"Diário do Minho" 07/10/2013
A questão não é tão antiga como os vestígios arqueológicos, mas finalmente Dume obteve o financiamento necessário para realizar uma obra há muito projectada e desejada.
A criação de um corredor subterrâneo, que ligue o local onde se encontra o túmulo de S.Martinho às ruínas da basílica suévica, é o projecto a executar e que garante aos turistas aceder aos vestígios arqueológicos sem ter de esperar ou interromper as eucaristias.
A peça jornalística retoma um tema interessante relativo à gestão dos espaços musealizados. Na caixa em destaque, fala-se na criação de uma estrutura que faça a gestão, manutenção e divulgação de (todas?) as estruturas museológicas de Braga, avançado que no caso de Dume há que ter em conta a Paróquia, a Confraria de N.ª Sr.ª do Rosário, a Junta de Freguesia, a Câmara de Braga e a DRCN (ex-IPPAR).
Seria importante voltar a reflectir naquilo que podia ser um "Consórcio" entre as principais forças da cidade, criando uma estrutura capaz de dar esta resposta, não de forma isolada, mas coerente e continuada. A ideia de um Consórcio que fosse composto pela Câmara Municipal de Braga, Arquidiocese, Universidade do Minho, Museu D. Diogo de Sousa e DRCN seria uma mais valia para o conhecimento, preservação, dinamização e divulgação dos nossos núcleos museológicos e pelos cuidados a ter em intervenções em locais de sensibilidade patrimonial.
Com certeza, um assunto a ser tomado em conta pelo novo executivo da CMB.
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