17 de maio de 2011

Pensar a Cidade II - o caos nos acessos ao Novo Hospital


"Diário do Minho" de 17/05/2011

O dia de ontem provou como a Cidade de Braga tem falta de desenho e planeamento urbanístico. Confirmou-se a tese de que "depressa e bem, há pouco quem...!". E quem paga a factura do erro é o utente do Hospital que fica duas horas na fila de trânsito!

Por teimosia, mais do que por argumentação racional e de efectiva preocupação com os cidadãos, instalou-se o Hospital de Braga numa "...zona bastante condicionada, quer em termos de ocupação urbanística, quer pelo terreno acidentado", segundo palavras dos responsáveis das Estradas de Portugal.

Se não foi por teimosia, ou para lançar o isco da exploração imobiliária naqueles terrenos, então foi por irracionalidade política. 


E como tarda em aparecer o Plano de Pormenor das Sete Fontes, ficamos sem saber o que se destina àquela área.


Além do mais, falta apurar os termos em que se fez o acompanhamento arqueológico, na fase de construção dos acessos, dentro da área do Hospital e fora da zona de obra das Estradas de Portugal. É que da Casa no topo do monte até aos edifícios hospitalares, quem tinha de promover a obra e o consequente acompanhamento arqueológico era a Administração do Hospital (isto é, o consórcio de construtores que lá andava). Será que houve acompanhamentos arqueológicos? Como iremos saber se não se afectaram minas ou jazidas arqueológicas. Uma vez mais, a culpa morrerá solteira, tendo em conta que dificilmente houve trabalhos arqueológicos nessa zona que hoje é a entrada do Hospital!


1 comentário:

Anónimo disse...

A sétima fonte é o hospital. Uma fonte de dores de cabeça!Quem lá deixou construir tem lá terrenos que quer vender. É só fazer as contas!