21 de outubro de 2013

Visita guiada à Braga Desaparecida


É já no próximo sábado 26 de Outubro, que a Braga + e a Jovem Cooperante Natureza/Cultura organizam mais uma visita guiada ao património desaparecido da nossa cidade.

Juntem-se a nós, às 9.30h na Arcada. 

15 de outubro de 2013

Artigo de Opinião - Convertidos às Convertidas



Correio do Minho 15/10/2013

Convertidos às Convertidas

Caro Leitor,

Agradeço, desde já, o tempo que despende a ler estas palavras. Foi com imenso gosto que aceitei o convite do Diretor do Correio do Minho, Paulo Monteiro, para colaborar mensalmente com o jornal, escrevendo uma crónica direcionada para a Juventude. Este convite foi-me dirigido por ser a nova Coordenadora Geral da Associação Jovem Cooperante Natureza/Cultura. Deste modo, este espaço mensal terá como objetivo provocar alguma reflexão sobre temas não só direcionados para a juventude, mas também para o património, a cultura e o ambiente.

No passado dia 12, a JovemCoop foi convidada a apoiar uma iniciativa do jovem cooperante Leonardo Rodrigues, que consistiu em (re)visitar a Casa das Convertidas. Aceitámos este convite de imediato, pois no que diz respeito à defesa do património bracarense, a JovemCoop abraça, incondicionalmente, todas as iniciativas.

A Casa das Convertidas foi fundada em 1720, porém só em 1722 é que este recolhimento abriu as suas portas à cidade de Braga. Dedicado a Santa Maria Madalena, este recolhimento tinha como função albergar mulheres de má conduta, e fazê-las arrependerem-se dos seus erros.

São poucas as divisões deste edifício que ainda se encontram num razoável estado de conservação. Destaco a roda que se encontra na entrada e a capela que, num estilo marcadamente barroco, é um excelente exemplo do que, no século XVIII, se usava em Braga.
Felizmente, quem entra nas Convertidas não consegue sair indiferente ao que este edifício representa na cidade. Quem entra nas Convertidas sai de lá preocupado com o destino deste tesouro escondido no centro histórico.

Estando agora ao encargo do Ministério da Administração Interna (MAI), o destino da Casa das Convertidas continua a ser uma incógnita. Como é do conhecimento público, durante o último mandato, a Câmara Municipal expropriou os edifícios e terrenos anexos à Casa das Convertidas, falando-se em instalar aí a Pousada da Juventude.
A expropriação dos terrenos contíguos à Casa das Convertidas pode não ser consumada se o Tribunal entender suspender o processo.

De forma mais célere do que o habitual, o executivo que cessará funções no próximo dia 21, já depositou o montante aferido pela avaliação ao terreno. Em causa estão 3 milhões de euros que, neste momento, estão à guarda da instância judicial.
Caso o Tribunal Administrativo dê seguimento à expropriação, então o novo executivo municipal herdará as faturas, juntamente com as propriedades, muito caras aos cofres municipais, sem garantia de haver fundos comunitários para dar seguimento a um projeto para os terrenos e não especificamente para o imóvel classificado.

É nosso desejo que se recupere a Casa das Convertidas, dando-lhe nova vida, mas que haja coerência nas atuações, não estando a esbanjar dinheiro na expropriação, pois torna-se urgente uma primeira intervenção para a preservação deste Imóvel de Interesse Público, pois é já impossível ao visitante conhecer a área destinada às celas - divisões da casa, cujos materiais estão completamente apodrecidos, fragilizando a estrutura.

Na nossa cidade, a maior parte dos cidadãos desconhece a riqueza patrimonial das Convertidas.
Este é um dos principais motivos pelo qual abrimos as suas portas, para mostrar aos cidadãos este local de difícil acesso. Acreditamos que depois de ter um contacto direto com o edifício, todos os visitantes passarão a ser vozes ativas na preservação da Casa das Convertidas, pois esse é um dever cívico de quem pretende preservar a história de Braga.

Obrigado, amigo leitor, pelo tempo que me dispensou. Até breve.



 http://www.correiodominho.pt/cronicas.php?id=5383

11 de outubro de 2013

ACB: Adoro Conhecer Braga

 
2ª Tertúlia "Adoro Conhecer Braga"

Decorre amanhã, dia 12 de Outubro, no auditório da FNAC, a segunda tertúlia sobre o livro "Adoro Conhecer Braga", da responsabilidade da Associação Comercial de Braga.

Este livro, dividido em 15 capítulos, escritos por 15 autores, ganha destaque pelas curiosidades que acompanham cada um dos capítulos, da autoria de Margarida Costa.

Esta recente publicação ajuda a promover a imagem de Braga, dando a conhecer vários aspectos desta região, como, por exemplo, a Gastronomia, as Tradições, os Sons, a História, a Inovação, entre outros.

Amanhã, reunem-se 5 dos autores, para dar a conhecer as especificidades dos seus temas...há aspectos surpreendentes. "Nós" estaremos representados por dois amigos especiais.
Rui Ferreira foi convidado a falar sobre a história da cidade de Braga, enquanto que Ricardo Silva tentará demonstrar as curiosidades "fantásticas" da nossa cidade.

A NÃO PERDER!!!


Guadalupe: Festas adiadas

"Diário do Minho" 08/10/2013
 
As Grandiosas Festas em Honra de N.ª Sr.ª da Piedade S.Marçal, realizadas no Parque de Guadalupe, geralmente são celebradas no mês de Setembro.

Nesta festa ocorre a eucaristia em Honra de S.Marçal, padroeiro dos bombeiros, ao qual se pede que livre os bombeiros dos perigos e aproveita-se para prestar tributo a todos os soldados da paz, pelas missões que desempenham. 

Como este ano houve muitos incêndios durante o mês de Setembro, e como não se conseguia garantir a melhor participação dos Soldados da Paz, optou-se por adiar a festa para Outubro. Contudo, chegados a Outubro, percebe-se que é uma altura menos propícia para a realização da festa, pelo que decidiu-se não realizar a festa este ano.

Assim, a Comissão de Festas, prevê melhorar o plano de actividades para a festa, em 2014, celebrando com maior dignidade os tributos prestados à Senhora da Piedade e a S.Marçal.


Braga Ciclável: Cidadania Activa

"Correio do Minho" 10/10/2013

A Cidadania Activa, feita de forma atenta e construtiva dá frutos. O projecto "Braga Ciclável" é prova disso mesmo.

O projecto "Braga Ciclável" foi galardoado com o Prémio Nacional de Mobilidade em Bicicleta, sendo considerado uma plataforma de informação para os utilizadores de bicicleta, bem como veículo de promoção para os benefícios da mobilidade sutentável.

Porque este projecto tem marcado a diferença em Braga, pela sensibilização que tem efectuado e porque é um trabalho meritoso, a JovemCoop congratula, publicamente, o Victor Domingos e a restante equipa do Braga Ciclável pelo trabalho que estão a efectuar.

Os nossos sinceros parabéns.


Climb: Projecto Etapas

"Diário do Minho" 09/10/2013

"Etapas" é o nome do mais recente projecto dos nossos amigos André Costa, Filipa Gonçalves, Sara Santos, Rui Pinheiro, Patrícia Gonçalves, Ricardo Silva, Vânia Barreto e Pedro Novais.

O “Etapas” é um projeto da equipa Climb, apresentado e aprovado no âmbito do programa europeu “Juventude em Ação” no ano de 2013.

O projeto vai ser implementado na cidade de Braga e com atividades entre os meses de Outubro de 2013 a Março de 2014, com o tema da empregabilidade jovem, o projeto “Etapas” assenta em três pilares: o empreendedorismo (pessoal, profissional e social), a empregabilidade e o combate ao abandono escolar.

O projeto será desenvolvido em 6 atividades, com o nome de “Etapas”, a realizar mensalmente no segundo sábado de cada mês, com início no mês de Outubro de 2013 e termo no mês de Março de 2014.

Todas as atividades preveem e objetivam a inclusão de cidadãos que padeçam de deficiências visuais, auditivas e motoras.

Damos os parabéns a estes nossos amigos, pela capacidade de empreender, de forma altruísta, ajudando a encontrar soluções.

 


Mosteiro de Rendufe: obras de recuperação

"Diário do Minho" 10/10/2013

O Mosteiro de Santo André de Rendufe, situado em Amares, é um Imóvel de Interesse Público desde 1943, mas que esteve ao abandono durante várias décadas.

Além do abandono, sofreu incêndios, derrocadas e, com as expropriações às ordens religiosas, grande parte do imóvel foi vendido a privados, o que dificultou as suas acções de recuperação.

Após um consenso, a Direcção Regional de Cultura do Norte conseguiu capitalizar financiamentos para promover a reabilitação deste antigo mosteiro.

As obras da primeira fase da intervenção estão atrasadas, mas sabemos que estão em andamento e que será possível, num futuro próximo, usufruir de mais um espaço ao serviço da população.

Dada a sua história e a importância que deteve, este é, sem dúvida, um excelente sinal para o património de Portugal.

Monte Picoto: Uma boa notícia

 
"Diário do Minho" 08/10/2013

O Monte Picoto tem sido alvo de uma grande requalificação, cuja obra está em fase de conclusão.

O Diário do Minho dá nota da imensa procura deste local por parte dos bracarenses, os quais se têm deslocado àquele Monte para aferir as obras, mas também para usufruir da paisagem.

Não tendo sido, dentro da nossa visão, a prioridade como Parque Verde para a cidade, a bem da verdade é que após esta requalificação, Braga passa a deter um local privilegiado de lazer.

Um boa notícia para todos os bracarenses!



9 de outubro de 2013

Visita à Casa das Convertidas

 



No próximo sábado dia 12 de Outubro, o nosso amigo Leonardo Rodrigues irá realizar uma visita às Convertidas.

A visita será às 15h e o ponto de encontro será às 14.45h na Arcada.

Quem estiver interessado em ver de perto um dos mais emblemáticos monumentos da cidade de Braga, deverá fazer a inscrição para o email leonardorodrigues16@hotmail.com, ou entrar em contacto com o próprio através do número 915279642.

Juntem-se a nós.

Casa das Convertidas: A decisão na mão dos tribunais

"Diário do Minho" 07/10/2013

A expropriação dos terrenos contíguos à Casa das Convertidas pode não ser consumada se o Tribunal entender suspender o processo.

De forma mais célere do que o habitual, o executivo que cessará funções no próximo dia 21, já depositou o montante aferido pela avaliação ao terreno. Em causa estão 3 milhões de euros que, neste momento, estão à guarda da instância judicial.

Caso o Tribunal Administrativo der seguimento à expropriação, então om novo executivo municipal herdará as facturas, juntamente com as propriedades, muito caras aos cofres municipais, sem garantia de haver fundos comunitários para dar seguimento a um projecto para os terrenos e não especificamente para o imóvel classificado.

É nosso desejo que se recupere a Casa das Convertidas, dando-lhe nova vida, mas que haja coerência nas actuações, não estando a esbanjar dinheiro na expropriação, sem primeiro garantir a reabilitação do imóvel classificado como de Interesse Público.


Dume: Uma boa notícia para o património

"Diário do Minho" 07/10/2013

A questão não é tão antiga como os vestígios arqueológicos, mas finalmente Dume obteve o financiamento necessário para realizar uma obra há muito projectada e desejada.

A criação de um corredor subterrâneo, que ligue o local onde se encontra o túmulo de S.Martinho às ruínas da basílica suévica, é o projecto a executar e que garante aos turistas aceder aos vestígios arqueológicos sem ter de esperar ou interromper as eucaristias.

A peça jornalística retoma um tema interessante relativo à gestão dos espaços musealizados. Na caixa em destaque, fala-se na criação de uma estrutura que faça a gestão, manutenção e divulgação de (todas?) as estruturas museológicas de Braga, avançado que no caso de Dume há que ter em conta a Paróquia, a Confraria de N.ª Sr.ª do Rosário, a Junta de Freguesia, a Câmara de Braga e a DRCN (ex-IPPAR).

Seria importante voltar a reflectir naquilo que podia ser um "Consórcio" entre as principais forças da cidade, criando uma estrutura capaz de dar esta resposta, não de forma isolada, mas coerente e continuada. A ideia de um Consórcio que fosse composto pela Câmara Municipal de Braga, Arquidiocese, Universidade do Minho, Museu D. Diogo de Sousa e DRCN seria uma mais valia para o conhecimento, preservação, dinamização e divulgação dos nossos núcleos museológicos e pelos cuidados a ter em intervenções em locais de sensibilidade patrimonial.

Com certeza, um assunto a ser tomado em conta pelo novo executivo da CMB.

Boas Iniciativas: Cãominhada da ABRA

"Diário do Minho" 06/10/2013

A ABRA (Associação Bracarenses dos Amigos dos Animais) levou a cabo, no passado Sábado, uma iniciativa de sensibilização para a adopção de animais.

A "Cãominhada" é uma iniciativa que junta animais e os seus donos num alegre passeio pela cidade. Mas ganha destaque, também, por levar a passear animais que foram abandonados e que agora residem no canil, esperando poder ser adoptados.

Como refere a dirigente da ABRA, Claudia Sousa, os voluntários da associação fazem a diferença dentro do canil, pelo apoio que prestam, mas as mentalidades mudam, relativamente ao tratamento dos animais, com o apoio da sociedade civil.

Uma fantástica iniciativa que animou o centro da cidade. Espera-se que numa nova gestão municipal, o canil possa sofrer obras de melhoramento e proporcionar condições mais apropriadas aos animais que lá vão parar.


Sobre a Quinta dos Peões

 
"Diário do Minho" 05/010/2013

O terreno da Quinta dos Peões desde há muitos anos que é alvo de várias polémicas, todas elas associadas a negócios em teias complexas, que favorecem a construção, seja de privados, seja para a Universidade do Minho, sem prever a hipótese de manter ali um espaço verde, fruível pela cidade.

Para ali esteve previsto o Parque Verde Nascente, após ter dali desaparecido o campo experimental de milho. A solução de Parque Verde era uma agradável surpresa à data, pois na altura em que outras cidades constituíram zonas ambientais urbanas, Braga parecia querer acompanhar essa tendência.

Infelizmente, Braga manteve-se fiel a si própria e não albergou ali um parque verde e o terreno, que era público, foi vendido a privados. E aqui é que se vê como Braga se deixou atrasar em matéria de planeamento e políticas ambientais, relativamente às cidades vizinhas. Os interesses privados que privilegiam a construção tiveram mais força do que a necessidade de reservas verdes.

Passados tantos anos, este assunto mantém-se actual, sobretudo agora que a CMB, a Universidade e a empresa proprietária do terreno chegaram a um acordo de urbanização. O modelo de urbanização, apesar de prever estruturas para a Universidade do Minho, mantém uma série de novas construções, chegando mesmo a suprimir ou secundarizar a estrada nacional que atravessa a recta da universidade.

Uma vez mais, o erro de alienar aqueles terrenos foi cometido há 15 ou 20 anos, com um planeamento avulso para aquela zona, cuja envolvente cresceu desordenada (a universidade que cresceu para cima de um bairro, os prédios amarelos que circunscrevem a zona ocidental de forma complexa, um Mac'Donalds perdido ali no meio e o Hotel Mélia numa escala que rompe a leitura do local).

Agora, o executivo municipal deveria chegar um entendimento com os proprietários para desenvolver um novo principio organizativo daqueles terrenos. As necessidades de há 15 ou 20 anos atrás já não reflectem as necessidades actuais e a cidade deve prever um conjunto de áreas e ou equipamentos que sejam necessários para a actualidade e para o futuro, acção que deve ser baseada em estudos de análise.

Para reflexão: Se a cidade está sobrelotada de imóveis vazios; Se requalificando o PEB não há necessidade de um Centro de Congressos; se a cidade precisa de espaços verdes; se a Universidade e a Associação Académica puderem encontrar outras soluções razoáveis para os equipamentos de que necessitam ( e têm capacidade de pagar), então...o actual projecto de urbanização deve ser revisto e reorientado para as necessidades da cidade.

Porque não ser ali um prolongamento do espaço verde do Bom Jesus, tal como o próprio município advogou para as obras no Monte Picoto (cuja Parque intervencionado seria prolongado com o Parque da Ponte)?

Além do mais, como alerta o Arqueólogo Francisco Sande Lemos, há necessidade de efectuar trabalhos arqueológicos prévios, tentando minimizar os impactos que tais construções possam vir a ter no subsolo. Havendo a possibilidade de encontrar vestígios da Via XVII e equipamentos adjacentes, património que foi valorizado aquando da intervenção no Liberdade Street Fashion, este seria um sinal de coerência relativamente ao património cultural.

Um desafio para o novo executivo municipal...

Relembrar aqui o Entre ASPAS sobre a Quinta dos Peões


8 de outubro de 2013

Entre Aspas - O Entalhador Bento de Lemos

"Diário do Minho" 07/10/2013

Porque a nossa História é feita por Homens, sendo que alguns caem no esquecimento, o "Entre Aspas" desta semana relembra a acção de Bento de Lemos, um escultor de Braga que rumou a terras de Castela e que por lá trabalhou.

Um apontamento fantástico de leitura obrigatória.

1 de outubro de 2013

Trilhos Bragueses (24) - Avenida da Liberdade

"Diário do Minho" 30/09/2013

Os Trilhos Bragueses, de 30 de Setembro, fazem-nos percorrer a História da Avenida da Liberdade, desde a Idade Média até 1976. Aborda, ainda, o papel de Moura Coutinho, o "arquitecto" que melhor marcou o desenho da Avenida da Liberdade.