23 de agosto de 2011

Urgente a apresentação do Plano de Pormenor das Sete Fontes

"Diário do Minho" de 23/08/2011

As preocupações demonstradas pela Junta de Freguesia de S. Victor, na edição de hoje do Diário do Minho, relativamente às Sete Fontes são partilhadas por nós.

De facto, é incompreensível como há tanto tempo se fala no Plano de Pormenor das Sete Fontes e ainda nada veio a público. É grave quando a CMB admite a dentes cerrados que a DRCN já aprovou o plano, pois esta forma de actuação deixa pouca margem de manobra para, em discussão pública, haver compêndio de novas ideias.

É intolerável a CMB dizer que protege as Sete Fontes desde tempos imemoriais com dois funcionários da AGERE e omite ou passa um cheque em branco à importância deste monumento nacional no relatório do PDM datado de 2008. Lembramos que por esta altura, já o processo de classificação decorria há 13 anos e as Sete Fontes eram consideradas Monumento Nacional por homologação datada de 2003.
E lembramos que a CMB afirmou, em primeira instância que o Parque das Sete Fontes teria 200 mil metros quadrados e nenhum museu da Água. Depois subiu a fasquia para os 300 mil metros quadrados e com um Museu da Água, mas ladeado por construções, estradas, parque de estacionamento do Novo Hospital, e outros obstáculos.

Afinal, o que será o Parque Verde? Estamos de acordo com a derrota que é uma construção ali permitida, pois não tem em conta a qualidade paisagística, a importância do monumento, nem dá garantias de fazer subsistir a qualidade e os caudais da água ali presente.

Se a CMB tinha tanta vontade de avançar com a requalificação do Monte Picoto, querendo expropriar legítimos proprietários de terrenos, que até foi obrigada a estancar essa vontade pelo tribunal, porque não canalizar energias para dignificar as Sete Fontes e ressarcindo os proprietários com a bolsa de terrenos permutáveis?E, claro, lembramos que um Plano Urbanístico é diferente de um Plano de Pormenor e que o primeiro, a ser aplicado, pode deixar muitos vazios no que toca ao ordenamento do território.

Parece óbvio que a CMB deixou os seus funcionários e colaboradores irem de férias, relegando para Setembro a apresentação deste plano. Nós estaremos atentos ao período de discussão pública e temos já algumas medidas a propor, considerando que dificilmente estarão presentes no documento camarário.

Nós estamos na disposição de colaborar, como sempre o afirmamos, com a CMB, para ajudar a encontrar uma melhor solução para as Sete Fontes...só falta vontade do lado de lá!

Respirar Feliz em S.Victor-testemunhos de uma homenagem

"Diário do Minho" de 15/08/2011

Demos nota AQUI da belíssima noite passada nos escadórios do Parque de Guadalupe, aquando do encerramento do Programa "Respirar Feliz em S. Victor", da responsabilidade da Junta de Freguesia de S. Victor.

Depois de um serão com cantares tradicionais, músicas angolanas e fados, também houve tempo para a Junta de Freguesia de S. Victor homenagear as entidades que muito colaboram com essa entidade e que tornam possível o Programa "Respirar Feliz".

A JovemCoop foi uma dessas entidades homenageadas, recebendo um quadro alusivo a Sete anos de parceria e com oferta de uma pequena lembrança aos monitores de "O Nosso Património".

Porque reconhecemos que a Junta de Freguesia de S. Victor é uma impulsionadora das nossas actividades e que muito gozo nos dá trabalhar nesta parceria, oferecemos ao Sr. Presidente da Junta, Dr. Firmino Marques, uma marca de jovialidade e tradição, representada pela "t-shirt dos namorados".

Esta parceria fica assinalada nas palavras do Diário do Minho.

Entre Aspas-Imagens que valem mais que mil palavras

"Diário do Minho" de 22/08/2011

As imagens que o Entre Aspas desta semana nos revela são essenciais para compreender a operação de cosmética imposta pelo regime do Estado Novo nos monumentos nacionais.

Para quem achava que a Sé de Braga apresentava uma esquadria perfeita, estas imagens são muito esclarecedoras, pois demonstram o orgulho nacionalista da preservação das memórias do passado.

Ainda que hoje a qualidade das intervenções possam ser discutidas e discutíveis, desde já merecem um louvor...o de perpetuar durante mais tempo antigas construções que, de outra forma, se não tivessem sofrido reparos, poderiam já não existir ou estar em ruínas.

Não se trata assim o voluntariado!

"Diário do Minho" de 22/08/2011

"Correio do Minho" de 22/08/2011

Quem trabalha de forma voluntária e graciosa, em prol de uma causa maior, está habituado (ou tem de estar preparado) a enfrentar adversidades de várias índoles.

A ABRA (Associação Bracarense dos Amigos dos Animais), que nos últimos anos tem sido uma verdadeira tábua de salvação no que toca a a arranjar locais de adopção para cães e gatos ou prestando cuidados condignos dos que vão para abate,  foi impedida de continuar o seu trabalho devido a uma situação insólita.

Não querendo julgar nenhuma das partes, parece nítido haver falta de diálogo entre as entidades envolvidas, o que gera confusão, falta de informação e piores condições para os animais que estão no canil de Braga.
Torna-se urgente que a AGERE tenha o bom senso de mediar pacificamente esta questão e que as entidades cheguem a uma resolução que beneficie os animais e o trabalho dos voluntários.

Infelizmente, substimar e minimizar o trabalho voluntário é algo recorrente em Braga, havendo quem queira descredibilizar quem dá o seu tempo por uma causa em que acredita, sobretudo nesta, em que os benefícios estão à vista de todos os bracarenses.

Torcemos para que em breve a ABRA possa voltar a cuidar os animais que estão no canil e lhes possa prestar os cuidados e o respeito merecidos.

Monte Padrão - Nós estivemos lá!

"Diário do Minho" de 23/08/2011

JovemCoop no Castro do Monte Padrão, em Santo Tirso

É com imenso orgulho que fazemos parte destas estatísticas...não por meramente nos associarmos a um número, mas porque fazemos parte de um lote de pessoas que visitou o Castro e que ficou mais rico culturalmente.

Neste Castro, que recentemente visitámos, aprendemos muito sobre a vivência na época da Idade do Ferro, o seu cuidado com o ordenamento e controlo do território e as ocupações posteriores daquele sítio(na época romana e Idade Média).

Quando saímos com a sensação de enriquecimento, só podemos ficar felizes por termos passado pelo Castro do Monte Padrão e fazermos parte destas 3900 pessoas que visitam anualmente este local.

Braga Maior:Apontamentos Históricos

"Diário do Minho" de 15/08/2011

"Diário do Minho" de 21/08/2011



Porque este é um dos nossos contributos

"Diário do Minho" de 18/08/2011


Quando nos deparamos com notícias como esta, sentimos que seguimos na direcção certa. Proporcionamos momento de qualidade, em espaço exterior e de convivio inter grupal aos nossos membros.

A nossa ideia é educar para temas que visam a consciência colectiva e fazer que haja interacção dos indivíduos no grupo, para que se conheçam melhor e se adaptem às realidades do grupo.

As nossas actividades visam, entre outros objectivos, que não haja isolamentos e que os jovens ponham de lado um vivência individual, fechada apenas nos recursos tecnológicos de que dispõem actualmente.

É preciso dialogar, conviver e partilhar...e isso traz-nos o sentimento de missão cumprida, tal como vão provando as fotos abaixo, que perpetuam momentos de interacção, convívio e de fruição do espaço exterior.



Uma pertinente chamada de atenção: Escola D. Luis de Castro

"Diário do Minho" de 22/08/2011

Esta chamada de atenção, acompanhada por fotos bem ilustrativas da realidade, dispensa mais comentários.

Este edifício tão bonito estar votado ao abandono e à ruína é um desprezo pela sua História. Às portas do Santuário do Bom Jesus, merece melhor sorte e digna recuperação!

As visões de Associações de Braga sobre a CEJ2012

"Correio do Minho" de 13/08/2011

"Diário do Minho" de 22/08/2011

Duas das maiores associações juvenis de Braga, com provas dadas neste campo, têm vindo a manifestar a sua postura quanto à realização da Capital Europeia da Juventude, em Braga, no próximo ano.
Não deixa de ser interessante perceber que há vontades semelhantes entre estas estruturas, pois ambas afirmam querer fazer de Braga a melhor Capital Europeia da Juventude e ter oportunidade de ter a nossa cidade a brilhar no contexto das áreas da juventude.

Ainda assim, a associação Synergia parece estar melhor lançada para a sua participação na CEJ2012, pois segundo a notícia revelada em cima, a associação parece ter já o seu programa definido e devidamente alinhavado com os responsáveis da Fundação Bracara Augusta que, inclusivé, afirmaram durante o almoço do Dia Internacional da Juventude que a Synergia é um grande parceiro da CEJ2012.

Num pólo contrário parece estar a Equipa Espiral que mantém a sua vontade de participar na CEJ2012, mas que afirma já que alguns projectos foram comprometidos pelas indefinições processuais e financeiras do programa que regerá as actividades no próximo ano.

Não deixa de ser curioso como na notícia em cima, o Director Regional do Norte do IPJ diz que os jovens merecem sofrer discriminação positiva, incentivando à participação dos jovens e na notícia de baixo a Equipa Espiral afirma estar em ruptura com o IPJ devido ao excesso de burocracia para tão pouco apoio por parte daquela entidade.

Parece-nos que no que concerne a actuações, as associações juvenis de Braga, onde nós nos incluímos, ainda têm um grande caminho a percorrer,  para que haja maior assertividade, igualdade, alinhamento e diálogo com a Câmara Municipal de Braga, a Fundação Bracara Augusta, um, aparentemente desaparecido, Conselho Municipal de Juventude e o Instituto Português da Juventude para que tenhamos uma excelente CEJ em Braga já em 2012!

Um exemplo de juventude e dinamismo

"Correio do Minho" de 14/08/2011

Em vésperas de Braga dar provas do estado da sua juventude e do dinamismo da mesma, o Eco Clube de "Seguir os Jovens" da freguesia de Fradelos, mostra que não há lugar para sedentarismo.

Substituindo-se às entidades com responsabilidades na gestão dos recursos hídricos e do ordenamento do território, este Eco Clube dá prova de grande civismo e participação nos assuntos da cidade, limpando a ribeira de Fradelos, afluente do Rio Este.

Imaginamos o quão dificil é esta tarefa, mas o Eco Clube "Seguir os Jovens" tem já planos para o futuro e para a fruição do espaço por mais jovens. Isto é algo fantástico!
A eles, um grande bem haja!!!

Vamos ajudar a enriquecer o nosso património fotográfico

"Correio do Minho" de 14/08/2011

Acerca desta imagem, que faz parte do espólio do Arquivo Aliança (em depósito no Museu da Imagem/C.M.B.), não existe qualquer informação escrita.

Assim nasceu a ideia deste espaço, intitulado esseene, por fazer referência a fotografias s/n (sem número), numa tentativa de recuperar a sua memória.

Pretende-se que, através do contributo dos leitores do Correio do Minho, do testemunho daqueles para quem estas fotografias são familiares, se consigam identificar lugares, acontecimentos e personalidades de outros tempos, que de outra forma se perderão.

Todos podem dar o seu contributo de diversas formas: contactando o Museu da Imagem ou a investigadora, por telefone [962502532] ou email [cochinilha@gmail.com] , bem como através da página http://cochinilha.blogspot.com/ onde pode deixar o seu comentário.

A história da cidade agradece.
Catarina Miranda Basso

As intervenções na Cividade de Terroso

"Diário do Minho" de 15/08/2011


A Cividade de Terroso tem sido um dos grandes sítios de interesse arqueológico e histórico a ser intervencionado e "explorado" nos últimos anos.

As intervenções planeadas têm contribuído para a formação de novos investigadores e para o conhecimento histórico da zona da Póvoa de Varzim e da História da Idade do Ferro/Romana no Noroeste Peninsular.
Interessa, pois, realçar as intervenções que têm vindo a ser realizadas com estudantes de arqueologia e contribuidores interessados nesta área temática que todos os anos têm vindo a descobrir um pouco mais da vida daquele povoado castrejo.

É, ainda, de dar nota da feliz vontade de integrar a Cividade de Terroso na Rede de Castros do Noroeste, mas também da infeliz notícia da menor procura deste sítio por parte dos estabelecimentos de ensino.
Vale a pena conhecer a Cividade de Terroso...

O mau tempo e as rápidas recuperações

"Diário do Minho" de 23/08/2011

Um dos maiores contribuidores para a degradação do património cultural é, sem dúvida, a exposição dos vários monumentos às condições climatéricas. Edifícios que foram construídos para durar uma vida, resistem por força da sólida construção e pelas sucessivas intervenções de restauro.

Mas nem sempre o Homem age rapidamente e nem todas as recuperações são feitas atempadamente.
A Sé de Vila Real, apesar de ter sofrido obras há relativamente pouco tempo, será novamente alvo de intervenções devido ao mau tempo que se tem feito sentir ultimamente. A estrtutura do telhado ressentiu-se e voaram telhas da cobertura.

É digna de nota a rápida intervenção da Direcção Regional de Cultura Norte, entidade que zela pelos monumentos classificados, mas que costuma tardar em dar resposta úteis.
Esperamos que a palavra da Directora Arquitecta Paula Silva se mantenha e que se proceda às intervenções necessárias.

11 de agosto de 2011

JovemCoop celebra Dia Internacional da Juventude


"Diário do Minho" 11/08/2011

Dedicando um especial enlevo ao próximo 12 de Agosto, Dia Internacional da Juventude, a JovemCoop - Jovem Cooperante Natureza/Cultura irá comemorar este dia temático, junto dos seus membros, realizando duas actividades distintas.



No Dia 12, a JovemCoop realizará, na Junta de Freguesia de S. Victor uma "Mostra do Património" da Freguesia de S. Victor, que consistirá numa exposição de fotografias das actividades desempenhadas ao longo do mês de Julho, durante "O Nosso Património". Complementando estas fotografias, serão expostos os "passaportes" de cada participante, onde se destacam os sítios visitados e os pormenores ou acontecimentos que mais curiosidade despertaram nos elementos de "O Nosso Património".

No fim da exposição, os elementos do C17, vão realizar um acampamento em Castelo de Neiva, até dia 15. Este acampamento servirá para fazer a avaliação da actividade "O Nosso Património", bem como preparar as actividade de Setembro, onde desde já constam os Jogos Populares nas Grandiosas Festas em Honra de Nossa Senhora da Piedade e S. Marçal, a realizar dias 10 e 11 de Setembro, bem como o "OpenWeekend - 24h de energia ao ar livre", que será realizado no fim de semana de 17 e 18 do mesmo mês.

Neste acampamento privilegiar-se-ão as dinâmicas de grupo, dando especial enfoque ao tema de voluntariado e associativismo, ainda que haja lugar para momentos de descontracção e partilha de experiências.

Desta forma, acreditamos que em Dia Internacional da Juventude e antecipando uma participação responsável, dinâmica e cooperante na Capital Europeia da Juventude - Braga 2012, torna-se mais importante para nós aproveitar este dia temático para preparar a nossa associação para os desafios futuros.

O Nosso Acampamento - As memórias dos Monitores!


Julho é, sem dúvida, um mês muito especial para a Jovem Coop. Uma das suas actividades mais dinâmicas “O Nosso património” oferece a oportunidade única aos nosso jovens de ocupar parte das suas férias em actividades lúdicas e, simultaneamente, didácticas (termos, por vezes, difíceis de conciliar).

A VII edição desta actividade revelou-se uma enorme surpresa tanto para monitores como para participantes dada a sua evolução no que toca aos seus locais de visita. Com a preciosa colaboração de diversas entidades associadas e apoiantes das causas defendidas pelo “O Nosso Património” conseguimos ter acesso a informações, conhecimentos e sensações impossíveis para a população em geral. A entrada na Casa/Recolhimento das Convertidas, a visita aos laboratórios da Signinum, a oportunidade de ver um futuro Museu de Rádios e a descida pelas galerias das Sete Fontes foram os pontos altos desta edição.

Terminado o trabalho e chegada a sensação de “missão cumprida” chega também a hora dos cooperantes partirem para novas aventuras e alcançarem novos horizontes. Monte Córdova, uma das mais históricas freguesias da cidade de Santo Tirso, foi o local escolhido para o acampamento que encerrou as actividades anuais de “O Nosso Património”.

Pouco passava das 10 horas da manhã do dia 27/07 quando, munidos de malas, bagagens e espírito cooperante, começámos a nossa viagem (no autocarro gentilmente cedido pela “Bogalha”).

Chegados ao nosso destino deparámo-nos com uma agradável surpresa. Um amplo terreno com árvores, de uma sombra brutal, esperava por nós. Enquanto monitoras mais curiosas se encarregaram de “explorar” as instalações, o restante grupo encarregou-se de fazer com que o entusiasmo dos participantes não esmorecesse (se há coisa em que a Jovem Coop é especialista é em alegrar os seus cooperantes e nunca permitir “tempos mortos”). Reunido todo o grupo chegou o momento mais característico e sem o qual acampamento algum é possível…a montagem das tendas. Tratou-se de uma demonstração viva de cooperação onde monitores e participantes trabalharam de igual modo. Erguidas as nossas “casas”, a brincadeira continuou numa dinâmica que pôs à prova a capacidade dos nosso participantes reconhecerem vozes distorcidas! Já instalados, partimos para o “almoço dos guerreiros” nas carrinhas gentilmente cedidas pela junta de S. Victor e conduzidas pelos nossos motoristas de serviço, Francisco Maia e António Peixoto.

Regressados ao nosso acampamento chegou o momento de deixar a nossa marca, de marcar o “nosso” território. E como qualquer grupo que se preza tem uma bandeira que o representa, os nossos trataram de elaborar as suas. A originalidade foi tanta que não foi possível atribuir um “primeiro lugar”. Destaque apenas para a bandeira dos monitores, a única bandeira elaborada sem todos os elementos presentes uma vez que quatro deles tiveram que partir confirmação dos locais a visitar, no entanto o seu contributo foi vital na medida em que não partiram sem antes dar uma panóplia de ideias criativas.

Enquanto no acampamento se elaboravam bandeiras, na estrada outros cooperantes seleccionavam actividades para o dia seguinte. Foi no Centro Interpretativo do Castro do Monte Padrão que chegámos à fala com o Sr. Rogério Alves, técnico de arqueologia, que nos deu dicas fundamentais para a escolha das actividades. Regressados ao acampamento chega a hora de preparar os acessórios para um dos momentos mais gratificantes em dias de actividades efectuadas com uma proximidade considerável do pó…o banho!!! Banho seguido de jantar é, então, uma pequena (grande) maravilha.

Voltámos ao Restaurante Benjamim para o jantar. Este restaurante funcionou para nós como o ponto de reunião, que nos permitia o descanso e o repasto.

Na primeira noite, timidamente, saímos cedo, porque tínhamos chegado tarde devido a imprevistos com os banhos (deslocação, por grupos, aos balneários do Campo de Futebol de Monte Córdova).

Sem pressa, dirigimo-nos para o local do acampamento, onde reunimos todo o grupo no palco, para darmos início aos jogos de grupos e dinâmicas nocturnas. Houve cantoria, guitarradas, jogos e espaço para reflexão. Todos cansados após um primeiro dia enérgico, lá fomos para as tendas descansar. Como é normal, dentro das tendas, houve ainda mais conversa e risos, que quebravam o silêncio da noite, mas que caracterizam o bom espírito de um dia bem passado.

Ainda o sol esfregava os olhos quando as tendas começaram a abrir-se. Cooperante não tem dificuldade alguma em acordar cedo. Pequeno-almoço tomado, partimos para a visita do Castro do Monte Padrão. Foi uma caminhada curta mas bastante suada dado o calor que se fazia sentir. Mais do que ruínas de um castro de elevado interesse arqueológico aquele local prima pela beleza natural. Seja para passeios, piqueniques, ou meros refúgios o Monte Padrão é, de facto, um lugar privilegiado e a Jovem Coop uma associação privilegiada por lá ter estado.

Mais um almoço, mais um momento de diversão. Para este dia os monitores guardavam uma surpresa que não conseguiu ser mantida em segredo…a ida à piscina. A ansiedade aumentava e só teve fim com o primeiro mergulho. Competições, acrobacias, partidas, monitores a ensinar outros a nadar, houve de tudo um pouco nesta tarde que terminou com mais um banho e que deu início a mais uma noite iniciada com um jantar.

Quem passasse pelo Restaurante Benjamim podia julgar que de um casamento se tratava, mas não, era nada mais nada menos que um conjunto de vozes de cooperantes a unir esforços para fazer de um karaoke um dos momentos mais divertidos do acampamento. Depois de uma salva de palmas efusiva aos donos do restaurante voltámos ao acampamento. A escuridão era apenas quebrada pelas luzes das nossas lanternas ( a luz que marcou estes dias).

Eis se não quando surge uma ideia iluminada do monitorado, porque não fazer um peddy- paper? Participantes totalmente às escuras em busca das luzes das lanternas dos seus monitores. Nove perguntas certas equivaliam a nove peças que juntas formavam os símbolos de cada um dos grupos. Foi a diversão total. Até o pequeno cão Rico ( uma alusão ao nosso coordenador geral) se juntou à festa. Reunidos em volta da fogueira improvisada (com lanternas) acalmaram-se os ânimos e: Boa noite cooperantes, amanhã é outro dia.

A última manhã começou de uma forma bastante diferente para duas monitoras acordadas com o suave toque da sua tenda nas suas cabeças. E não, não se tratou de uma partida dos participantes. Monitor também faz partidas. No entanto, vê-se aqui um ponto positivo, a manhã era dedicada ao desmontar das tendas e esta já estava bastante mais adiantada. Cooperação posta à prova conseguiu-se verificar a capacidade que todos os nossos jovens têm de trabalhar em grupo.

O último almoço teve a presença ilustre dos Presidentes das Juntas de S.Victor e Monte Córdova que de forma tão meritória trabalharam em cooperação para nos proporcionarem as melhores condições possíveis.

Despedidas feitas, chega a hora do regresso à nossa cidade. Braga esperava-nos e ainda nos proporcionou uma tarde fantástica no Bom Jesus onde pudemos trocar opiniões acerca do acampamento e deliciarmo-nos com o ex-líbris do Verão…os gelados.

Ficam memórias fantásticas e mais uma prova que trabalho sério e vital para a protecção do passado e o assegurar do futuro não são antónimos de diversão profunda.

Marisa - Monitora

8 de agosto de 2011

Respirar Feliz em S. Victor - Junta de Freguesia de S.Victor deu e recebeu lembrança JovemCoop





O Parque de Guadalupe acolheu, no passado dia 06 de Agosto o encerramento oficial do Programa "Respirar Feliz em S. Victor". Este programa acolhe actividades de várias índoles, desde música, património, novas tecnologias, cultura popular, tradições, feira de emprego, feira de artesanato e muitas mais.


Numa surpresa feita à JovemCoop, a Junta de Freguesia de S.Victor concedeu-nos uma bela memória dos Sete Anos em que temos vindo a colaborar e "homenageando" os monitores de "O Nosso Património".


Uma parceria assim é consolidada pela amizade e pelo respeito que ambas as partes nutrem e dedicam a causas maiores.


Tivemos oportunidade de conceder, também, uma lembrança à Junta de Freguesia de S. Victor, como homenagem à cultura popular e a esta parceria.


O Nosso Muito Obrigado!

Fica aqui o registo da entrega das nossas lembranças!


Peregrinos com Pedalada: Caminho a Santiago pela Costa


O Grupo de Bikers da JovemCoop realizou uma peregrinação, em bicicleta, a Santiago de Compostela, pelo Caminho Português da Costa.

Os relatos são que o caminho é muito bonito e os albergues, sobretudo o de Mougas, é excelente. O facto de o caminho, na parte inicial, andar sempre perto do mar, principalmente na zona de La Guardia, é uma experiência indescritível.

O pior desta peregrinação foi a a chuva, mas que fez com que os nossos bikers ganhassem mais força para superar essa provação.

E conseguiram, com sucesso, passado três dias e 220 km depois, atingir a Catedral de Santiago de Compostela.

Os nossos parabéns ao nosso Grupo de Bikers por mais este desafio conquistado!

Entre Aspas - A Via XVII e a Quinta dos Peões

"Diário do Minho" de 08/08/2011

No âmbito de obras de pequena ou grande envergadura, quando realizadas em locais de potencial arqueológico comprovado, diz a lei que devem haver estudos prévios.

Esta chamada de atenção para as obras na Quinta dos Peões e a passagem da antiga via romana XVII é, desde já, um pronúncio comprovado das evidências arqueológicas.

O progresso pode e deve conviver salutarmente com os vestígios do passado, desde que efectuados, atempadamente, planos de intervenção e de execução.

Iremos acompanhar, de perto, o desenrolar de situações naquela zona!

Convento dos Remédios: apontamento histórico

"Diário do Minho" de 08/08/2011

Um relato muito interessante e importante  sobre o Antigo Convento dos Remédios. Vale a pena ler e reflectir sobre os sucessivos desrespeitos aos nossos monumentos e sítios de interesse e o desaproveitamento das estruturas que ficam "perdidas" à espera que alguém as "encontre" outra vez!

Castro S.Lourenço - um novo centro interpretativo



"Diário do Minho" de 08/08/2011

Ao longo das visitas que a JovemCoop tem efectuado, sobretudo no âmbito da actividade "O Nosso Património", notámos a diferença de haver Centros Interpretativos à entrada das estruturas arqueológicas (como, por exemplo, no Castro do Monte Padrão) ou nas proximidades (como a Casa de Cultura Castreja da Sociedade Martins Sarmentos, em Briteiros), ou a ausência dos mesmos (recentemente na visita ao Castro do Monte Redondo, em Guisande).

O nível de percepção arqueológica, a contextualização histórica e o envolvimento da comunidade visitante é completamente diferente e, naturalmente, só podemos louvar o facto de o Castro de S. Lourenço, em Esposende, finalmente poder ter uma estrutura de acolhimento e explicativa.

Fica o Monumento valoriza, as pessoas mais enriquecidas historicamente e dá-se um sinal claro...valorizar os nossos recursos patrimoniais, com finalidades turísticas é uma aposta séria que deve ser feita agora no presente, de forma a consolidar uma parte do tecido económico.

Como a JovemCoop passou pelo Castro de S. Lourenço, a propósito da actividade Galaicofolia, lembrámos, em fotos, alguns dos nossos momentos:






Largo do Paço - Solidariedade e dignidade humana

"Diário do Minho" de 08/08/2011

Uma imagem vale mais que mil palavras e nesta percebe-se a solidão e os tempos difíceis que vão surgindo nos tempos que correm.

Mas as palavras desta "canudada" não fazem rir, porque vão para lá do cenário degradante, e da imagem que os turistas levam de Braga. Atinge o ponto certo...o respeito e a dignidade humana. 

Noutros tempos, havia os albergues sociais, porque a ninguém era permitido dormir na rua (não sabemos se pela vergonha de ter pobres ou se por esse respeito pela vida humana), mas o certo é que havia uma estrutura para pernoitar.

Será que na actualidade, com os recursos e entidades que existem para o apoio social, não se poderá ter uma imagem diferente?
À atenção de todos os bracarenses!

Citânia de Terroso:Iniciativas de valor acrescentado

"Diário do Minho" de 07/08/2011

A Citânia de Terroso é um local esplêndido, onde se conta muito da nossa história antiga.

Recriações históricas, jantares temáticos ou conferências científicas são acções capazes de aproximar o grande público de uma realidade longínqua, muitas vezes dificílima de imaginar.

A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim vê na Citânia de Terroso um recurso activo, capaz de ser explorado de várias formas...sobretudo de um ponto de vista "gourmet".

Sobre o Gil Eannes


"Correio do Minho" de 06/08/2011

Quando em 2010 realizámos o II OpenWeekend, a nossa opção recaiu sobre a cidade de Viana do Castelo e a nossa pernoita foi no navio Gil Eannes. 


Além do óbvio fascínio que é dormir num navio, percebemos que o Gil Eannes é uma estrutura polivalente, capaz de albergar várias iniciativas, ficámos bastante agradados com o aproveitamento do navio e, claro, com a luta que envolveu a sua preservação.


A notícia que veio recentemente a público, que informa sobre o acolhimento de um Centro Interpretativo relacionado com o mar é, para nós, motivo de regozijo, porque é entendido como uma forma de perpetuar a actuação do navio, adaptando-o a novas funções, numa prática muito pedagógica e informativa.


Porque muito nos agrada saber que há quem pense para além do óbvio, deixámos aqui registada a nossa passagem pelo navio Gil Eannes, em 2010!




Vamos ajudar a enriquecer o património fotográfico...

"Correio do Minho" de 07/08/2011


Quem souber algo sobre esta foto, nome das pessoas ou local, dá uma ajuda a descobrir um pouco da nossa história.
Deve, portanto, contactar a Catarina Miranda Basso em c.wheelhouse@gmail.com

Capital da Cultura e Juventude:Para ver no que isto dá

"Diário do Minho" 06/08/2011

Com a aproximação das datas de início dos eventos mais marcantes do Norte de Portugal, parece haver vontade de um maior acompanhamento.

Tirando o caso da Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012 que anda nas bocas do mundo por razões nada culturais, também Braga 2012, Capital Europeia da Juventude desperta agora interesse aos Deputados da Nação.

Seguramente, interessados em fazer um acompanhamento privilegiado destes dois eventos, não se percebe bem qual é a real intenção...que acompanhamento? A nível da execução das actividades? A nível da prática financeira? A nível de uns convites para assistir aos eventos?
Seria desejável maior informação sobre este acompanhamento, para que não se ande a atrapalhar a vida de quem quer que estes eventos sejam marcantes e bem sucedidos!

7 de agosto de 2011

JovemCoop visita Castro do Monte Redondo - Guisande

 "Diário do Minho" de 06/08/2011

Foi com grande expectativa e vontade de conhecer que partimos em busca do Castro do Monte Redondo, na freguesia de Guisande.

Na semana anterior, havíamos visitado o Castro do Monte Padrão, na freguesia de Monte Córdova, Concelho de Santo Tirso e ficámos maravilhados. Tinha um Centro Interpretativo, trilhos pedestres marcados, sinalização de sondagens arqueológicas e vestígios desde a Idade do Ferro à Alta Idade Média plenamente musealizados e visitáveis.

No Monte Redondo, mesmo sabendo que íamos visitar um castro por musealizar, mas com a classificação de Monumento Nacional, acreditámos que visualizaríamos as estruturas.

Infelizmente, a vegetação tomou de assalto o Monte e cresce descontrolada. Acresce o factor dos madeireiros e do consecutivo arranque de árvores que baralha a estratigrafia daquele local!
Ao ver aquele Monte, com capacidade para ser um fantástico sítio arqueológico com vocação turística e capaz de ser um excelente miradouro para a cidade (tem uma vista absolutamente maravilhosa), como não pensar, desde já num plano de recuperação daquele local.

É certo que terá de haver boa vontade e entendimento entre os proprietários, a Junta de Freguesia de Guisande, a Câmara Municipal de Braga e a Direcção Regional de Cultura, mas aquilo que nós propomos e que vem explanado no Diário do Minho do dia 06 de Agosto é precisamente uma espécie de plano básico de recuperação e dinamização.

Se futuramente tivermos mais recursos, talvez consigámos propor um plano mais ambicioso.
Agora, o que muito nos orgulha é ter tido a oportunidade de levar os nossos jovens cooperantes a conhecer um dos locais mais importantes da nossa região, em termos de história e que tão pouca gente conhece.

Mais uma vez cumprimos os nossos objectivos...aproximar os jovens das nossas heranças culturais e sensibiliza-los para protegê-las!