11 de julho de 2019

Dia 9 - "O Nosso Património"




Hoje fomos ao Bom Jesus.
Subimos o escadório a pé, onde a monitora Margarida nos foi informando sobre este emblemático sítio, classificado recentemente como Património Mundial da UNESCO. Também nos explicou o significado de vários elementos decorativos que fazem parte deste percurso.
Aprendemos que o escadório do Bom Jesus está dividido em 3 partes distintas: o escadório do pórtico, o escadório dos 5 sentidos e o escadório das 3 virtudes.
Logo no início da 1ª parte do escadório encontra-se um grande arco pórtico, com 7 metros de altura e 4 metros de largura, que inicia este longo percurso. Esta parte do escadório destina-se à representação de vários marcos importantes da vida de Jesus que constituem a Via-Sacra em pequenas capelinhas. Infelizmente, não tivemos a oportunidade de ver o interior de todas as capelas pois muitas delas encontravam-se em remodelação.
Na 2ª parte do escadório, realçam-se os 5 sentidos que conhecemos: a visão, a audição, o olfato, o paladar e o tato, que se encontram mencionados em várias fontes espelhadas pelos lanços de escadas existentes. A cada um dos sentidos é correspondido um animal específico: na visão, a águia; na audição, a vaca; no olfato, o cão; no paladar, o macaco; e no tato, a aranha. Junto a estas fontes também podemos observar estátuas de figuras religiosas que enaltecem os sentidos, juntamente com inscrições.
O escadório das 3 virtudes valoriza as virtudes teológicas, a fé, a esperança e a caridade. Tal como o escadório dos 5 sentidos, esta parte do percurso é acompanhada por estátuas e descrições de cada virtude, destacando-se a caridade.
Para além disso, nós pudemos ficar a conhecer um pouco da história deste importante local.
O projeto da construção do Santuário, tal como hoje o conhecemos, parte da iniciativa de D. Rodrigo de Moura Teles, em 1722. D. Rodrigo de Moura Teles ainda esteve presente durante a construção das primeiras duas partes do escadório. No entanto foi D. Gaspar de Bragança o arceisto que contratou Carlos Amarente e deu a forma que hoje vemos ao Bom Jesus. 
No fim de todo o percurso, encontramos a estátua de São Longuinho e a sua lenda...



10 de julho de 2019

Dia 8 - "O Nosso Património"



No quinto dia da décima quinta edição do nosso património, fomos todos visitar o Museu dos Biscainhos. Quando entramos fomos recebidos por um guia, que nos explicou a importância dos motivos
Geométricos do chão da entrada (serviam para os cavalos não escorregarem), pois inicialmente aquele local seria a cavalariça, em seguida levou-nos para o "andar dos nobres", onde só os senhores podiam aceder. Mostrou-nos a "sala de espera "e um salão que era utilizado para acolher nobres, quando eram muitos e também quando haviam festas. Este último tinha as paredes decoradas com azulejos e no tecto a pintura que retratava a trágica morte do Beato Miguel de Carvalho. Em seguida, visitamos uma sala de oração destinada unicamente às senhoras, que nessa época não podiam sair de casa e também uma sala de "estar", conhecida como a sala do estrado, também essa apenas dedicada às senhoras.Visitamos uma sala de jogos e de música, com o tecto decorado com relevos de instrumentos musicais da época, a sala continha inúmeros objetos da época como mesas de chá e licor e mesas de jogos com varias recriações expostas. Entramos num escritório onde podemos ver uma recriação da caligrafia feita com uma pena e que ao canto continha uma mini biblioteca. 
Por fim, passamos à sala de jantar. Uma das primeiras salas de jantar em Portugal. Vimos várias Porcelanas orientais e adornos de prata. No centro encontrava-se uma mesa posta, que retratava a forma como eram colocadas a mesas na época. Seguimos para o piso inferior para vermos a cavalariça mais recente da casa (local de alojamento de cavalos) onde nos foi mostrado uma carroça, um chão apropriado para o andamento dos cavalos e quatro celas, onde estes eram amarrados por cordas. Saímos para o exterior e seguimos para a cozinha onde nos foi explicado que um dos lados do local  seria para o aquecimento dos alimentos e do outro lavavam-se e preparavam-se os alimentos, neste último lado existam três tanques de água e uma mesa com objetos variados, característicos do local. Quando o guia acabou a sua explicação sobre os objetos e as funções da cozinha, deu-nos a oportunidade de visitar o jardim . O jardim era muito bonito e espaçoso, esta dividido em três patamares, sendo o primeiro o único com o formato original, um jardim barroco, o segundo patamar seria na época um pomar, e o último daria lugar à horta. 

8 de julho de 2019

Dia 6 - "O Nosso Património"



Começamos hoje a 2 semana da XV edição d"O Nosso Património". Como é habitual, começamos o dia na Junta de Freguesia de S. Victor, para de seguida irmos para as Sete Fontes em Braga. O Monumento Nacional das Sete Fontes  é um antigo complexo de abastecimento de água potável e representa um testemunho único da genialidade da arquitectura portuguesa barroca do SÉC.XVIII. Este sítio terá sido construído entre 1744 e 1752. A água que nasce naquele local, é direcionada para as mães de água, normalmente são edifícios onde se encontram várias condutas de água , no seu interior, ao centro têm uma bacia côncava que faz um remoinho de água, assim as areias ficam no fundo e a água sai "filtrada" para a próxima conduta. A partir destes depósitos a água segue para a cidade através de uma conduta, sendo o percurso total de cerca de 3500 m. De seguida seguimos para a junta, passando por a capela de S Victor o Mártir. Esta capela foi construída em homenagem a S. Victor, no local do seu nascimento. E assim foi o 1 dia da nossa 2 semana d"O Nosso Património" realizado pela JovemCoop.

 Mara e Patricia



Dia 5 - "O Nosso Património"


No quinto dia da décima quinta edição do nosso património, fomos todos à capela de S. Vítor o Velho onde aprendemos um pouco mais da historia de S. Vítor. Esta capela é em estilo neoclássico, é constituída por um altar mor e dois laterais.
            Depois de preenchidas as fichas sobre esta fomos para a fabrica Saboaria e Perfumaria Confiança fundada em 1894. Esta foi uma fábrica muito conceituada e interessante, na altura que estava funcional deu emprego a muita gente da região. Atualmente este edifício pertence ao município, está um pouco abandonada e sem utilidade. Enquanto estávamos a preencher as fichas da Confiança, refletimos sobre o potencial deste local, que daria para albergar inúmeros projetos.
            Já quando chegamos há junta vimos alguns vídeos da web serie S. Victor de Portas Abertas. O primeiro falava sobre a historia de S. Vítor e explicava a sua lenda, já o segundo falava da igreja de S. Vítor e as suas funções. O terceiro vídeo falava sobre a capela de S. Vítor- o-velho e da Capela de S. Victor o Mártir e o tipo de arquitetura e a sua respetiva historia

Lara e Mariana



4 de julho de 2019

Dia 4 -"O Nosso Património"



Hoje, no 4 dia da décima quinta edição do nosso património, começamos a manha com algumas dinâmicas de grupo. De seguida partimos para o local previsto de hoje a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe.
No início da nossa visita aprendemos mais sobre a historia daquele local. É uma capela do século XVIII, recentemente o altar-mor foi restaurado pela Confraria de Nossa Senhora de Guadalupe, devido as más condições que apresentava, mostrando agora a verdadeira obra de André Soares com alteração as cores que demonstrava. Uma das características desta Capela destaca-se pela sua arquitetura invulgar em forma de cruz grega e arredondada.
O estilo desta capela é rococó e apresenta uma planta centralizada. A capela não esta centralizada nem no terreno do parque onde se encontra, nem na sua escadaria estando virada para sudoeste pensasse que esta assim pois esta está virada para a Sé de Braga. A capela tem três altares dois destes laterais. O altar lateral direito tem a Nossa Senhora da Piedade. O altar lateral esquerdo tem S. Marçal. O altar central é constituído pela imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
Após a realização das fichas habituais, lanchamos e planeamos os nomes e gritos de guerra de cada grupo.
Terminamos assim mais um dia de atividade, o que será que amanha iremos fazer?

Bárbara Araújo e Laura Sofia Coelho




3 de julho de 2019

Dia 3 - "O Nosso Património"




Iniciamos o 3.º dia de património na Junta a fazer diversos jogos,como por exemplo, telefone estragado e depois um jogo de equipas.
De seguida, a monitora Margarida organizou os grupos com quem iríamos trabalhar o resto do mês.
Ao fim de organizarmos os grupos dirigimo-nos à Igreja de S. Victor, onde o presidente Dr. Ricardo Silva nos apresentou a igreja e contou a história de S. Victor e de outros santos, que estão pintados nos azulejos. Victor era um jovem romano, quando foi convidado por outros romanos para se juntar a eles nas festividades em honra da deusa Ceres, porém Victor recusou-se dizendo que não acreditava em Deuses,mas sim em um só Deus. Os romanos muito revoltados com isso levaram Victor ao chefe supremo, esse falou com Victor, mas este continuou a dizer que não acreditava em deuses, então o chefe mandou chicotear Victor. Ao fim de esse ser chicoteado os romanos voltaram a levá-lo ao chefe,mas Victor insistiu e disse que não acreditava em deuses. Então, o chefe mandou queimar Victor com ferros quentes,e ao fim os romanos voltaram a levá-lo ao chefe,mas Victor continuou a dizer que não acreditava em deuses. O chefe decidiu então que a única solução era a morte,ditando assim que Victor seria decapitado . O chefe não quis enterrá-lo,mas sim deixando o seu corpo para que os animais o pudessem comer, pois isso seria uma humilhação. Entretanto apareceram lobos,mas esses não comeram o corpo de Victor, muito pelo contrario protegeram-no para que nenhum animal o comece. Mais tarde os amigos de Victor depararam-se com ele decapitado então enterraram-no e limparam o sangue. Desta forma Victor tornou-se S. Victor, um dos muitos santos martirizados.
No final da visita a Igreja preenchemos uma ficha de sítio,onde tínhamos de preencher com os respetivos grupos diversos espaços com informação da parte exterior da Igreja.





Dia 2 - "O Nosso Património"


Bom dia!
            Hoje foi o 2º dia da XV edição d"O Nosso Património" realizado pela JovemCoop. Primeiro, na Junta de Freguesia de S. Vítor, fizemos uma pequena apresentação dos novos integrantes e realizamos uma dinâmica de grupo para nos conhecermos melhor, que consistia em dizer os nomes de todos os participantes, juntamente com um adjetivo que os definisse.
            Por volta das 10:00 horas, saímos da Junta de Freguesia e caminhamos durante 15 minutos com rumo ao museu D. Diogo de Sousa.
            Quando chegamos, guardamos as nossas mochilas num cacifo e conhecemos o nosso guia chamado Arnaldo. Antes de iniciar a visita, vimos um curto vídeo de apresentação sobre o funcionamento de um museu arqueológico, mostrando desde o precessos de escavação, até ao restauro e exposição final das "peças", por exemplo, a Mamoa de Lamas. Também explicava a importância da arqueologia e o trabalho do arqueólogo para a reconstituição do passado.
            Antes de mais, o guia relembrou quem foi D. Diogo de Sousa. Nasceu em Figueiró dos Vinhos, em 1461 e foi arcebispo de Braga entre 1505 e 1532. Destacou-se pela sua ação na área do urbanismo, nas artes e na educação. Está sepultado na capela da Nossa Senhora da Piedade, na Sé de Braga.
             Começamos a visita pela sala que abrange desde o paleolítico (idade da pedra) até à idade do ferro, onde vimos reconstituições de pinturas rupestres, bifaces, seixos talhados encontrados no norte de Portugal, e vimos algumas utilizações do barro: ânforas para armazenar água, cereais, vinho…
            Na segunda sala entramos no período romano onde podemos encontrar louças, pedras de construções, moedas, as primeiras canalizações e algumas ferramentas rudimentares como machados e arcos. Além disso, possuía artefactos raros como a "tijela" de prata com detalhes em ouro (apenas existem duas no mundo) e objetos de adorno em ouro.
            Na terceira sala encontram-se diferentes maquetes que explicam como eram os espaços públicos no tempo de Bracara Augusta, as termas, mas também os espaços privados, como as habitações, mais propriamente a Domus das Carvalheiras.
            Na quarta sala observamos os miliários (cada um indicava a distância de uma milha) que eram utilizados para a sinalização viária, as pedras tumulares, os sarcófagos antigos onde eram sepultados os mortos e alguns objetos encontrados dentro das sepulturas que faziam parte de rituais funerários.
            No subsolo, fomos visitar um mosaico do século I praticamente intacto. No mesmo sítio podemos encontrar canalizações antigas que também não foram alteradas ao longo dos anos. Este local é especial pois está in situ, ou seja, no local onde foi encontrado, pois descobriram-no quando iam construir o museu.
            Para fechar com chave de ouro, tivemos a incrível oportunidade de visitar o laboratório do museu onde estão armazenadas diferentes peças e algumas ainda estão a ser reconstituídas.

            Às 12:30 regressamos novamente à Junta de Freguesia e acabamos assim o nosso 2º dia.



1 de julho de 2019

Dia 1 "O Nosso Património"


 E finalmente chegou...

O tão aguardado dia 1 de Julho, para começar a XV edição, d’O Nosso Património, uma atividade realizada pela JovemCoop, em parceria com a Junta de Freguesia de S. Victor.
Eram 9:30 quando nos reunimos no auditório da Junta cheios de vontade de começar mais uma edição, pois tal como eu alguns dos participantes já participaram noutras edições.
Depois de todas as apresentações feitas, tanto de monitores como de participantes, foram-nos dadas as boas-vindas pela Coordenadora Geral da JovemCoop, Margarida Pereira, e pelo presidente da Junta de Freguesia de S. Vitor, Dr. Ricardo Silva.
De seguida fomos para o pátio e fizemos algumas dinâmicas de grupo, como, por exemplo, o jogo de apresentação em pares, que consiste em conhecermos melhor o nosso par, para de seguida nos apresentarmos um ao outro. Outro jogo era o tradicional jogo do Nó que consiste em fazermos um círculo com as mãos dadas e tínhamos de decorar o nome das pessoas que estavam ao nosso lado. A seguir misturávamos todos e voltávamos a dar a mão ás pessoas que ficaram junto a nós, tudo isto dava um grande nó humano, o objetivo do jogo era desfazer o nó sem largar as mãos, ficando todos na posição inicial...Neste fomos quase perfeitos!!
Para continuarmos a conhecermo-nos melhor, o monitor Belo fez uma variante do jogo do lencinho em que a pessoa que estava a segurar o lenço em vez de chamar por números, chamava pontos em comum, por exemplo, quem já tinha visitado as sete fontes, ou quem tinha irmãos...
Mantendo o mesmo seguimento formamos uma roda, em que cada participante dizia algo que já tinha feito e dos outros participantes que já tinha feito davam um passo em frente, assim conseguimos perceber que temos muito em comum uns com os outros.
Outra dinâmica de grupo que fizemos era de ordenar os participantes de várias maneiras: por idades, número de calçado e ordem alfabética, sempre em menos de 1 minuto.
Hoje ficamos a conhecer melhor alguns dos participantes, e assim começamos a fazer as primeiras amizades.


Assim terminou o primeiro dia da JovemCoop...
Vamos ver o que amanhã nos espera,
Raquel