22 de dezembro de 2014

Oficina de Natal - Hospital de Braga



No dia 19 a JovemCoop juntamente com o Museu D. Diogo de Sousa e a Junta de Freguesia de S. Victor realizaram uma visita à pediatria no Hospital de Braga. Com o verdadeiro sentimento de cooperação, estas três entidades juntaram-se para levar às crianças internadas o teatro de marionetas “Traseiro do Senhor Titus Satrius”, uma comédia que remete todos para o tempo de Bracara Augusta, o tempo dos romanos. A esta visita juntou-se Titus, um menino romano que devido às suas traquinices fez com que o seu pai espetasse um alfinete no traseiro. No final da história, todos os meninos perceberam que juntos são mais fortes, que se contarem com a ajuda e a força de todos, nada é impossível e tudo acaba em bem. Para terminar a visita a um espaço tão especial como é a pediatria de qualquer hospital, o Titus foi visitar todos os meninos e tentar alegrar um bocadinho o seu dia. Para as três entidades que cooperaram para que esta atividade fosse possível, este foi um excelente modo de levar alguma cor em dias que podem, para alguns, ser mais cinzentos. Para a JovemCoop esta atividade teve o verdadeiro espírito de natal, e foi sem dúvida bastante enriquecedora. No final o sentimento é de missão cumprida, e de agradecimento. Deste modo, a JovemCoop agradece a todos meninos da pediatria o facto de nos deixarem entrar no seu espaço e nos seus dias e de nos receberem com todo o carinho.

Oficina de Natal - JovemCoop na EB1 de São Lázaro e no Jardim de Infância das Enguardas



Sensibilizar para a reutilização de materiais foi o mote que a JovemCoop escolheu para realizar a Oficina de Natal. Assim, durante a manhã do passado dia 18, esta associação juvenil colaborou na atividade “Mini Férias de Natal” organizada pela Câmara Municipal de Braga. Esta atividade consistiu em realizar enfeites de natal a partir de materiais que diariamente se juntam em casa como rolhas, tampinhas, cd’s, lãs, etc, com o objetivo de evitar o desperdício e trabalhar a criatividade juntos dos mais novos. Com a participação de cerca de 54 crianças entre os 6 e os 10 anos, foi na EB 1 de S. Lázaro onde todos aprenderam que o espírito de Natal deve ser solidário não só entre as pessoas, mas também para com o meio ambiente que, nos dias de hoje, também precisa da atenção de todos. Em semelhança à parte da manhã, durante a tarde, a JovemCoop deslocou-se ao Jardim de Infância das Enguardas de modo a sensibilizar os mais novos para o aproveitamento dos materiais, e também para o trabalho em grupo, pois infelizmente a sociedade é cada vez mais individualista e para a associação o individualismo é algo que se deve combater desde pequeno. Na opinião dos voluntários da JovemCoop, a Oficina de Natal foi uma atividade de aprendizagem mutua, em que todos aprenderam a cooperar. Ver trabalhos finais como um presépio em rolhas, estrelas feitas com lã, e pinheiros com tampinhas é sem dúvida um orgulho para todos. Mas o mais importante é acreditar que fazendo estas atividades com as crianças, as ideias chegam até às suas casas e todos juntos ajudam a mudar a forma de ver o Natal, que é muito mais do que os bens materiais.

9 de dezembro de 2014

Natal Solidário

in Correio do Minho - 09/12/2014

Na quadra festiva que estamos a atravessar, manda-nos o coração que falemos de Solidariedade. Apesar de existirem durante todo o ano, é no Natal que as missões solidárias ganham eco e invadem a vida de muitas pessoas. Por exemplo, já todos ouvimos falar da “Leopoldina” com a Missão Sorriso, que faz com que todos sejam solidários, até mesmo os mais pequenos. As campanhas do Banco Alimentar também são já uma constante nesta quadra, tal como “Um gesto pela paz”, que se traduz pela já famosa velinha da Cáritas. Todas essas missões são importantes e fazem do Natal uma grande
“missão” solidária, em que todos nos unimos para ajudar.

No entanto, se na última crónica lhe falamos sobre o voluntariado, hoje queremos falar-lhe de algumas missões sociais que ocorrem localmente, em particular as missões que o Grupo Coral de Guadalupe e a Comissão Social da Freguesia de S. Victor levam a bom porto, há já vários anos, e que são por nós vividas de uma forma mais intensa. Referimo-nos à missão “Põe Azeite” e ao “Tricotar o Natal”.

A missão “Põe Azeite” já vai na sua sexta edição, e consiste em reunir garrafas de azeite que serão utilizadas para completar os cabazes que a Comissão Social da Freguesia distribui pelas famílias mais carenciadas da freguesia. Desta forma todos podem ajudar, para que famílias mais frágeis economicamente tenham um Natal mais feliz, esquecendo por momentos os problemas com que se deparam no quotidiano. Assim, convidamo-lo a deixar o seu contributo na Capela de Guadalupe, onde a eucaristia se realiza todos os domingos às 11h30, e deixar a sua garrafa de azeite - um bem alimentar que não é frequentar doar nas recolhas alimentares - para ajudar a completar a ceia dos mais necessitados. Esta missão “Põe Azeite” é um complemento à recolha alimentar que a Comissão Social da Freguesia  efetua antes do Natal, para recolher alimentos que compõe os cabazes. Mas mais do que isso, esta missão relembra-nos que todos temos um papel e, tal como o azeite era utilizado para iluminar as antigas candeias, o nosso gesto pode ser uma forma de iluminarmos o Natal (o dos outros, mas também o nosso a partir do gesto de dar).

“Tricotar o Natal” é um evento que também se realiza na Capela de Guadalupe, no dia 23 de Dezembro, pelas 21h30. Esta é uma forma muito genuína e particular de celebrar o Natal, pois os elementos do Grupo Coral tricotam cachecóis, com os quais fazem uma atuação repleta de músicas natalícias. No final, os cachecóis são como que leiloados e a receita angariada é também ela toda entregue à Comissão Social da Freguesia de S. Victor, que o utilizará para ajudar as pessoas referenciadas como mais necessitadas. Essa ajuda é realizada de várias formas, desde efetuando uma bolsa de medicamentos para as pessoas com mais necessidades de saúde e com menos acesso às contas das farmácias. Também aqui, em parceria com outras instituições, contribuir-se-á, com essa receita, para minimizar o sufoco em que vivem muitos agregados familiares, que procuram respostas sociais e que as instituições têm dificuldade em as dar, em tempo útil.

Esta é uma noite muito especial em que o Natalé realmente vivido no seu verdadeiro sentido, junto das famílias que se reúnem na Capela, onde se sente o amor, e a solidariedade não é apenas uma palavra. É uma missão, é um sentimento, é uma responsabilidade e um espírito altruísta como já não se encontra em muitos locais. Assim, tomamos a iniciativa de, em nome do Grupo Coral de Guadalupe, convida-lo a passar uma noite mágica, no dia 23, em pleno ambiente familiar, lembrando a verdadeira mensagem do Natal – a vinda ao mundo de uma criança, como forma de renovar a esperança e a consolidação dos laços familiares Afinal, o Natal é a festa da Família.

Assim, esperando vê-lo nesse ambiente familiar desejo-lhe, em nome da associação Jovem Cooperante Natureza/Cultura, um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo pleno de atividades e de participação cívica.

5 de dezembro de 2014

Dia Internacional do Voluntariado


Hoje comemora-se o Dia Internacional do Voluntariado, e para festejar uma das datas mais importantes para uma sociedade melhor, o IPDJ de Braga realiza amanhã, dia 6, o encontro “Associativismo e Voluntariado – Boas Práticas”. Nesse encontro serão também entregues os prémios da 2.ª edição de Boas Práticas Associativas, Igualdade de Género e ainda o prémio de Voluntariado. A iniciativa tem lugar no Auditório do Serviço Desconcentrado do IPDJ - Braga, pelas 14h00 e conta com a presença do Secretário de Estado do Desporto e Juventude.
Esta é sem dúvida uma excelente forma de homenagear todos aqueles que dedicam parte da sua vida a boas causas e, para aqueles que ainda não o fazem, é um óptimo mote para ouvir testemunhos reais de quem vive o voluntariado na primeira pessoa.
Sendo a JovemCoop uma associação que vive graças ao tempo que os associados lhe dedicam, hoje, Dia Internacional do Voluntariado, nada faria mais sentido do que partilhar aqui algumas das palavras dos nossos Voluntários (sim com V grande) que, para além das tarefas normais, ainda dedicam uma parte do seu tempo à nossa causa:

Ser Voluntário

Desde há muitos anos que parte da minha vida é dedicada a causas maiores. Nunca fui uma menina que apenas ia à escola e ao ATL, sempre ocupei o meu tempo livre a fazer o bem. Inicialmente contribuía nas causas com géneros, mais tarde, passei a integrar as causas, ou seja, comecei a fazer parte das pessoas que lutam por um bem maior, e que todos os dias contribuem com o seu tempo, com os seus meios, fazendo sempre o que está ao seu alcance para ajudar. Mas, afinal, o que é ser voluntário? O que para muitos não passa de uma missão altruísta, de pessoas que dão sem esperar nada em troca, para mim é muito mais do que isso. Para quem vive o voluntariado, não importa o tempo dado, importa os momentos vividos. Para mim o mais importante em qualquer tipo de voluntariado é “vestir a camisola” e usá-la com orgulho, é viver todos os momentos e absorve-los a 100%, porque todos são especiais. Quer seja com a JovemCoop, quer seja com o Grupo Coral de Guadalupe, quer seja pela Junta de Freguesia de S. Victor, para mim, o que realmente importa são as amizades que nascem, são os sorrisos que se trocam, são as dores partilhadas, e as missões realizadas. É conhecer 40 jovens no mês de Julho e criar laços, é sorrir com eles, é conviver, é dar a conhecer as Sete Fontes e ver as pessoas maravilhadas, é fazer caminhadas pela cidade e perceber que os bracarenses se preocupam com a sua cidade. Como JovemCooperante que sou para mim o importante é chegar ao final com o sentimento de MISSÃO CUMPRIDA!!!

Margarida Pereira

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Voluntariado é, para nós JovensCooperantes, algo que está inerente à nossa Associação.
Sendo a JovemCoop uma associação sem fins lucrativos, todo o nosso trabalho, tudo aquilo que fazemos, fazemo-lo do coração e com muito “amor à camisola”.
Ao longo de todo um ano civil são inúmeras as atividades que, quer pela Jovem Coop, quer por outras associações, grupos ou entidades às quais pertenço, me dedico de alma e coração, sempre sem pedir nada em troca.
É reconfortante ver o agradecimento das pessoas nos olhos quando de uma forma ou de outra conseguimos  cumprir as missões a que nos propomos.
Atividades como “O Nosso Património” onde durante um mês temos ao nosso cuidado dezenas de jovens de toda a cidade com o apoio da Junta de Freguesia de São Victor; a “Missão Põe Azeite” e “Tricotar o Natal” com o Grupo Coral de Guadalupe e que estão as duas a decorrer neste momento, são para mim uma forma de me sentir realizado e de bem comigo mesmo.
Ver o sorriso das crianças, ou sentir o agradecimento dos participantes nas nossas atividades é tudo aquilo que preciso para, a cada ano que passa querer dar mais e mais de mim para todos. Sempre de uma forma voluntária, sempre com o objetivo de missão cumprida.
Não podia deixar de referir o Alberto Moreira, alguém que dava um sentido puro à palavra Voluntário, que todas as semanas distribuia comida por essa cidade, sempre com boa disposição e um enorme sorriso.
Ser voluntário é isso, é dar sem esperar nada em troca.
Acabamos sempre por ter boas surpresas.

Francisco Maia

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Voluntariado
( art.º 2.º da Lei n.º 71/98, de 3 de Novembro)

É o conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públicas ou privadas.
A definição do conceito é simples, sucinta e objectiva. Sem qualquer interesse pessoal, económico ou financeiro o voluntário dedica um dos seus recursos mais preciosos - o tempo - a uma causa (social, cultural, desportiva, etc.) que necessita da sua colaboração.
Quero com esta partilha louvar todos aqueles que se entregam de corpo e alma a um projecto de voluntariado sem que seja por protagonismo, por interesse próprio ou por vaidade individual.
O voluntariado está na moda, com grande destaque nos dias de hoje. Nos “curriculum vitae” enumeram-se os projectos de voluntariado do candidato a um emprego de forma a enaltecer e destacar a capacidade de iniciativa, o espírito de grupo e o trabalho em equipa. O voluntariado compõe o curriculum vitae, valoriza o percurso individual e ocupa o tempo enquanto não se abraça um projecto profissional. Mas, o que é que acontece quando esse projecto profissional surge, quando o tempo se esgota e o cansaço físico se instala…? No seguimento desta nova realidade receio que o voluntariado possa assumir, em algumas circunstâncias, fundamentos que por vezes não correspondem à versão original.
Enquanto voluntária de diversas causas (das quais já perdi a conta), vejo à minha volta voluntários que apenas o são porque pretendem ocupar o seu tempo até surgir um novo projecto pessoal ou profissional que os faça seguir outros rumos.
O voluntariado é compromisso, é entrega, é sairmos de nós próprios, da nossa zona de conforto para melhorar a condição de alguém que precisa, mesmo quando temos que inventar, à última da hora, um dia com  25 horas... Voluntariado é fazer coisas que, na maior parte das vezes, achamos que não estão ao nosso alcance; é gerir feitios e vontades individuais; é gerir cenários diferentes da nossa realidade; é cultivar terrenos íngremes e duros de forma a que esse terreno possa dar fruto. Ser voluntário é algo maior, que faz nos ultrapassar preconceitos, que nos ensina a valorizar o que verdadeiramente importa, que nos ensina a sermos felizes e realizados com o sorriso, a satisfação, a melhoria de condições que conseguimos promover a partir da nossa dedicação e empenho. Ser voluntário é trabalhar sem sentir cansaço, é sentir uma força e uma energia que vicia! Ser voluntário é sentir o prazer de cumprir metas, o prazer de respeitar horários é o prazer de combater “preguiças individuais” (o maior inimigo do voluntariado). A vida em entrega permanente ganha outro sentido.

O voluntariado é um desafio, sem dúvida e às vezes parece-nos um salto para o abismo, para o desconhecido… No entanto, aceitar este desafio não me parece difícil, porque no final de contas, o voluntário acaba por ser o maior beneficiário da sua decisão de se entregar ao próximo ou à causa na qual acredita fazer a diferença. 

Flávia Silva

Missão Põe Azeite 2014




A 6a edição da Missão Põe Azeite! JÁ COMEÇOU!!
Como já tem sido hábito, vamos recolher garrafas de azeite nos próximos Domingos do Advento. A garrafas recolhidas serão entregues à Comissão Social de S. Victor que tem necessidade de reforçar os stocks do azeite nos cabazes de Natal que são entregues às famílias mais carenciadas!


Tricotar o Natal 2014 - Grupo Coral de Guadalupe




O Grupo Coral de Guadalupe começou na semana passada a 2a Edição do Tricotar o Natal - Sarau de Natal, onde serão vendidos os cachecóis que os membros do Grupo Coral de Guadalupe, as suas famílias e amigos tricotaram de propósito para esta iniciativa solidária! Agora que os cachecóis estão quase todos prontos vamos precisar de muita ajuda para os vender e assim ajudar a Comissão Social de S. Victor bem como a Paróquia de São Victor. Contamos com vocês no dia 23/12 às 21h30 na Capela de Guadalupe - S. Victor BRAGA

Apareçam!

4 de dezembro de 2014

JovemCoop e Braga + descobrem Braga Fantástica

 


A cidade de Braga, no imenso inventário patrimonial que reuniu ao longo das eras, possui inúmeros pormenores que passam habitualmente incautos aos olhos de quem passa.

Falamos de iconografias seculares escondidas nos interstícios de uma portada, obras de arte em ferro que coroam as sineiras das igrejas, esculturas inusitadas que rompem frontarias, elementos enigmáticos ou ditos ancestralmente conservados. É esta a Braga fantástica capaz de surpreender o olhar de quem jamais nela atentou.

Por isso mesmo, estes pormenores da cidade de Braga vão dar o mote para mais um percurso pelo património promovido conjuntamente pela Braga + e pela JovemCoop.

Esta iniciativa está agendada para o próximo sábado, dia 6 de dezembro, e tem início marcado para as 10h00, na praça da República.

A cabeceira da Sé, a capela dos Coimbras ou as frontarias das igrejas do Hospital ou de Santa Cruz serão pontos de paragem obrigatória em mais uma iniciativa voltada para o património.

O percurso vai contar ainda com passagens pelo largo do Paço, Campo das Hortas e termas romanas.

A caminhada culmina no largo de Santiago.

As inscrições, e demais informações, estão disponíveis nos sites da JovemCoop e da Braga +, ou nas respetivas páginas do facebook.