3 de julho de 2019

Dia 2 - "O Nosso Património"


Bom dia!
            Hoje foi o 2º dia da XV edição d"O Nosso Património" realizado pela JovemCoop. Primeiro, na Junta de Freguesia de S. Vítor, fizemos uma pequena apresentação dos novos integrantes e realizamos uma dinâmica de grupo para nos conhecermos melhor, que consistia em dizer os nomes de todos os participantes, juntamente com um adjetivo que os definisse.
            Por volta das 10:00 horas, saímos da Junta de Freguesia e caminhamos durante 15 minutos com rumo ao museu D. Diogo de Sousa.
            Quando chegamos, guardamos as nossas mochilas num cacifo e conhecemos o nosso guia chamado Arnaldo. Antes de iniciar a visita, vimos um curto vídeo de apresentação sobre o funcionamento de um museu arqueológico, mostrando desde o precessos de escavação, até ao restauro e exposição final das "peças", por exemplo, a Mamoa de Lamas. Também explicava a importância da arqueologia e o trabalho do arqueólogo para a reconstituição do passado.
            Antes de mais, o guia relembrou quem foi D. Diogo de Sousa. Nasceu em Figueiró dos Vinhos, em 1461 e foi arcebispo de Braga entre 1505 e 1532. Destacou-se pela sua ação na área do urbanismo, nas artes e na educação. Está sepultado na capela da Nossa Senhora da Piedade, na Sé de Braga.
             Começamos a visita pela sala que abrange desde o paleolítico (idade da pedra) até à idade do ferro, onde vimos reconstituições de pinturas rupestres, bifaces, seixos talhados encontrados no norte de Portugal, e vimos algumas utilizações do barro: ânforas para armazenar água, cereais, vinho…
            Na segunda sala entramos no período romano onde podemos encontrar louças, pedras de construções, moedas, as primeiras canalizações e algumas ferramentas rudimentares como machados e arcos. Além disso, possuía artefactos raros como a "tijela" de prata com detalhes em ouro (apenas existem duas no mundo) e objetos de adorno em ouro.
            Na terceira sala encontram-se diferentes maquetes que explicam como eram os espaços públicos no tempo de Bracara Augusta, as termas, mas também os espaços privados, como as habitações, mais propriamente a Domus das Carvalheiras.
            Na quarta sala observamos os miliários (cada um indicava a distância de uma milha) que eram utilizados para a sinalização viária, as pedras tumulares, os sarcófagos antigos onde eram sepultados os mortos e alguns objetos encontrados dentro das sepulturas que faziam parte de rituais funerários.
            No subsolo, fomos visitar um mosaico do século I praticamente intacto. No mesmo sítio podemos encontrar canalizações antigas que também não foram alteradas ao longo dos anos. Este local é especial pois está in situ, ou seja, no local onde foi encontrado, pois descobriram-no quando iam construir o museu.
            Para fechar com chave de ouro, tivemos a incrível oportunidade de visitar o laboratório do museu onde estão armazenadas diferentes peças e algumas ainda estão a ser reconstituídas.

            Às 12:30 regressamos novamente à Junta de Freguesia e acabamos assim o nosso 2º dia.



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