30 de janeiro de 2013

Conferência Políticas Municipais de Juventude


"Diário do Minho" 28/01/2013

A JovemCoop foi convidada, pela JSD/JP, a partilhar, no próximo dia 01, a visão que detém sobre as Políticas Municipais de Juventude.

A par de outros convidados com vasta experiência na matéria de Juventude, tentaremos que o nosso contributo se centre no papel que o associativismo pode ter dentro da cidade e como pode ser uma auxiliador das estratégias de desenvolvimento das autarquias.

Porque não nos "fechamos em copas", nem nos negamos a contribuir com quem pretender ouvir as "vozes da cidade", lá marcaremos presença, no Café Vianna, dia 01, pelas 21h30.

Apareçam e ajudem-nos a discutir as Políticas Municipais de Juventude.

Assim foi o MF24 - Braga


"Correio do Minho" 26/01/2013
 
"Correio do Minho" 27/01/2013

"Diário do Minho" 27/01/2013
 
Testemunhos
 
Durante os dias 25 e 26, um grupo de amigos, orientados por Rui Pinheiro e Sara Santos, foram desafiados a realizar um evento, gratuito, tendo por base a formação em empreendedorismo.

Durante 24h, o Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa acolheu o "Meu Futuro 24", evento constituído por um ciclo de conferências, palestras e workshops, que visaram motivar os participantes a “procurar o seu lugar ao sol”, isto é, a idealizarem de si e a empreenderem para si.
 
Houve, ainda, um espaço sobre empreendedorismo social, onde os participantes eram convidados a pensar ideias para a cidade e a dar de si, de forma altruísta e abnegada em prol dos outros.
 
É excelente saber que há jovens que, de forma voluntária e gratuita, pretendem mudar o mundo, auxiliando os concidadãos a encontrar um rumo e uma hipótese de trabalho. É motivador confirmar que há jovens que não pensam somente em si e empreendem acções que tragam mais-valias à cidade e à sociedade.
 
Inspirador, motivante e com muita energia, assim foi o "meu futuro24 - Braga", talvez um dos eventos deste género mais concorridos, com excelentes oradores e melhor organizado.

Arqueologia para o futuro nas Carvalheiras do passado

"Diário do Minho" 29/01/2013

Foi noticiado no "Diário do Minho" o aparecimento de uma estrutura arqueológica no Largo das Carvalheiras, aquando de umas obras que remexeram o subsolo, da responsabilidade da AGERE.

Quanto foi possível perceber, o achado foi identificado pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga, que cumpriu os serviços mínimos - registou e georreferenciou.

Obviamente que numa intervenção no Largo das Carvalheiras, situado em plena jazida arqueológica romana, não constitui surpresa o aparecimento de uma estrutura arqueológica. A surpresa é o desinteresse em perceber o que era aquilo ou de que fazia parte aquele muro, pois invoca-se o registo para memória futura.

Uma vez mais, sabendo e admitindo que nem tudo pode ser musealizado e fruível pelo público, torna-se postura preguiçosa e nada pro-activa não intervencionar o local, fazendo esquecer, novamente, uma das premissas que deveria ser cartão de visita e selo de qualidade na nossa cidade - o património histórico, sobretudo o romano, o medieval e o barroco.

Claro que depois os visitantes não percebem o que foi ou quais as expressões físicas de Bracara Augusta...não estão visiveis e não são divulgadas (não há sinalização, cartazes, fotografias espalhadas pela rua, painéis informativos, etc.).

Braga não se reinventa, persiste numa metodologia velha, errada e ineficaz.

Entre Aspas - a vivência na Arcada

"Diário do Minho" 28/01/2013

O "Entre Aspas" desta semana, da responsabilidade da ASPA, traz a público um relato sobre a vivência na Arcada ou nos Alpendres do Campo de Sant'Anna.

Esta curiosidade histórica, de uma vivência à época de 1928, foi recuperada de um texto publicado na Ilustração Catholica.

Vale a pena ler...


Um bom exemplo para pensar a cidade

"Correio do Minho" 25/01/2013

Quem tem a seu cargo a responsabilidade de pensar na cidade, "carrega sobre os ombros" a difícil tarefa de pensar num sem número de variáveis na organização urbanística, que tem de ir muito mais além da simples estética.

Muitas vezes deparamo-nos com situações caricatas no desenho da cidade, que causam constrangimentos a quem é portador de alguma incapacidade ou deficiência.

A vizinha cidade de Barcelos realizou uma acção de sensibilização com os técnicos municipais, vedando-lhes a visão ou sentando-os em cadeiras de rodas, para que se apercebessem dos constrangimentos na mobilidade que os cidadãos, portadores de deficiência, vivem quotidianamente.

Em Braga dever-se-ia repetir esta acção, porque há exemplos perigosos na nossa cidade.
Por exemplo: As paragens de autocarro são, devido à sua morfologia, lateralmente erguidas do solo. Um invisual, que vá tacteando o solo com a bengala não se apercebe daquele obstáculo físico; o nivelamento dos passeios, nas obras do regenerar Braga, não permitem perceber, a um invisual, o limite de uma rua, sobretudo se houver intersecção desta com uma artéria perpendicular. Se os semáforos não tiverem ruído, o invisual não se apercebe que pode estar a atravessar uma rua com o sinal vermelho para peões;
No Largo Carlos Amarante os "vulcanos" (aquelas peças que delimitam o espaço e regulamentam os percursos), estão viradas ao contrário, com a parte mais alta na parte dos peões e a parte rebaixada virada ao trânsito automóvel.
O facto de se tornar várias artérias exclusivamente pedonais, obriga muitas pessoas que usam canadianas a fazer maiores caminhadas até farmácias, residências, clínicas de reabilitação, esforçando o que deveria ser menos sacrificado.

Enfim, todo o sujeito é passivel de errar e decidir de forma menos correcta. O que se pede é que, à medida que se identificam as situações, se solucionem os problemas, minimizando os obstáculos e melhorando a qualidade de vida de todos os cidadãos.


Programa Semana Santa 2013


"Diário do Minho" 30/01/2013

A Semana Santa constitui, pela sua singularidade e cariz exclusivo, uma altura do ano de grande atracção turística. De ano para ano, a aposta na promoção e divulgação da Semana Santa tem sido cada vez maior, não só em Braga, mas sobretudo na Galiza.

O programa das festividades da Semana Santa foi ontem apresentado e além das tradicionais Procissões, contará com exposições, concertos, encenações, entre outras actividades.

O desafio deixado pelo presidente da entidade regional de turismo lançou o desafio de se promover a classificação da Semana Santa a Património Cultural Imaterial da Humanidade, devido à forma única como se vive o evento.

Será, com certeza, uma aposta acertada e que poderá, dizemo-lo novamente, trazer um selo de qualidade à cidade de Braga. Contudo, à semelhança do afirmado no post sobre o Bom Jesus, é necessário investir numa estratégia concertada sobre valorização e dinamização do turismo na cidade de Braga.


Braga e a Igualdade de Oportunidades

"Correio do Minho" 27/01/2013


"Diário do Minho" 29/01/2013

As desigualdades físicas, sociais e de outras índoles levam, muitas vezes, os cidadãos fecharem os olhos a determinadas situações, preferindo esconder os problemas a ter de lhes dar uma resposta.
 
Em Braga surgem dois belíssimos exemplos de gente dinâmica, altruísta e abnegada do interesse próprio, que se colocam ao serviço dos mais necessitados e/ou carenciados.
 
No Sábado, dia 26, Braga inaugurou o Centro de Recursos da Cerci - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades - estrutura que visa dar uma pequena resposta no que toca à ocupação, acompanhamento e inclusão de pessoas com deficiências. Esta estrutura visa contribuir para a congregação e articulação de esforços no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e multideficiência, além de procurar dar um apoio aos familiares.
 
E, porque, os Bairros Sociais são vistos como redutos circunscritos, será inaugurada, amanhã dia 31, a sede da Associação de Moradores do Bairro das Social das Enguardas.
 
Esta associação, presidida por Júlio Teixeira e com António Araújo como Presidente da Assembleia Geral, pretende dignificar as condições de vida dos moradores do bairro, permitindo uma maior abertura deste bairro à cidade, criando novas actividades, dignificando o espaço público e incrementando a segurança dos habitantes. Além do mais, esta associação promoverá cursos que permitirão ocupar, de forma sadia, os moradores, aumentando as suas competências.
 
Estes dois exemplos, distintos na área de actuação, mas unidos pela forma altruísta de trabalhar pela cidade e para os cidadãos, minimizando as diferenças de oportunidades, merece um imenso reconhecimento público, deixando aqui a certeza de que a JovemCoop encontra-se disponível para emparceirar com ambas as instituições.
 



Bom Jesus e o Património Mundial da Humanidade

"Diário do Minho" 28/01/2013

O Santuário do Bom Jesus é um dos monumentos mais atractivos e visitados em Braga.
Associando a arte e a história à natureza, este complexo patrimonial tem condições de ser uma das principais bandeiras daquilo que deverá ser a "marca Braga".

O turismo religioso é, por si, uma aposta ainda tímida, mas que configura um dos maiores nichos no mercado de Braga, onde a cidade, além de deter o título de "Roma Portuguesa" (pela imensa presença de edifícios religiosos), é conhecida pela "Capital do Barroco" (titulo também pouco explorado).

A hipótese de ter o Bom Jesus como Património Mundial da Humanidade configuraria uma excelente notícia para Braga, colocando a cidade nos melhores roteiros mundiais, colando, ainda, um selo de qualidade neste complexo religioso.

As potencialidades do Bom Jesus foram muito bem explanadas e explicadas no Congresso Luso Barroco, decorrido em 2011. Mas para se concretizar, com dignidade, o Município deve investir numa estratégia turística, para toda a cidade, criando atractividades contínuas e de longa duração, investindo num turismo continuado, durante o ano e não apenas sazonal.

Para que o Bom Jesus seja Património Mundial da Humanidade, dignificando a cidade, deve o Município de Braga investir em criar condições, acreditando neste projecto, para tornar isto possível.


(Falta de) estratégia para a cidade

"Diário do Minho" 26/01/2013

Pode não haver divergências, mas parece haver falta de pensamento estratégico sobre o modelo de gestão e funcionamento do GNRation.

Aquando da cerimónia de entrega dos certificados às associações e entidades participantes na BragaCEJ2012, foi publicamente admitido que esta estrutura estaria em funcionamento em finais de Fevereiro/inícios de Março. Ora, a um mês de isso acontecer, não haver ainda certezas de como funcionará demonstra a forma pouco pensada de como se investiu no edifício. Parece algo do género "vamos fazer e logo se vê o resultado". Mas numa altura de ponderação financeira e de dar maior projecção às políticas municipais de juventude, fica-se com a sensação de que o GNRation, mais do que ser financeiramente sustentável, terá de ser financeiramente rentável, a partir da óptica da privatização.

Acrescendo ao facto de o município aumentar as tarifas da água e privatizar os lugares de estacionamento do centro, onde também se aumenta as taxas destes, faz parecer que a única estratégia é de sufocar os cidadãos, sobrecarregando-os de encargos. Sem grande futurologia, parece claro que o comércio do centro será, cada vez mais, estrangulado e afectado por medidas lesivas e pouco simpáticas para os cidadãos.


Preparar o S.João de Braga

"Diário do Minho" 27/01/2013

Na passada Sexta-feira, dia 25, os "Serões do Burgo", tertúlias da Rusga de S. Vicente - Grupo Etnográfico do Minho, receberam, como convidado, Vitor Sousa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Braga e Presidente da Associação de Festas de S.João de Braga.

A julgar pelos órgãos de comunicação social, o S. João de Braga é uma festa que merece mais apoios e divulgação, prometendo o Presidente da Associação de Festas manter o orçamento das festas, mas tentando elevar a qualidade da mesma.

O S.João, como palco das colectividades, vive muito do empenho das associações e torna-se urgente renovar os elementos da Associação de Festas, chamando os jovens à participação. A Associação de Festas precisa de novos elementos para se poder reinventar e trazer um novo brilho às festividades maiores da nossa cidade.

Este ano, será um ano importante para reacender a chama e o brilho das Festas de S.João.


22 de janeiro de 2013

Crónica A Voz à Juventude (16) Santos da Casa não fazem Milagres

"Correio do Minho" 22/01/2013

Santos da casa não fazem milagres
Hoje é dia de S.Vicente, personagem da Igreja Católica, martirizado no Séc. IV aquando das Grandes Perseguições, instituídas pelo Imperador Diocleciano.
A festa de S.Vicente conheceu o seu “ponto alto” na noite passada, com o ritual das “fogueirinhas”, tradição que leva muitas pessoas à Igreja (a venerar o Santo e pedindo protecção, sobretudo para as crianças, contra a varíola), mas também ao adro da mesma, para momentos de convívio.
Aferimos, com preocupação, a necessidade expressa pela Irmandade de S.Vicente em proceder a obras de conservação do interior, lembrando que o edificado deste tesouro do barroco, monumento de interesse público desde 1986, se encontra bastante degradado.
No passado dia 20 celebrou-se, também, o dia de S. Sebastião. A História diz que este homem teria sido soldado romano e que era amigo dos cristãos. Por ser demasiado benevolente, o Imperador tê-lo-á condenado à morte, por disparo de flechas. Na modesta capela de S. Sebastião das Carvalheiras, mandada erigir, no presumível local onde se situava o Forum de Bracara Augusta, pelo arcebispo D. Rodrigo Moura Telles, encontra-se um rolo de cera, com o comprimento da antiga muralha medieval de Braga, que seria aceso sempre que houvesse sinais de fome, de guerra ou de peste. S. Sebastião das Carvalheiras é um templo pleno de história, de singular arquitectura e decorado com azulejos e pinturas. Também este templo apresenta evidentes sinais de degradação. A Irmandade afirma que precisa de ajuda para recuperar o templo e, se possível, envolver os jovens nesta missão.
Também no Domingo, pela iniciativa do jovem bracarense Leonardo Rodrigues, um grupo de cidadãos teve a oportunidade de visitar o recolhimento de Santa Maria Madalena, mais conhecido como a Casa das Convertidas. Durante esta visita foi possível observar o abandono do local, a degradação e o avançado estado de ruína de algumas divisões da Casa. Leonardo Rodrigues, por vontade própria e assumindo uma missão de cidadania, solicitou a visita, insistiu e persistiu até que os serviços do Ministério da Administração Interna autorizassem a visita, partilhando com os visitantes um pouco da história do local.
As Grandiosas Festas em Honra de N.ª Sr.ª da Piedade e S. Marçal, expressão popular que desapareceu nos finais da década de 70 do século passado, foram reeditadas em 2008, dando alguma visibilidade à Capela e ao Parque de Guadalupe. Tem-se assistido, desde então, a uma vontade crescente de dinamizar aquele espaço verde, tornando-o fruível para a cidade.
Em suma, muitas Igrejas e Capelas (bem como outros monumentos), fazem parte do nosso património e da nossa História, mas encontram-se com enormes carências financeiras, sendo incapazes de socorrer as mais prementes necessidades estruturais. Não podemos confiar na providência divina para arranjar uma solução, pois o que é obra do Homem, deve ser o Homem a dar garante da sua subsistência. O exemplo do Leonardo e da renovada comissão de festas de Guadalupe deve ser exemplo que prolifere como acto de cidadania, fazendo dos cidadãos os agentes proactivos da mudança para uma construção sustentada, defendendo e valorizando a nossa identidade. E aqui, a Igreja deve ser o “Bom Pastor” e auxiliar, dentro das suas possibilidades, o seu rebanho a edificar a obra. Mas deve, ainda, a Câmara Municipal participar no bom zelo do seu património, constituindo uma Carta do Património, identificando os riscos e prevendo medidas de valorização.
E porque se fala da importância das pessoas, hoje, dia 22, uma boa e de longa data amiga cumpre uma data festiva, celebrando mais um aniversário de vida. À minha amiga Mara, apoiante e conselheira, muitos parabéns.



21 de janeiro de 2013

Programa do Meu Futuro 24 - dias 25 e 26 Jan.



Mais informações em: http://mf24.org/c/braga.html



A Casa das Convertidas e a cidadania

"Correio do Minho" 21/01/2013
"Diário do Minho" 21/01/2013

Ontem, dia 20, pela iniciativa do jovem bracarense Leonardo Rodrigues, um grupo de cidadãos teve a oportunidade de visitar o recolhimento de Santa Maria Madalena, mais conhecido como a Casa das Convertidas.

A visita foi constituída por dois grupos, que foram guiados por Rui Ferreira e Ricardo Silva.

Durante esta visita, além das contextualizações históricas, foi possível observar o abandono do local, a degradação e o avançado estado de ruína de algumas divisões da Casa.

Leonardo Rodrigues, por vontade própria e assumindo uma missão de cidadania, solicitou a visita, insistiu e persistiu até que os serviços do Ministério da Administração Interna autorizassem a visita, partilhando com os visitantes um pouco da história do local.

Queremos, pois, louvar esta atitude proactiva, garantia de que com mais cidadãos empenhados, o nosso património e a nossa identidade não desaparecerão. Esta missão de cidadania, encabeçada pelo Leonardo, merece um forte aplauso, provando que quando os cidadãos querem, as instituições abrem-se (mesmo, por vezes, a contra-gosto)! Obrigado Leonardo, por esta visita e pela atitude em prol de Braga, pois, infelizmente, como menciona hoje a última página do "Diário do Minho", na secção de "Braga por um canudo", a Casa das Convertidas, mesmo após o debate e ideia consensual que devem ser tomadas medidas de minimização de estragos, continua a ser alvo de abandono e desleixo, pondo em perigo a vida dos transeuntes. Uma chamada de atenção que merece urgente resposta.



Ainda o debate sobre a Fábrica Confiança



"Correio do Minho" 18/01/2013

Foi com especial motivação que ajudamos à realização do debate “Uma questão de Confiança”, no passado dia 16, na Casa dos Coimbras, numa iniciativa conjunta com a Braga+.
Entre os oradores convidados estavam Vítor Sousa, Ricardo Rio, José Cordeiro e Luís Tarroso Gomes, todos eles personalidades ligadas à intervenção política, sendo que os dois primeiros afectos a partidos e os últimos dois à visão da participação independente.
Do que ali foi explanado, apreciámos a contextualização histórica do Professor Cordeiro, que nos fez recuar ao passado, lembrando como seria Braga há quatro e cinco décadas atrás, com o tecido industrial de S. Victor a funcionar em pleno.
Após esta intervenção, Luís Tarroso, Vítor Sousa e Ricardo Rio explicaram, ao público, o processo de aquisição, via expropriação, que a Câmara de Braga fez decorrer sobre o imóvel.
Se, de um lado, Luís Tarroso procurou lembrar os valores das primeiras negociações e a forma estranha como decorreram, Vítor Sousa e Ricardo Rio transmitiram a ideia comum de que não desconfiariam, nem poriam em causa as avaliações dos técnicos peritos.
Do público surgiram intervenções mais ou menos inflamadas e damos especial destaque às intervenções de António Marques (da Associação Industrial do Minho) e de João Vieira (UMinho/ORION).
Ambos afirmaram que aquele debate, bom na explanação teórica, ficava a dever, ao público, o futuro do imóvel da Confiança – a validação dos projectos, a sua implementação, a sua sustentabilidade e desenvolvimento, bem como o retorno de um equipamento de múltiplas valências culturais para a cidade.
É certo que este debate centrou-se mais no passado do que, propriamente, no futuro. Surgiu, ali mesmo, a ideia de dar continuidade ao tema, para que na próxima edição do debate, se possa discutir os projectos vencedores e a forma como pretende o município enraizar e encorpar aquelas ideias.
Portanto, dia 21 de Fevereiro (carecendo de confirmação) reeditaremos o debate, centrando-o mais no futuro do imóvel e na sua sustentabilidade.


Sete Fontes em consenso (quase) geral

"Diário do Minho" 20/01/2013

"Diário do Minho" 21/01/2013

O Monumento Nacional das Sete Fontes pode, ainda, não estar devidamente salvaguardado, mas é excelente notícia saber que além das associações, dos peticionários, da Junta de Freguesia de S.Victor e de cidadãos "anónimos", os agentes político-partidários juntam-se, em consenso, em torno deste ex-libris patrimonial e ambiental.

Se, por um lado, a Coligação "Juntos por Braga" aponta, e bem, o laxismo da CMB, relativamente ao Plano de Pormenor e Salvaguarda das Sete Fontes, o PCP questiona, e igualmente bem, o Secretário de Estado da Cultura (e organismo dependentes) sobre o que pretendem fazer relativamente à conservação e recuperação deste monumento nacional.

Se à CMB compete ordenar o território e criar condições para que aquela área permaneça verde e livre de construções, compete ao Secretário de Estado da Cultura activar os mecanismos disponíveis para melhor conhecer o monumento, recupera-lo e valoriza-lo.

É muito bom que dois partidos, ideologicamente distintos, encontrem consenso neste tema comum e envidem esforços para que as Sete Fontes sejam salvaguardadas. Só falta mesmo a boa vontade da CMB e do Secretário de Estado da Cultura para definirem as linhas estratégias que garantam existência e subsistência das Sete Fontes.


Trilhos Bragueses (6) - Monte Picoto

"Diário do Minho" 21/01/2013
 

Os "Trilhos Bragueses", publicados hoje no Diário do Minho, dão a conhecer algumas curiosidades históricas do monte Picoto, local emblemático da cidade de Braga que está a ser intervencionado.

Aconselhamos atenta leitura deste "percurso", conduzido por Rui Ferreira, porque induz um enorme conhecimento sobre a história da Cidade de Braga.



17 de janeiro de 2013

"Uma Questão de Confiança" - o primeiro resumo

O debate "Uma Questão de Confiança" teve muita adesão e participação

Os oradores convidados - Vitor Sousa (CMB/PS); Luis Tarroso Gomes (Projecto BragaTempo); José Cordeiro (U.Minho); Ricardo Rio (PSD)

O diálogo fez-se com várias participações, sugerindo um novo debate para, desta vez, permitir falar sobre o futuro do imóvel

Foi numa sala mais que lotada que ontem se debateu o futuro da fábrica Confiança. Esse foi o mote lançado pela Associação Braga + para mais uma noite de conversa na cidade onde se preparava para pensar Braga. Este debate funcionou também como o primeiro frente a frente público entre Vitor de Sousa e Ricardo Rio, os dois candidatos, teoricamente mais fortes, na corrida ao município nas eleições autárquicas.
Para além das propostas e do pensamento em relação ao futuro da fábrica (ainda que escassas), a conversa foi marcada pela contextualização do imóvel e tentou-se debater todo o processo que envolveu a sua compra e expropriação. Ainda assim, Vitor de Sousa, na sua intervenção final, aproveitou para criticar toda uma postura assumida por Ricardo Rio no debate. “Respeitei, na íntegra, o papel que deveria ter neste debate. Não critiquei a oposição, não fiz apelos, quase declarados, a voto, não disse que ia ganhar eleições, isto num quadro de respeito absoluto por um debate que quer fazer cidade. O que prejudica esta discussão é aparecerem pessoas que, normalmente, dizem que querem discutir cidade, mas, na verdade, não o querem. Apenas querem fazer confronto político e discutir as atitudes da Câmara”, atirou o vice-presidente da autarquia.
 
Vitor Sousa não quis, no entanto, deixar de dar alguns achegas sobre o assunto da Confiança.
 
“Temos um espaço que consideraria como multiusos, muito vocacionado para a musealização do espólio da Confiança, para exposições de temáticas variadas. Poderia servir para ser um grande espaço de exposição de arte contemporânea, uma vez que Braga não está dotada de tal. Para além disso poderia servir para um espaço comercial. Indo ao encontro daquilo que é amplamente discutido e que hoje temos de procurar incentivar, que tem a ver com a aproximação com as estruturas de ciência, poderemos ter lá um ninho de empresas e potenciar o coworking”, resumiu o socialista.
 
No debate esteve também presente Luís Tarroso Gomes que, no final, deixou algumas questões no ar: “Fico sem saber se as demolições foram ou não licenciadas pela Câmara. A Câmara autorizou, ou não, a demolição da chaminé, da torre, do teatro e dos pavilhões de trás? Fico sem saber! E fico também sem saber porque é que o espaço não está vedado. Resumindo, fico sem saber as respostas às perguntas que fiz há um ano, por isso voltei a trazê-las aqui”

Ricardo Rio acusa os que lhe fazem "ataque político" através deste negócio

Já Ricardo Rio, líder da Coligação Juntos por Braga, assumiu que não se arrepende de nada durante o período em que se envolveu no negócio da Confiança e deixa a acusação: “Há um interesse político de alguém que quis aproveitar este processo para colocar em causa a minha credibilidade e a minha seriedade. Portanto, isso é algo que tenho de refutar de uma forma taxativa. Não espero nenhuma surpresa no processo que está a ser desenvolvido, mas não me desresponsabilizo do meu envolvimento no mesmo. Não me arrependo de ter participado neste processo como participei”, sublinha o social democrata.
 
Sobre o imóvel e o seu futuro, Ricardo Rio voltou a defender publicamente a necessidade da ligação com a Universidade do Minho (UM) como forma de quebrar barreiras de mobilidade que existem na cidade. “Se temos uma área que é absolutamente colada à UM, que está degradada e não tem qualquer aproveitamento e onde podemos instalar um conjunto de valências que vão atrair os jovens da universidade e outras situações, já estamos a diminuir a proximadade... Já serão 200 metros que ultrapassamos. Se juntarmos essa solução a uma de mobilidade que ultrapasse a barreira que passa em frente ao BragaParque, estamos a cumprir um desígnio. Temos que começar por algum lado”, destacou Ricardo Rio.

Confiança voltará a ser debatida pela Braga+
 
No final do debate, Ricardo Silva da JovemCoop, um dos fundadores da associação Braga+ deixou uma certeza de realização de um novo debate sobre o tema. “Se hoje falamos do negócio, na próxima edição daremos uma sequência ao debate e faremos uma espécie de ‘Confiança 2’, onde daremos continuidade à parte do projecto. Não queremos afastar ninguém do debate, não nos deixem desistir a nós, não desistam vocês para que assim, todos juntos, possamos construir Braga, porque é isto que nós queremos”, garantiu Ricardo Silva.

Um novo debate para se pensar o futuro da Confiança foi então uma promessa deixada pela Associação Braga+ no final do debate em torno desta fábrica que muito diz ao bracarenses.

BragaCEJ2012: Homenagear as associações

"Diário do Minho" 15/01/2013

"Correio do Minho" 15/01/2013

No passado dia 14, a administração da Fundação Bracara Augusta, entidade gestora da Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, decidiu (e bem) reconhecer, publicamente, o papel das associações e demais entidades, no âmbito das actividades da BragaCEJ2012.

Muitas foram as associações que aceitaram o convite e deslocaram-se ao Theatro Circo para receber o certificado de "honra e mérito" pela participação e realização nas actividades da Capital.

A cerimónia contou com o Arq.to Hugo Pires, vereador da Juventude e Presidente da Fundação Bracara Augusta, que agradeceu o empenho das associações e lembrou os desafios da actual conjuntura e a resposta que se pretendeu dar com a BragaCEJ2012;

Do Instituto Português do Desporto e Juventude, o Dr. Ricardo Araújo lembrou que teve a felicidade de participar em várias iniciativas, que o trouxeram a Braga, referindo que a BragaCEJ2012 teve o contributo de dinamizar as políticas da Juventude.

Também o Sr. Presidente do Município de Braga, Eng. Mesquita Machado, marcou presença neste evento, reforçando a ideia de que Braga irá dispor do GeNeRation já no próximo mês, como legado da BragaCEJ2012. Reiterou a ideia do envolvimento das associações, das várias horas de actividade e que haverá Noite Branca em 2013.

Terminadas as comunicações, procedeu-se à assinatura de um protocolo entre 5 entidades, visando a realização anual de uma feira mostra do movimento associativo juvenil bracarense. A JovemCoop, o Tin.Bra, o Só Cenas e a Ágora Bracarense assinaram, entre si e a com a Fundação Bracara Augusta esta vontade e compromisso.

Após isto, procedeu-se, então à entrega dos certificados de "honra e mérito". Além de dignificar e valorizar o nosso trabalho, foi muito especial subir ao palco do Theatro Circo com os nossos amigos do Grupo Coral de Guadalupe, pelo contributo dado à BragaCEJ2012.
 
 


Exposição "Memória de Braga Esquecida"

"Diário do Minho" 16/01/2013

A exposição "Memória de Braga Esquecida" mereceu a atenção do Suplemento de Cultura do jornal "Diário do Minho", lembrando que esta mostra fotográfica está patente na galeria SóArtes, sita na Rua de S.Marcos.

Esta exposição, da autoria de Fernando Mendes e Luis Machado, dá especial enfoque ao antigo Atheneu Comercial, ponto de encontro, negócios e diversão, que foi completamente destruído, ficando este património, irremediavelmente, perdido.

Mas esta exposição dá, ainda, especial atenção ao Salão Egípcio, verdadeiro ex-libris de uma decoração singular em Braga, que se encontra abandonado, em avançado estado de degradação, mas que ainda pode (e deve) ser recuperado.

Para quem ainda não visitou a exposição, fica aqui um convite para passarem na gaelria SóArtes, pois as fotografias ajudam-nos a reflectir sobre as políticas de preservação do património, mas também sobre o pensamento construtivo do conceito cidade.

16 de janeiro de 2013

Debate "Uma Questão de Confiança"-Esta noite

 
"Correio do Minho" 16/01/2013

Depois de ler a notícia de que a Fábrica Confiança foi alvo de novo incêndio, ainda que de pequenas proporções, nunca é demais lembrar que esta noite há debate sobre o processo de aquisição deste imóvel e o que fazer com ele no futuro.

O debate é na Casa dos Coimbras, às 21h15 e contará com a presença de Vitor Sousa (CMB), Ricardo Rio (vereador não executivo da CMB), Luis Tarroso (projecto BragaTempo) e José Lopes Cordeiro (Professor da UMinho).

A não perder, pois todos os contributos são necessários. A entrada é livre!


Meu futuro 24 - Apresentação pública

Equipa organizadora do "meu futuro 24"


"Correio do Minho" 16/01/2013
 
"Diário do Minho" 16/01/2013
 
Um desafio aos bracarenses, em geral e aos jovens, em particular...participar no "meu futuro 24", evento que visa funcionar como uma injecção motivacional para todos aqueles que têm ideias para construir um futuro, mas não sabem por onde começar.

O programa foi ontem apresentado, publicamente, e conta com cerca de duas dezenas de oradores, 24h de actividade e momentos de relaxe.

À equipa "meu futuro 24 - Braga", os nossos parabéns, pela capacidade de empreender um evento deste calibre, de forma graciosa, altruísta e abnegada.

Mais informações em www.mf24.org/c/braga.html



Festa em Honra de S.Vicente Mártir - As fogueirinhas

Cartaz das Festas em Honra de S.Vicente 2013
 
"Correio do Minho" 16/01/2013

Foi apresentado ontem, publicamente, o cartaz das Festas em Honra de S.Vicente Mártir, que se celebra a 22 de Janeiro.

Esta edição conta com o vasto programa, onde a atracção principal se centra nas "Fogueirinhas", ateadas na noite de 21.

A não perder!!!

Livro sobre Gestão de Animação Turística

"Diário do Minho" 15/01/2013

É certo que temos defendido um maior aproveitamento dos recursos turísticos em Portugal, de forma geral, e em Braga, de forma particular.

À medida que formulamos ideias, vamos sempre de encontra a uma permissa...há falta que preparação e de sensibilidade para construir um bom projecto turístico, alicerçado nos recursos locais.

Esta nova publicação, da autoria de Paulo Almeida e Sérgio Araújo, pode ser um excelente contributo para ajudar a pensar e a estruturar um bom projecto, sobretudo numa altura em que o Turismo e a dinamização cultural e turística podem ter uma porta aberta no mundo do empreendedorismo.

Aconselhamos atenta leitura desta obra e desejamos sucesso aos seus autores.


14 de janeiro de 2013

BragaCEJ2012 homenageia Associações parceiras

Convite às Associações

"Diário do Minho" 13/01/2013

A BragaCEJ2012 irá entregar hoje, pelas 18h, no Theatro Circo, certificados de "honra e mérito" às associações e entidades que colaboraram na realização de actividades durante 2012.

Esta acção é importante porque reconhece o importante papel das associações durante o ano em que Braga foi Capital Europeia da Juventude, bem como motiva as mesmas a dar continuidade ao bom trabalho durante os próximos anos.

A par da entrega dos certificados, decorrerá a assinatura de um protocolo entre associações, das quais da JovemCoop faz parte, que visa instituir uma cooperação estreita entre as 5 signatárias, para que possam vir a promover uma feira mostra do associativismo local. Esperamos, ainda, com este protocolo, dar corpo a uma força de trabalho que dê voz às associações juvenis e que pressione à constituição do Conselho Municipal da Juventude.

Hoje, a JovemCoop estará no Theatro Circo, plena de orgulho que desenvolveu no ano 2012, lembrando que para a BragaCEJ2012 realizámos e/ou participámos em 44 actividades, abrindo a nossa participação à população de Braga.