"Correio do Minho" 12/03/2013
"Correio do Minho" 11/03/2013
Não pondo em causa a seriedade e a credibilidade das associações, importa, pois, perceber que atitude leva a CMB a "premiar" estas instituições com apoios/subsídios, num processo imediato que em nada beneficia a igualdade entre associações.
Se reconhecemos o grande apoio e mais valia da Equipa Espiral e do Tin.Bra à cultura da cidade de Braga, não se percebe como, de repente, e sem auscultação de outras associações, o Tin.Bra receberá mais 5 dependências física, além de assumir a responsabilidade do auditório Galécia.
Também a concessão de consultadoria técnica da Espiral merece o nosso reparo, pois nenhuma associação de Braga sabia que a CMB procurava consultadoria técnica.
Pela igualdade e paridade de tratamento às associações, devia haver dois tipos de apoio às associações.
Um apoio anual, em que as associações apresentavam um programa de actividades para o ano inteiro e submetiam uma candidatura de apoio.
Um apoio pontual, para uma actividade que tivesse nascido fora do planeamento anual e que merecesse apoio da CMB, se daí adviesse uma reconhecida mais valia para o Município.
Além do mais, não se percebe porque é que o Tin.Bra é contemplado com 5 espaços físicos, quando há associações à procura de uma sede.
Se o Município tem recursos para ceder, devem ser expostos numa bolsa de consulta pública, a que as associações se podem candidatar à sua gestão.
Esta forma de tratar caso-a-caso, beneficiando uma ou outra associação, relegando muitas outras, é absolutamente descriminatória e contraproducente.
A própria CMB parece esquecer o modelo de funcionamento da Braga2012: Capital Europeia da Juventude, gerida pela Fundação Bracara Augusta, ao qual as associações apresentavam um plano de desenvolvimento de actividades e geriam recursos a partir da BragaCEJ2012.
Este é, da nossa óptica, um péssimo modelo de gestão do associativismo de Braga.
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