28 de março de 2013

CSI Braga: Torna-te um investigador para desvendar a História

 
CSI Braga -Cidade Sob Investigação pretende ser um evento de promoção do património bracarense e de consciencialização para a necessidade da sua preservação e valorização.
 
Colocando o património da cidade de Braga sob investigação, por parte de um conjunto de investigadores – os cidadãos –, esta iniciativa põe os bracarenses a desvendar pormenores que fazem parte da história da cidade, contribuindo para que descubram as suas próprias raízes.
 
Os segredos arquitectónicos e culturais de Braga, como também o património maltratado e perdido devido à incúria do poder político serão (re)descobertos pelos investigadores à medida que as pistas vão sendo recolhidas.
 
Esta iniciativa decorre justamente numa altura em que se comemora o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, cujo tema proposto para este ano - o património da educação - promovido em Portugal através da Direcção Geral do Património Cultural sob o tema "PATRIMÓNIO + EDUCAÇÃO= IDENTIDADE", foca a importância de duas realidades paralelas -o património e a educação - com vista ao fomento da identidade territorial.
 
Esta actividade consiste num peddy-papel pela cidade, a realizar dia 06 de Abril, das 14h às 17h, com equipas de 3 a 5 elementos. Na lógica do peddy-papel, os grupos passarão por check-points e terão de resolver desafios.
 
CSI Braga é uma iniciativa aberta a quem nela quiser participar, bastando, para tanto, efectuar inscrição via email.
 
 
Mais Informações em: http://csibraga.blogspot.pt/  
 




27 de março de 2013

Cidadania:O Catavento de Guadalupe

"Diário do Minho" 27/03/2013

Após já termos, anteriormente, denunciado o derrube do Catavento da Capela de Guadalupe, o nosso pedido de ajuda foi publicado no Espaço Cidadania do jornal Diário do Minho.

Porque precisamos de ajuda para não perder mais um símbolo do património de Braga, apelamos a todos os amigos que espalhem esta mensagem.

Estamos disponiveis para prestar todas as informações necessárias.
Obrigado!!!


[Em Caixote] de volta na Semana Santa


"Diário do Minho" 27/03/2013
 
Durante meses animaram as ruas da Cidade de Braga, no ano da Capital Europeia da Juventude, voltando agora na Semana Santa.

A iniciativa [Em Caixote] promete trazer mais animação ao Centro Histórico, na semana em que Braga recebe muitos turistas, dando maior enquadramento à época que a nossa cidade vive.

Um excelente legado da Braga2012: Capital Europeia da Juventude.

S.João mais perto do cidadão

"Diário do Minho" 21/03/2013

A Associação de Festas do S. João de Braga pretende, este ano, maior envolvimento da comunidade na imagem da maior festa da cidade.

Numa excelente iniciativa, abre-se à cidade e lança um concurso de ideias para o Cartaz S. João 2013.

Mais que o prémio monetário, o grande aliciante deve ser a construção de uma imagem que percorra toda a nossa região.

Para mais informações, aceder aqui ao site da CMBraga.

Para acompanhar a página do S.João de Braga no Facebook, carregar aqui!

Entre Aspas - Uma cidade de e para todos

"Diário do Minho" 25/03/2013

O Entre Aspas desta semana aborda a temática da cidade e da sua fruição pelos cidadãos.

Entendendo ser um exercício díficil de realizar, os "planeadores" da cidade devem ter em mente a premissa de que "a cidade é para todos".

Aconselhamos atenta leitura.

Água: As opiniões no Ano da Cooperação

"Correio do Minho" 23/03/2013

"Correio do Minho" 27/03/2013

Este ano celebra-se o Ano Internacional da Cooperação pela Água, sensibilizando para a valorização deste importante recurso natural.

Aqui ficam duas opiniões, publicadas no jornal Correio do Minho, e que merecem a nossa melhor atenção.

25 de março de 2013

Pedido de ajuda:O Catavento de Guadalupe

Pormenor do Catavento de Guadalupe
 
Catavento Guadalupe caído no chão
 
No Sábado dia 09, os amigos da Capela de N.ª Sr.ª de Guadalupe depararam-se com uma surpresa desagradável.
As condições climáticas desfavoráveis, traduzidas em chuvas e ventos fortes derrubaram o catavento que se encontrava a encimar o campanário da capela.
Caindo de uma altura considerável, a estrutura de ferro, assente numa peanha de granito, abriu um buraco no solo do parque, deixando a marca de mais um acontecimento que empobrece o património bracarense.
Este catavento, registado e descrito por Eduardo Pires de Oliveira, na obra “Cataventos de Braga”, é constituído por uma haste de ferro, encimado por uma cruz, que apresenta, de um lado, um anjo a segurar, em mão elevada, uma coroa e agarrando, com a outra mão, um ceptro.
Do outro lado do caule, aparece uma espécie de arco (em forma de âncora), cujas extremidades configuram pontas de seta. A ponta mais horizontal, a meio do arco, serve para indicar a direcção do vento. Do arco até à haste de ferro, existem motivos vegetalistas a decorar o catavento.
O pé do catavento, que assenta na peanha, também é decorado por motivos vegetalistas.
Uma vez que na queda o catavento sofreu vários danos, torna-se necessário realizar uma acção de recuperação deste património e voltar a coloca-lo no sítio.
Pedimos aos nossos amigos que, dentro dos seus contactos, nos auxiliem a encontrar alguma empresa de conservação e restauro/ construtor que possa, de forma benemérita, ajudar a Irmandade da Capela de N.ª Sr.ª de Guadalupe a recuperar este elemento patrimonial.
Obrigado!
Imagem da Capela de Guadalupe sem Catavento

Catavento de Guadalupe


Percursos do Barroco-No tempo do Arcebispo D. Rodrigo-Parte II

A próxima iniciativa realiza-se no dia 30/03, véspera da Páscoa


Fotos Y.Nature-Caminhada às Sete Fontes

Cartaz da actividade
 
Visita ao Miradouro do Sagrado Coração de Jesus

Fotografia de Grupo na Visita às Sete Fontes

Muitos foram os bracarenses que visitaram, pela primeira vez, o Complexo das Sete Fontes

No Sábado, dia 23 de Março, a JovemCoop e a Junta de Freguesia de S.Victor realizaram, com o apoio da Fundação Bracara Augusta e da AGERE E.M., uma caminhada até ao Complexo Eco Monumental das Sete Fontes, dinamizando as actividades Y.Nature em locais de relevante importância ambiental e natural da nossa cidade.
 
Esta actividade inseriu-se nas comemorações do Dia Mundial da Água (22 de Março), celebrando ainda, no próprio dia 23, a iniciativa ambiental da "Hora do Planeta".
 
Quisemos, com esta caminhada, sensibilizar os participantes para a importância da água para a vida humana e alertar para a necessidade de proteger e valorizar este recurso natural.
 
As Sete Fontes são um expoente, na nossa cidade, de um ecossistema que deve ser valorizado, pois associa água à biodiversidade, completando-se com o património cultural.
 
O ponto de partida da caminhada aconteceu na Praça Mouzinho de Albuquerque (Campo Novo), seguindo-se uma visita ao Miradouro do Sagrado Coração de Jesus (Guadalupe) e partindo, depois, para as Sete Fontes.
 
O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembleia Geral da ONU, no ano de 1993, após recomendação da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.
 
O ano 2013 foi proclamado, pela ONU, como Ano Internacional da Cooperação pela Água, alertando para a necessidade de preservar os mananciais de água doce.
 
Historicamente, em Braga, esta preocupação parece ter cabido, em larga medida, aos seus Arcebispos, que se interessaram pela questão da água desde, pelo menos, o século XVI.
 
Mas no Séc.XVIII, D. José de Bragança manda erigir o Complexo de Engenharia Hidráulica das Sete Fontes, equipamento que abasteceu com água a Cidade de Braga.
 
Nesta extraordinária obra, encontramos, não apenas uma funcionalidade destinada a melhorar as condições de vida da cidade, mas também uma significativa obra hidráulica, e um testemunho de arquitetura barroca que importa preservar como um todo, sem esquecer que esta estrutura só faz sentido se conservar a sua funcionalidade primeira e fundamento da sua existência - a água que corre no seu interior.


VER AQUI FOTOGRAFIAS DA ACTIVIDADE


19 de março de 2013

Crónica A Voz à Juventude (18) Chorar as Pedras da Calçada

"Correio do Minho" 19/03/2013


Chorar as pedras da calçada

Ao abrigo do programa “A Regenerar Braga”, assistimos a uma completa operação cosmética da nossa cidade.
As vetustas pedras da calçada, as guias e lancis graníticos foram substituídos por elementos semelhantes, mas de pior qualidade. Hoje, em quase todas as praças e largos contemplados pela regeneração urbana, assistimos a lajes fraturadas, a buracos desmesurados, a automóveis a fazer desvios e a peões que soltam queixumes por terem enfiado o pé na armadilha.
Perante as queixas e as dúvidas dos cidadãos, o executivo municipal responde com “as obras ainda estão no período de garantia, por isso, compete às empresas substituir o material danificado”. Quem dá uma resposta destas, provavelmente não circula muito pelas áreas afetadas, dado que, sempre que as empresas procedem a obras de retificação dos materiais, têm de interromper ou desviar o trânsito, causando perturbações na normal circulação dos automóveis e peões.


Há pouco tempo, caminhava por uma rua do centro histórico, não contemplada por estas obras e reparei que algumas pedras que faziam de calçada eram, nada mais, nada menos, antigas canalizações de pedra, por onde circularia água, que a dada altura foram reaproveitadas para fazer passeios. Ainda era possível vislumbrar o local dos “raposos” (abertura por onde se efetuava a limpeza das canalizações), bem como a marca de talhe da pedra. E pensei para comigo, quantas das pedras dos nossos passeios possuem histórias tão longas como a História de Braga?! Andei mais uns metros e deparei-me com outras tantas pedras reutilizadas para passeios, que configuraram, a dada altura, elementos arquitetónicos de habitações. E rapidamente fui assaltado pelo pensamento: “ se esta pequena rua possui tantos elementos antigos, o que se terá perdido nas rua/praças/largos que foram alvo da regeneração urbana?”.
Ao lembrar-me que as pedras arrancadas à urbe foram colocadas em depósito numa freguesia de matriz rural, sem ainda lhes ser aventada uma nova utilização, fiquei com a sensação que o Município amputou uma pequena parte da História do Centro da Cidade, remendando-a com uma tentativa de reconstruir história, de inferior narrativa. Uma vez mais, dei comigo a pensar na falta de orgulho que o executivo municipal tem da História de Braga, não sabendo valorizar os elementos que tornam a nossa cidade numa identidade distinta de outras cidades.

Lembro que o património, arquitetónico ou arqueológico, mais ou menos monumental, possui uma História, algo que contado é único e permite dar a conhecer algo sobre nós mesmos. Mas mais de que uma atitude contemplativa, o património é fator de atração e ancoragem no vetor económico de uma cidade, porque mexe com outro setor que dá poucos sinais de contração: O turismo. O turista procura conhecer a cidade, a sua história e vai à procura do mapa, da sinalética, do museu, do hotel, do restaurante, da loja de recordações e usa algum meio de transporte. Isto mexe diretamente com a economia do país, que se traduz em postos de trabalho, em investimentos financeiros e em produção. Por outro lado, há a recompensa etérea de alguém que conheceu uma cidade, que gostou e voltou…por mais dias, com mais amigos e com mais vontade de conhecer o que ficou por descobrir da primeira vez.

E as pedras da nossa calçada, velhas, gastas e rompidas eram um fator de atração se fosse contada a sua história ao turista, ao visitante e, em primeira instância, ao cidadão e residente naquela rua.

Quem ama não deixa estragar, pois valoriza a sua identidade.

Quem não tem esta visão de cidade, e tem atitudes lesa memória, só pode, naturalmente, “fazer chorar as pedras da calçada”.

Artigo também disponivel no site do Correio do Minho!



18 de março de 2013

Percursos do Barroco - No Tempo do Arcebispo D.Rodrigo -Parte I

Fotografia de Grupo

Passagem pelo Largo Paço, dando destaque à Fonte dos Castelos

Visita à Capela da Casa das Convertidas

"Diário do Minho" 17/03/2013



O legado do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Telles, na cidade de Braga, foi o destaque do segundo Percurso Barroco, uma iniciativa conjunta da Braga + e da JovemCoop, que pretendeu ajudar os bracarenses a conhecerem e a valorizarem o seu património.

O percurso visou  reescrever as obras patrocinadas por um dos prelados mais importantes da história bracarense, na tentativa de reinterpretar, à luz do contexto vivido por Braga no início do século XVIII, os artistas, os monumentos e as iniciativas que tiveram D. Rodrigo de Moura Telles como protagonista.
A primeira obra a ser apreciada foi a capela de S. Geraldo, na Sé Primaz, onde o prelado está sepultado. Em seguida, os participantes puderam admirar os sapatos que D. Rodrigo utilizava para aceder à mesa das celebrações que, devido à sua reduzida estatura, exigiam um tacão monumental.

O percurso passou, ainda, pelo Largo do Paço, Capela de S. Sebastião das Carvalheiras, Igreja da Penha e pela Capela da Casa das Convertidas, um dos maiores legados deste arcebispo. A visita concluiu-se com passagens pelo Campo Novo, projecto urbanístico elaborado durante a prelazia de D. Rodrigo de Moura Telles, e pela capela de Guadalupe, outra das ermidas reconstruídas no período que intermediou os anos 1704 e 1728.

Esta iniciativa contou, ainda, com a colaboração da Fundação Cultural Bracara Augusta dando seguimento às actividades promovidas durante a BragaCEJ2012. 



Trilhos Bragueses (10) - A Procissão dos Passos

"Diário do Minho" 18/03/2013

Os "Trilhos Bragueses", publicados hoje no Diário do Minho, levam-nos a conhecer as histórias da Procissão dos Passos, uma das mais emblemáticas procissões da época quaresmal.

A Procissão, que tem a particularidade de reconstituir os "passos", de promover o encontro entre o andor do Senhor dos Passos e a Senhora da Soledade, e aborda algumas antigas curiosidades, tal como a tradição da "Enfiada".

Para ler e ficar a saber algo mais sobre as tradições religiosas da nossa cidade.

Associativismo: a necessidade de regulamentar os apoios

"RUM" 18/03/2013 - daqui

"Deve existir um regulamento camarário para definir os apoios às associações da cidade de Braga. A convicção é de todos os partidos que, no programa Praça do Município, mostraram algum descontentamento com a forma como a Câmara cedeu espaços a associações da cidade nos últimos tempos."

in "facebook Praça do Município RUM"

Depois daquilo que questionámos aqui, ficámos apaziguados com o facto de haver mais gente em Braga que está de acordo connosco e acha que a forma do Município actuar, no que compete à gestão e cedência de recursos para as associações, está a funcionar mal.

Esperemos as cenas dos próximos capítulos.

Semana Santa: Procissão da Burrinha

Cartaz Procissão da Burrinha 2013

"Diário do Minho" 16/03/2013

Em pouco tempo tornou-se uma das maiores atracções da Semana Santa, sendo a procissão mais participada, contando com cerca de 1000 figurantes e organizada pela Paróquia e Junta de Freguesia de S.Victor.

Organizado, desde 1998, pela Paróquia e pela Junta de Freguesia de S. Victor, este eloquente cortejo apresenta a pré-história do Mistério Pascal de Jesus que a Igreja celebra nos dias seguintes. Desde o chamamento de Abraão, passando pela era dos Patriarcas, pela escravidão no Egipto e gesta libertadora de Moisés (prefiguração de Cristo), até à infância de Jesus, incluindo a sua fuga para aquele país com José e Maria com o Menino montada numa burrinha, desfilam, em sucessão cronológica e em verdadeira catequese viva, profetas, reis, figuras eminentes, símbolos e quadros bíblicos do Antigo Testamento. No essencial, assim é figurada a Aliança de Deus com o seu povo ? «Vós sereis o meu povo» ? e prefigurada a Nova Aliança que será selada com o sangue de Cristo.
 
Itinerário: igreja de S. Victor, Largo da Senhora-a-Branca, Avenida Central (lado norte), Largo de S. Francisco, Rua dos Capelistas, Jardim de Santa Bárbara, Rua do Souto, Largo do Barão de S. Martinho, Avenida Central (lado sul), Largo da Senhora-a-Branca, igreja de S. Victor.
 
retirado da brochura da Semana Santa


Semana Santa: Concurso de Fotografia

"Diário do Minho" 16/03/2013

Foi já apresentado o tradicional Concurso Fotográfico da Semana Santa, que vai já na sua 5ª edição.

A novidade deste ano é que o concurso não tem limite de inscrições, nem tão pouco exige pré-inscrição, mas pede-se aos concorrentes que tenham a atenção de fotografar única e exclusivamente eventos que decorram na cidade de Braga.

Os participantes podem enviar 4 e 6 fotos, via dropbox, para a organização, entre os dias 3 e 10 de Abril.

O concurso decorre sob o patrocínio da FNAC.

Toca a participar...

Bom Jesus: As razões para ver Braga por um Canudo

"Diário do Minho" 17/03/2013

O Monóculo do Bom Jesus, mais conhecido por "Canudo", é um factor de atracção turística de excelência daquele local.

O visitante admira a cidade de uma perspectiva singular e faz jus à expressão "ver Braga por um Canudo"!

Mas há mais razões para se deslocar ao Bom Jesus, e pode conhecê-las a partir do texto de José Carlos Peixoto, mesário da confraria do Bom Jesus.

Pousadas da Juventude: Novamente abertas

"Diário do Minho" 15/03/2013

Uma boa notícia para os utilizadores das Pousadas da Juventude.

Após 3 meses encerradas, aquelas unidades que tinham menor índice de procura estão novamente abertas.

A julgar pela notícia, também a Pousada da Juventude de Braga estará, de novo, aberta, já que tinha sido uma das onze pousadas a fechar.

Esperamos que agora haja um esforço em promover esta unidade hoteleira, para que possa ser factor de atracção de jovens, e outros utentes, a Braga e justifique a necessidade de se construir uma nova pousada, mais condigna.


13 de março de 2013

Percursos do Barroco - No tempo do Arcebispo D. Rodrigo - Inscrições

O próximo percurso é já dia 16/03

Uma Questão de Confiança II - O que foi dito

"Correio do Minho" 08/03/2013

"Diário do Minho" 08/03/2013

O tema suscitou uma enorme adesão do público a este evento

Durante mais de três horas abordou-se o futuro das antigas instalações da Fábrica Confiança

Foi da Confiança e com confiança no futuro que ontem se debateu a antiga saboaria instalada na Rua Nova de Santa Cruz. O mote do 2º debate promovido pela associação Braga+ e JovemCoop estava dado e foram muitos aqueles que quiseram envolver-se na discussão de um património municipal que não tem, pelo menos para já, futuro definido.
 
No final do debate, onde a opinião da sociedade se foi revelando em alguns momentos, Vitor Sousa, vice-presidente do executivo municipal e um dos oradores, salientou a importância do imóvel para um pensamento distinto daquela zona da cidade.
 
“Só o facto de hoje termos a Confiança já nos leva a discussões laterais extremamente importantes no quadro do planeamento e do urbanismo, que é a questão de mantermos um eixo de modos suaves em termos de acesso entre a Universidade e o centro da cidade”.
 
Vitor Sousa avança o que projecto que tem pensado para o local e que irá incluir na sua candidatura.
 
“Eu tenho análises feitas, sob o ponto de vista técnico não tenho nada fechado, mas tenho o privilégio de ter alguns dados técnicos. E o que tenho é que como nós temos uma infra-estrutura na Avenida Júlio Fragata já muito rebaixada por causa do nível friático da cota do rio Este, é uma obra mais sensata, mais fácil e mais barata prolongar ligeiramente para a frente da rua Nova de Santa Cruz o túnel já existente e fazer a parte de cima toda em área de travessia pedonal”.
 
Também do lado da Coligação Juntos por Braga, a ligação à Universidade é praticamente um compromisso. Ricardo Rio fala numa solução estratégica.
 
“A solução mais estratégica do ordenamento da própria cidade, no caso concreto foi já reconhecido em diversas ocasiões, neste momento a cidade está fracionada e separada por via da Avenida Padre Júlio Fragata e aquilo que ficou aqui de certa forma consensualizado, de forma quase inesperada, é que no próximo mandato iremos tentar construir uma solução de continuidade pedonal entre a Rua Nova de Santa Cruz e a Rua D. Pedro V que volte a ligar a Universidade à malha urbana central. Parece-me que isso é algo extremamente pertinente e deve ser uma aposta do próximo executivo”.
 
O espaço de co-working será uma realidade no futuro da Confiança, tal como sucede no GNRation, mas Vitor Sousa identifica uma complementariedade entre este espaço e o do Campo da Vinha.
 
“O registo do GNRation é virado para este espaço de partilha, de ninho de empresa, de incubadora mas numa área das indústrias criativas, da arte, do design e o outro é o mesmo modelo, e aí pode haver uma complementariedade interessante, mas numa área completamente distinta, com a mesma base, mas para a ciência, tecnologia, inovação e muito direcionado àquilo que é o factor do próximo quadro comunitário da agenda 20-20”.
 
Já Ricardo Rio, parece partilhar do mesmo ideal. “São manifestamente complementares, é assim que eu os entendo. Aliás, o GNRation caso venha a preservar a traça que nós incutimos no início quando se discutiu a própria aquisição do edifício da GNR, será uma estrutura predominantemente mais cultural e ligada às indústrias criativas. Aqui há a possibilidade de compartimentação para projetos de outra natureza, mais ligado às nanotecnologias e a outros desenvolvimentos científicos ligados à Universidade do Minho. Julgo que são, claramente, estruturas complementares”.
 
Vítor Sousa avançou também que este projecto deve agora ser maturado e estar pronto até ao final do mandato para que o próximo executivo possa trabalhar no mesmo e adaptá-lo em função do quadro comunitário de apoios.
 
Da mesma opinião partilha o líder da Coligação Juntos por Braga que adiantou que a prioridade do projeto, terá obrigatoriamente de ser concretizado no próximo mandato, acautelando os financiamentos para o projeto. “Julgo que até ao início de 2014 o próximo quadro comunitário estará clarificado na suas orientações e nas prioridades em termos de investimento. Portanto, temos aqui sensivelmente nove meses que também coincidem com o encerramento deste mandato, com o arranque do próximo para podermos, inclusivamente, enquadrar nas próximas opções do plano da câmara municipal, que serão discutidas no final deste ano”.
 
Quanto ao projeto, em si, Ricardo Rio adianta que haverá sempre geração de emprego. “Qualquer financiamento comunitário de um projeto, um dos primeiros requisitos que exige é que vai ter de gerar emprego, portanto o Espaço Confiança vai ter de gerar emprego, seja ou não financiado. Acho que nesta matéria, a questão da incubação de empresas é também um veículo muito importante para a criação de oportunidades de emprego e de criação de novos negócios que Braga tem que cultivar de uma forma massificada em ligação à UMinho, ao INL e a todo o espírito empreendedor que existe neste momento na cidade e que não tem essa oportunidade de expressão”.
 
Palavras de Ricardo Rio sobre um tema que diz, estar a “apaixonar a cidade”, garantindo que as iniciativas de debates promovidas pela Braga+ e JovemCoop “são uma ajuda para melhorar a própria gestão municipal”.
 
notícia RUM retirada daqui
 
 



Memórias de Braga:Olhó Passarinho


"Diário do Minho" 13/03/2013


É já na próxima quinta-feira, pelas 21h30, que a Velha-a-Branca acolhe a primeira edição do ciclo Memórias de Braga, intitulado "Olhó Passarinho!", organizado pela Braga + e pelo estaleiro cultural que acolhe o evento.

A primeira sessão do ciclo Memórias de Braga, insere-se no âmbito da programação paralela à exposição "O Tempo Da Imagem" e vai ter como convidados fotógrafos das míticas casas de fotografia de Braga, que aprenderam a arte de "tirar o retrato" em meados da década de 50: Aliança, Artine, Beleza, Chic, Cisne e Pelicano, entre outras. Os fotógrafos convidados (é segredo!) vão partilhar as suas recordações dos tempos em que a fotografia era um verdadeiro mister e em que, para tirar um retrato, era preciso dizer: "Olhó passarinho!"

O ciclo Memórias de Braga realiza-se à quinta-feira, pelas 21h30 e cada conversa, que se quer informal, anda à volta de um ou mais convidados. O objectivo é mesmo o de conversar, público e convidado(s), no sentido de partilhar e construir memórias sobre a cidade.

DIMS: Património+Educação=Identidade

"Diário do Minho" 10/03/2013

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios será dedicado, este ano, ao tema "Património+Educação= Identidade", que será celebrado a 18 de Abril.

Um tema bastante oportuno, sobretudo numa altura em que tanto se aborda a questão do património com fins pedagógicos, para que os residente na área de um dado monumento valorizem a sua cidade e a sua História, bem como para fins turísticos, sendo pólo de atracção um monumento que nos distingue de outras culturas.

Esperemos que este ano e este tema contribuam para melhor valorizarmos o nosso património, apostando no reforço da nossa identidade.


Associações. Um péssimo exemplo de gestão e tratamento

"Correio do Minho" 12/03/2013
 
"Correio do Minho" 11/03/2013

Não pondo em causa a seriedade e a credibilidade das associações, importa, pois, perceber que atitude leva a CMB a "premiar" estas instituições com apoios/subsídios, num processo imediato que em nada beneficia a igualdade entre associações.

Se reconhecemos o grande apoio e mais valia da Equipa Espiral e do Tin.Bra à cultura da cidade de Braga, não se percebe como, de repente, e sem auscultação de outras associações, o Tin.Bra receberá mais 5 dependências física, além de assumir a responsabilidade do auditório Galécia.

Também a concessão de consultadoria técnica da Espiral merece o nosso reparo, pois nenhuma associação de Braga sabia que a CMB procurava consultadoria técnica.

Pela igualdade e paridade de tratamento às associações, devia haver dois tipos de apoio às associações.

Um apoio anual, em que as associações apresentavam um programa de actividades para o ano inteiro e submetiam uma candidatura de apoio.

Um apoio pontual, para uma actividade que tivesse nascido fora do planeamento anual e que merecesse apoio da CMB, se daí adviesse uma reconhecida mais valia para o Município.

Além do mais, não se percebe porque é que o Tin.Bra é contemplado com 5 espaços físicos, quando há associações à procura de uma sede.

Se o Município tem recursos para  ceder, devem ser expostos numa bolsa de consulta pública, a que as associações se podem candidatar à sua gestão.

Esta forma de tratar caso-a-caso, beneficiando uma ou outra associação, relegando muitas outras, é absolutamente descriminatória e contraproducente.

A própria CMB parece esquecer o modelo de funcionamento da Braga2012: Capital Europeia da Juventude, gerida pela Fundação Bracara Augusta, ao qual as associações apresentavam um plano de desenvolvimento de actividades e geriam recursos a partir da BragaCEJ2012.

Este é, da nossa óptica, um péssimo modelo de gestão do associativismo de Braga.

Monumentos: Classificações valorizam Património de Braga

"Diário do Minho" 09/03/2013

"Diário do Minho" 13/03/2013

Num espaço inferior a uma semana, Braga foi brindada com a classificação do Castelo(Palácio) da D.ª Chica como Monumento de Interesse Público(MIP) e com a proposta de elevar a Casa da Quintã, também a MIP, mesmo contrariando uma proposta da Câmara Municipal de Braga.

Apesar da classificação do Castelo da D.ª Chica se dever à necessidade da DRCN em fechar processos antigos, esta é uma excelente notícia para Braga, sobretudo porque detém uma relevante Zona Especial de Protecção, que regulamentará e ajudará a ordenar o espaço envolvente ao MIP.

A Casa da Quintã é um edifício que se encontra em vias de classificação desde 1999. A sua homologação foi oficializada em 2010, através do edital 194/2010 da CMB.

Lembramos que este processo foi algo controverso, pois já em período em que a Casa estava homologada como MIP, ninguém fez cumprir a lei e ordem dentro da zona geral de classificação, o que foi "violada" de forma, provavelmente, ilegal e irreparável, pela construção de edifícios de pavilhões afectos a uma empresa construtora.

Parece claro que agora, a CMB venha exprimir um parecer contrário ao da DRCN, alegando que o perímetro de protecção é excessivamente alargado. Há que notar que à reclamação da CMB também se junta a reclamação do proprietário do terreno vizinho - uma construtora - que manifesta inquietação por ter na sua área, cerca de 40 metros de zona de salvaguarda. Esta foi a mesma empresa que construiu os pavilhões já quando decorria o processo de classificação (será que obteve parecer para a sua construção?)!
 
Estas duas classificações vêm aumentar o Património Bracarense, sobretudo no que toca aos edifícios de arquitectura civil, que merecem maior protecção.