27 de maio de 2015

Dia Mundial Sem Tabaco - Associações JOVEMCOOP e RESPIRA desafiam população a subir Escadório do Bom Jesus



31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco

Associações JOVEMCOOP e RESPIRA alertam para as consequências do tabaco e desafiam população a subir Escadório do Bom Jesus de Braga

“Já pensou o que sente uma pessoa com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) quando tenta respirar?” é o desafio que a  Associação RESPIRA e JOVEMCOOP lançam à população, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

No Dia Mundial Sem Tabaco, a Associação Respira e a JovemCoop mostram como se sente uma pessoa com DPOC quando tenta respirar e desafia a população a subir o Escadório do Bom Jesus, com uma mola nasal e respirando por uma palhinha. A iniciativa visa alertar para as consequências do consumo de tabaco, pois a grande maioria dos casos de DPOC são de pessoas que fumaram. 

·         80% dos casos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) são consequência do tabagismo;

·         As pessoas com DPOC têm muita dificuldade ou podem não conseguir desempenhar tarefas diárias banais como, por exemplo, fazer a higiene diária, realizar tarefas domésticas, subir escadas ou conduzir;

·         A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) afecta 44 milhões de pessoas na Europa e estima-se que seja a 3ª causa de morte em 2030.

    A acção de sensibilização decorre no dia 31 de Maio (Domingo), às 10h, com ponto de encontro no Pórtico de acesso aos escadórios!
    A participação é gratuita.

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa12




Penúltimo dia
Via da Prata - dia décimo primeiro A Xunqueira - Lalin
O dia amanheceu cinzento, muitas nuvens a ameaçar chuva. 
Despedimo-nos deste Pueblo com o vento frio no rosto, a descer rapidamente e a contar com cerca de 90 km pela frente.
Demorámos uma hora e meia até Ourense. Havia que encontrar um oficina de bicicletas para reparar a do João, pois esta deixara de travar à frente havia já dois dias. 
Na primeira tentativa não tivemos sorte, pouca disponibilidade para ajudar e ganhar dinheiro. Continuámos a procurar e encontrámos uma excelente oficina onde a bicicleta se recompôs. 
Saímos de Ourense pela imponente ponte romana, que permite passar o rio Minho para a margem Norte, que nos presenteia de imediato com uma subida de primeira categoria. 
Percorrendo o caminho real, chegámos à ermita de São Marcos, de onde se tem uma panorâmica de toda a cidade de Ourense.
Sempre a subir, vamos ouvindo a bicicleta do Eduardo a queixar-se, o céu a abrir e o calor a começar a apertar. 
Passámos por entre quintas e bosques, com belíssimos trilhos para passear. 
O Eduardo tinha-se adiantado e esperava-nos com uma saca de cerejas que um agricultor havia apanhado da árvore e oferecido momentos antes. Que saborosas e que bem souberam. 
Já a tarde iniciara e com cerca de metade da etapa cumprida, o ruído da bicicleta do Eduardo ia aumentando! 
A determinada altura percebemos que algo tinha mesmo corrido mal. Uma avaria na roda de trás impedia que os pedais parassem, ou seja, para poder andar os pedais não podiam parar. O "cepo", assim se chama a peça avariada partira. 
Ainda faltavam mais de 40km de etapa num caminho de montanha e a oficina de bicicletas mais próxima estava a 30km. 
Com muita pena tivemos que prescindir de seguir o caminho por Oseira, optando pela estrada até Lalin.
Foram 30 km muito penosos, tendo subido até aos 800 metros com bicicletas pouco amigas do alcatrão. O caminho colocava-nos, mais uma vez, à prova.
A primeira oficina que encontrámos fazia lembrar as dos antigos garagistas, onde tudo fizeram para reparar a avaria, mas era necessária uma peça nova, que não tinham. 
Na segunda, uma loja mais moderna, também tudo fizeram para a reparar e conseguiram, mas somente entregaram a Bike pronta para lá das 20:30!
Decidimos dormir em Lalin, a 50 km de Santiago!

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa11



Via da Prata - dia décimo Vilavella - Xunqueira

Este foi dos dias mais duros fisicamente.
Em A Gudigna ficamos a saber que, devido às obras do TGV, o caminho sofria um desvio! 
E que desvio, com descidas e subidas brutais, de grande dificuldade e incerteza. As deficientes marcações provocaram erros que nos custaram alguns km a mais!
Com o objectivo de chegar a Laza até ao almoço, animámos a pedalada, contentes por faltar pouco e por estarmos com um dia de sol limpo e temperatura a gosto!
Encontrámos alguns peregrinos pelo caminho, a faixa etária continua alta e curiosamente, a maioria são franceses. Excepcionalmente, a meio de um trilho de montanha, um australiano provava a excepção, só, a pé, na via da prata a caminho de Santiago!
Pelas 5h da tarde, numa aldeia de montanha, encontrámos um bar com uma decoração curiosa. As paredes estão repletas de vieiras com os nomes dos peregrinos que por lá passaram desde 2004! Os nossos nomes também lá ficaram.
Depois de um dia muito cansativo, compensado com momentos de BTT irrepreensível, chegámos à bonita localidade A Xunqueira.

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa10



Via da Prata - dia nono
Rionegro del Puente - Vilavella
Sim, de facto, já estamos a pedalar há uma semana! M****!!! 
Acordei, ouvi o telefone cair ao chão... tinha adormecido. 
Haveria de querer dizer alguma coisa, não o recordo.
O jantar do dia anterior foi muito bom, a noite de sono foi para todos tranquila, embalada pelos "chupitos" oferecidos pelo chefe. 

Mais uma vez a manhã estava fria. Iniciámos viagem por terrenos baldios a acompanhar a estrada nacional e a autoestrada que liga a Madrid. Uma hora depois estávamos na localidade onde deveríamos ter terminado ontem! Encontramos o "bar central" e o cabo das mudanças que nos haviam deixado no dia anterior. 
Fazendo-nos mecânicos, mudamos o cabo da Bike do João e seguimos viagem. 
Sempre em zona agrícola, de aldeia em aldeia, ou melhor dizendo, de igreja em igreja, percorremos os 40 km até Puebla Sanabria, onde almoçámos. 
Puebla Sanabria é uma cidade histórica, tipicamente de montanha, muito bonita!
A partir daqui o caminho mudou. As subidas e descidas aumentaram a frequência, sublinhando gradualmente o nível de altitude, muitas vezes acima dos mil metros, com picos de subida de um grau de dificuldade muito alto, surgindo zonas em que pedalar era impossível! 
A espaços, o esforço era compensado com descidas fantásticas, de puro divertimento. 
Às 6 da tarde estávamos em Lubian, onde os dois albergues possíveis estavam cheios. Decidimos continuar até Vilavella. 
Quando chegámos a Vilavella ficámos a saber que o albergue havia encerrado três anos antes. Seguir viagem não era opção, pelo que um hostal foi a solução!


Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa9




Via da Prata - dia oitavo Granja de Moreruela - Rionegro del Puente
O pueblo, ou melhor, a aldeia onde pernoitámos, é uma povoação agrícola, onde pudemos encontrar um mini mercado, um centro recreativo, que serve para isso mesmo, para sala de espectáculos, bar e restaurante. 
O albergue era agradável e estava cheio, na sua maioria de peregrinos franceses. Por falar em peregrinos, não temos encontrado muitos, mas aqueles com que cruzámos são, maioritariamente, de uma faixa etária alta, sempre acima dos 60 anos. 
Parece-me que a idade da reforma também proporciona aos europeus a concretização de projectos que antes não eram possíveis. 
Recordo que na povoação de Aldeia Del Cano encontrámos uma peregrina Norueguesa, com 71 anos, a fazer a Via da Prata, que pretende acabar o caminho em final de Junho! Ou seja, também para esta aventura é preciso tempo, tempo este que não escasseará quando idade da reforma chegar.
A saída foi demorada, entre o acordar, às 06:30, acompanhado por todos os outros peregrinos, e dar as primeiras pedaladas, passou uma hora e meia! 
O tempo estava limpo mas frio.  
Fomos pedalando ao sabor da natureza, acompanhando a sua diversidade e beleza. 
O rio Tera, serpenteando entre o relevo agreste desta região é disso exemplo, encrostado entre o rochedo da região, obrigou-nos a trilhar a sua margem com as bicicletas à mão e, por vezes, às costas!
Os sinais de desarranjos matutinos agravaram-se no companheiro Flávio! Foi nesta altura que ele foi ficando para trás, até decidir seguir por estrada até ao destino do dia e aguardar pelos restantes. 
Os restantes são três, eu, o João e o Eduardo, que seguimos adiante"flechas amarillas" a caminho de Santiago.
O "camino es lo camino", e vamos até onde ele nos deixa. A par da doença súbita do Flávio, a Bike do João teve uma avaria que o obrigará a um esforço redobrado até a podermos resolver!
Quando chegarmos a Rionegro del Puente, recebemos a noticia que o companheiro doente não pode continuar! As melhoras e que tudo corra bem!

Todas estas peripécias nos levam a terminar a etapa neste pueblo no meio do nada, mas que ficará na nossa memória para muito tempo. 
O Albergue é um edifício antigo, recuperado, bonito, funcional e confortável! 
Ao lado, descobrimos um restaurante disfarçado de associação gastronómica, cujo chefe, fardado a rigor, traz para o caminho um toque de requinte, bom gosto e prazer em servir quem os visita, difícil de igualar!!


Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa8


Via da Prata - dia sétimo Salamanca - Granja de Moreruela
A etapas anteriores, Aldeia Del Cano - Galisteo, Galisteo - Calzada de Bejar e Calzada de Bejar - Salamanca, foram fisicamente muito exigentes, de tal forma que não me foi possível, ao final do dia, escrevinhar as impressões que retive do caminho. 
Destas, recordo o termos encontrado um peregrino a CAVALO, que tinha saído do País Basco 41 dias antes e seguia a Via da Prata montado no seu cavalo a que chamava Romeo!!
Recuperado o fôlego, retomo assim as minhas notas sobre esta experiência, que não são mais que isso, aquilo que os sentidos me vão permitindo reter.
A chegada a Salamanca impressiona! 
Vindos de Sul, descemos para o nível do rio e deparámo-nos com uma colina de edifícios antigos, em pedra limpa, fazendo lembrar "aquele tom pardacento" que o Rui Veloso canta!
Entra-se pela ponte Romana sobre o rio Tormes! Uma fotografia de Postal. 
Demorámos um pouco na ponte e logo um grupo de turistas seniores quis saber de onde éramos e que fazíamos. 
Conversando sobre o que fazer a seguir, alguém passou e "Boa tarde para os Portugueses". 
Gostei muito desta cidade que não conhecia, o fim da tarde mostra que os espanhóis continuam a sair de casa, a encher as esplanadas, convivendo num tom alto, saboreando uma cerveja e debicando umas tapas. 
As praças centrais e os jardins, estão repletos de gente, dando vida e alegria a estas centenárias ruas.
A caminho do albergue encontrámos uma tuna a cantar uma serenata. Não conseguimos perceber quem era o pretendente e a pretendida!
O dia voltou a amanhecer frio. Percorremos os 60 km até Zamora até pouco depois do meio dia. Foi nesta bonita cidade que atravessamos o Douro! 
Também uma cidade com um centro histórico muito bem cuidado. 
Como havia sido planeado, é aqui que o número de peregrinos fica reduzido a quatro. 
O companheiro Carlos, por motivos profissionais, regressa casa prometendo voltar a este ponto para terminar este "item plata".
Durante a tarde foram umas horas a pedalar por trilhos de planícies a perder de vista, para completar esta etapa de 116km.

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa4



Via da Prata - dia terceiro Zafra - Aldeia Del Cano
O albergue onde pernoitámos, em Zafra, tinha o António como hospitaleiro. Muito simpático, conhecedor dos caminhos de Santiago. Dormimos num edifício relativamente antigo, com várias memórias plasmadas nas paredes das salas, como marca indelével da passagem dos muitos peregrinos no caminho.
O despertar foi madrugador, ainda o sol não havia nascido. Esperávamos uma etapa longa e as previsões meteorológicas apontavam para o calor.
Saímos a Zafra a subir em trilho fácil, seguido de uma descida com 17% de inclinação. Percorremos vários km até Villa França de Barros, onde o reforço do pequeno almoço, servido no Albergue, foi necessário e bem vindo.
Seguimos viagem até Mérida, um trilho muito bonito, coincidente com a via romana que teima em nos acompanhar, proporcionando-nos momentos fantásticos em bicicleta. 
Entrámos em Mérida junto ao rio, que nos conduziu até à ponte romana e nos abriu as portas da cidade.
Pelo que sabemos, Mérida tem muito para ver. Infelizmente não pudemos alongar a nossa passagem por tempo suficiente para a apreciarmos.
Na hora do almoço o grupo dividiu-se, uns partiram à frente e os restantes três uma hora mais tarde. A temperatura era sufocante, estavam 43.o e o objectivo era chegar a Alcuestar ou mais à frente. 
Saímos desta cidade por estrada até alcançarmos um lago criado por uma represa a que chamam de Proserpina. 
Atingimos um ponto elevado, e já no meio do monte, seguimos secos e com a temperatura elevada por trilhos de pó, terra dura e alguns tufos de ervas.
Trilhámos km infindáveis, onde as oliveiras se confundiam com os sobreiros, indiciando já uma mudança na flora que mais à frente se tornou evidente!
A necessidade de parar era cada vez mais frequente, o GPS do Carlos marcava 44.o. 
Em Alcuestar descansámos meia hora, para beber e retemperar forças. E foi este momento que nos ajudou a percorrer, com prazer, os últimos km até à Aldeia Del Cano, onde concluímos os 120km de hoje.

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa3



Via da Prata - dia segundo Almaden de la Plata - Zafra
A noite foi descansada. 
As janelas e portas do Albergue, abertas, ajudaram a amenizar o calor.
Despertámos às 6:30h, a maioria dos peregrinos já estavam de saída.
O dia estava limpo, o céu azul, o pequeno almoço revigorou os ciclistas e "bon camino". Saímos da povoação junto à praça de touros local!
Em Espanha a emigração também se nota. Deixamos a povoação com um conjunto de painéis solares à esquerda e de encontro à primeira de muitas cancelas que iremos encontrar pelo caminho.
Atravessámos várias quintas, onde essencialmente se vêem oliveiras e explorações com criação de porco preto, aqui conhecidos por ibéricos.
Rapidamente entrámos em El Real de la Jara, ultima povoação da Andaluzia! Entrámos nesta povoação dominada pelo castelo medieval.
Depois de um reabastecimento de água, seguimos viagem por entre oliveiras e vastas pastagens de tonalidades amarelas, verdes e castanhas.
Almoço em Monasterio, após uma penosa subida!  
Sempre com alguns amigos do alheio por perto, acabamos por seguir viagem até Zafra,
Já com temperaturas à volta dos 40.o, percorremos km atrás de km por zonas rurais, com planícies a perder de vista cobertas por um manto de cor amarelada do feno. 
Foi debaixo de um calor brutal que entrámos na cidade de Zafra, onde terminou a etapa de hoje!

26 de maio de 2015

Crónica JovemCoop - Braga Mais Romana, Braga Mais Ativa

"Correio do Minho" 26/05/2015

Braga mais Romana, Braga mais Ativa

Nestes últimos dias o centro histórico de Braga (re)viveu as suas origens. Homenageando a fundação de Bracara Augusta, a Braga Romana realizou este ano a sua XII edição, que decorreu de 20 a 24 de maio.

 Se a XI edição se fez notar pelo mau tempo e pelos inúmeros percalços que este causou, a XII edição brilhou tal como o sol que se mostrou durante todos os dias da feira. A verdade é que a Braga Romana 2014 introduziu muitas novidades, não só de forma a melhorar a qualidade do evento, mas também numa tentativa de torna-lo cada vez mais próximo da verdadeira e única Bracara Augusta.

Desde as alterações ao espaço do mercado, até a uma maior aposta nas recriações históricas, passando pela inclusão dos espaços museológicos o programa da iniciativa, muitas foram as alterações realizadas ao evento que comemora as origens da atual cidade de Braga. A prova de que todas estas alterações foram uma notória melhoria no evento, e que agradaram à maioria dos Bracaraugustanos, foi a grande adesão que se fez notar nesta edição da Braga Romana. Desde quarta feira até domingo existiu sempre uma grande afluência ao mercado romano, o que nos faz pensar que a procura mais reduzida no ano anterior se deveu principalmente ao mau tempo e ao frio que se fez sentir nos dias da Braga Romana e não às novas alterações que foram notoriamente bem recebidas. 

Desde a I edição, a Braga Romana tem vindo a crescer e a melhorar a sua recriação histórica. É de louvar o trabalho que vem sendo feito ao longo destas doze edições, que faz deste evento, cada vez mais, um momento turístico muito forte da cidade. Foram muitos os turistas que passaram pela Domus Romana, onde a JovemCoop se fez representar e, numa partilha de experiências, informaram-nos que já não era a primeira edição que visitavam, e que contavam voltar nos próximos anos. Desde modo, percebemos que a Braga Romana deve ser pensada não só para o bracarenses mas também para os turistas.

Por esse motivo, sugerimos que numa próxima edição se marquem as portas do mercado romano e que, em cada uma delas, haja uma tenda da organização, podendo assim acolher todos os visitantes da Braga Romana, pois foram muitos os que nos pediram informações e programas, julgando que, devido à nossa localização e caráter distinto na decoração, pertencíamos à organização. Igualmente importante é a criação de pontos de descanso, para que o evento se torne acessível a todos, pois o espaço do mercado é muito alargado, o que faz com que seja difícil para algumas pessoas percorre-lo todo sem ter onde descansar, sobretudo a população senior.

No entanto, a XII edição de Braga Romana teve uma forte melhoria no que diz respeito ao envolvimento dos bracarenses no evento. De um modo geral, todos tiveram oportunidade de fazer parte da recriação histórica de Bracara Augusta, desde a possibilidade de participar em diversos concursos como, por exemplo, o da família romana ou do casamento romano, ou mesmo de fotografia, até à participação nos diversos cortejos, durante o dia para os mais pequenos e durante a noite para os mais graúdos.

Esta foi, na nossa opinião, a edição que mais se envolveu com a comunidade e que desafiou todos a serem mais do que visitantes do mercado. Para aJovemCoop nada faz mais sentido do que comemorar as origens de Bracara Augusta com os verdadeiros descendentes dos Bracaraugustanos. Só desse modo faz sentido reviver Bracara Augusta.


 Muitas já foram as provas dadas de que os cidadãos aderem às atividades realizadas na cidade e que gostam de viver numa cidade ativa e dinâmica, a Braga Romana é uma delas. Por esse motivo sugerimos que fique atento ao programa da Semana da Juventude de Braga que já iniciou no dia 24 e que termina no dia 31 de maio. Também a JovemCoop marcará presença numa atividade em parceria com a associação Respira, no dia 31 de maio, pelas 10h nos escadórios do Bom Jesus. Nesta atividade cooperação, temos o objetivo de alertar toda a população para o Dia Mundial Sem Tabaco e, por isso, vamos desafia-lo a subir os escadórios de forma original. 

Contamos consigo.

20 de maio de 2015

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa2



Via da prata: dia primeiro
Ainda o dia não tinha nascido, já nós entrávamos em Sevilha! Os últimos foliões da noite regressavam a casa, alguns tendo a "alegria" como companhia!
Despedimo-nos do motorista e procurámos a Catedral. Ainda era muito cedo, estava tudo fechado, a catedral só abria às oito da manhã. 
Procurámos onde tomar o pequeno almoço, mas não foi fácil! Encontrámos um restaurante já conhecido do amigo Carlos Costa, onde provámos o desayuno Andaluz, sumo de laranja, pão com azeite e presunto, muito bom ....
Por fim a catedral abriu. 
As portas são imponentes, deixando adivinhar a grandiosidade de todo o monumento! É esmagadora a força que a catedral emana. Decorriam duas missas em simultâneo, em duas das capelas laterais. 
Ao centro sobressai o órgão que se estende até ao tecto, pelo menos a 30 metros do chão. 
Sevilha tem muito para conhecer, mas não foi para isso que cá viemos, por isso há que dar início às pedaladas... 
Atravessámos o casco histórico da cidade até encontrarmos o rio, que serpenteámos ao longo de vários km's num trilho junto à margem. 
O percurso marcado com as setas amarelas conduzi-nos para uma zona rural, de um lado do trilho o amarelo do centeio, do outro o verde dos girassóis ainda por florir. 
A primeira paragem foi no "pueblo de guillena". Aproveitámos para retemperar forças no café do centro, um reforço acompanhado pelas primeiras fotos.
Continuámos viagem por entre planícies imensas onde a presença constante quer dos girassóis quer do centeio, alternando entre o verde e o amarelo, predominavam até onde o nosso olhar alcançava.
Quase sem darmos conta, a paisagem agrícola foi sendo substituída pela mata, os estradões em terra batida por sinuosos trilhos atravessados por rocha e pedras soltas, um prazer para quem gosta de BTT! 
Nesta altura já a temperatura passava os 40.o, uma dificuldade para o sentido ascendente que o trilho levava. 
Já depois do almoço, e após uns penosos km em estrada com o termómetro a atingir 44.o, entramos no parque natural Sierra Norte, de onde não sairíamos antes da tarde do dia seguinte!
A noite em claro começou a fazer-se notar, o calor e a falta de sono trouxe-nos o cansaço mais cedo, fazendo com que não desfrutássemos da melhor forma da beleza natural que este parque tem. 
Os primeiros 76 km estavam quase cumpridos, quando quase no final a natureza nos brinda com a subida do dia. Cerca de 100m, impossíveis de pedalar, onde o primeiro contacto com as agruras do caminho nos recordou que estávamos no caminho de Santiago. 
Almaden de la Plata é a aldeia onde termina a etapa de hoje. Ao entrar reparamos que estava tudo fechado e com poucas pessoas na rua. Foi quando entrámos no primeiro café aberto que nos disseram que era dia de fiesta, estava tudo "cerrado", que não teríamos onde dormir nem onde comer! Pânico geral, um diz "estendo o saco cama e durmo aqui", queria ele dizer na praça ao ar livre!!
De facto pensar em mais 20km a pedalar não era opção...
Felizmente não desistimos, procuramos e acabamos por encontrar o albergue Municipal aberto, por sinal muito cómodo e agradável, assim como restaurante onde jantar.
Fim de etapa

Peregrinos com Pedalada - Diário Etapa1



Via da prata
Prólogo As grandes travessias tem feito parte da minha vida desde há já alguns anos. Quanto iniciei a licenciatura, em 2010, estas aventuras não puderam continuar a fazer parte das opções! A meio dessa caminhada prometi a mim mesmo que, quando a terminasse, outra grande travessia faria - o Caminho de Santiago "Via de la Plata".
Este caminho era para ser feito em 2014, que coincidiu com o final de curso por um lado; por outro, um dos companheiros de "ruta", o Portela, estaria a fazer um intervalo de Luanda. O curso acabou mas o intervalo não surgiu. Adiou-se então um ano !
Maio de 2015 Marcada a data para o caminho, 16/5, iniciam-se os preparativos. 
Os peregrinos, o João, eu, o Flávio, o Eduardo e o Carlos Costa, procuram decidir o que levar, como levar e quanto levar, enquanto o primeiro dia se aproxima.
Dia 15, a viagem!!
Vamos iniciar a Via de la Plata em Sevilha. É um mini autocarro da Giromundo que nos irá levar em segurança até à Andaluzia.
Saída de Braga marcada para as 21:30. Atraso de última hora do Flávio e do Carlos. A viagem inicia-se cerca de uma hora depois. 
São cerca de 800 km até Sevilha, contamos chegar lá de manhã! O Nuno é quem nos conduz, o Flavio a seu lado para garantir que se mantém desperto. Assim foi a maior parte do tempo. 
Primeira paragem na estação de serviço da Mealhada, o Carlos completou o jantar com uma sande de leitão, um café para todos, e siga viagem.
O trajecto é longo e o autocarro peca no conforto, não se dorme grande coisa, vamos dormitando. O Flávio vai falando e entretém o motorista, de quando em quando surge uma história de aventuras anteriores. O tempo vai passando e quando damos conta estamos a chegar à terra os cafés Delta. A um passo de Campomaior deixamos a placa que diz "Espanha" para trás e rapidamente entrámos na auto estrada que nos levará até ao ponto de partida, Sevilha!

15 de maio de 2015

Percurso À Descoberta da Braga Romana



Juntem-se a nós!!

É já amanhã, dia 16 de Maio, com o ponto de partida na Fonte do Ídolo pelas 10h.
Percurso Histórico-cultural que visa dar a conhecer os principais monumentos romanos da cidade de Braga.

14 de maio de 2015

XII Braga Romana


A JovemCoop está a organizar a sua participação no cortejo noturno da Braga Romana, que se realizará no dia 22 de Maio. Esta é mais uma atividade onde a JovemCoop tem a honra de participar e de abrir as suas portas à participação de todos, pois sendo esta atividade um regresso às origens da cidade de Braga, só faz sentido quando partilhada com todos os bracarenses. Assim sendo, muito nos honraria a sua presença. As inscrições terminam este domingo, dia 17, por isso se se quiser juntar a nós basta enviar um e-mail para info@jovemcoop.com, onde lhe serão fornecidas as devidas instruções.






4 de maio de 2015

35 anos de Jovem Cooperante Natureza/Cultura


A comemoração do 35º aniversário da JovemCoop foi inexplicável.
Queremos, por isso, agradecer a todos os presentes, o facto de terem contribuído para que esse dia fosse tão especial, pois sem vocês o aniversário não faria sentido. 

Um grande OBRIGADO aos Jovens Cooperantes, às associações que se fizeram representar no nosso forum, a todos os participantes na mesa de debate, à comunicação social presente no evento, e a todos os que tiraram um bocadinho do dia 2 de Maio para vir felicitar a JovemCoop. 

Desafiamos outra associação a "Repetir" o evento no próximo ano, porque estes momentos de partilha deviam existir todos os anos, e com uma maior frequência para possibilitar as associações de estreitar laços e para incentivar à cooperação.

"As coisas só têm sentido, se dermos sentido às coisas"