10 de julho de 2014

X Edição "O Nosso Património" - Dia 4


Hoje, dia 10 de Julho, voltámo-nos a encontrar na Junta de Freguesia de S. Victor para dar início a mais um dia da actividade ‘’ O Nosso Património’’.

     Por volta das 10h, os monitores comunicaram-nos que durante a manhã íamos visitar as antigas fábricas e no caso da sua inexistência, os seus respectivos locais.

A primeira antiga fábrica que fomos visitar foi a Pachancho, que se situava no actual Pingo Doce Pachancho. Essa fábrica foi fundada pelo António Gomes do Vale Peixoto em 1920 e a sua principal fonte de produção eram peças para veículos motorizados. Mais tarde, em 1950 a fábrica começou a produzir as suas próprias motocicletas. A fábrica Pachancho foi considerada uma das mais importantes em Braga e até mesmo a nível nacional, pois chegou a construir motores para carros de Fórmula 1.

    A produção de chapéus em Braga inicia-se em 1851 com a primeira unidade industrial, chamada de Fábrica de Taxa. Começou por ser uma pequena oficina, mas ao longo do tempo alcançou o estatuto de fábrica. Mais tarde, em 1866 instala-se a Fábrica Social Bracarense que se situava na Rua Nova de Santa Cruz. Em 1921, aparece outra fábrica com o nome ‘’ A Industrial ‘’ situava-se também na rua do Taxa. As fábricas chegaram a produzir 3 mil chapéus por dia.

    A última e única fábrica que se encontra actualmente de ‘’pé’’ é a Saboaria e Perfumaria Confiança. Esta mesma fábrica que foi fundada a 12 de Outubro de 1894 por Silva Almeida e Santos Pereira. O seu objectivo era produzir sabonetes e perfumes de alta qualidade.

Os sabonetes, que eram de elevada qualidade, eram exportados para a américa, servindo vários hotéis. Neste momento, o edifício da antiga fábrica encontra-se à espera que o concurso criado pela Câmara Municipal de Braga dite o seu destino.

Antes de chegarmos á junta, voltamos à Senhora a Branca para realizarmos as fichas de sítio que por motivos que nos são alheios, ontem não tivemos tempo de concluir. 

E assim se passou mais uma manhã na JOVEMCOOP!

Até amanhã,
João e Tomás.

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