12 de dezembro de 2017

Crónica "Precisa-se Voluntário (parte 2)"


Precisa-se jovem responsável, com espírito de equipa, criativo, com espírito de iniciativa, comunicativo e com vontade de aprender.

Caro leitor,

Mediante o cenário pouco apelativo do emprego a nível nacional, perguntamos-lhe: Conhece alguém cujas características se encaixem neste perfil? Grande parte das pessoas, que podem concorrer a este anúncio de emprego, trazem, no seu currículo, muito mais do que a experiência profissional ou a área de estudos, trazem experiências únicas de um trabalho em prol da comunidade, ou seja, voluntariado.
No passado dia cinco de dezembro, Dia Internacional do Voluntário, fomos convidados pela Escola Secundária Carlos Amarante e pela Junta de Freguesia de S. Victor a refletir sobre as competências que o voluntariado nos traz através da educação não formal. O simples facto de pertencermos a uma associação ensina-nos a viver em comunidade, numa sociedade cada vez mais individualista. Esta convivência faz-nos saber viver em espírito de equipa, de um modo responsável, reforçando ainda a característica comunicacional que nos é inata. A vontade de aprender, a par do espírito de iniciativa, caracteriza qualquer voluntário, pois são estes que, muitas vezes, despoletam o início da vida associativa. Podemos, então, concluir, que pertencer a uma associação traduz-se em receber muito mais do que aquilo que se dá. Neste sentido, não deveriam existir muito mais voluntários neste país?

A JovemCoop está sempre de portas abertas para receber gente nova, com novas ideias e projetos, por isso, porque não aproveitar o final do ano para lançar os objetivos do ano que vem, e nele incluir um projeto de voluntariado?

Enquanto reflete a que causa se pode juntar, desafiámo-lo a colaborar connosco em duas missões solidárias, que já nos são muito familiares: a missão “Põe Azeite” e a missão “Sobre a Manjedoura”. O objetivo de ambas as missões é aquecer o coração das famílias carenciadas. A missão “Põe Azeite” irá temperar o Natal de quem mais precisa, colmatando o cabaz de natal distribuído pela Comissão Social de S. Victor, onde este bem é, por vezes, escasso. A missão “Sobre a Manjedoura” recolhe todo o tipo de produtos necessários a um bebé, como produtos de higiene, alimentares, roupa e mantas, proporcionando o conforto necessário nos primeiros tempos de vida. Poderá deixar o seu contributo na Junta de Freguesia de S. Victor, todos os dias úteis ou na Capela da Nossa Senhora de Guadalupe, aberta ao domingo, das 11h às 12h30. Ambas as missões são lideradas pelo Grupo Coral de Guadalupe, mas quem é voluntário raramente consegue ficar só por uma causa, por isso, sentimos uma necessidade imperativa de nos aliarmos a estas missões pelo nono ano consecutivo. Também pode contribuir participando na caminhada pelas Torres Sineiras, organizada pela JovemCoop em parceria com a Braga+, no próximo dia 16 de dezembro, onde a inscrição será uma garrafa de azeite.

Como pode ver, amigo leitor, não faltam argumentos para se juntar a uma associação, seja em que área for, e dedicar uma pequena parte do seu tempo a uma causa maior. Apelando à ponderação sobre o assunto, nesta época natalícia não faltam formas de ajudar a que todas as famílias tenham um natal mais digno. Desejamos-lhe um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo repleto de voluntariado. Encontramo-nos em 2018.

14 de novembro de 2017

Crónica "Precisa-se Voluntário"


Precisa-se voluntário

Calor leitor,

Pedimos desde já desculpa pela ousadia, mas a pergunta impõe-se, É VOLUNTÁRIO?

Não precisamos saber a instituição ou a associação à qual dedica uma parte do seu tempo com alguma regularidade, perguntamos apenas se é voluntário?

Infelizmente, uma esmagadora parte de pessoas dirá que não, pois, segundo alguns estudos, nós somos dos países da europa que menos fazemos voluntariado. Parece-nos no mínimo irónico, que nós portugueses, que somos conhecidos pela nossa união sempre que a causa é nobre, sejamos dos países com uma taxa de voluntários muito inferior à média europeia. Então, por esse motivo, entendemos que estamos culturalmente ensinados a ser solidários apenas em certos momentos, como por exemplo no natal que se aproxima. Dentro de alguns dias irão, certamente, começar as campanhas solidárias na porta dos supermercados, quer a pedir bens alimentares, quer brinquedos, para que todos possam celebrar o natal em condições adequadas. Outra situação é a dos bombeiros. Temos, neste momento, quarteis sem mais capacidade de armazenamento, devido à ajuda de todos depois das últimas catástrofes nacionais. No entanto, em ambos os casos, falamos de uma ajuda sazonal e demasiado centralizada. Ainda bem que  esta ajuda acontece, não nos interprete mal, mas será que as famílias só precisam de ajudas alimentares  no natal, e as crianças também só são merecedoras de presentes no natal? Será que é só depois de uma grande catástrofe  que os nossos bombeiros precisam de bens?

As respostas são óbvias e prova disso é a atual campanha dos Bombeiros Voluntários de Braga “Ajude-nos a Ajudar” onde pretendem aumentar o número de associados e por consequência o número de ajudas financeiras.

É precisamente, por ser um trabalho contínuo, que as organizações precisam de voluntários. Desengane-se quem julga que ser voluntário, poderá gerar a diminuição de postos de trabalho ou até que este seja um gerador de trabalho gratuito, pois não é nisso que assentam os valores do trabalho voluntário. Falamos de trabalhos em organizações sem fins lucrativos, trabalhos em prol da uma sociedade melhor, sempre com um bem comum. Para que esses projetos tenham vida, e acima de tudo continuidade, é sempre necessário ajudar, mais um voluntário nunca é demais, acaba sempre por fazer a diferença. Essa diferença acontece não só na vida da organização, mas também na vida do voluntário, que se vai sentir útil para a sociedade. Ao longo do tempo verá que realmente faz a diferença e que isso também o muda e molda enquanto ser humano, ajuda-o a relativizar problemas, a desenvolver competências num ambiente não formal, mas acima de tudo coloca-o num desafio de superação constante, pois quanto mais longe vai, mais longe ambiciona chegar.


Não faltam áreas em que haja oportunidade de ser voluntário, que vão muito além do voluntariado social, temas como a cultura, a natureza, a saúde, o património e muitos outros, são alvo de associações como, por exemplo, a JovemCoop, o ReFood ou a Cruz Vermelha que fazem, durante o ano, um constante apelo por voluntários. Assim, desafiamo-lo a si, caro leitor, a sair da sua zona de conforto e a celebrar connosco o dia cinco de dezembro, dia a voluntário, e nada melhor do que celebrar este dia juntando-se a um novo projeto. Depois irá ler este texto com outros olhos, os olhos de quem sabe o que é dar uma parte de si, sem esperar nada em troca, apenas ajudar a dar mais um passo para mudar o mundo.

26 de outubro de 2017

Braga Assombrada - IV edição




O dia 31 de outubro, o chamado Dia das Bruxas, é uma data frequentes vezes associada a superstições e vivências paranormais. Em Braga não faltam histórias que abonam a existência de fenómenos sem explicação, boatos de estranhos ruídos associados a habitações de grandes dimensões e incomensurável valia de âmbito patrimonial.

De forma a explorar a história do Palácio do Raio, as associações Braga Mais e JovemCoop vão organizar a IV edição do Braga Assombrada, no próxima terça-feira, 31 de Outubro, uma visita noturna a um dos edifícios mais significativos do património bracarense e da arquitectura barroca que outrora albergou a morgue do antigo Hospital de São Marcos. O ponto de encontro é às 21h30, junto à entrada principal deste palácio que agora é o Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga.
Durante a visita vamos ficar a conhecer as personagens mais relevantes que fizeram parte da história do Palácio do Raio, que se vão apresentar de forma criativa e adequada ao dia.

Inscrições gratuitas mas obrigatórias e limitadas em:

17 de outubro de 2017

Crónica "Estará Braga Assombrada?"



Estará Braga Assombrada?

Em primeiro lugar, endereçamos os nossos agradecimentos ao Bombeiros que estiveram no combate aos incêndios, sobretudo aqueles que deflagraram no passado dia 15 e que, com esforço, evitaram que a desgraça se abatesse sobre a cidade.

Com o aproximar do dia das bruxas, um dia tipicamente americano, acreditamos que deveríamos refletir sobre as “assombrações” que pairam sobre a nossa cidade de Braga.

Com mais de dois mil anos de história, a cidade foi crescendo desenfreadamente, encontrando-se verdadeiramente amaldiçoada pelo granito e pelo cimento. Desde o século XX que a política da cidade parece ser favorável a transformar espaços verdes em urbanizações de betão que cresceram sem qualquer controlo, ou rigor. É certo que o crescimento da cidade abrandou muito, também devido à crise que se fez sentir na construção civil, mas é também certo que pouco se faz para a criação de espaços verdes, espaços frescos onde se possa descansar. Hoje em dia, quase todas as cidades vizinhas como Famalicão, Guimarães, Ponte de Lima e até Chaves, têm um parque da cidade ou um jardim público de grandes dimensões. E Braga? O que faz a política da cidade para combater esta “assombração” que pinta a cidade em tons de cinzento?

O Parque Verde das Sete Fontes voltou a ser bandeira de campanhas eleitorais, será que nestes quatro anos teremos, finalmente, o tão sonhado parque? Aquele Parque da Cidade de Braga que já está projetado, mas que teima em não sair do papel? Esperamos que os agentes políticos da cidade se foquem em valorizar este Monumento Nacional, bem como toda a sua envolvente e, em simultâneo, combater este que é um dos maiores e mais antigos “fantasmas” da cidade, mas que, infelizmente não é o único.

Também a Casa das Convertidas parece ter sido assombrada pelo esquecimento. Os anos passam e aquela casa que preenche a esquina da Rua de S. Gonçalo com a Avenida Central não vê forma de abrir as suas portas. Esforça-se por sobreviver ao longo dos anos, mas aquela que já foi uma casa cheia de vida é agora um espaço fechado de memórias. O Recolhimento das Convertidas merece ser valorizado pelo Imóvel de Interesse Público que é, e não basta arranjar o telhado ou pintar a fachada. É importante combater a deterioração do edifício, mas tendo sempre em vista o objetivo final de abrir as suas portas e não de adiar a solução para este edifício. Para nós, esta poderia ser uma excelente casa da cultura, pois se Braga ambiciona ser Capital Europeia da Cultura em 2027 é importante começar por valorizar e reconhecer a importância de muitos edifícios históricos da cidade.

A Fábrica Confiança é outro edifício com grande valor histórico na cidade, que merece ser reconhecido. Braga teve, em tempos, uma vida industrial muito ativa que foi literalmente desaparecendo ao longo dos tempos. Sobrevivendo até aos dias de hoje, apenas o edifício da Saboaria e Perfumaria Confiança. Muito se tem falado acerca do futuro deste local, mas haverá futuro para o último “pedaço” de história industrial vivo na cidade? Recentemente, o edil da cidade falou publicamente sobre a alienação da fábrica, o mesmo que fez questão de abrir as portas do edifício em 2014, no âmbito da comemoração dos 120º aniversário da fábrica. Será que em três anos a Confiança perdeu o valor cultural que lhe foi reconhecido?

Para a JovemCoop está na hora de limpar as teias da cidade, de livrar Braga destas “assombrações”, afinal quando questionados sobre doçura ou travessura, todos escolhemos as doçuras.  Aproveitamos ainda para o convidar, a celebrar o dia 31 de Outubro, com a JovemCoop e a Braga+, na quarta edição da Braga Assombrada, desta vez no Palácio do Raio.


19 de setembro de 2017

Crónica "A importância de VOTAR"


A importância de VOTAR

Vivemos em tempos de campanha eleitoral, tempos esses de grande azáfama política gerada por todos os partidos, que pretendem distinguir-se, nesta corrida pelas autárquicas. Neste período, todos os partidos políticos querem expressar-se nos debates, espalham cartazes por toda a cidade, chegam até pela caixa do correio, nunca esquecendo, claro, o poder dos media que nos dão a conhecer as propostas dos candidatos. Arriscamos dizer que os períodos de campanha eleitoral não passam indiferentes no nosso quotidiano, falando-se de política, falando-se de votos, mesmo que na realidade, terminada a campanha, fiquemos alheios a tudo isso. É nesta última parte que acreditamos estar o problema. Fora o período de campanha, há um distanciamento entre os cidadãos e a política que não deveria existir. Afinal, se pensarmos nas últimas eleições autárquicas, em 2013, a taxa de abstenção rondou os 47%, a mais alta desde as primeiras eleições. Não deveria ser criada, quase nesse imediato, uma união de forças partidárias cujo objetivo fosse exclusivamente combater a abstenção? Talvez haja uma preocupação centrada na autopromoção de cada um, em vez se de promover política, de se promover o voto, seja ele qual for.

Será que é transmitida a importância de ir votar? Não deveriam os nossos agentes políticos, acima de tudo, ter o papel de consciencializar para a responsabilidade cívica que é votar?

Na opinião da JovemCoop é fundamental apostar num processo de consciencialização do que é o direito de votar. Hoje, a maioridade dá-nos o direito de votarmos em todas as eleições existentes no nosso país, no entanto nem sempre foi assim, apenas depois do 25 de Abril de 1974 é que o direito ao voto se tornou como hoje o conhecemos, universal. Durante o início do século XX, o voto era apenas concedido aos homens, chefes de família. Só em 1931 é que o voto é concedido a algumas mulheres (dizemos algumas pois existiam muitas limitações legais que inibiam grande parte da população de votar,) e só em 1933 é que o voto é aberto às mulheres solteiras. Já imaginou, cara leitora, não poder dirigir-se às urnas, no dia 1 de Outubro apenas porque nasceu mulher? Ou por não ser casada? Só na segunda metade do século, em 1968, existiu o direito de votar sem qualquer discriminação em função do género, sendo impossibilitado aos cidadãos que não soubessem ler. Em suma, foram precisos muitos anos, mais de meio século, e uma revolução para que todos os cidadãos portugueses tivessem o igual direito de votar, sem qualquer discriminação. Por esse motivo, e de forma a honrar todos aqueles que lutaram pela igualdade, parece-nos fundamental não esquecermos a nossa identidade, a nossa história e votarmos em todas as eleições. Não falamos apenas das autárquicas que se avizinham, mas em todas as eleições que ocorram no nosso país.


Votar é um direito, é certo que todos temos a liberdade de escolher exercê-lo ou não, mas será que quando optamos por não o fazer estamos verdadeiramente conscientes daquilo do que abdicamos? Ao escolhermos não votar, devemos estar todos conscientes de que o nosso voto é a nossa forma de nos expressarmos sobre os futuros governantes do nosso país, da nossa câmara e da nossa junta de freguesia, e que estamos a inibirmo-nos de dar essa opinião. Não colocamos em questão a escolha sobre quem votar, mas sim na necessidade de inverter a abstenção. Apenas pretendemos refletir sobre o afastamento dos cidadãos das urnas, um afastamento que não honra nenhum país, pois só mostra que alguma coisa estará errada. Por isso acreditamos que é urgente consciencializar a população para a importância do voto, e que esse trabalho não pode ser feito apenas em época de campanha, ou seja, em vésperas de eleições. Deixamos esta reflexão esperando, encontra-lo, a si, caro leitor, nas próximas eleições dia 1 de outubro. Seja qual for a sua escolha, VOTE!

16 de agosto de 2017

Feliz Aniversário JovemCoop


Todos sabemos que existem momentos na vida que não se explicam...apenas se sentem. A JovemCoop é tal como esses momentos, faz-se sentir nas nossas vidas de um modo que não conseguimos explicar.
É certo que podemos contar toda a história da JovemCoop, ou até descrever a passagem de cada um de nós pela associação, mas ficará sempre algo por dizer. Há sempre uma essência que apenas quem vive a JovemCoop consegue sentir. Essa essência é única em cada um de nós, pois do mesmo modo que cada pessoa é única no mundo, também a JovemCoop se torna única na vida de cada um de nós. 

Os 38 anos da JovemCoop simbolizam anos de muitas vitórias, de muitas metas alcançadas, mas também são muitos anos de aprendizagem e de superação de obstáculos. Assim, reconhecendo como pode ser difícil a vida associativa, esta longevidade só nos pode deixar felizes. 

Poderemos tomar sempre novos rumos, mas temos a certeza que os valores e a essência da JovemCoop serão sempre os mesmos!!




Parabéns JovemCoop 



#parabensJovemCoop #38

17 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 11




Olá :)

Hoje, no 11º dia do "O Nosso Património", visitamos o Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes. Após uma curta caminhada, chegamos ao Complexo. Para quem ainda não sabe, as Sete Fontes localizam-se na freguesia de São Victor, cidade e concelho de Braga. Constituem-se num sistema de abastecimento de água à cidade, construído no século XVIII.
No entanto, sabe-se que também a vida de Bracara Augusta passava por lá, pois os romanos deixaram os seus vestígios perto daquele local. O que nos leva a pensar que por aqueles lados existisse uma espécie de "zona industrial" romana.
Durante a visita tivemos o prazer de sermos acompanhados pelo Senhor Joaquim Peixoto que nos mostrou e explicou tudo o que era importante para aprendermos mais sobre este belo local. Para  o mim, Manuel, que fui pela primeira vez, foi uma visita extraordinária que mostrou um outro lado da nossa cidade, que me era desconhecido. Já eu, Sofia, como já conhecia o espaço, fiquei a conhecer melhor o espaço e a achá-lo um bom ponto geográfico para integrar o Parque Natural da Cidade. É importante mostrar à população que as Sete Fontes existem e que deviam ser melhor aproveitadas. 

Manuel Ferreira e Sofia Afonso.

14 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 10




Boa tarde a todos,

Hoje, o décimo dia da atividade “o nosso património” dirigismo-nos para o auditório na junta de freguesia. Começamos por realizar uma atividade que consistia em responder a perguntas de sim ou não em função dos gostos da pessoa à esquerda. Quando o que respondíamos estava errado, a pessoa do nosso lado esquerdo dizia “psiquiatra” e como estávamos organizados em roda tínhamos que trocar de posição.

Depois de concluída a atividade, dirigímos-nos à capela de Nossa Senhora de Guadalupe  onde demos continuidade a uma atividade em que cada grupo trabalha numa construção com materiais reciclados.  Esta atividade é importante não só poer termos de apelar à nossa imaginação, mas também porque nos consciencializa para reutilizarmos materiais. Além disso dá-nos a oportunidade de nos conhecermos melhor enquanto trabalhamos em grupo. Chegada a hora de partir regressamos à junta de freguesia e terminámos mais um grande dia desta atividade.

Vasco Cruz Teixeira, “João” Afonso Faria.

13 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 9






Ola,

Hoje, dia 13 de Junho, como habitual, os participantes na atividade da JovemCoop encontraram-se pelas 09h30 na Junta. 
Após a chamada e a troca das primeiras palavras, seguimos para o Museu D. Diogo de Sousa que, para alguns dos participantes, já é familiar. 
Mal chegamos, fomos recebidos pelo Guia que nos ia acompanhar na visita.
Seguidamente, vimos um vídeo de introdução e apresentação do museu e, depois disto, fomos encaminhados para os laboratórios de recolha e conservação dos objetos achados.  Fomos recebidos por uma senhora especializada nesta área que nos explicou alguns dos processos pelos quais um vestígio passa até este se tornar uma peça exposta no museu. Procuraram também sensibilizar-nos para a importância desses mesmos processos na nossa cultura e conhecimento da nossa história. 
No tempo restante tivemos a oportunidade de conhecer algumas das deusas romanas e divindades mais específicas da cidade de Braga, como a fortuna com a sua cornocópia, ou a deusa Minerva no cimo do seu pedestal, mas a mais bonita, para mim foi a Cibele, protectora da cidade. 
Assim passamos mais um dia no "Nosso património" visitando um dos grandes tesouros da nossa cidade e que deve ser mais valorizado.

Praça

12 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 8







Boa tarde a Todos,

Hoje, quando chegamos à junta, fomos divididos em grupos e cada um destes decidiu o seu nome, tendo sido estes alguns dos escolhidos: Esquadrão do Património e Relíquias Vitorianas, alguns grupo ainda não decidiram.
Depois de disto fomos para o Parque da Capela da Nossa Senhora de Guadalupe, retomando o nosso protejo de reutilização de materiais, que tem como objetivo tornar o parque de Guadalupe mais bonito para uma ocasião especial.
Foi um dia agradável, onde nos divertimos na companhia dos nossos amigos cooperantes.

André

11 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 7




Olá,

Hoje como o habitual, reunimo-nos na junta de freguesia onde ficamos a saber que iríamos passar a manhã no parque da rodovia, e que iríamos participar no "projeto rios". Quando lá chegamos explicaram--nos como é que devíamos preencher as fichas e logo de seguida dividimo-nos em 3 grupos , onde cada grupo tinha uma função, no meu grupo tivemos que entrar na água para poder analisar o rio, vegetações e animais pertencentes a ele,mas os outros grupos tiveram a função de explorar o parque. Terminamos fazendo algumas dinâmicas, uma delas sendo o jogo do telefone estragado.



steph soares

10 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 6




Olá!
Hoje, dia 10 de julho, reunimo-nos na junta, como habitualmente, por volta 9:30h para mais um dia no nosso património. Inicialmente a monitora Margarida fez a chamada, e seguidamente falou-nos do que iríamos visitar neste dia - a indústria bracarense.
Primeiramente visitamos o local onde previamente existira a “Fábrica Pachancho”, edificado a outubro de 1829, e onde atualmente se encontra o Pingo Doce. Foi o monitor Pedro Belo quem nos apresentou a história desta fábrica, começando por se referir à data de abertura e fecho da fábrica, o que era fabricado na mesma e explicou-nos a principal razão pela qual se tinha tornado tão ilustre, que era o facto de esta fábrica produzir os seus próprios componentes para os motores.
Seguidamente fomos até à Rua da Taxa onde antecipadamente se encontrava a “Fábrica Taxa”.
Ulteriormente deslocámo-nos até ao edifício da “Fábrica Saboaria e Perfumaria Confiança” que atualmente se encontra devoluta. Mais uma vez, o monitor Pedro Belo falou-nos da história desta Fábrica, e posteriormente preenchemos um ficha de sítio acerca desta Fábrica. Após a conclusão das fichas, regressamos à junta.
Por volta das 12:30h finalizamos mais um dia do “Nosso Património”.

Catarina



9 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 5


Sexta-feira, dia 7 de Julho, a Jovem Coop realizou uma atividade chamada de “peddy paper”. O que nós tínhamos de fazer era, em equipas, responder a algumas perguntas sobre certos lugares da cidade de Braga enquanto nos dirigíamos a esses lugares. Começamos todos na Avenida Central, onde os monitores nos disseram as regras do jogo. depois, passamos pelo Jardim de Santa Bárbara onde tínhamos de tirar uma foto junta às letras "BRAGA"; pela Praça do Município; pelo Campo das Hortas onde tiravamos uma foto nas máquinas TOMI; pelo Largo do Paço onde tínhamos de dizer algumas medidas para poupar água e pelo Campo Novo. No fim, juntámo-nos todos e realizamos alguns jogos. Foi muito divertido! Este foi mais um dia da atividade da Jovem Coop, onde conseguimos conhecer melhor a cidade ao mesmo tempo que "brincamos" entre todos.

Ricardo


6 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 4





Hoje, no quarto dia do Nosso Património, não nos reunimos no auditório como de costume, mas na sala do último andar. Após lermos os textos que foram escritos nos dias anteriores, estivemos a decidir quem iria escrever o de hoje e, com a minha sorte, calhou-me a honra de o fazer. 
Neste quarto dia do Nosso Património continuamos a conhecer melhor a história de S. Victor. Desta vez com uma visita à Capela de S. Victor o Velho.
Lá dentro, ouvimos o monitor Nuno a explicar-nos a história do sítio, que foi construído no local onde S. Vítor foi degolado. Estivemos pouco tempo no local, por já estarmos um pouco atrasados, mas deu para apreciarmos a capela por dentro. A imagem que mais chamou a atenção foi a de S. Víctor morto, que tinha uma relíquia do santo no peito. 
Quando saímos da capela regressamos à junta e preenchemos a ficha de sitio sobre a capela lá, usando a informação que recolhemos antes de voltarmos. 
Durante uma parte da manhã fizemos uma dinâmica, onde os monitores mandaram-nos escrever num papel o que queríamos que uma certa pessoa fizesse, como um desafio. Depois de todos escrevermos, o monitor Nuno trocou as regras todas e fez com que as pessoas que escreveram os próprios desafios os realizassem. Isto criou um montão de risota.
Na minha opinião, foi um dia muito engraçado e interessante, mais um para juntar à coleção.

Até breve,
Lucena

5 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 3



Hoje, quarta feira, foi mais  um dia de atividades e conhecimento no " Nosso Património". Por volta das 9h30, como é hora habitual, juntamo-nos todos na junta de freguesia de S. Victor para dar início a mais um dia. 
Quando chegamos,  começamos por ver 3 vídeos que pertencem à websérie S. Victor de Portas Abertas. Esses vídeos eram sobre a lenda de S. Victor e sobre a Igreja dedicada ao santo.
Depois de termos concluído a visualização dos mesmos, fizemos umas dinâmicas de grupo que consistiam em adivinhar qual a pessoa em quem se tinha falado no grupo depois de alguns elementos terem dito o que essa mesma gostaria de fazer. Acabando esta atividade seguimos para a igreja paroquial de S. Victor. Foi neste local onde nos dividimos por grupo e preenchemos as chamadas " fichas de sítio " e "fichas móvel". Estas fichas são muito importantes, pois desse modo várias entidades conseguem acompanhar o inventário e também as alterações realizadas em cada local. Com uma análise bem feita, conseguimos alertar para as imagens, ou os locais que precisam de intervenção. Após isto fizemos mais uma atividade e  seguimos novamente para Junta de freguesia.
E foi assim, mais um dia divertido e enriquecedor, na companhia de todos os elementos do "O nosso Património " :)
Para os mais curiosos deixo o vídeo da igreja de S. Victor :)

Filipa 

4 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 2

Hoje foi o nosso segundo dia no "Nosso Património", quando chegamos a junta de freguesia fomos organizados em grupos de 3 ou 4 pessoas e, de seguida, dirigimo-nos à Capela De Nossa Senhora de Guadalupe para realizar as fichas de sítio e de móvel.
Aprendemos várias coisas sobre a Capela desde o período em que foi construída (séc. XVIII) até à sua classificação (Imóvel de interesse público).
Quando terminamos de preencher as fichas começamos então a trabalhar no nosso projeto para a Noite Branca a partir da reciclagem de iogurtes. 
Foi um dia muito agradável visto que pudemos apreciar não só a companhia uns dos outros como também a vista lindíssima para a cidade que a Capela nos oferece.

Ana Vicente

3 de julho de 2017

O Nosso Património - Dia 1



Hoje, num dia de sol em inícios de Julho começa a 13° edição da atividade de verão "O Nosso Património". Muitos de nós ansiamos por este dia desde o ano passado. Não só porque reencontramos amigos que fizermos no Património ao longo dos anos, mas também porque o Património está nos nossos corações e fazer parte desta atividade é um prazer .
  Aqui deixo-vos o testemunho do primeiro dia desta edição de "O Nosso Património" feito por uma participante no seu terceiro ano.
  O dia começou na junta, como já é tradição. As caras já não eram estranhas, inclusive a dos monitores. Foi bom ver rostos conhecidos e sentirmo-nos em casa, mas foi igualmente reconfortante e entusiasmante ver caras e sorrisos novos.
  A Gui começou por fazer uma apresentação e explicação sobre o conceito da atividade - relembrar uns e dar a conhecer aos estreantes. O resto dos monitores fez a sua apresentação, inclusive. O presidente da Junta de Freguesia, Ricardo Silva, deu uma breve, mas muito calorosa boas vindas, alertando sempre os cuidados e a responsabilidade que a atividade tem (porque participar no Património não é só visitar museus/monumentos).
  As dinâmicas iniciaram na Junta, elas são feitas para nós conhecermo-nos melhor, sem ser pela forma tradicional e básica. O primeiro jogo que fizemos foi muito interessante e algo que nunca tínhamos feito antes. Baseia-se em cada um de nós explicar, resumidamente, a foto de fundo do nosso telemóvel. Isto saltou várias gargalhadas e momentos engraçados. Em seguida, depois de várias outras dinâmicas e de inúmeras tentativas (bem sucedidas) de decorar o nome de todos - participantes e monitores - o destino foi a avenida. Lá realizámos o jogo do Nó, não podia faltar, e surpreendentemente o nível de dificuldade diminui, acho que finalmente estamos a apanhar o jeito!! Uma entre muitas das dinâmicas realizadas nesse dia foi um jogo que consistia arranjar um par, trocar informações com ele e depois trocar de par sucessivamente.
  Foi uma tarde muito bem passada, repleta de gargalhadas e sorrisos. Deixou o gosto para o que virá nestas 4 semanas de Património que eu aposto que irão ser inesquecíveis.

Érica

27 de junho de 2017

Crónica - "Pelas gerações de amanhã"


Pelas gerações de Amanhã

Chega, até aos dias de hoje, um dos mais singulares legados do século XVIII. Provavelmente projetado por D. Rodrigo de Moura Teles e edificado por D. José de Bragança, ao longo de aproximadamente 3500 metros, o Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes é, ou deveria ser, um dos locais com maior destaque na periferia do centro histórico da nossa cidade.

Monumento Nacional desde 2011, muitos são os bracarenses que já visitaram as Sete Fontes e toda a sua envolvente, sonhando ver ali o Parque Verde que a cidade merece e que, inclusive, já foi projetado para aqueles hectares. Reflexo do poder da comunidade, as Sete Fontes já foram tema de várias discussões públicas, já viram o seu destino ameaçado, mas devido a um conjunto de sinergias, onde entidades e cidadãos uniram as forças, foi conseguida a salvaguarda deste que é um espaço único na cidade. No entanto, ainda muito falta fazer para dar uma maior dignidade àquele local. É certo que as Mães D’Água foram já alvo de intervenção, mas até o Parque Verde sair do papel e ganhar forma no terreno, infelizmente, ainda muita água terá de correr.  

No passado dia 13 de junho, a Câmara Municipal de Braga fez um ponto de situação aberto a toda a comunidade, para que todos ficassem a par do andamento do processo. Como não podia deixar de ser, a JovemCoop esteve presente e concluímos que blindaram-se situações que estavam soltas, partindo, só agora, para a estratégia do Parque. Estima-se que num prazo de dois anos o projeto irá finalmente avançar e tenha já uma frente urbana concluída. Contudo, na nossa opinião, antes de avançar com o projeto seria conveniente organizar um diálogo público, dado que será um espaço para usufruto de toda a população, pois acreditamos que todos poderão acrescentar alguma mais-valia ao projeto. Durante a sessão de esclarecimento, todos foram convidados a estarem presentes na inauguração da bica pública das Sete Fontes, que deverá acontecer no dia 15 de julho.

A salvaguarda e valorização do património é um dos principais focos da JovemCoop, e acreditamos que deveria ser também de toda a sociedade. É urgente protegermos os vestígios de história que chegam até aos dias de hoje, pois todos eles contribuíram para a construção da nossa identidade enquanto bracarenses. Por esse motivo, achamos fundamental as visitas ao Complexo Eco Monumental das Sete Fontes, pois todos aqueles que visitam este complexo não conseguem sair de lá indiferentes. Só queremos proteger e preservar aquilo que conhecemos e que sentimos que também nos pertence e, para isso, nada melhor que visitar e conhecer os locais.


Como forma de sensibilizar os futuros adultos da nossa cidade para questões como a proteção e valorização do património, a JovemCoop dará início, no próximo dia 3 de julho, à décima terceira edição de “O Nosso Património”, uma atividade realizada para jovens dos 12 aos 17 anos que tem como finalidade dar a conhecer o património existente na cidade, em geral, e na freguesia de S. Victor, em particular, uma vez que a Junta de S. Victor é parceira neste projeto desde a primeira edição, em 2005. Acreditamos que, desta forma, no dia de amanhã, quando estes jovens forem adultos, valores como preservar ou valorizar já estarão na consciência de todos. Nessa altura, quando forem passear pelo Parque da cidade de Braga, poderão dizer que conheceram as Sete Fontes quando ainda poucos as valorizavam e que também eles contribuíram para a preservação daquele local. Um local sonhado por pequenos e graúdos que é urgente tirar do papel. Braga precisa de um espaço verde, Braga precisa de valorizar e preservar aquilo que faz desta cidade uma cidade única.

26 de junho de 2017

"O Nosso Património" XIII edição - Inscrições abertas



Já estão abertas as inscrições para a tão esperada XIII edição d"O Nosso Património", que decorre de 3 a 26 de Julho, na Junta de freguesia de S. Victor.

Esta atividade é direcionada para jovens dos 12 aos 17 anos, e pretende consciencializar para a preservação e protecção da natureza e do património. De um modo informal, todos os participantes irão conhecer alguns dos monumentos da cidade, assim como um pouco da sua história. 

 Durante cerca de quatro semanas, os participantes percorrerão as ruas da cidade, de segunda a sexta feira, das 9h30 às 12h30. O ponto de encontro para todas as atividades será na Junta de Freguesia de S. Victor.

Para mais informações ou para realizar inscrições poderão dirigir-se à Junta de Freguesia de S. Victor ou através do nosso e-mail info@jovemcoop.com.


30 de maio de 2017

Crónica "A César o que é de César"




A César o que é de César

Pelo décimo quarto ano consecutivo, Braga voltou a cobrir-se de vermelho e dourado para honrar as suas origens enquanto cidade. Desengane-se aquele que pensa que a Braga Romana é sempre igual, pois cada edição é única.

Nesta edição, melhoria e inovação foram notórias e não terão passado despercebidas a todos aqueles que, ao longo dos anos, têm vindo a participar naquela que é a recriação histórica das origens da cidade. Na nossa opinião, muito mais do que um mercado animado, a Braga Romana é pedagógica. Prova disso é a área pedagógica que, a cada edição, aumenta a oferta e ainda assim parece ser insuficiente, pois há sempre quem queira participar. Este ano, o melhoramento do espaço deu o merecido destaque àquela que é uma das mais importantes áreas do evento. Não faria sentido comemorarmos as nossas origens sem as partilharmos com os mais novos que se mostraram sempre curiosos e animados em conhecer as histórias da cidade augusta. Também a forma como se envolve a comunidade - as associações, as escolas, todos os voluntários - torna a Braga Romana num grande evento pedagógico, pois todos, ou quase, se vão esforçando para aprender um pouco mais sobre a civilização romana. Por exemplo, este ano, com a primeira edição do concurso de estandartes, muitas foram as escolas e associações que realizaram um novo trabalho de pesquisa para poderem participar corretamente. As recriações históricas são também uma interessante aposta para enriquecer a visita de quem anda pelo espaço à descoberta, veja-se por exemplo a presença do IEFP nas Termas Romanas que conseguiu, de um modo muito peculiar, cruzar a história com a atualidade, transmitindo assim o quotidiano romano e também os cursos disponíveis pelo mesmo. Podemos, ainda, abordar as visitas guiadas e o curso de latim, que permitiu descobrir Bracara Augusta, para além daquela que é associada à Braga Romana.

No entanto, sempre que há inovação, há também um risco que se corre, pois poucas são as coisas que ocorrem bem à primeira e que não podem melhorar. Na nossa opinião, agora que já terminou a 14ª edição da Braga Romana, é tempo de refletir sobre a 15ª edição e tentar sempre aperfeiçoa-la. Para a JovemCoop, a Braga Romana já é muito mais do que um evento para a cidade, pois a sua amplitude já a tornou num dos momentos turísticos da cidade. Por esse motivo, deverá também ser pensada para aqueles que a visitam, tendo informações em várias línguas como castelhano/galego, inglês e francês, por exemplo. Não só os flyer’s devem ser traduzidos, como devem existir, nos locais centrais, informações que orientem os visitantes, ou, pelo menos, pessoas capazes de os compreender e de lhes explicar todo o evento. Também por ser uma recriação histórica cada vez maior e mais conceituada, deve continuar a crescer o rigor no evento e nos seus cortejos, evitando óculos de sol, verniz, sapatilhas, ou mesmo o mero desfile de roupas da época. A participação com uma alusão histórica deve ser um desafio colocado à comunidade.


Não poderíamos falar desta edição da Braga Romana sem falarmos de “Augusto Prima Porta”. Reconhecemos que esta representação do imperador César Augusto poderá ser um pouco afastada daquele que é o nosso (pre)conceito de estátua. Contudo, deve ser tida em conta toda a investigação científica existente acerca da mesma. Todos poderão ter a sua opinião quanto ao gosto ou não pela mesma, certamente nem todos os romanos a achariam a mais bela. Porém, há uma simbologia e um valor que não lhe poderá ser negado. Destacamos não só a policromia, que era comum na época romana, mas também a couraça do imperador, associado ao topónimo Bracara Augusta, onde está representada Hispânia e Gália. Por ser uma estátua tão invulgar, acreditamos que junto a ela deveria constar uma pequena explicação da mesma, de modo a que não seja conhecia apenas pela sua diferenciação, mas também pelo seu valor. Talvez, num momento futuro, possa voltar a ser dada a explicação histórica da imagem de César Augusto junto da mesma, e não apenas na sessão de esclarecimento que ocorreu na véspera da inauguração. Não questionando a beleza da mesma, sugerimos que todos olhem para “Augusto Prima Porta” como monumento de excelência que poderá potencializar a visita aos mais curiosos e enriquecer a nossa Bracara Augusta. Mas há um ensinamento que esta estátua já nos concedeu…em cima do pedestal, apresenta-se descalça, num sinal de humildade e de ligação à terra, contrariando quem se põe em bicos de pé, querendo chegar mais alto, anunciando a desgraça pela sua colocação. “A César o que é de César”.

15 de maio de 2017

Braga Romana 2017


Caros amigos,

Estamos a organizar a nossa participação no Cortejo Triunfal de Braga Romana. O cortejo realizar-se-à no dia 26 de Maio, sexta -feira, pelas 21h30. Para darmos continuidade ao sucesso da nossa participação voltamos a abrir as inscrições aos nossos amigos, pois,para nós, só faz sentido Reviver Bracara Augusta se for em comunidade.
Deste modo, convidamos todos os bracarenses a se juntarem a nós.
Para se inscreverem basta enviar e-mail para info@jovemcoop.com, onde serão fornecidas as devidas instruções.
As inscrições terminam dia 21 de Maio, mas são limitadas, por isso apresse-se.

Contamos Consigo!

2 de maio de 2017

Crónica "Associativismo Jovem"


Associativismo jovem

No passado dia 30 de Abril comemorou-se o dia do Associativismo Jovem. Na sua 13ª edição, este dia, que poucos conhecem, deve ser um dos dias mais importantes para o associativismo.

Para a JovemCoop, este é um dia ao qual deve ser atribuída a devida importância, pois é a forma de homenagear todo o trabalho realizado pelas associações juvenis existentes no país. Todo o associativismo é importante, mas, para nós, o associativismo juvenil merece especial relevância, pois trabalha com um público em constante mutação. Hoje em dia, uma associação juvenil que pretende captar jovens tem uma necessidade inata de inovar, de melhorar e de se tornar mais atrativa, caso contrário nunca conseguirá “competir” com todos os media existentes na atualidade. Nos dias que correm, a televisão com todos os seus programas e séries atraí cada vez mais os jovens para o sedentarismo, tal como a internet que potencializa uma “falsa” socialização através das famosas redes sociais. Claramente reconhecemos as vantagens que ambos os exemplos podem ter na atualidade. No entanto, utilizados em excesso, podem monopolizar uma geração que passará ao lado de uma experiência única que é o associativismo juvenil.

Não existem desculpas para não passar por uma experiência no associativismo, uma vez que surgem associações juvenis nas mais diversas áreas, desde o desporto, passando pela música, pela pintura, pela leitura e por toda a cultura em geral, destacando, também, as áreas mais internacionais, havendo sempre uma associação com quem trabalhar. Acreditamos que todos os jovens deveriam passar pela experiência associativa, não para a promoção do associativismo, mas antes pelas competências que essa experiência nos faz adquirir. Aprende-se a trabalhar em equipa, desenvolvem-se competências sociais e está-se em contacto com diferentes realidades. Em suma, o associativismo é sem qualquer dúvida uma forma estruturante do ser, onde nos aprendemos a moldar e também a superar os desafios, realçando aquilo que se denomina de “educação não formal”.

Quanto à JovemCoop – Jovem Cooperante Natureza/Cultura, somos uma associação juvenil que existe em Braga desde 1979 e que, ao longo dos anos, nos fomos adaptando a diferentes realidades. Surgimos como uma associação pioneira em intercâmbios que levava jovens de Braga para o Mundo e, mais tarde, acabaria por receber jovens de diversos países em Braga. No entanto, com o passar do tempo, conhecíamos diversos países, mas será que conhecíamos a nossa cidade? E será que Braga conhecia a JovemCoop e o seu trabalho? Resolvemos então começar a apostar em conhecermos o que é nosso, a nossa cidade, a nossa história, a nossa cultura, pois só assim poderíamos ser bons promotores da cidade. Assim, centramos as nossas atividades em dois temas ligados à Natureza e Cultura/Património. Desde então, temos o constante desafio de consciencializar jovens para a proteção e preservação da natureza e do património.

Um excelente exemplo de como o trabalho associativo pode realmente interferir na preservação de uma cidade é o Monumento Nacional das Sete Fontes, um espaço que já não  existiria nos dias de hoje, mas que foi reconhecido e salvaguardado devido ao trabalho em rede de entidades como a Junta de Freguesia de S. Victor e Associações como a JovemCoop, a ASPA e os peticionários. “Miúdos e Graúdos” juntaram forças e divulgaram um dos monumentos mais escondidos da cidade, que foi mais tarde declarado como Monumento Nacional.


Tal como aconteceu com o Complexo Eco-Monumental das Sete Fontes, também o Parque de Guadalupe merece ser um espaço reconhecido pela cidade. Um Parque Verde em pleno centro urbano e que é um excelente miradouro para Braga. Abrir à comunidade, um espaço verde acessível a todos é uma prioridade para a Irmandade de Guadalupe que conta com o apoio da Junta de Freguesia de S. Victor e da JovemCoop. Assim, convidamo-lo caro leitor, a vir conhecer este Parque, bem no centro de Braga e ver por si a pérola que está escondida na nossa cidade.

26 de abril de 2017

A Cooperar é que a gente se entende "Memórias do Parque"



Memórias do Parque

No próximo dia 29 de Abril, pelas 15h30 na Capela de Guadalupe, a JovemCoop dá início ao ciclo “A Cooperar é que a gente se entende”. Um ciclo de conferências que pretende, ao longo do ano, reflectir sobre as mais diversas áreas, desde o património até ao associativismo, passando ainda pelas tradições. 

A primeira conferência terá como tema “Memórias do Parque” e tem como objetivo divulgar o Parque de Guadalupe. Desse modo serão abordadas não só as memórias passadas, já vividas naquele local, mas também as memórias futuras que se pretendem criar no parque, tendo em vista possíveis projetos para aquele espaço.

Esta iniciativa conta com o apoio da Irmandade da Nossa Senhora de Guadalupe, da Junta de Freguesia de S. Victor e da Escola Profissional Profitecla entidades que regularmente trabalham na preservação e divulgação deste espaço por vezes esquecido na cidade.

A JovemCoop acredita que é através da cooperação que é possível fazer de Braga uma cidade melhor. Assim convidamos todos os bracarenses a juntarem-se a esta conferência e a virem partilhar as suas memórias acerca deste local. Contamos consigo.

19 de abril de 2017

Conhece Guadalupe?



Caros Bracarenses,

Tendo em vista a realização de uma atividade sobre o Parque de Guadalupe, vimos por este meio solicitar às pessoas que possuam memórias acerca deste local, para as partilharem connosco.

Pedimos que nos façam chegar qualquer documentação, desde o relato das vivências no parque, até fotografias que possam ilustrar uma parte do mesmo.
Solicitamos o envio das mesmas por e-mail, ou se preferir pode contactar-nos para falar pessoalmente.

O contacto deve ser feito para os seguintes e-mails:

info@jovemcoop.com
jovemcoop@gmail.com

Gratos pela partilha,
Saudações Cooperantes,
JovemCoop