22 de fevereiro de 2016

Bracarenses Apaixonam-se pelas Sete Fontes




Os jornais Diário do Minho e Correio do Minho, juntaram-se à iniciativa da JovemCoop e da Junta de Freguesia de S. Victor para comprovarem que mais de uma centena de bracarenses se deixaram apaixonar pelas Sete Fontes. 

A fasquia estava elevada pois garantimos que todos sairiam da atividade apaixonados por este monumento ímpar. É certo que muitos foram renovar os votos de um eterno amor, mas seguramente metade dos participantes ainda não conhecia "pessoalmente" as Sete Fontes. 

Esperamos que todos tenham vindo embora com o coração cheio, e com a sensação de que ainda há muito para fazer até termos o Parque Eco Monumental das Sete Fontes, um parque verde que Braga merece. 


15 de fevereiro de 2016

Apaixone-se pelas Sete Fontes


Seguindo o mote de que todos os dias são bons dias para nos apaixonarmos, dia 21 de Fevereiro junte-se a esta iniciativa da JovemCoop e da Junta de Freguesia de S. Victor e apaixone-se pelas Sete Fontes.
Esta iniciativa teve de ser adiada devido às condições climatéricas previstas para o dia 14 de Fevereiro, dando agora uma segunda oportunidade a quem ainda não se inscreveu. 

As inscrições são gratuitas, pedimos apenas que as façam por uma questão de logística. Caso já se tenha inscrito para o dia 14 de Fevereiro, as inscrições mantém-se, não havendo necessidade de realizar uma nova inscrição.

Se ainda não se inscreveu poderá fazê-lo aqui!

Contamos consigo para se deixar apaixonar pelas Sete Fontes.


12 de fevereiro de 2016

Apaixone-se pelas Sete Fontes - ADIADO





Caros amigos e associados, devido às condições climatéricas, a atividade Apaixone-se pelas Sete Fontes que se iria realizar no próximo domingo, dia 14 de Fevereiro foi adiada para o domingo, dia 21.

Pedimos desculpa por este imprevisto.

4 de fevereiro de 2016

O Renascer do S. Geraldo




Tal como a fénix renasce das cinzas, também o antigo cinema S. Geraldo irá renascer para a vida dos bracarenses. 
A segunda sala de cinema portuguesa vê agora a (re)abertura das suas portas como um objetivo próximo. Com um projeto audacioso que inclui um hotel, um mercado cultural, um espaço para voltar a projetar filmes e talvez os serviços da Junta de Freguesia de S. Lázaro e S. João do Souto, o famoso edifício S. Geraldo poderá ver as suas portas abertas já em dezembro deste ano.
Para nós esta é uma feliz notícia que dignifica a continuidade de um edifício histórico que marca uma das principais praças centrais da cidade. No entanto achamos importante que esta não seja apenas a reabilitação de mais um edifício que com o passar do tempo começa a perder os seus objetivos e as suas marcas, tal como já aconteceu anteriormente com o edifício GNRation. 
Acreditamos que este projeto irá honrar a tão aclamada sala de cinema dos bracarenses e que irá sempre ter em conta a história do edifício, mantendo o seu traço original e não esquecendo a sua verdadeira finalidade, o cinema.

3 de fevereiro de 2016

Apaixone-se pelas Sete Fontes


A JovemCoop, com o apoio da Junta de Freguesia de S. Victor, desafia todos os bracarenses a apaixonarem-se pelas Sete Fontes. Um monumento nacional no coração da cidade que é desconhecido por muitos. Aceite o nosso desafio e traga um amigo também.
A visita ao Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes inclui a entrada nas galerias, por esse motivo aconselhamos a utilização de lanternas e calçado impermeável.

Pode adquirir gratuitamente o seu bilhete aqui.

Contamos consigo :)


2 de fevereiro de 2016

Crónica: "Apaixone-se pelas Sete Fontes"



Apaixone-se pelas Sete Fontes

Certamente já todos ouviram falar sobre o Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes, mas ainda são muitas as pessoas que desconhecem o monumento nacional e o seu inigualável valor.
Escavações arqueológicas realizadas no local confirmam que o antigo sistema de abastecimento de água remonta ao tempo de Bracara Augusta, no entanto só obteve a forma que lhe conhecemos hoje em meados do século XVIII. Durante a primeira metade desse século, o Arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Telles reconheceu naqueles mananciais de água o seu verdadeiro valor e começou a projectar o monumento que aquelas fontes de água potável mereciam. No entanto, foi D. José de Bragança, Arcebispo de Braga que se seguiu a D. Rodrigo de Moura Telles, quem mandou edificar as Sete Fontes tal como as podemos ver hoje. Este monumento de estilo barroco começou a ser construído em 1741, terminou em 1756 e estende-se ao longo de cerca de 3500 metros, mas as suas condutas atravessavam toda a cidade, pois eram o único sistema de abastecimento de água que a cidade possuía.
Contudo, o Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes nem sempre teve o protagonismo e a valorização que mereceu. Prova disso, foi a destruição de uma das minas para dar lugar a um prédio. E essas pedras trabalhadas desapareceram, não havendo quem conheça o seu paradeiro. Apesar da ocorrência de episódios menos felizes e até “criminosos”, as Sete Fontes são hoje um símbolo vivo de consecutivas vitórias e de muita luta. Ameaçado durante anos, este monumento viu o seu fim anunciado com a construção do novo hospital de Braga. Com a sua área sobrevalorizada, foram muitos os empreiteiros que desejaram possuir aqueles terrenos para futuras construções. Ainda assim, entidades como a Junta de Freguesia de S. Victor, a JovemCoop e os Peticionários das Sete Fontes não baixaram os braços e lutaram realmente pela vida deste monumento, conseguindo inicialmente que o Complexo das Sete Fontes fosse discutido na Assembleia da República e fosse, posteriormente, considerado Monumento Nacional. Determinada a Zona Especial de Proteção e suspenso o PDM naquela zona, houve a preocupação de estudar a possível área a afetar ao Parque Verde, prevendo uma substancial redução da área construtiva e proibindo a edificação no coração do monumento.
Outro momento de elevada importância para a conservação das Sete Fontes foi o restauro das Mães D’Água existentes e as suas envolventes, um passo dado pelo município que lhe valeu uma menção honrosa no prémio IHRU (Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana). Não esquecendo também as atuais intervenções que estão a decorrer junto da última Mãe D’Água com o objetivo de requalificar a bica pública, que ainda abastece muitos bracarenses que lá se dirigem para ir buscar água.

Todas estas conquistas são a prova viva de que se as pessoas se preocuparem, se as pessoas defenderem as suas convicções, juntas conseguem mudar o rumo das coisas. As Sete Fontes tinham um fim anunciado, mas hoje estão protegidas, restauradas e à espera de serem valorizadas pela livre fruição humana. Apesar disso, ainda existe muito trabalho pela frente, sendo urgente obrigar os proprietários dos terrenos envolvente ao complexo a limparem os terrenos cobertos de mato. Torna-se imperativo gizar a estratégia que ceda aqueles terrenos ao usufruto público para que se possa realizar o Parque Eco-Monumental. É importante não esquecer as Sete Fontes e continuar a lutar pelo Parque Eco-Monumental que Braga merece e pelo qual sempre lutamos. Por esse motivo, convidamos todos a “Apaixonarem-se pelas Sete Fontes”, no dia 14 de Fevereiro, pelas 9h15. A caminhada pelo Complexo, organizada pela JovemCoop, com o apoio da Junta de Freguesia de S. Victor, inicia-se no Largo da Senhora-a-Branca e tem, como finalidade, combater o anonimato daquele tesouro bracarense e evitar que este caia no esquecimento. A cor vermelha das Mães d’Água darão o mote para uma manhã de paixão por um sítio que se quer romântico. Deixe-se apaixonar pelas Sete Fontes, pois juntos protegeremos aquilo que tanto amamos.