Europeia da Juventude, é detida em 25% pela Universidade do Minho, logo acreditava-se que seria mais solícita ao programa da BragaCEJ2012, pelo que não deixa de ser estranho que se tenha inibido a realização de uma actividade que consta do Programa Oficial;

  • As razões que levaram à não realização do Curso de História no Salão Medieval foram explicadas ao Coordenador Geral da JovemCoop assim que surgiu este problema;

A JovemCoop percebe todas estas razões e este post foi escrito para esclarecer os nossos membros e leitores. Não quisemos imputar responsabilidades à BragaCEJ, mas perceber porque uns conseguem e outros não. Se o problema está na logística ou na gestão de espaços, pelo menos ficamos agora esclarecidos da vontade que existe em engrandecer a BragaCEJ. A entidade BRAGACEJ é só uma, independentemente de quem é parceiro, logo, o objectivo é dotar os jovens de maior capacidade de ferramentas de trabalho e aprendizagem. Todos temos de remar para o mesmo lado, fazendo da BragaCEJ una e não divisionária!


27 de abril de 2012

Arqueólogo por um dia


A Arqueologia do passado ao Futuro – Arqueólogo por um dia!
Esta actividade visa realçar a importância da arqueologia como factor de conhecimento e valorização da identidade das cidades / comunidades e agente de desenvolvimento local.
Propomos aos arqueólogos por um dia que vejam conhecer a profissão de arqueólogo e, em contexto de simulação, façam uma escavação arqueológica com vista a conhecer metodologias de trabalho, complementada por visita às salas de exposição permanente;
Por isso, aos arqueólogos por um dia, além de escavar e encontrar vestígios cerâmicos e restos de muros, que entrem em contacto com a fotografia arqueológica, o registo em desenho e noções de topografia.
Proposta de actividade:
Dia 28 de Abril;
10h no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa
Tarefas:
- Escavação arqueológica (em contexto de simulação);
- Manipulação de fotografia arqueológica;
- Noções de Topografia;
- Conceitos de registo em desenho;
- Visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa;
Ter em atenção:
- Jovens entre os 12 e os 16 anos (Os adultos podem participar se acompanhados pelos filhos ou irmãos com idades inferiores a 16 anos);
- Vestuário e Calçado adequado (para sujar);
- Máquina fotográfica;
- Lanche para meio da manhã;
Esta actividade só será realizada caso as condições climatéricas o permitam!









24 de abril de 2012

Caminhada pela Vida, pela Liberdade e pelas Sete Fontes!!!


Amanhã é Dia da Liberdade, dia de celebrar a revolução dos cravos, que alterou o panorama político e social de Portugal.

Em tempo de liberdade, vamos celebrar a Vida numa caminhada solidária até às Sete Fontes.

Celebrar a vida nas Sete Fontes é homenagear todos os que lutam pela vida livre e por todos aqueles que não podem/têm condições para lutar.

Por isso, vamos prestar a nossa homenagem com os doente e com os voluntários da Liga Portuguesa Contra o Cancro nesta caminhada. Cada participantes pode participar com 1 "pegada" nesta caminhada, cuja receita reverterá a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro!

Ponto de encontro: 9h30 na Arcada

Saída às 10h - Passagem pela sede da Liga Portuguesa Contra o Cancro para Chá do Amor e Bolinho e caminhada até às Sete Fontes;

É uma caminhada pela Vida, é uma caminhada por todos os homens no seio de uma das mais belas obras conjugadas entre a natureza e a humanidade!


Iluminar Braga - os Candeeiros do Campo Novo e Largo Carlos Amarante






"Correio do Minho" 23/04/2012

"Diário do Minho" 23/04/2012

Em Maio de 2009, foram retirados do Campo Novo (Praça Mouzinho de Albuquerque) os candeeiros de ferro que ali embelezavam aquele Largo.
Obviamente que já apresentavam insuficiente capacidade para iluminar o Campo Novo, além de que estavam já alguns desactivados, mas é certo que pelo seu estilo antigo, caracterizavam a Praça.

No âmbito de um projecto de reforço de iluminação, a Câmara Municipal de Braga mandou substituir os candeeiros antigos por uns de modelo mais recente, afirmando, após inquirição nossa, que estes novos candeeiros só estariam ali temporariamente, dado que os antigos seriam restaurados, incluindo fazer os moldes de exemplares que foram partidos ao arranca-los do solo - tal como se pode conferir nas fotos).

A verdade é que provavelmente a CMB não tinha planeado restaurar os candeeiros e nem sabia como o fazer. Depois foi necessário correr atrás do prejuízo e encontrar uma empresa que se prestasse a fazer este serviço. Segundo informações obtidas na Junta de Freguesia de S.Vicente, foi entregue a tarefa a uma empresa de Vila do Conde.

O que interessa agora é voltar a zelar pelo seu regresso, para que voltem a embelezar e a caracterizar o Campo Novo, classificada como Imóvel de Interesse Público [Portaria n.º 443/2006, DR, II Série, n.º 49, de 9-03-2006 (ver Portaria)].

Como é uma Praça classificada, não se percebe como é que a DRCN só teve conhecimento da obra após termos enviado ofício a solicitar explicação. Apesar de nunca nos terem respondido oficialmente, tal como é de lei, noutra ocasião em que nos deslocámos àqueles serviços, o técnico confidenciou oficiosamente, que tinham lá o nosso ofício, mas que não tiveram conhecimento prévio da obra e ainda estavam a avaliar.

Ainda hoje aguardámos o resultado dessa avaliação, mesmo após envio de dois ofícios em 2009 e 2010!!!

Não queremos que se passe o mesmo com os candeeiros do Largo Carlos Amarante (ver aqui notícia do Blog BragaMaior).

Pugnaremos para que a regeneração desta praça não sacrifique mais estes elementos da iluminária de ferro, reminiscência de uma época que embeleza o Largo.







DIMS 2012 - Caminhada às Sete Fontes

"Correio do Minho" 23/04/2012

"Diário do Minho" 23/04/2012

Nada melhor do que celebrar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, evocado a 18 de Abril, no Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes.

No dia 22, Domingo, quase uma centena de pessoas reuniram-se na Fonte do Ídolo para caminhar até às Sete Fontes. Assim, cumpriu-se um trajecto que liga um Monumento Nacional ligado à água a outro Monumento Nacional com água, sempre por traçados históricos, ligando a Via Romana XVII à Via Romana XVIII.

E poder caminhar pelo património, enaltecendo a VIDA, através de uma paragem na sede da Liga Portuguesa Contra o Cancro, foi simplesmente fantástico, sobretudo porque sensibilizou-se os participantes para o património humano e para o património construído pelas pessoas.

O nosso agradecimento a todos quanto participaram nesta iniciativa, ideia conjunta da Junta de Freguesia de S. Victor, Grupo de Peticionários pela Defesa das Sete Fontes, ASPA e JovemCoop!

Percursos Barrocos - No tempo de D. Rodrigo Moura Telles - O VIDEO!


No âmbito das actividades conjuntas da JovemCoop com a BragaCEJ2012, os Percursos Barrocos deste mês foram dedicados a um grande homem da igreja de Braga, mas com enormes preocupações no que concerne ao apoio social do Séc.XVIII. O resultado da acção do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles é hoje, um dos maiores legados patrimoniais da cidade de Braga

Na descoberta do património de Braga, importa realçar as obras do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles, que marcou, de forma eterna a imagem da cidade. Este arcebispo teve o cuidado e a preocupação de dotar a cidade de equipamentos de apoio ao espiritual, mas também de matriz social e cultural.
Com esta iniciativa tentou-se dar a perceber a importância das iniciativas de D. Rodrigo de Moura Telles no contexto da cidade de Braga no primeiro quartel do século XVIII;
Quisemos, ainda, dar a compreender a sua personalidade a partir da obra legada e da acção do seu mecenato e identificar os principais artistas com quem trabalhou e as características típicas das obras civis e religiosas que se faziam em Braga na sua época; (VER NO BLOG BRAGAMAIOR O PERCURSO DE VIDA DO ARCEBISPO D. RODRIGO)!
Esta foi a nossa proposta para o passado dia  21 de Abril , com a realização da actividade "Percursos Barrocos - No tempo do Arcebispo D. Rodrigo - Parte 1" (a parte dois é já no próximo dia 05 de Maio, dedicado à obra deste arcebispo, no Bom Jesus do Monte)!
Esta iniciativa pretendeu dar a conhecer o património barroco da cidade através de visitas explicativas aos locais de referência, com acesso ao espólio típico do barroco de Braga.
Além da Capela de S. Geraldo, pudemos ver o quadro presente no Museu Tesouro da Sé, que alude às obras deste arcebispo, bem como os seus famosos sapatos.

Foi possível, ainda, interpretar o Largo do Paço, visitar a Capela de S. Sebastião das Carvalheiras, a Capela da Penha de França e a Capela da Casa das Convertidas, que abriu as suas portas exclusivamente para esta actividade (deixamos aqui os nossos agradecimentos públicos ao Sr. Ministro da Administração Interna, Dr. Miguel Macedo, que atendeu à nossa solicitação e que tornou possível esta visita)!
Aqui fica um magnífico registo desta actividade, da autoria de Rui Pinheiro, a quem agradecemos esta gentileza!

Curso de História da Cidade de Braga - 3ª sessão sobre o período Medieval


"Diário do Minho" 22/04/2012

Decorreu na passada Sexta-Feira, dia 20 de Abril, a terceira sessão do Curso da História da Cidade de Braga, desta vez dedicada ao período medieval da cidade.

Esta sessão decorreu na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, na Rua D. S.Paulo, nº1 (ao lado dos Bombeiros Voluntários de Braga), devido à existência dos vestígios da Calçada Medieval da Antiga Rua Verde.

Nesta terceira sessão foram discutidos, além dos vestígios medievais da cidade de Braga, as transformações arquitectónicas que ainda são visíveis nos nossos dias.
Foi uma viagem pelo passado, cuja arquitectura e vivência social marcou para sempre a imagem de Braga.

Esta sessão foi conduzida pela Professora Dr.ª Maria do Carmo Ribeiro, professora auxiliar do departamento de História da Universidade do Minho e que se doutorou com a dissertação “Braga entre a época romana e a Idade Moderna. Uma metodologia de análise para a leitura da evolução da paisagem urbana”.

Esta sessão, baseada na Arqueologia Urbana, teve como objectivo geral o estudo da morfologia da cidade de Braga, incidindo no período medieval. Assim, para além da análise sincrónica da topografia da cidade na época medieval valorizou-se os mecanismos históricos responsáveis, quer pela preservação, quer pela mudança dos elementos que caracterizam os planos urbanos, tendo em vista perceber a evolução diacrónica dos espaços físicos construídos.




Curso de História da Cidade de Braga - sessão Idade Média!


Destaque Actividades JovemCoop - Magazine PortoCanal


Assim que soubemos que Braga íria ser Capital Europeia da Juventude, começámos a pensar qual podería ser a nossa participação.


A confirmação deste titulo provocou, em nós, sentimento de colaboração e responsabilidade, por isso, à entrada de 2012, assumimos o compromisso de pensar e realizar mais actividades e que fossem de participação livre e de interesse ao grande público.


Quisemos reforçar os laços dos bracarenses e demais interessados com a História e o Património da nossa cidade e, 3 meses após o início da BragaCEJ2012, sentimos que estamos a ganhar essa aposta.
As nossas actividades mereceram destaque no magazine dedicado à Capital Europeia da Juventude, produto do PortoCanal.

Duas das actividades mais emblemáticas e procuradas dão corpo à aposta efectuada pela JovemCoop no âmbito da História e do Património de Braga. A JovemCoop reforça, assim, as actividades promovidas pela BragaCEJ2012.

Vale a pena ver ou rever os minutos 7.18 - 13:41 e a participação da JovemCoop no programa oficial da BragaCEJ2012!


Entre Aspas: A discussão pública da Capela de Guadalupe

"Diário do Minho" 23/04/2012

Após treze anos da submissão do processo classificativo e dez de instrução do mesmo, está a decorrer o período de discussão pública que, no seu término, pode elevar a Capela de Guadalupe a Monumento de Interesse Público.

Esta classificação ficar-se-á a dever à boa vontade da ASPA que, em 1999, submeteu o pedido.

Contudo, à data de hoje, percebemos que não basta submeter pedidos de classificação para proteger os monumentos.

É preciso chamar à responsabilidade as entidades da tutela e sensibilizar os cidadãos para o valor dos monumentos e sítios.

Se há dez anos atrás, além do pedido de classificação, a sociedade fosse chamada a opinar sobre a Zona Especial de Protecção da Capela de Guadalupe, perceberíamos que poucas pessoas permitiriam que se destruísse a Casa/Castelo de Guadalupe, projecto de Ernesto Korrodi e se obstruísse a paisagem de um dos pontos mais altos da cidade.

É aqui que as entidades devem ser chamadas à responsabilidade. As que submeteram o processo, que se deixaram adormecer e as que deveriam avaliar o processo com maior celeridade e fazer cumprir a lei.

Agora só se pode minimizar prejuízos futuros. Mas pugnaremos para manter Guadalupe um espaço verde e, se possível, de fruição pública.

Entretanto, apelamos aos cidadãos que participem na Discussão Pública, enviando sugestões/reclamações para a Direcção Regional de Cultura Norte, pois é da discussão que nasce a luz!

Ainda a expropriação da Confiança!

"Diário do Minho" 23/04/2012


Braga poderá vir a ganhar um novo local com valências culturais, mas que tem dado muito que falar, por diferenças gigantesca no preço de aquisição.


Neste tortuoso processo, resta perceber quem diz a verdade e porque não tira teimas a Assembleia Municipal, fazendo uma nova avaliação ao local, fora da esfera autárquica?


É estranho que a autarquia tenha acordado um preço (3,5 milhões de euros) e, aquando da desistência do negócio por parte do proprietário, o Presidente tenha feito futurologia e advertido que assim ia ser mais caro...é que acabou por acontecer! A avaliação da CMB prevê ali mais 120 mil euros além do preço base.


Se o negócio era suspeito, agora ganha contornos de vigarice e de obscuridade.


Confiança sim, mas a qualquer preço não!


O património vive mais do nosso coração do que da classificação

"Diário do Minho" 22/04/2012

"Diário do Minho" 22/04/2012

"Diário do Minho" 23/04/2012

Na visita efectuada ontem ao Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes, parámos, como tem vindo a ser habitual, na Capela de S.Victor-o-Mártir para contextualizar a história da Capela.


Curiosamente, no início desta conversa disse-se que apesar do estado de ruína da Capela, esta merecia toda a nossa atenção porque ali residia boa parte da origem da freguesia de S. Victor. Aquilo que se quis advertir os participantes é que a importância do nosso património reside naquilo que nós sentimos e que valorizamos, independentemente se formalmente ser um imóvel classificado ou não.


O recente caso do despejo da Barbearia Matos desenvolveu reacções em cadeia sobre o fecho deste antigo estabelecimento. 
Agora há a vontade de encontrar novo local para esta actividade, não querendo a Assembleia Municipal efectuar a classificação, porque diz que não é possível classificar a actividade ou os objectos.
Infelizmente, a lei do património parece ser desconhecida por parte dos deputados da AM, pois a Lei do Património Cultural prevê a classificação de bens móveis (falta é saber se o património móvel da Barbearia tem interesse para as entidades da tutela - pois para os bracarenses é nítido que tem).


Não deixa de ser curioso como a par desta iniciativa, a AM recusou uma classificação ao Salão Egípcio, imóvel que se situa mesmo ao lado da Antiga Barbearia e que detém um interesse fora do comum na nossa cidade, devido à sua singularidade.


É com esta dualidade de critérios, falta de valores objectivos e mora nos procedimentos que se lesa o património e a cultura em Braga. 


Objectivamente, grande parte dos responsáveis municipais não gosta do património e vê neste sector um "empecilho" ao desenvolvimento. Esta falta de cultura e de gosto pelas nossas heranças, subtraem a possibilidade de avaliar o presente e fazem um mau planeamento do nosso futuro.


Ainda há hipóteses de reverter esta situação, basta que os nossos agentes políticos possam vir frequentar os cursos de história ou façam os percursos barrocos com a JovemCoop. Provavelmente vão perceber o que tanto liga a nossa cidade ao passado e porque devem estas heranças ser aproveitadas em prol da cidade.


Regenerar Braga e os Banhos de Lama

"Diário do Minho" 23/04/2012


O artigo publicado no jornal Diário do Minho elucida o estado de espírito de muitos moradores, comerciantes e transeuntes, afectados pelas obras ao abrigo do Programa "Regenerar Braga".


Não se percebe como é que obras da responsabilidade da autarquia municipal não cumprem os procedimentos básicos de respeito pelos cidadãos e acabam por pôr em perigo a sua vida.


Vejamos que qualquer obra deve ser devidamente sinalizada, vedada e com corredores de segurança para circulação periférica. Aqui, as 4 obras actualmente em curso não têm corredores marginais para as pessoas passarem, o que obriga as pessoas a circular na zona de obra, mal sinalizada e vedada, pelo que os peões vêem-se obrigados a levar com água e lama dos carros que passam.


É uma situação que deveria ter sido acautelada antecipadamente, pelo que é incompreensível que seja a autarquia a dar este sinal de desleixo e desrespeito.


Curiosamente, na noite do dia 18, uma grande máquina abria uma enorme vala no cruzamento entre a Rua de Santa Margarida e o Largo da Senhora-a-Branca. A pergunta que se impõe é...numa zona de sensibilidade arqueológica (afinal, a 10 metro dali encontraram 3 sepulturas tardo-romanas), porque razão não havia acompanhamento arqueológico? Apesar das máquinas estarem a trabalhar com uma licença especial, também devia estar a ser acompanhada arqueologicamente, precisamente para permitir a identificação ou evitar danos no património do subsolo.


Fica a pergunta para quem souber responder... 


19 de abril de 2012

Percursos Barroco - No Tempo do Arcebispo D. Rodrigo



O Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles foi uma das personagens mais marcantes da História da Cidade de Braga.

A ele estão relacionadas várias obras, desde índole religiosa até à assistência social, cuja herança é, nos nossos dias, um verdadeiro conjunto patrimonial que enaltece Braga.

Na descoberta do património de Braga, importa realçar as obras do arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles, que marcou, de forma eterna a imagem da cidade. Este arcebispo teve o cuidado e a preocupação de dotar a cidade de equipamentos de apoio ao espiritual, mas também de matriz social e cultural.
Com esta iniciativa vamos tentar perceber a importância das iniciativas de D. Rodrigo de Moura Telles no contexto da cidade de Braga no primeiro quartel do século XVIII;
Compreender a sua personalidade a partir da obra legada e da acção do seu mecenato;
Identificar os principais artistas com quem trabalhou e as características típicas das obras civis e religiosas que se faziam em Braga na sua época;
DATA:  21 de Abril de 2012, 09h30-13h00 – Ponto de encontro no Rossio da Sé
PROPOSTA DE PERCURSO:
1. Sé Primaz (Capela de S. Geraldo): - Introdução histórica, biografia e enquadramento da acção de D. Rodrigo de Moura Telles na cidade de Braga;
2. Sé Primaz: entrar no museu para ver os sapatos e o quadro com as obras do Arcebispo;
3. Largo do Paço: a obra do Arcebispo no palácio e fonte;
4. Capela de S. Sebastião das Carvalheiras;
5. Igreja da Penha de França – Lar D. Pedro V;
6. Recolhimento das Convertidas;
7. Campo Novo;
Esta iniciativa pretende dar a conhecer o património barroco da cidade através de visitas explicativas aos locais de referência, com acesso ao espólio típico do barroco de Braga.
Este percurso revisitará várias obras deste Arcebispo e será uma excelente forma de comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se evoca no dia 18 de Abril;




Celebrar o DIMS - Caminhada às Sete Fontes



O  ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) criou, em 1982, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de Abril, como forma ideal de promover a efectivação da ligação do património cultural local, regional, nacional e internacional.

CONVIDAMO-LO(A) assim em 22 de Abril de 2012 (DOMINGO), para uma CAMINHADA como forma de celebrar este dia, com concentração a partir das 9h15, junto da Fonte do Ídolo, na Rua do Raio, na nossa cidade. O arranque prevê-se para as 9h30, com passagem pela Via XVII, no Largo da Senhora-a-Branca e paragem pelas 10h00, na Delegação da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Um dia pela Vida – Braga), na Rua de SãoVictor nº 69-70, para um chá Solidário e com bolo caseiro, cuja receita reverte para esta organização. Pelas 10h30, saída com passagem pela Rua de São Domingos, Largo de Monte D’Arcos, Rua Dr. Domingos Pereira, em direcção ao Complexo das Sete Fontes (11h). Às 11h30 visita à Galeria interior de uma das Mães D’Água do Complexo, com descida pelo Areal, utilizando o percurso da Via XVIII,  até à Arcada (Avenida Central-Braga) onde se encerra esta Jornada em favor do PATRIMÓNIO.


17 de abril de 2012

Curso da História da Cidade de Braga - PERÍODO MEDIEVAL


Y.LIFE – BRACARA FROM AUGUSTUS
CURSO DA HISTÓRIA DA CIDADE DE BRAGA – PERÍODO MEDIEVAL


A JovemCoop e a Capital Europeia da Juventude Braga2012 vão realizar, no próximo dia 20 (Sexta-feira) a terceira sessão do Curso da História da Cidade de Braga, dedicada ao período medieval e aos vestígios que ainda hoje subsistem na cidade.

Esta sessão decorrerá na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, na Rua D. S.Paulo, nº1 (ao lado dos Bombeiros Voluntários de Braga). As portas abrir-se-ão às 21h15 para visitas livres aos vestígios da Calçada Medieval da Antiga Rua Verde.


Nesta terceira sessão serão discutidos os vestígios medievais da cidade de Braga as transformações arquitectónicas que ainda são visíveis nos nossos dias.
Será uma viagem pelo passado, cuja arquitectura e vivência social marcou para sempre a imagem de Braga.

Esta sessão será ministrada por Maria do Carmo Ribeiro, professora auxiliar do departamento de História da Universidade do Minho e que se doutorou com a dissertação “Braga entre a época romana e a Idade Moderna. Uma metodologia de análise para a leitura da evolução da paisagem urbana”.

Esta sessão, baseada na Arqueologia Urbana, tem como objectivo geral o estudo da morfologia da cidade de Braga, incidindo no período medieval. Assim, para além da análise sincrónica da topografia da cidade na época medieval valorizar-se-ão os mecanismos históricos responsáveis, quer pela preservação, quer pela mudança dos elementos que caracterizam os planos urbanos, tendo em vista perceber a evolução diacrónica dos espaços físicos construídos.

PROPOSTA DE ACTIVIDADE:
Dia 20 de Abril;

21h30 – Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva;

Após a sessão explicativa, realizar-se-á um breve percurso interpretativo pelos vestígios da “Braga Medieval” (caso as condições climatéricas sejam favoráveis);

Visita ao troço da calçada medieval da Rua Verde musealizada na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva;

TER EM ATENÇÃO:- As inscrições para esta terceira sessão podem ser efectuadas no seguinte link:

http://www.bragacej2012.com/events/details.php?id=95&type=1



Crónica A Voz à Juventude (9) Celebrar a Vida nas Sete Fontes!

"Correio do Minho" 17/04/2012

Celebrar a Vida nas Sete Fontes

No passado dia 15 a JovemCoop foi convidada pela Equipa Sorriso, da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para integrar a iniciativa “Um Dia pela Vida”, caminhando até ao Monumento Nacional (MN) das Sete Fontes. Prontamente aceitámos este convite, porque a causa é nobre e o local escolhido é de excelência.

Esta caminhada tinha por objetivo despertar consciências para um flagelo que pode assumir vários contornos e, ainda, angariar alguma receita que seja entregue à LPCC e gerida para ajudar quem mais precisa, sobretudo as vítimas de doenças oncológicas.

Infelizmente, qualquer um de nós, ou algum dos nossos entes queridos, independentemente do sexo, idade, classe social, religião ou ideologia política, poderá ser alvo desta maleita. Aqui prestamos sincero tributo aos voluntários que se entregam de corpo e alma a esta causa, zelando pelo bem-estar das outras pessoas.

A iniciativa do passado Domingo ganha maior expressão porque escolheu as Sete Fontes para celebrar a VIDA! Afinal, se o nosso corpo é constituído por cerca de 70% de água, nada melhor do que dignificar o templo humano num sítio que foi construído para levar água aos habitantes de Braga. Além do mais, neste local, a fauna que lá habita e a flora que por lá cresce provam que Sete Fontes têm vida e é para nós motivo de regozijo que ali se celebre a vida.

Ora, é sabido que grande parte dos terrenos das Sete Fontes pertence a proprietários privados, que viram, com a instalação do Novo Hospital naquela zona, o valor dos terrenos sobrevalorizar.

Felizmente, quem vai às  Sete Fontes com a JovemCoop questiona as opções de gestão urbanística para Braga. Não estará na altura de se travar a construção desenfreada, que descaracterizará e artificializará o espaço, fazendo morrer um espaço de vida?

A classificação das Sete Fontes, como MN, é baseada na Lei do Património Português, que valoriza a arquitectura, mas que deixa de fora a água, a fauna, a flora e as pessoas. Afinal, um MN, que é de todos os portugueses, pode ficar condicionado à vontade de uma minoria privada que visa subtrair qualidade de vida a uma maioria com vontade de fruição pública.

Após cada visita, recebemos e-mails ou visualizámos comentários no facebook a expressar a alegria por conhecerem uma maravilha em Braga ou a lamentar o facto de não a terem conhecido mais cedo. Uns pedem-nos para realizar mais visitas, outros questionam-nos o facto de não haver sinalética indicativa ou histórica no local.

A JovemCoop, por um lado, fica com um sentimento de missão cumprida – mais pessoas que ficaram a conhecer as Sete Fontes e que querem ali maior proteção por parte das entidades da tutela (de gestão direta e indireta); Por outro lado, o sentimento de frustração em não podermos dar resposta às questões que nos fazem, pois não somos nós que gerimos as opções urbanísticas, podendo, apenas, realizar ações de sensibilização.

É um facto inegável que as Sete Fontes são símbolo de vida e celebrar a vida é um ato que cada um de nós deve fazer todos os dias. Por isso, é nosso desejo que os elementos do executivo camarário se unam às pessoas que depositaram confiança neles e queiram celebrar a vida com os bracarenses. Se não quiserem travar uma batalha contra más opções, carregarão um fardo muito pesado e darão um sinal negativo às pessoas…que não vale a pena dignificar a vida e lutar por ela!

Crónica no Correio do Minho, edição de 17/04/2012 - ver aqui!