"Correio do Minho" 04/03/2013
"Diário do Minho" 04/03/2013
Foi levantada a questão, pelo grupo da CDU, na última Assembleia Municipal, relativa ao Plano de Pormenor das Sete Fontes, após o PCP ter inquirido o Secretário de Estado da Cultura.
Ora, é preocupante que:
- 4 anos após a última promessa eleitoral do actual Presidente da CMB, que afirmava que as Sete Fontes seriam um Parque Verde;
- 3 anos depois da CMB afirmar que ia elaborar Plano de Pormenor;
- Quase 2 anos depois da confirmação das Sete Fontes como Monumento Nacional;
- Mais de um ano volvido sobre os Termos de Referência para o Plano de Pormenor das Sete Fontes;
Foi preciso haver uma intervenção arqueológica, em propriedade privada, para convencer os responsáveis da autarquia da necessidade deste estudo? E os resultados dessa intervenção, onde estão? E que tipo de estudo arqueológico é que será realizado? E se for de carácter de escavação, em que zona das Sete Fontes se fará esse estudo arqueológico?
E será que a adjudicação destes estudos não deveriam ser alvo de um concurso público para garantir a transparência do processo? Não basta apelar ao conhecimento científico que a UAUM supostamente tem sobre Bracara Augusta para lhe adjudicar este estudo.
E, igualmente necessário, é promover um estudo sobre conservação e restauro do edificado. Está também previsto, ou é inexistente?
E sabendo que na semana passada, técnicos das Estradas de Portugal andavam a "piquetar" o terreno perto do Hospital, será que a CMB pretende avançar com a construção da variante por cima das Sete Fontes?
Esperemos que a CMB não esteja a adiar ou a moldar os resultados destes estudos, de forma a permitir a construção de uma variante mesmo no coração verde das Sete Fontes.
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