31 de julho de 2012

Braga: Festival Internacional de Folclore de Braga


Nos dias 20 e 21 do mês corrente teve lugar a 14ª edição do Festival Internacional de Folclore de Braga, no palco da Avenida Central. Este Festival é realizado desde 1998 e desde há mais ou menos 3 ou 4 anos para cá mudou o seu modus operandi.


Os grupos convidados para o festival, até há bem pouco tempo, tinham a sua estadia na cidade de Braga, no Regimento de Cavalaria nº6. O convívio salutar entre todos os grupos tinha o seu auge no jantar convívio que se realizava por norma na primeira noite de festival. O festival tinha a duração de três dias (sexta, sábado e domingo) e os grupos convidados ficavam a cargo dos três grupos da cidade (Rusga de S. Vicente, Associação Festiva "Os Sinos da Sé de Braga" e Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio) durante os dias do festival. Os guias dos grupos acompanhavam-nos à descoberta da cidade tanto de dia como de noite. Este procedimento é similar noutras cidades do mundo e é o mais rico em intercâmbio e convivência entre povos.


Mas, desde há uns anos para cá esta forma de organização do festival foi alterada. Os grupos deixaram de pernoitar e de passar o dia em Braga e passaram a vir de outra cidade. O que acontece é que os grupos são convidados para um outro festival e aproveitam e "dão um salto" ao festival em Braga.
Este ano e no ano transacto perdeu-se um dia no festival. E já há anos que se vem perdendo a essência de intercâmbio.


O Festival Internacional de Folclore de Braga é muito bem recebido e acarinhado pela população que se desloca à Avenida Central com curiosidade e alegria. E a tendência de que só a população idosa aprecia o folclore e as tradições parece estar lentamente a mudar. Os dias do festival deram, a partir mais ou menos das nove da noite, um novo ar à cidade. Uma cidade mais alegre, mais movimentada e multicultural.


Este multiculturalismo podia ser bem melhor aproveitado se voltássemos à antiga prática de acolher no seio da nossa cidade os grupos estrangeiros e nacionais que participam deste festival. Além de dar um ambiente mais animado à cidade pode muito bem ser uma mais-valia para o aumento do número de visitantes na cidade pois, sendo bem recebidos os grupos participantes, a vontade de voltar a título particular poderá aumentar.


Um pequeno passo para a organização, um grande passo para a cidade.


30 de julho de 2012

Y.Nature - um caminho que liga duas associações

"Diário do Minho" 29/07/2012

"Momento da assinatura do protocolo"

O ambiente do centro urbano é, pela força das circunstâncias, bastante diferente da vivência no mundo rural.


A natureza é algo que a população procura em sítios distantes, quando dentro da área do concelho de Braga temos sítios muito bonitos, onde se associa a História à Biodiversidade.
A caminhada Y.Nature que realizámos no passado Sábado visou fazer um caminho físico que ligou o centro da cidade a uma freguesia de cariz ruralizado e  usufruir de uma zona plena em tradições e com a melhor paisagem para o Rio Cávado. Mas quisemos aproveitar esta actividade para celebrar um caminho entre duas associações...a JovemCoop, associação com quase 33 anos de actividade e a Lucré Crescendo, associação que nasce a partir do desafio da BragaCEJ2012.
Como estas associações já emparceiraram algumas actividades, desde logo fomos bem recebidos nas instalações da Lucré Crescendo na actividade "O Nosso Acampamento", entedemos rubricar um compromisso de envolver as duas associações em actividades comuns. Durante a assinatura do protocolo esteve presente o Vereador Hugo Pires, detentor do Pelouro da Juventude e Presidente da Fundação Bracara Augusta.
No fim do percurso realizámos, em jeito de convívio, um picnic conjunto, onde todos foram convidados a partilhar um pouquinho dos seus contributos.

VER AQUI FOTOS JOVEMCOOP

VER AQUI FOTOS DE RUI PINHEIRO

VER AQUI FOTOS DA BRAGACEJ2012


Entre Aspas e a desqualificação do Conjunto da Av.Liberdade

"Diário do Minho" 30/07/2012

O Entre Aspas desta semana aborda a não classificação do conjunto do Topo Norte da Av. da Liberdade, da obra do Arq.to Moura Coutinho.

Não havendo uma responsabilidade directa da CMB, por falta de coerência nos pareceres dos Institutos da Tutela (IPCC/IPPAR/IGESPAR/DGPC), é nítida a falta de bom gosto e de atenta necessidade de preservar testemunhos de outras épocas.

Aconselhamos a atenta leitura do texto, da autoria de Eduardo Pires de Oliveira.


A Arqueologia Pedagógica

"Correio do Minho" 28/07/2012

Desconhecemos se foi a primeira vez que a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho recebeu jovens interessados em participar em trabalhos arqueológicos.

Sabemos é que é com este tipo de iniciativas que se vão criando consciência e sensibilidade para com as nossas heranças culturais, além do respeito para com a profissão do "arqueólogo".

A propósito disto, foi com este intuito que demos início, no corrente ano, à actividade "Arqueólogo por um Dia", que decorre uma vez por mês no Museu D. Diogo de Sousa.

Parece-nos que desta forma simpática e ligeira, vamos mudando mentalidades e ajudando os jovens a perceber o papel dos nossos antepassados e a valorizar os legados históricos e patrimoniais que chegam até aos nossos dias.

Excelente iniciativa.


Arqueologia em Vieira do Minho


"Diário do Minho" 29/07/2012

A prova de que os Concelhos podem e devem apostar na arqueologia como factor de conhecimento da sua história e da evolução da apropriação territorial.

Muitas vezes pensa-se que as paisagens da Serra, pelas condições agrestes a que muitas vezes estão sujeitas nada têm a nível arqueológico.

Em Cantelães, Vieira do Minho, deu-se uma agradável surpresa e contam com a intervenção arqueológica de investigadores associados à Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho.

Vale a pena ler a reportagem, bastando carregar com o botão direito do rato sobre a imagem e escolher "abrir num novo separador" (dependendo da versão do browser, deve surgir a imagem num tamanho possível à leitura).



Mosteiro de Tibães - Reconhecimento e Visibilidade

"Diário do Minho" 28/07/2012

A recuperação do Mosteiro de Tibães foi uma das melhores apostas que o Estado Central fez no que toca à recuperação do Património.

O estudo agora promovido, prova que Tibães está bem conotado e desperta a atenção dos visitantes, numa margem muito superior a todos os outros museus de Braga.

Tomamos a liberdade de convidar os nossos leitores e visualizar o esplendor do Mosteiro de Tibães, a partir das fotos dos amigos da Rua de S.Vicente.

VER AQUI AS FOTOS DO MOSTEIRO DE TIBÃES!


Património Ferroviário - uma boa notícia

"Diário do Minho" 28/07/2012

Parece demasiado bom para ser verdade.

Finalmente parece haver algum interesse na preservação de um tipo de património que caracterizou, e muito, a paisagem Entre Douro e Minho.

Espectacular é esta notícia de haver vontade do Município de Braga em preservar o património ferroviário, de onde se destaca a locomotiva "Andorinha".

Obviamente que esta vontade de preservação surge a partir da pressão positiva de um grupo de peticionários que estão preocupados com a possibilidade de esta locomotiva ser deslocada para o Sul, saindo do seu local, em Nine.

Ainda assim, não deixa de ser louvável esta vontade de cooperar com uma autarquia vizinha em prol de uma herança comum.

Que se repitam os exemplos bem sucedidos.


Braga: GeNeRation e Pousada da Juventude

"Diário do Minho" 28/07/2012

As obras do edifício do GeNeRation parece que ficarão concluídas até Novembro.

Falta saber se o programa que preencherá o edifício já está completamente definido e se é exequível aos niveis da cidade.

É um facto que se conhece uma leve ideia do que ali ficará instalado, um espaço de coworking, um restaurante, bar, auditório e gabinetes para associações.

Mas será que tudo coadunável com as necessidades da cidade?
E porque razão as associações não foram ouvidas sobre este processo? Se as associações serão parte deste projecto, porque não ouvir as sensibilidades destas estruturas?

Vamos ver se até Novembro, data da provável conclusão das obras haverá vontade de ouvir as associações.

Quanto à Nova Pousada, a nossa resposta mantém-se...é um erro descentralizar esta estrutura, que em nada beneficia os jovens que venham visitar a nossa cidade.

VER AQUI A NOSSA OPINIÃO!


28 de julho de 2012

O Nosso Acampamento - Santa Lucrécia de Algeriz

Caminhada em Santa Lucrécia

Montagem do acampamento

Nos dias 26 e 27 de Julho, a JovemCoop realizou "O Nosso Acampamento", actividade destinada aos participantes de "O Nosso Património".

A ideia do acampamento é encerrar um mês de intensa actividade em prol do conhecimento e preservação do património e, durante dois dias, proporcionar aos participantes experiências comuns ao grupo, num ambiente ao ar-livre.

Esta edição de "O Nosso Acampamento" foi realizado em Santa Lucrécia de Algeriz, nos terrenos da antiga Escola Primária, hoje sede da associação Lucré Crescendo que muito bem nos acolheu e a quem agradecemos.

Nesta actividade, os participantes puderam fazer caminhadas, jogos de equipa (bandeira e cartaz), jogos nocturnos, sessões de capoeira, etc.

Foram dois dias fantásticos que podemos recordar a partir de um belíssimo album de fotografias na nossa página do facebook:



25 de julho de 2012

Arqueólogo por um dia - as fotos da última sessão

"5ª sessão de "Arqueólogo por um Dia"

No Sábado dia 21/07 realizámos a 5ª sessão do  "Arqueólogo por um Dia".
Esta iniciativa, para a BragaCEJ2012, visa contribuir para que os jovens participantes conheçam a profissão arqueólogo e que aprendam a respeitar as nossas heranças do passado, conhecendo, desde logo, as metodologias que são praticadas numa escavação arqueológica.

Esta 5ª sessão foi a mais participada de todas, com cerca de 27 jovens envolvidos neste simulacro de escavação.

Vale a pena relembrar esta actividade, vendo as fotos que estão no nosso facebook e no facebook dos nossos amigos:




2012 - O Ano do Capital Humano da JovemCoop

"Correio do Minho" 24/07/2012

Durante uma entrevista do Vereador Hugo Pires ao Programa "Campus Verbal", da Rádio Universitária do Minho, este afirmou:

«Dantes havia meia dúzia de pessoas que sabiam o que a JovemCoop fazia. Hoje são centenas e milhares de pessoas» (ouvir aqui a entrevista)

Estas afirmações causaram alguma confusão, sobretudo com alguns dos partidos políticos a pedir melhor atenção para as associações de Braga e mais respeito pelo trabalho desenvolvido pelas mesmas, antes do ano em que Braga é Capital Europeia da Juventude.

"Correio do Minho" 25/07/2012

Da nossa parte, a resposta é dada com 3 palavras chaves: trabalho, compromisso e responsabilidade.


A JovemCoop está a trabalhar bem e esforçar-se-á para continuar a honrar os seus compromissos e de forma responsável para dignificar o ano em que Braga é Capital Europeia da Juventude.

Realçamos que estando a meio do ano já cumprimos três objectivos importantes, o que nos pdoe ajudar a encontrar novo enlevo para procurar alcançar novos objectivos neste segundo semestre.


JovemCoop na Feirinha de Artesanato de S.Victor

"Diário do Minho" 22/07/2012

No Sábado dia 21 e Domingo dia 22, a JovemCoop participou na Feirinha de Artesanato de S.Victor, que se realizou no Largo da Senhora-a-Branca.

Esta iniciativa, que se desenvolve há quatro anos, continua a marcar a agenda do Programa "Respirar Feliz" e além de animar o Largo, ganha pontos por inserir artesãos saídos dos cursos promovidos pela Junta de Freguesia de S.Victor.

A JovemCoop também esteve presente e além dos produtos que costumamos ter na Braga Romana, também aproveitámos para colocar algumas rifas que ajudem a angariar verbas para a Festa do S.Marçal, a realizar em Setembro.


Pela defesa da cultura castreja

"Correio do Minho" 20/07/2012


"Diário do Minho" 20/07/2012

Ainda a propósito do evento "Povoado dos Bracaros", interessa relembrar que a cultura da Idade do Ferro, apesar de estar relativamente bem identificada, em Braga, é um período cronológico que parece não despertar grande atenção aos arqueólogos desta zona.


À margem da sessão de inauguração, foi referido, precisamente, que é necessário ter mais atenção com os sítios fortificados que se encontram em locais fora do centro da cidade, mas que são património e herança do passado.


Na maior parte das vezes, por estarem longe da vista, nem sabemos o real estado de conservação dos sítios, ou nem sempre houve capacidade para os estudar.

É um facto que parece que em Braga os vestígios arqueológicos parecem ser todos da época romana. Que valor se tem dado ao Monte de Consolação, ao Castro das Caldas, Santa Marta/Falperra, Guisande, entre outros? Porque razão o Castro Máximo foi todo arrasado, sem se preservar qualquer memória onde hoje é o Novo Estádio Municipal? E qual a relevância da cultura material? O que é que se sabe e conhece dos vestígios destes povoados?

Entre madeireiros, pedreiros, constructores e interesses imobiliários, os topos das elevações onde se encontram estes Castros estão desprotegidos e são facilmente destruídos. Basta lembrar as construções nas encostas de Sequeira/Gondizalves e Nogueiró.

Por isso se reclama maior protecção e investimento no estudo dos povoados da Idade do Ferro.


JovemCoop - "O Nosso Património" em Livro

"Correio do Minho" 21/07/2012

"Diário do Minho" 21/07/2012

Em 2005, a JovemCoop foi desafiada pela Junta de Freguesia de S.Victor a realizar uma actividade, inserida no Programa "Respirar Feliz" que associasse juventude ao património e história.
Aí nasceu "O Nosso Património", que nesse ano conquistou 8 jovens participantes e 2 monitores.

Volvidas oito edições, é com enorme satisfação perceber que o projecto mantém-se, agora de forma evoluída e adaptada a um maior número de inscrições. Este ano contámos com cerca de 45 jovens participantes e 15 monitores, que deram do seu tempo para trabalhar em prol de uma causa social.

Ao longo dos meses de Julho dos últimos anos, a JovemCoop tem vindo a levar os jovens a determinados sítios, instigando a que os participantes procurem informações sobre os locais, a preencher fichas de inventário, a fotografar e a desenhar edifícios, templos, altares, imagens, etc.

Esse registo será, agora, aproveitado para compilar e fazer um livro com esses dados históricos dos monumentos de S.Victor. Provavelmente constituirá uma espécie de roteiro para quem quiser dar uma volta por esta freguesia.

Nós agradecemos à Junta de Freguesia de S.Victor todo o apoio que nos dá e pela belíssima forma como constrói, verdadeiramente, políticas de e para a Juventude.


Povoado dos Bracaros: JovemCoop nos ateliers pedagógicos

"Diário do Minho" 21/07/2012

"Diário do Minho" 19/07/2012

No fim de semana de 19 a 22 de Julho, realizou-se, no centro de Braga, a primeira edição do "Povoado dos Bracaros". Esta iniciativa dos Artesãos do Minho, contou com o apoio da BragaCEJ2012, da Junta de Freguesia de Maximinos, dos técnicos do MDDS e da JovemCoop.

O evento visou dar expressão e conhecimento ao modo de vida dos povos desta zona do noroeste peninsular, cronologicamente inseridos na Idade do Ferro.
Estamos a falar de um período compreendido entre os 1000/1500 anos antes de Cristo, até à romanização deste território.

O último dia do evento terminou precisamente com a chegada dos romanos e a sua invasão ao povoado dos Bracari.

A JovemCoop participou nesta animação ficando encarregue, juntamente com os técnicos do MDDS, da tenda pedagógica. Ali receberam-se centenas de crianças que trabalharam o barro, construiram um pequeno castro em material reciclado, fizeram pinturas faciais, entre outras actividades.



24 de julho de 2012

Deputado eleito por Braga visita O Nosso Património

"Correio do Minho" 23/07/2012


Os participantes de "O Nosso Património" têm vindo a visitar sítios e monumentos que perpetuam a História da cidade de Braga.


Durante este período de actividade diária, os jovens foram recolhendo informações, registaram, mediram e fotografaram esses locais e muitos deles mereciam melhor preservação, e até mesmo uma classificação como "monumento".


Mas depois de se compor o dossier , falta aos jovens perceberem quem faz as leis do património, quem as regula, quem as debate e como o poder político pode ajudar a preservar o património e como devem os cidadãos manifestar as suas opiniões.


Foi neste quadro de participação cívica e de cidadania activa que convidámos o Deputado à Assembleia da República Hugo Soares, eleito pelo circulo de Braga, a partilhar o seu trabalho com os participantes de "O Nosso Património" e a incentivar os jovens cidadãos a não se abster das suas opiniões e a ajudar a reforçar o poder da cidadania juntos do poder político.


A conversa durou cerca de uma hora e foi bastante produtiva e animada, tendo em conta o número de questões que os participantes colocaram ao Deputado. Gentilmente, todas foram respondidas, desde a defesa do direito do Património à defesa dos animais, passando pelas petições, pela sensibilidade para com as vontades da cidadania e terminando com o caso das Sete Fontes e Casa das Convertidas.


O nosso agradecimento ao Sr. Deputado Hugo Soares por ter estado connosco e nos ter ajudado a clarificar algumas dúvidas.




Y.Nature - Caminhada pela Paisagem de Santa Lucrécia de Algeriz

Esta actividade visa reforçar a cooperação entre as associações centro e peri-urbanas



O ambiente do centro urbano é, pela força das circunstâncias, bastante diferente da vivência no mundo rural.
A natureza é algo que a população procura em sítios distantes, quando dentro da área do concelho de Braga temos sítios muito bonitos, onde se associa a História à Biodiversidade.
A proposta para a próxima caminhada Y.Nature é fazer um caminho que ligue o centro da cidade a uma freguesia de cariz ruralizado e poder usufruir de uma zona plena em tradições e com a melhor paisagem para o Rio Cávado.
No fim do percurso realizaremos, em jeito de convívio, um picnic conjunto, onde todos estão convidados a partilhar um pouquinho dos seus contributos.

Extensão do percurso: 5,5 Km
Tempo estimado: 2h30 - 3h (no fim do percurso far-se-á picnic)
Dificuldade: Fácil

Ter em atenção:
- Inscrição prévia;
- Levar chapéu;
- Vestuário e calçado adequado;
- máquina fotográfica;
- Levar água;
- ALMOÇO para PARTILHAR no picnic

Este é um projeto de educação ambiental, com o objetivo de desenvolver atividades educativas e de consciencialização na exploração da natureza.
Este projeto irá promover espaços naturais do concelho e permitirá ainda a divulgação e sensibilização das populações locais para a beleza e utilidade das mesmas.

Diário do Património2012_16º dia


Foto Grupo Claustro IMA

"O Nosso Património" recebeu a visita do Sr. Deputado Hugo Soares


23 de Julho 2012
Igreja de N.ª Sr.ª Conceição (IMA) e Conversa com Deputado Hugo Soares


Começámos a quarta e última semana de "O Nosso Patrimonio" com uma visita ao Instituto Monsenhor Airosa/antigo Convento da Conceição, entre outras atividades.

O dia começou com uma dinâmica que consistia em escrever num papel uma ação para o nosso parceiro do lado realizar, mas no fim acabámos por ser nós a ter de realizar a ação que escrevemos.

Contudo, não foi possível todos realizarmos a nossa ação devido à falta de tempo e por isso acabámos por fazer todos uma: dançar "à galinha".

De seguida, dirigimo-nos ao Instituto Monsenhor Airosa, na Rua de S.Geraldo/Pelames, onde fomos levados até à Igreja Conceição, uma igreja de estilo barroco de uma enorme beleza.

Lá, foram-nos ditas algumas informações sobre esta e sobre o convento que lá funcionava para o preenchimento das habituais fichas de sítio e fichas moveis.

Em seguida, dirigimo-nos ao exterior para tirarmos uma foto em grupo e depois fomos até ao jardim do convento, onde fizemos o inventário dos claustos da igreja.

Após tudo isto, regressamos à Junta de Freguesia de S.Victor, onde nos esperava um convidado: o Deputado da Assembleia da República, Hugo Soares, eleito pelo circulo de Braga, membro da JovemCoop, que nos falou de coisas muito importantes e do quão importante somos nós, e o trabalho que temos vindo a realizar este mês,  para a defesa do património de Braga.

Foram esclarecidas, também, dúvidas acerca do Parlamento e do seu funcionamento, assim como o poder do cidadão em preservar o património e "fazer um mundo melhor".

Em seguida foram-nos dadas as autorizações para as atividades a realizar nos dias 25 a 27 de julho e assim chegou ao fim o 16º dia de "O Nosso Património".

Alexandra Soares




20 de julho de 2012

Diário do Património2012_15º dia


O Nosso Património com o Executivo da JFS.Victor

Povoado dos Bracari e Conferência de Imprensa
20 de Julho 2012


Na manhã de hoje, começámos, como sempre, com a concentração dos participantes e monitores pelas 9.30h ! A 1ª tarefa da manhã, foi entregar os passaportes aos monitores para os mesmos carimbarem !


Com os ligeiros atrasos de alguns participantes, a atividade começou pelas 10.15h, onde partimos diretamente para a Avenida Central de Braga, indo diretos a uma réplica de um antigo povoado castrejo que está exposto ao lado do café Astória. Ainda não tendo o Rico chegado, optamos por ir ver os animais domésticos que estão lá em cativeiro (galinhas,patos,ovelhas e bodes), demorando cerca de 5/10min. De seguida, fomos dar uma outra volta pela avenida, onde o Rico nos encontrou e juntou-se a nós. Tendo já o Rico connosco, voltámos ao povoado castrejo, onde o Rico nos explicou o porquê das antigas casas castrejas serem redondas e explicou também o significado de algumas casas terem as chamadas "patas de caranguejo". Foi como ter uma aula de História ao ar-livre.

Com o passar do tempo, voltámos para a Junta de Freguesia por volta das 11.05h, pois iríamos ter uma pequena reunião com o Presidente da Junta e com alguns conhecidos seus. Como a reunião só começava por volta das 11.30h, tivemos tempo de dar uma pequena volta nos jardins da Junta de Freguesia e aproveitámos, também, para comer o nosso lanche!

Como prometido, às 11.30h todos os participantes, monitores, Presidente da Junta de Freguesia e seus conhecidos, estavam todos já sentados no auditório da Junta de Freguesia, onde o Dr.Firmino (Presidente da Junta) começou por agradecer a presença de todos que estavam no auditório, mostrando-nos um pequeno vídeo com imagens destes últimos meses de actividades (de Abril a Julho). A seguir, o Rico teve também a sua oportunidade de falar, agradecendo também a presença de todos, salientando a importância da JovemCoop para a cidade de Braga, dizendo uma frase que me marcou muito : "Os jovens constroem o nosso futuro".

E a melhor notícia foi que "O Nosso Património" além de ser uma actividade durante o mês de Julho, vai ser agora, também um LIVRO! Todo o trabalho que temos vindo a fazer, o de levantamento e registo dos monumentos vai ser editado em livro...YUPIIIIIIIIIIIIIIII!

Depois falou a representante da Comissão da Acção Social da CMB, dizendo também umas grandes palavras sobre a nossa cidade e a importância dos jovens para a mesma, explicando o projecto que iriam ali assinar!

Finalizando, o Sr.Presidente assinou um pequeno "tratado" que consiste em trazer estudantes universitários de fora a viver com idosos sem pagar alojamento na condição de lhes fazerem companhia ! ;)

No final da reunião, os monitores disseram que mandariam os ofícios do acampamento para o email de cada participante, e assim se passou o dia de hoje ! :)

Esteves




Diário do Património2012_14º dia

"O Nosso Património no Monte Picoto

19 de Julho 2012

Capela Santo Adrião e Monte Picoto
Hoje, dia 19 de Julho de 2012 visitámos o Monte do Picoto.

Ao contrário do normal, hoje não começámos o dia a realizar uma dinâmica, uma vez que tínhamos uma longa caminhada pela frente e não podíamos perder muito tempo.

Mal chegámos à Junta fizemos a chamada e foram-nos entregues os materiais e logo de seguida dirigimo-nos para o Picoto.

A primeira paragem foi para vermos a Santa Maria de Braga que se encontra ao fundo da Avenida 31 de Janeiro. De seguida fomos visitar a Capela de Santo Adrião, onde o monitor Rui Ferreira nos explicou algumas coisas sobre a sua história, entre elas como era usada para as crenças das pessoas que estavam prestes a morrer, vítimas de doenças contagiosas e que se apoiavam na sua oração.

Depois destas “paragens turísticas“ continuámos o nosso caminho até ao Picoto.

A caminhada foi longa e difícil, mas passado algum esforço, chegámos finalmente ao cimo do Monte, onde parámos para descansar e lanchar. No entanto, este não durou muito, pois logo de seguida tivemos que fazer o inventário do local. Posteriormente, fizemos uma atividade diferente, em que a monitora Ni nos incentivou a desenhar a cidade de Braga de várias maneiras diferentes, dando-nos assim uma pequena aula de desenho! Foi bonito perceber como a cidade cresceu e como se foi desenvolvendo. Dali de cima, tivemos oportunidade de tirar várias fotografias a vários pontos da cidade e identificar vários monumentos e locais emblemáticos da cidade.

Disseram-nos que há um projecto para alterar o Picoto. Se por um lado aquilo está muito sujo e precisa de ser limpo, por outro lado não se devia perder aquele local verde que é o melhor miradouro para a nossa cidade.

Por fim tivemos que descer o Monte e fazer o caminho de regresso para a Junta, acabando assim mais um dia de “O Nosso Património”.

Maria Betânia Afonso

19 de julho de 2012

Braga e a não classificação do topo norte da Av.Liberdade

"Diário do Minho" 18/07/2012

O IGESPAR tornou oficial a não classificação do Topo Norte da Av. da Liberdade, processo instruído em 1981, que visava proteger e salvaguardar os imóveis, tendo inclusivé sido proposto como Imóveis de Interesse Público!

Há poucos dias, o despacho final, não só não classifica, como desvaloriza baseada na permissa da adulteração do conjunto.

A DRCN alega que o conjunto de edifícios foi sendo adulterado, não configurando um conjunto de interesse nacional...tendo em conta que o pedido de classificação foi submetido em 1981 - Há 31 anos - convém que se perceba que os imóveis sofreram a maior transformação durante este período.

Podendo culpabilizar-se a CMB pela insensibilidade na avaliação dos processos e que permitiu a adulteração do edificado, maior culpa tem o IPCC/IPPAR/DRCN/DGPC que durante a vigência do processo classificativo foi permissivo à transformação dos mesmo!

E quem propôs a classificação nunca mais tomou diligências para ver o processo terminado com outro desfecho e de forma mais célere?

Certo é que o conjunto de elementos revivalistas e de Art Noveau ficam agora ainda mais pobres e sujeitos à boa vontade do executivo camarário em os querer tornar imóveis de interesse municipal.


Braga: A simbologia da Igreja de Santa Cruz





"Diário do Minho" 18/07/2012

O Caderno de Cultura da edição do Diário do Minho de ontem publica um extenso contributo sobre a Igreja de Santa Cruz.

Em pleno centro da cidade, esta Igreja que encerra em si um dos mais notáveis conjuntos simbológicos sobre a Paixão de Cristo, passa, muitas vezes despercebida ao olhar mais distraído.

Este trabalho da autoria de Rui Ferreira, permite um maior conhecimento desta notável obra, a qual tivemos oportunidade de visitar no último percurso barroco, efectuado no Sábado dia 14.


As Noites Brancas da Senhora-a-Branca

"Correio do Minho" 19/07/2012

Decorreu, no passado Sábado dia 14, a X edição de música polifónica de S.Victor, que marca a agenda cultural da cidade.

As Noites Brancas da Senhora-a-Branca dão destaque à polifonia, brilhantemente interpretada por 4 grupos convidados, entre eles o Orfeão de Braga, o convidado galego "Obradoiro Vocal a Vila", o Coral Polifónico de S.Victor e a Tuna Estudantina de Braga.

Os grupos interpretaram as suas obras no renovado Largo em frente à Igreja da Senhora-a-Branca e o espaço lotou para albergar tanta assistência.

Aqui fica, ainda, a nossa lembrança à apresentadora cooperante do Festival, Flávia Silva (Fifi) que com toda a sua simpatia conduziu o espectáculo.


Arqueólogo por um dia - 21 de Junho!!!

"Arqueólogo por um dia" é já no próximo dia 21


Sabes de onde vêm as peças que estão expostas nos museus de arqueologia?
Queres saber quem as encontra? Gostavas de experimentar ser "Arqueólogo"?

Esta actividade visa realçar a importância da arqueologia como factor de conhecimento e valorização da identidade das cidades / comunidades e agente de desenvolvimento local. Propomos aos arqueólogos por um dia que vejam conhecer a profissão de arqueólogo e, em contexto de simulação, façam uma escavação arqueológica com vista a conhecer metodologias de trabalho, complementada por visita ao laboratório de restauro e práticas laboratoriais elementares;

Por isso, aos arqueólogos por um dia, além de escavar e encontrar vestígios cerâmicos e restos de muros, que entrem em contacto com a fotografia arqueológica, o registo em desenho e noções de topografia.
Proposta de actividade:

Dia 21 de Junho;
10h no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa

Tarefas:
  • Escavação arqueológica (em contexto de simulação);
  • Manipulação de fotografia arqueológica;
  • Noções de Topografia;
  • Conceitos de registo em desenho;
  • Visita aos laboratórios do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa;
Ter em atenção:
  • Inscrição Prévia;
  • Vestuário e Calçado adequado (para sujar);
  • Máquina fotográfica;
  • Lanche para meio da manhã;
Inscrições em: http://www.bragacej2012.com/events/details.php?id=187&type=1


Diário do Património2012_13º dia

Visita ao Convento de Montariol


18 de Julho 2012

Convento Montariol e Capela do Alecrim
Hoje, dia 18 de Julho, começámos a manhã na Junta de Freguesia com os habituais jogos dinâmicos.

O jogo de hoje era praticamente um jogo de concentração em que o monitor batia palmas, ou estalava os dedos, e nós tínhamos de nos colocar na devida posição, por exemplo: quando batia palmas uma vez tínhamos de saltar, quando batia duas tínhamos de nos sentar, quando batia três tínhamos de fazer de estátua e finalmente quando estalava os dedos tínhamos de nos deitar.

No final, quando já estávamos mais preparados nem sabíamos o que nos esperava, viemos a descobrir que íamos a pé até ao Montariol, ainda por cima com quase 40º, mas felizmente só descobrimos isso quando estávamos  a meio do percurso, mais ou menos na rua do Areal de Baixo.

Subimos e subimos até que chegámos ao Convento de Montariol, já algo cansados. Aí estivemos a escutar os monitores David e André que nos falaram um pouco sobre a história do Convento de Montariol. Também descobrimos que o convento já serviu de quartel e a seguir fomos até umas alminhas e oratórios que ali se encontram depositados. Preenchemos as habituais fichas com as suas características, logo a seguir fomos até à entrada da igreja do convento onde mais uma vez preenchemos as ditas fichas e finalmente saímos  do Montariol.

Quando chegamos à Rua do Areal de Cima entrámos na Capela do Alecrim, uma capela já bastante degradada, e do estilo barroco nacional, onde pudemos ver a sacristia já muito velha e que  mais parecia o cenário de um filme de terror.

Lá para as 12:30 chegamos à Junta de Freguesia onde ouvimos indicações para o dia seguinte.
Enfim foi um fantástico dia de "O Nosso Património".

Um abraço do
Gonçalo

18 de julho de 2012

Riqueza em bruto à espera de ser transformada em tesouro

"Correio do Minho" 19/07/2102

É certo e sabido que um dos grandes problemas do sector turístico é a sazonalidade. Facto que pode ser resolvido quando uma cidade se mune de uma oferta diversificada que abrange vários tipos de mercados em diferentes alturas do ano. Ora esta resolução da sazonalidade aliada com a mais-valia que é o sector turístico para a empregabilidade, aumentaria os postos de trabalho e reduzia-lhes a precariedade.

Partindo desta premissa, aquilo que é necessário, e que já há muito vem sendo dito e discutido, é a necessidade em apostar num turismo em que todos os recursos sejam aproveitados da forma mais correcta. No caso de Braga em particular, o turismo tem sido um sector subaproveitado e que ainda tem muitas cartas para dar, podendo com toda a certeza ser uma mais-valia para uma cidade, que tantos recursos tem, que esperam apenas, por parte das entidades responsáveis públicas e privadas, uma forma de se tornarem úteis.

Publicada no dia 11 do mês transacto, no jornal "Público", uma notícia com o título "Braga ainda guarda muitos tesouros que o público não pode ver", denuncia o descontentamento dos turistas estrangeiros que visitam a cidade de Braga. Cada vez mais turistas são confrontados com os monumentos fechados que para poderem ser visitados são necessárias autorizações especiais. Esta situação já há muito que vem sendo alertada pela população local e chega-nos agora um alerta dos turistas estrangeiros, aqueles que devemos ser capazes de chamar e de preservar na nossa cidade.

Ora não seria uma desilusão completa despendermos tempo e dinheiro para visitar um local, com a maior das expectativas e quando lá se chega dar literalmente com o nariz na porta? É o que acontece a vários visitantes na cidade de Braga que se vêem proibidos de visitar um património que é de todos e que a todos deve estar acessível.

Pelo que se dá a perceber na notícia, um dos problemas da abertura destes locais ao público é a falta de pessoal e a falta de recursos. Com certeza que a falta de pessoal não será um assunto complicado de resolver, assumindo que estamos a atravessar uma crise de empregabilidade em que anualmente saem milhares de licenciados de todas as universidade de todo o país e entre estes, centenas são aqueles que saem de cursos ligados ao sector turístico com vontade e acima de tudo necessidade de trabalhar e que viam um dos seus problemas resolvidos com estas propostas de emprego. Problema seria, sim, pagar os ordenados a este pessoal. Mas como em todos os problemas, quando há vontade, de uma forma ou de outra estes são resolvidos. E uma boa forma de resolver este problema em particular seria a cobrança de bilhetes à entrada dos monumentos, algo que teria de ser bem discutido e avaliado no caso de igrejas que abram as suas portas para a celebração da Eucaristia e que com certeza não iria ter objecção por parte dos visitantes, que asseguradamente preferem um bom investimento mesmo que maior do que um investimento "furado".

Há uma grande necessidade de manter os turistas o máximo de tempo possível na cidade que visitam de forma a gerar mais dormidas e maiores lucros. Não será surpresa nenhuma que Braga veja os seus números a aumentar se ao mesmo tempo aumentar o número de monumentos abertos ao público.

Mas não chega apenas tê-los abertos, é impreterível que estes sejam acessíveis e que sejam "abastecidos" de informação que possibilite a sua leitura e conhecimento. Neste seguimento, é necessária esta prática, não só em locais que possam vir a abrir como igualmente em locais que estejam já abertos, pois uma das queixas que consta no reportório dos turistas que vêm a Braga é a falta de informação. Esta reclamação vem provar a falta de capacidade que o Posto de Turismo de Braga tem para responder e corresponder às necessidades dos turistas. É inadmissível que o Posto de Turismo de Braga feche em alturas que são essenciais e uma coisa deve ficar presente no pensamento de quem a estas profissões se submete: o sector turístico exige horários completamente diferentes dos "normais"; os horários têm necessariamente de se adaptar às necessidades do público que estamos a servir, correndo o risco de o perder caso isto não aconteça.

Outro ponto fraco da gestão do turismo na cidade de Braga é o parco aproveitamento das tradições que dela fazem parte. Destaque particular para o folclore que é sem dúvida subaproveitado no que toca ao seu contributo para o turismo, caso que nos obriga a fazer referência a Viana do Castelo que faz, e muito bem, do folclore e das tradições a sua imagem de marca. Em jeito de exemplo, um dos maiores símbolos da cidade de Viana do Castelo é o tão conhecido casal tradicional "Manel e Maria" que pode ser encontrado "aos pontapés" nas lojas de lembranças da cidade em "todos os jeitos e feitios" e tamanhos. Ora, na cidade de Braga podemos encontrar vários galos de Barcelos, vários "Maneis e Marias" de todos os tamanhos e em todos os materiais que servem utilidades várias (porta-chaves, bibelôs, etc.), mas o mesmo não acontece com um dos maiores símbolos de Braga, o farricoco. O farricoco, o símbolo da Semana Santa de Braga, parece ser difícil de encontrar como simples porta-chaves de pano ou adereço para uma capa académica (como acontece com o "Manel e a Maria" em Viana do Castelo). Sendo um símbolo da cidade, ou que deveria ser, merecia uma maior aposta e diversidade na sua comercialização. E este é apenas um exemplo entre muitos.

Ainda referenciando outra notícia, esta do dia de hoje, destacada no "Jornal de Notícias" realça o contributo da Capital Europeia da Juventude em 40% no crescimento do turismo da cidade. Estes números são uma prova de que se existir oferta a procura tenderá a aumentar consequentemente. Um maior número de actividades e mais diversificadas é com toda a certeza uma boa aposta por parte da cidade e dos seus responsáveis.

Para finalizar, um dos pontos que, embora destacado em último lugar, não deixa de ser de extrema importância para o turismo é a promoção e divulgação da cidade nos meios adequados e que abranja a um público alargado. Ainda que muitas vezes a cidade de Braga seja mais conhecida por parte da população visitante do que pela população local, o que não deixa de ser um acontecimento infeliz, é importante que se invista numa boa promoção e divulgação original, que capte todas as atenções dos turistas e que realce todas as valências da cidade e do que esta tem para oferecer.

Fazendo uma suma do conteúdo e para que nada seja perdido, é fundamental:

- A valorização dos recursos da cidade e que estes se tornem acessíveis;

- Uma diversificação da oferta que poderá ser conseguida através do ponto anterior;

- Um maior apreço pelo património cultural e natural da cidade que é de valor incontestável para o turismo de Braga;

- Um aproveitamento e valorização das tradições da cidade que em muito podem contribuir para o aumento da qualidade do turismo da cidade (como por exemplo em lembranças, os ditos souvenirs ou em actividades temáticas);

- Um melhor funcionamento e melhores competências no Posto de Turismo de Braga;

- Uma aposta na qualidade e quantidade de informação dos monumentos da cidade;

- Criatividade, originalidade, diferenciação, transparência e responsabilidade por partes dos organismos responsáveis pelo turismo da cidade de Braga;

- Maior divulgação e promoção da cidade no estrangeiro e no país.

O que temos não é mais do que riqueza em bruto à espera de ser transformada num tesouro de valor incalculável. Com certeza, só teremos a ganhar com investimentos inteligentes, pelo que é preciso começar a exercitar e mudar mentalidades e sensibilizar as entidades responsáveis para a importância do património material e imaterial (que é muitas vezes descorado na cidade de Braga) em aliança com o sector do turismo.