Hoje comemora-se o Dia Internacional do Voluntariado, e para festejar uma das datas mais importantes para uma sociedade melhor, o IPDJ de Braga realiza amanhã, dia 6, o encontro “Associativismo e Voluntariado – Boas Práticas”. Nesse encontro serão também entregues os prémios da 2.ª edição de Boas Práticas Associativas, Igualdade de Género e ainda o prémio de Voluntariado. A iniciativa tem lugar no Auditório do Serviço Desconcentrado do IPDJ - Braga, pelas 14h00 e conta com a presença do Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
Esta é sem dúvida uma excelente forma de homenagear todos aqueles que dedicam parte da sua vida a boas causas e, para aqueles que ainda não o fazem, é um óptimo mote para ouvir testemunhos reais de quem vive o voluntariado na primeira pessoa.
Sendo a JovemCoop uma associação que vive graças ao tempo que os associados lhe dedicam, hoje, Dia Internacional do Voluntariado, nada faria mais sentido do que partilhar aqui algumas das palavras dos nossos Voluntários (sim com V grande) que, para além das tarefas normais, ainda dedicam uma parte do seu tempo à nossa causa:
Esta é sem dúvida uma excelente forma de homenagear todos aqueles que dedicam parte da sua vida a boas causas e, para aqueles que ainda não o fazem, é um óptimo mote para ouvir testemunhos reais de quem vive o voluntariado na primeira pessoa.
Sendo a JovemCoop uma associação que vive graças ao tempo que os associados lhe dedicam, hoje, Dia Internacional do Voluntariado, nada faria mais sentido do que partilhar aqui algumas das palavras dos nossos Voluntários (sim com V grande) que, para além das tarefas normais, ainda dedicam uma parte do seu tempo à nossa causa:
Ser Voluntário
Desde há muitos anos que parte da minha vida é dedicada a causas maiores. Nunca fui uma menina que apenas ia à escola e ao ATL, sempre ocupei o meu tempo livre a fazer o bem. Inicialmente contribuía nas causas com géneros, mais tarde, passei a integrar as causas, ou seja, comecei a fazer parte das pessoas que lutam por um bem maior, e que todos os dias contribuem com o seu tempo, com os seus meios, fazendo sempre o que está ao seu alcance para ajudar. Mas, afinal, o que é ser voluntário? O que para muitos não passa de uma missão altruísta, de pessoas que dão sem esperar nada em troca, para mim é muito mais do que isso. Para quem vive o voluntariado, não importa o tempo dado, importa os momentos vividos. Para mim o mais importante em qualquer tipo de voluntariado é “vestir a camisola” e usá-la com orgulho, é viver todos os momentos e absorve-los a 100%, porque todos são especiais. Quer seja com a JovemCoop, quer seja com o Grupo Coral de Guadalupe, quer seja pela Junta de Freguesia de S. Victor, para mim, o que realmente importa são as amizades que nascem, são os sorrisos que se trocam, são as dores partilhadas, e as missões realizadas. É conhecer 40 jovens no mês de Julho e criar laços, é sorrir com eles, é conviver, é dar a conhecer as Sete Fontes e ver as pessoas maravilhadas, é fazer caminhadas pela cidade e perceber que os bracarenses se preocupam com a sua cidade. Como JovemCooperante que sou para mim o importante é chegar ao final com o sentimento de MISSÃO CUMPRIDA!!!
Margarida Pereira
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Voluntariado é, para nós JovensCooperantes, algo que está inerente à nossa Associação.
Sendo a JovemCoop uma associação sem fins lucrativos, todo o nosso trabalho, tudo aquilo que fazemos, fazemo-lo do coração e com muito “amor à camisola”.
Ao longo de todo um ano civil são inúmeras as atividades que, quer pela Jovem Coop, quer por outras associações, grupos ou entidades às quais pertenço, me dedico de alma e coração, sempre sem pedir nada em troca.
É reconfortante ver o agradecimento das pessoas nos olhos quando de uma forma ou de outra conseguimos cumprir as missões a que nos propomos.
Atividades como “O Nosso Património” onde durante um mês temos ao nosso cuidado dezenas de jovens de toda a cidade com o apoio da Junta de Freguesia de São Victor; a “Missão Põe Azeite” e “Tricotar o Natal” com o Grupo Coral de Guadalupe e que estão as duas a decorrer neste momento, são para mim uma forma de me sentir realizado e de bem comigo mesmo.
Ver o sorriso das crianças, ou sentir o agradecimento dos participantes nas nossas atividades é tudo aquilo que preciso para, a cada ano que passa querer dar mais e mais de mim para todos. Sempre de uma forma voluntária, sempre com o objetivo de missão cumprida.
Não podia deixar de referir o Alberto Moreira, alguém que dava um sentido puro à palavra Voluntário, que todas as semanas distribuia comida por essa cidade, sempre com boa disposição e um enorme sorriso.
Ser voluntário é isso, é dar sem esperar nada em troca.
Acabamos sempre por ter boas surpresas.
Francisco Maia
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( art.º 2.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)
É o conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas.
A definição
do conceito é simples, sucinta e objectiva. Sem qualquer interesse pessoal,
económico ou financeiro o voluntário dedica um dos seus recursos mais preciosos
- o tempo - a uma causa (social, cultural, desportiva, etc.) que necessita da
sua colaboração.
Quero com
esta partilha louvar todos aqueles que se entregam de corpo e alma a um
projecto de voluntariado sem que seja por protagonismo, por interesse próprio
ou por vaidade individual.
O
voluntariado está na moda, com grande destaque nos dias de hoje. Nos
“curriculum vitae” enumeram-se os projectos de voluntariado do candidato a um
emprego de forma a enaltecer e destacar a capacidade de iniciativa, o espírito
de grupo e o trabalho em equipa. O voluntariado compõe o curriculum vitae,
valoriza o percurso individual e ocupa o tempo enquanto não se abraça um
projecto profissional. Mas, o que é que acontece quando esse projecto
profissional surge, quando o tempo se esgota e o cansaço físico se instala…? No
seguimento desta nova realidade receio que o voluntariado possa assumir, em
algumas circunstâncias, fundamentos que por vezes não correspondem à versão
original.
Enquanto
voluntária de diversas causas (das quais já perdi a conta), vejo à minha volta
voluntários que apenas o são porque pretendem ocupar o seu tempo até surgir um
novo projecto pessoal ou profissional que os faça seguir outros rumos.
O
voluntariado é compromisso, é entrega, é sairmos de nós próprios, da nossa zona
de conforto para melhorar a condição de alguém que precisa, mesmo quando temos
que inventar, à última da hora, um dia com
25 horas... Voluntariado é fazer coisas que, na maior parte das vezes,
achamos que não estão ao nosso alcance; é gerir feitios e vontades individuais;
é gerir cenários diferentes da nossa realidade; é cultivar terrenos íngremes e
duros de forma a que esse terreno possa dar fruto. Ser voluntário é algo maior,
que faz nos ultrapassar preconceitos, que nos ensina a valorizar o que
verdadeiramente importa, que nos ensina a sermos felizes e realizados com o
sorriso, a satisfação, a melhoria de condições que conseguimos promover a
partir da nossa dedicação e empenho. Ser voluntário é trabalhar sem sentir
cansaço, é sentir uma força e uma energia que vicia! Ser voluntário é sentir o
prazer de cumprir metas, o prazer de respeitar horários é o prazer de combater
“preguiças individuais” (o maior inimigo do voluntariado). A vida em entrega
permanente ganha outro sentido.
O
voluntariado é um desafio, sem dúvida e às vezes parece-nos um salto para o
abismo, para o desconhecido… No entanto, aceitar este desafio não me parece
difícil, porque no final de contas, o voluntário acaba por ser o maior
beneficiário da sua decisão de se entregar ao próximo ou à causa na qual
acredita fazer a diferença.
Flávia Silva
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