28 de fevereiro de 2013

Percursos do Barroco - De quem estamos a falar?! (3)

Pista nº3 - A quem pertenciam os sapatinhos da foto?

Estamos mais perto de encontrar o nome da Personalidade a quem vamos dedicar o próximo Percurso do Barroco.

Mas antes de revelarmos a identidade desta personagem que merece destaque, vamos lançar a 3ª pista!

Pista nº3 - "Para compensar a sua baixa estatura, era detentor destes elegantes sapatos!"

Se acha que sabe de quem falamos, diga-nos onde estão expostos estes sapatos/botins, para o e-mail: jovemcoop@gmail.com ou deixar a resposta directamente no facebook.

Inscrições e mais informações só a partir de 01 de Março!!!

GNRation abre-se amanhã a Braga

"Diário do Minho" 28/02/2013

Oficialmente, o GNRation abrirá portas pela primeira vez amanhã, mas desta vez só para jornalistas e convidados.

Além do edifício, serão apresentadas as linhas orientadoras que regerão o edifício durante este primeiro ano de vida.

Esperamos, em breve, poder conhecer esta emblemática obra.



Caminho Santiago: Boa aposta

"Diário do Minho" 28/02/2013

Além da vertente da cultura tradicional, esta notícia mostra bem quão importante é o Caminho Português para Santiago (pela Costa), para a dinamização do turismo e consequente alavancagem económica do Concelho de Esposende.

Num ano, o Município abriu o Albergue das Marinhas, acolhendo mais de 300 peregrinos, provenientes de mais de duas dezenas de diferentes países. Também o Município fez nova aposta na promoção do caminho, instituindo 4 marcadores de Caminho, privilegiando as entradas do Concelho.

Uma aposta muito importante e que gera retorno e atractividade. Parabéns Esposende!

Percurso do Barroco - Resposta à Pista n.º2


Brasão na Capela da Penha de França - Avenida Central


Ontem, o desafio era descobrirem edifícios que ostentassem o brasão do homem de quem vamos falar a 16 de Março.

E, uma vez mais, o desafio foi bem sucedido, pois recebemos esta foto da Capela da Penha, cuja porta de entrada é encimada pelo Brasão.


27 de fevereiro de 2013

Sete Fontes - o resumo processual

"Diário do Minho" 27/02/2013

Vem hoje publicado, no Jornal "Diário do Minho", um esclarecedor texto sobre as Sete Fontes.

Este texto faz uma súmula da História do local, informa sobre a situação actual e informa, ainda, sobre os procedimentos a instituir, explicando, nomeadamente, o sistema de perequação e aquisição de terrenos.

Aconselhamos a leitura atenta, já que pode ajudar a clarificar algumas questões.


Percursos do Barroco - De quem estamos a falar?! (2)

Segunda Pista para participar neste 2º Percurso!

Tal como havíamos anunciado, no próximo dia 16 de Março, a JovemCoop e a Braga+ farão novo Percurso do Barroco, desta vez para contar a singular história e obra de um Homem muito importante para a cidade de Braga do Séc. XVIII.

Mas antes de revelarmos a identidade desta personagem que merece destaque, vamos dar algumas pistas aos nossos amigos...vamos lá saber como estão esses conhecimentos sobre a cidade!

Pista nº2 - "O seu Brasão, espalhado em várias obras da Cidade, é caracterizado pelos Sete Castelos!"

Se acha que sabe de quem falamos, envie-nos uma foto do brasão num dos edifícios onde está colocado, para o e-mail: jovemcoop@gmail.com .

Se estiver certa, a foto será publicada no nosso facebook!

Inscrições e mais informações só a partir de 01 de Março!!!

Percurso do Barroco - Resposta à Pista n.º1

 
 
Ontem, desafiámos os nossos amigos a enviarem-nos fotos dos locais representados no Quadro, que está exposto no Museu Tesouro da Sé, e onde surgem as obras patrocinadas pelo indivíduo a quem dedicaremos o próximo percurso.
 
Aqui ficam alguns dos locais:
 
Largo do Paço - by Filipa Gonçalves

Capela de Sebastião das Carvalheiras - by Ricardo Gil Pinto

Capela de N.ª Sr.ª de Guadalupe - by Jorge Pereira


26 de fevereiro de 2013

Percursos do Barroco - De quem estamos a falar?!

Primeira Pista para participar neste 2º Percurso!

Tal como havíamos anunciado, no próximo dia 16 de Março,  a JovemCoop e a Braga+ farão novo Percurso do Barroco, desta vez para contar a singular história e obra de um Homem muito importante para a cidade de Braga do Séc. XVIII.

Mas antes de revelarmos a identidade desta personagem que merece destaque, vamos dar algumas pistas aos nossos amigos...vamos lá saber como estão esses conhecimentos sobre a cidade!

Pista nº1 - "Existe, na Sé de Braga, um Quadro que o liga (a este homem) à realização de 21 obras de assistência social ou religiosa!"

Se acha que sabe de quem falamos, envie-nos uma foto de um dos edifícios representados nesse quadro, para o e-mail: jovemcoop@gmail.com .
Se essa foto pertencer, correctamente, a um dos edifícios representados na pintura, então publica-la-emos no nosso facebook!

Inscrições e mais informações só a partir de 01 de Março!!!


25 de fevereiro de 2013

Sete Fontes: As obrigações da CMB

"Diário do Minho" 22/02/2013

Através das perguntas formuladas pela deputada do PCP à Assembleia da República, Carla Cruz, após visita às Sete Fontes, ficamos a saber aquilo que, na verdade, já sabíamos:

1 - A necessidade urgente de realizar acções de conservação e restauro no edificado;

2 - Que essa responsabilidade é da CMB, uma vez que é a proprietária do imóvel;

3 - Que a DRCN compromete-se a ajudar (entenda-se, na elaboração de um projecto de conservação, porque descarta a hipótese de apoio financeiro);

4 - As resposta à Sr.ª Deputada mencionam um Plano de Pormenor, nesta altura inexistente ou desconhecido do público. Pena, porque em altura de campanha eleitoral, no ano 2009, o Eng. Mesquita Machado afirmava que ia, ali, nascer um Parque Verde para a cidade. Até à data, nem Parque Verde, nem Plano de Pormenor, fazendo lembrar que em altura de campanha eleitoral, muito se promete e depois pouco se faz!

5 - Faltou responder à Sr.ª Deputada se as águas estão, ou não poluídas, uma vez que foi detectada uma macha de poluição perto da Mãe d'Água do Dr. Alvim (de baixo);

E quando sairão os resultados das intervenções arqueológicas já realizadas? E os resultados do estudo hidrogeológico que a CMB entregou à Universidade do Minho?
Quando poderemos formular um bom projecto, possuíndo todos os dados e informações?


Gastronomias Internacionais

"Diário do Minho" 21/02/2013

Uma excelente iniciativa do Estaleiro Cultural Velha-a-Branca, que promete deliciar os verdadeiros apreciadores da gastronomia internacional.

Serão várias sessões gastronómicas, onde além de se aprender a cozinhar, o "chef" fará uma contextualização cultural e histórica da proveniência da ementa.

"La Mia Casa È La Tua Casa" aulas para aprenderes a cozinhar com a Velha - em Março viagem por Itália sex, 1 MAR Benvenuti in Italia // sáb, 9 MAR Norte - Piemonte, Veneto, Ligúria // sex, 15 MAR Toscânia e Úmbria // sex, 22 MAR Roma e Lázio // sex, 29 MAR Adriático .

Mais informações em www.velha.org


19 de fevereiro de 2013

Crónica A Voz à Juventude (17) Braga Mais Cooperante

"Correio do Minho" 19/02/2013


Braga Mais Cooperante
No passado Sábado, dia 16, a JovemCoop e a associação Braga+, dando continuidade às atividades promovidas com a BragaCEJ2012, realizaram a primeira caminhada interpretada pelo património de Braga, intitulada “Percursos do Barroco – À descoberta de André Soares”. Aquando da organização desta atividade, pensámos que após três meses volvidos desde a última caminhada pelo património e história de Braga, teríamos uma participação mais modesta, pelo que abrimos seis dezenas de inscrições.
A nossa surpresa foi chegar à Praça do Município, local escolhido como ponto de encontro, e verificar que, além dos inscritos, tínhamos mais do dobro dos participantes inicialmente previstos. A todos quisemos acolher e dizer o nosso MUITO OBRIGADO por partilharem connosco a sua manhã de Sábado, na descoberta do património, desta feita pensado, desenhado e concebido por André Soares, génio do barroco, autodidata na área da arquitetura, que tanto marcou a nossa cidade.
O facto de termos tido uma participação extraordinária, envolvendo mais de cento e quarenta participantes, dá-nos ânimo para continuar a apostar no património de Braga, área tão desprezada por uns e, ao contrário do que muitos pensam, acarinhada por tantos. E esse gosto e carinho pelo património de Braga é algo que deveria ser semeado desde as gerações mais novas, para que crescessem com o sentimento de amar Braga, defender o que é nosso e querer divulgar a nossa marca identitária, aquilo que, de facto, nos distingue de outras cidades do resto do mundo. Passar na Praça do Município e olhar com atenção para a fachada do Antigo Paço Arquiepiscopal ou para a Casa da Câmara, conhecendo os pormenores arquitetónicos com o cunho de André Soares, torna-se uma experiência fantástica. O mesmo se sente no Oratório da N.ª Sr.ª da Torre ou na Casa Rolão (hoje Livraria Centésima Página). E, se não ficamos indiferentes ao génio de André Soares, vislumbrando a sua obra do exterior, é certo que ficamos ainda mais impregnados com a sua arte ao entrar no Palácio do Raio e na “mágica” Capela de N.ª Sr.ª da Aparecida, também conhecida como a Capela do Monge, dentro do edifício da Igreja dos Congregados.
No fim de passarmos nestes locais, muitas pessoas, que participaram neste primeiro Percurso do Barroco, partilhavam em voz alta, ou em registo individual, a sensação de entrar em alguns daqueles locais pela primeira vez e como se sentiam mais parte de Braga por agora conhecerem mais um pouco da sua História e terem contacto, em discurso direto, com os monumentos.
Não consigo exprimir em palavras o quão feliz me sinto por saber que a JovemCoop e a Braga+ têm conseguido cumprir a missão de dar a conhecer a história, de divulgar o nosso património, de criar sentimento de orgulho e pertença pelo que é de Braga, incentivando à defesa dos nossos legados monumentais, incrementando a participação cívica e, sobretudo, investir na Marca Braga. O nosso património pode, e deve, estar a usufruto da população, sendo rentabilizado a partir de uma estratégia de valor acrescentado, que se transforme num produto apetecível e procurado, não só por bracarenses, como por quem visita Braga. A nossa cidade tem capacidade para criar um produto distinto e atrativo, capaz de entrar bem nos mercados turísticos. Há que valorizar o Bom Jesus, o Sameiro e a Sé de Braga, mas incrementar o produto turístico com outros locais de superior interesse para a cultura de Braga e prestando a homenagem devida a Homens que se destacaram na conceção da cidade.
O protocolo firmado entre a JovemCoop e a Braga+ tem o intuito de reforçar a divulgação do Património de Braga e, ao contrário de que alguém disse em surdina, a Braga+ não nasceu para silenciar a JovemCoop, mas sim para reforçar a sua atuação. Afinal, juntos somos Mais Cultura, Mais Património e Mais Cidadania!






Percursos do Barroco - O início das actividades

"Correio do Minho" 17/02/2013

"Diário do Minho" 17/02/2013

Iniciámos, no passado Sábado, dia 16/02, as actividades da JovemCoop, de forma oficial.

Este início não poderia ter corrido melhor...a participação superou as expectativas, dobrámos o número de inscritos, passámos por sítios, alguns deles pela primeira vez,  concebidos pelo génio de André Soares e celebrámos um protocolo de colaboração, associando a JovemCoop à Braga+, num investimento de esforços e recursos humanos, que proporcionem cada vez mais e melhores actividades.




Trilhos Bragueses (8) - O Lausperene Quaresmal

"Diário do Minho" 18/02/2013

Prosseguindo os Trilhos Bragueses, o autor Rui Ferreira relembra-nos o aparecimento desta secular tradição do Louvor Eterno (Laus+Perene), acção iniciada no tempo do Arcebispo D. Rodrigo Moura Telles.

Esta acção, ainda hoje instituída durante o período quaresmal, veio alterar a fisionomia da tribuna das Igrejas, conferindo-lhes maior visibilidade.

Para ler com atenção...Trilhos Bragueses!


Debate Fábrica Confiança - uma pequena vitória

"Diário do Minho" 17/02/2013

Um dos compromissos firmados no debate "Uma Questão de Confiança", realizado pela Braga+ e JovemCoop, a 16 de Janeiro, foi precisamente o de vedar o terreno da Fábrica Confiança, numa tentativa de evitar uma degradação e expoliação, ainda mais célere, deste edifício abandonado.

Afinal, ficamos a saber pelo Diário do Minho que o compromisso foi cumprido e que Vitor Sousa terá realizado esforços para concretizar esta situação, após preocupação levantada por Luís Tarroso Gomes durante o debate.

Ficamos felizes por este acontecimento, provando que quando a sociedade se mobiliza e pressiona positivamente os gestores da cidade, estes podem corresponder favoravelmente aos anseios dos cidadãos.

Aqui fica manifestado o nosso louvor por este contributo do Luis Tarroso Gomes, do Vice-Presidente da CMB e dos cidadãos que assistiram, com interesse, ao debate da JovemCoop e Braga+.




14 de fevereiro de 2013

Percursos do Barroco - À descoberta de André Soares

"Diário do Minho" 12/02/2013

No próximo Sábado, a JovemCoop e a Braga+. com o apoio da BragaCEJ2012, convidam os bracarenses e demais interessados, a participar no primeiro "Percurso do Barroco", dedicado à vida e obra do génio do Barroco, André Soares.

Durante este percurso, a JovemCoop e a Braga+ formalizarão um protocolo de cooperação, estreitando os laços que unem estas associações por ideais e objectivos semelhantes.

As inscrições já esgotaram, mas não queremos que ninguém perca esta oportunidade, pelo que solicitamos aos interessados em participar que nos enviem um e-mail com nome completo e número de contacto, até às 17h do dia 15.

O ponto de encontro é na Praça do Município, às 9h30.

Mais informações em www.jovemcoop.com ou no post "Percursos do Barroco"!

ANEIS visita as Sete Fontes com a JovemCoop

Associados da ANEIS visitaram as Sete Fontes

No passado dia 09 de Fevereiro, a Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação (ANEIS) convidou a JovemCoop a falar sobre as Sete Fontes aos seus associados.
 
Além da contextualização histórica realizada na Escola de Lamaçães, a JovemCoop retribuiu o convite, levando os associados da ANEIS às Sete Fontes e visitando as galerias, as nascentes e envolvendo-os naquele fantástico espaço verde.
 
Obrigado à ANEIS por ter querido conhecer este belíssimo local da nossa cidade e contem sempre com a colaboração da JovemCoop na promoção das boas causas.
 
 


Voz à RUM no Dia Mundial da Rádio


No passado dia 13 celebrou-se o Dia Mundial da Rádio, efeméride dedicada a todos os radialistas, locutores, funcionários e trabalhadores que dedicam os seus dias a partilhar, com os ouvintes, músicas, informação, entretenimento e animação.

Pouco mais de um mês após o "silenciamento" da Rádio Universitária do Minho, através de um procedimento obscuro e mal explicado, aqui fica o nosso tributo aos amigos da RUM, vozes de liberdade e independência.

Fazemos votos de que esta situação se resolva rapidamente e que, daqui a um ano, na próxima celebração do Dia Mundial da Rádio, possamos já ouvir a RUM na sua total extensão.

Entre Aspas - Rio Este

"Diário do Minho" 11/02/2013

O "Entre Aspas" desta semana, da autoria de Francisco Sande Lemos, realça a importância Histórica do Rio Este, enquanto curso de água que foi sucessivamente aproveitado pelos habitantes desta região.

Lançando paralelismos sobre as conduções de água, descobertas um pouco por toda a cidade, e lembrando a falta de estudos arqueológicos que melhor permitam conhecer a articulação do Rio Este com os terrenos adjacentes, o autor desafia a cidade a uma maior fruição deste curso de água, a partir de uma boa sinalética, que faça a interaccção do Rio com Locais ou Curiosidades Históricas de Braga.

BragaCEJ2012 "avaliada" pelos deputados da AR

"Diário do Minho" 12/03/2013

O grupo de trabalho da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República esteve em Braga para aferir os dados da avaliação preliminar da BragaCEJ2012.

Sem surpresas, o Grupo de deputados foi unânime (parece-nos) na avaliação positiva da BragaCEJ2012, lembrando o impacto positivo que teve na cidade, nos jovens e no desenvolvimento de novas actividades e no conceito de empreendedorismo.

Sabendo que nem tudo foi perfeito, e admitindo que o início terá sido mais atribulado, há que reconhecer que a BragaCEJ2012, sobretudo no segundo semestre, foi um impulsionador das associações, deu vida à cidade e mobilizou os jovens.

O facto de ter havido uma estrutura central (BragaCEJ2012) a conversar com as associações, a capitalizar os seus recursos e a gerir a logística necessária, tornou real um instrumento que serviu a juventude de Braga e esteve ao serviço de uma verdadeira política de juventude.

O legado mantém-se, e a prova disso mesmo é a continuação das actividades que desenhamos para a BragaCEJ2012. Este Sábado, realizaremos o primeiro "Percurso do Barroco", totalmente dedicado à obra de André Soares.

CMJ em Assembleia Municipal

"Diário do Minho" 14/02/2013

O Conselho Municipal da Juventude (CMJ) será, finalmente, discutido na próxima Assembleia Municipal, que terá lugar no dia 01 de Março.

O CMJ poderá ser um passo importante na afirmação de reais políticas de juventude e de apoio às associações, desde que seja bem orientado e dinamizado. Há quem não aceite a participação da juventudes partidárias neste fórum - nós próprios manifestámos a nossa opinião relativamente a esta hipótese - contudo, está na lei a sua inclusão, e, por isso, não há que protelar mais a sua constituição.

Há que arregaçar as mangas e criar este espaço de diálogo, de partilha e de criação, podendo, inclusivé, potenciar e exprimir as preocupações jovens e enveredar pela implementação de acções, vontades, enfim, políticas juvenis.

Sabendo que o CMJ é um conselho consultivo do Presidente da Câmara, será expectável que o Presidente saiba reunir, receber, ouvir e dialogar com as estruturas participantes, para se poder constituir uma espécie de Carta Associativa, regulando os compromissos a firmar no âmbito das políticas de juventude.


GNRation e o futuro

"Diário do Minho 10/02/2013

A Fundação Bracara Augusta será a "fiel depositária" do GNRation, edifício legado pela BragaCEJ2012, a partir de 150€/mês.

Parecendo estranho que a Fundação Bracara Augusta pague a renda a quem a instalou, não será menos verdade que este valor pode ser encarado como um garante de subsistência da própria instalação.

Tendo em conta que o GNRation irá albergar estruturas geradoras de dinheiro (restaurante, club nocturno, bar e lojas), será que 150€ de renda será suficiente para manter a estrutura funcional? Quando esta precisar de obras ou substituir algum material, a quem será imputada a factura? À Fundação Bracara Augusta ou à CMB?

Importa perceber se este edifício irá, ou não, albergar associações de Braga ou se isso foi uma mera ilusão. Será que o GNRation irá albergar o Conselho Municipal da Juventude e actividades promovidas pelas associações, ou será mais um Theatro Circo, aberto ao público, mas fechado ao empreendedorismo cultural local das associações.



5 de fevereiro de 2013

Percursos do Barroco - À descoberta de André Soares

À descoberta de André Soares - dia 16 de Fevereiro


Construção vs reconstrução - a cidade da memória

"Jornal de Notícias" de 02/02/2013

Braga é uma cidade com uma história caracterizada por várias cronologias.
 
Desde vestígios mais antigos à expressão da arquitectura contemporânea, a cidade congrega um vasto número de edifícios de interesse histórico, independentemente de serem classificados como monumento ou não.
 
A importância de um edifício para a História da cidade não se mede pelo grau de classificação que pode ter, mas sim pelo simbolismo que esse edifício representa.
 
A antigas instalações da Saboaria/Perfumaria Confiança não estão classificadas, mas actualmente a cidade reconhece ali um importantíssimo resquício de um antigo núcleo industrial que quase foi banido da memória da cidade. O eixo da Rua do Taxa e da Rua Nova de Santa Cruz formava o pólo industrial da cidade, que empregou centenas de funcionários e sustentou várias famílias. Com o crescimento da cidade e o relegar das indústrias para parques industriais na periferia, a memória de Braga foi amputada através da destruição das unidades industriais e pela sua substituição a partir de prédios habitacionais.

Hoje, importa preservar o edifício da Saboaria/Perfumaria Confiança, para que a memória da indústria em Braga não desapareça. Temos assistido a um novo fenómeno - que é de aplaudir - relacionado com o aproveitamento de grandes unidades industriais ou habitações de interesse histórico, que entretanto já não cumprem as funções para as quais tinham sido construídos,  reconvertendo-os em pólos culturais. O Museu da Chapelaria, em S. João da Madeira, ou o aproveitamento do Palácio Vila Flor, em Guimarães, tornam-se casos de sucesso no que toca à reconversão do edificado antigo, tornando-os fruiveis ao público a partir de um programa cultural.
 
Obviamente que não poderá o Município de Braga adquirir todos os edifícios de interesse histórico ou arquitectónico que jazem ao abandono na cidade. Mas importa fazer três reflexões. A primeira, é que compete ao Município olhar para a cidade e gizar o seu planeamento. O Município foi privilegiando o aumento das áreas construtivas, fazendo com que a cidade crescesse no território e ficasse dotada de um maior índice de novas construções. Ao incentivar a construção de raiz, convidou a que os proprietários fossem relegando “sine die”o restauro dos edifícios no centro urbano, chegando estes a ficar devolutos, abandonados e em ruína. Actualmente, o Município prepara-se para apresentar no Plano Director Municipal (PDM) a estratégia do “saldo 0”, isto é, não aumentar os índices construtivos, privilegiando as reconstruções. Esta atitude peca por tardia, pois hoje, olhando para a cidade, vemos a quantidade de edifícios que estão em ruína, desfigurando a sua beleza.
 
A segunda reflexão implica a falta de dinâmica do Município no que concerne à negociação com os proprietários. Se a Câmara investisse numa estratégia de recuperação do centro urbano, assente numa metodologia de apoio ao restauro, isentando de taxas e promovendo benefícios fiscais para a sua recuperação, os proprietários estariam mais motivados a promover obras. Além do mais, falta haver uma espécie de Sociedade de Reabilitação Urbana, encabeçada pela CMB, que fizesse um estudo do edificado, propusesse projectos de reabilitação e mediasse a recuperação com capitais privados, semi-públicos ou públicos, neste caso com benefícios de gestão para o Município.
 
A terceira reflexão visa a apatia cultural que tolda o discernimento do executivo municipal. Se houvesse um aproveitamento atempado dos fundos estruturais europeus e uma visão de conjunto sobre a cidade, identificar-se-iam edifícios emblemáticos que pudessem albergar estruturas de várias índoles. A recuperação do Theatro Circo foi importante para a cidade, mas o dinheiro que lá foi investido daria para adquirir, recuperar e criar uma nova valência cultural para a cidade.
 
Pensando nos casos do Museu da Chapelaria ou da Casa Cultura de Cascais, podemos pensar que não houve, em Braga, uma preocupação para dar nova vida a edifícios e reconvertê-los para colmatar necessidades culturais. A reconversão do antigo Quartel da GNR em GNRation pode ser um primeiro indicador de uma nova realidade em Braga.
 
Do nosso ponto de vista, uma estratégia para a cidade teria sido converter a “Casa das Convertidas” numa pousada da Juventude; a Escola D. Luis de Castro num Hotel de Charme no sopé do Bom Jesus; o edifício do Castelo seria uma excelente Galeria de Arte Contemporânea; a antiga Sarotos ou a Francor podiam ser um núcleo museológico dedicado à indústria e a antiga Rodoviária Nacional poderia ser um Museu do Transporte. Importa, ainda, lembrar que Braga não possui um Museu da Cidade, estrutura que conte as várias cronologias, o seu desenvolvimento na História, as pessoas que influenciaram a vida da cidade e os períodos mais característicos (o S. João de Braga, a Semana Santa, etc). Porque não investir numa estrutura que seja didáctica, pedagógica e ensine as crianças a amar Braga e os turistas a conhecer a cidade.
 
Este será o desafio dos tempos próximos…pensar a cidade e reinventar o conceito de urbe, sem destruir a sua História e as expressões que mais a marcam. É uma missão que se exige, para que a cidade seja mais equilibrada, harmoniosa, atractiva para quem vem de fora e suficientemente marcante para que quem é de cá não queira sair definitivamente.



Trilhos Bragueses (7) - O Mappa da Cidade

"Diário do Minho" 04/02/2013

Os Trilhos Bragueses desta semana apresentam a cidade do Século XVIII, a partir do mapa atribuído a André Soares.

Este mapa, que se encontra em depósito em Lisboa, deveria estar em Braga, acessível aos Bracarenses, pois o seu estudo pode contribuir para um maior conhecimento da nossa cidade.

Rui Ferreira, além de apontar a autoria do "mappa" a André Soares, apresenta a assinatura deste mestre do barroco, restituindo a lacuna da rubrica do arquitecto.

Vale a pena leitura atenta deste "Trilhos Bragueses", porque induz um maior conehcimento histórico sobre a nossa cidade.


Debate sobre Políticas Municipais de Juventude

"Correio do Minho" 04/02/2013

Realizou-se, na Sexta-feira à noite, no Café Vianna, um interessantíssimo debate sobre Políticas Municipais de Juventude, promovido pelas juventudes partidárias da JSD e JP.

Foi muito importante sentar, à mesma mesa, entidades com experiências várias, capazes de contribuir para um ponto de vista alargado sobre as políticas de juventude.

Chegou-se à conclusão (que não é nova) que Juventude é um área transversal a todas as outras áreas municipais, pois os jovens não podem ser separados de qualquer outra opção da cidade.

Pedro Soares abordou as linhas europeias traçadas para a juventude, enquanto que Mário Passos, Vereador da Juventude na C.M.Famalicão, explicou o muito que tem sido feito em prol da juventude, no Município de Famalicão. Foi uma agradável surpresa perceber que lá se trabalha muito em prol da melhoria contínua dos jovens, cedendo-lhes vários benefícios e acesso a muitas informações e actividades.

Foi uma agradável surpresa conhecer o novo Director da Agência Nacional da Juventude, José Gonçalo Regalado, que fez questão de dar um cunho personalizado à Agência, vincando a igualdade de oportunidades, a tranparência e a melhor gestão dos financiamentos.

Da nossa parte, tentamos identificar alguns problemas que dificultam o trabalho das associações, sendo certo que a experiência da BragaCEJ2012, que estipulou objectivos e pôs as associações a trabalhar, foi o efeito mais benéfico de um ano cujo capital de conhecimento não se deverá perder. Ainda assim, fica a faltar um "concílio" entre as associações para que possam estar a par das actividades umas das outras e trabalhar, se possível, em cooperação. É o desafio dos próximos tempos, pois mais associativismo, implica mais cidadãos activos, opinativos e menos dispêndio financeiro para a CMB, incremento, ainda, a participação dos jovens.


O Plano Alargado para a Casa das Convertidas

"Diário do Minho" 02/02/2013

Finalmente, o Sr. Presidente da CMB abordou a questão da requalificação da Casa das Convertidas, a partir do tema da Pousada da Juventude.

Foi dado a conhecer, há pouco tempo, que a CCDRN não teria mais dotação financeira para reconverter o antigo Convento de S. Francisco em Pousada de Juventude. Após este tema ter entrado novamente na agenda do dia, a partir do Debate da Braga+ com a JovemCoop, em Dezembro de 2012, ficamos a saber que o Sr. Presidente entende haver urgente necessidade de requalificar a Casa/Recolhimento das Convertidas.

Boa notícia é esta sensibilidade para socorrer a Casa das Convertidas, após tanto tempo esquecida e em avançado estado de degradação.
Contudo, merece alguma reserva esta ideia de fazer um plano de reconversão alargado à zona, não sendo a Pousada da Juventude necessariamente na Casa das Convertidas, podendo ser localizada num edífício lá perto.

Parece-nos uma estratégia envolta nas brumas misteriosas, que convém ser clarificada antes de se efectuar algum negócio estranho. Que aquela zona merece ser requalificada e bem restaurada, desde a Av. Central até ao Campo Novo, estamos completamente de acordo, agora tem de se perceber em que condições é que isso poderá acontecer.

Aguardaremos os resultados da reunião do Sr. Presidente com o Director da DSBC (direcção de serviços e bens culturais) e com o Director Geral da Administração Interna para saber as estratégias a apontar para aquela zona.

Premiar a estética em deterimento do funcional

"Diário do Minho" 02/02/2013
 
A requalificação do antigo Mercado do Carandá, em Braga, e sua reconversão em equipamento cultural, uma intervenção projectada por Eduardo Souto de Moura, foi distinguida pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana com o Prémio IHRU 2012.

Desenhado nos anos 80 do século XX, por Souto de Moura, o Mercado do Carandá foi construído no coração de Braga, para funcionar como um mercado tradicional, mas entretanto viria a revelar-se incapaz de exercer atractividade suficiente sobre o sector comercial básico da cidade.

Ali acabaram por ser instaladas uma escola de dança contemporânea e uma escola de música, a par de várias de lojas e de outros aproveitamentos para fins culturais. Na primeira fase da intervenção, foi edificado um novo corpo, encostado à antiga banca do peixe, para acolher a escola de dança. Foi também redesenhado um percurso pedonal que lhe serve de cobertura. (notícia extraída daqui).

O prémio e o reconhecimento é, por si, louvável e admitimos que a estrutura é atractiva e bem aproveitada. Mas infelizmente é um excelente exemplo do que é a Arquitectura estética versus a Arquitectura Funcional.

As estruturas ali instaladas queixam-se do vandalismo, dos passeios nas coberturas e do arremesso de lixo para o interior do mercado, bem como dos recantos escuros propícios a actividade menos próprias e dos problemas estruturais como as infiltrações de água, a consequente humidade e a deterioração dos materiais.

O prémio é atribuído pela estética e não pelo funcionamento da estrutura, que, em nossa opinião, também devia entrar nas contas da atribuição.