6 de julho de 2012

Diário do Património2012_5º dia

Registo, em desenho, da Imagem de S.José

Preenchimento da Ficha de Inventário


06 de Julho 2012
Igrejas da Senhora-a-Branca e S. Victor 

Hoje dia 6 de julho, fomos visitar duas igrejas, a igreja de S. Victor e da Senhora-a-Branca mas antes de sairmos da Junta realizámos uma pequena dinâmica que consistia em decorar, por ordem, o nome dos colegas e o fruto que eles diziam, (por exemplo: João Banana e Joana Morangos, entre outros)

Antes de sairmos deram-nos os materiais dentro de uma caixa (canetas, lápis, fita métrica,…) e uma capa com folhas que seriam necessários para as atividades que íamos realizar.

Quando saímos da Junta de Freguesia de S. Victor deslocámo-nos para a igreja da Senhora-a-Branca e quando chegámos um monitor explicou-nos a história desta igreja, que aqui vou enunciar: Houve um ano em que se registou um forte nevão no antigo centro do império romano, mais precisamente no monte Esquilino que ficou associado ao sítio onde Nossa Senhora gostaria que fosse erguido um templo.

Este facto foi considerado um milagre, chegando à nossa cidade com o nome de Nossa Senhora a Branca das Neves, sendo agora chamada por Nossa Senhora-a-Branca.

O seu culto foi trazido para Braga pelo arcebispo D. Diogo de Sousa entre 1505 e 1532, que tendo estudado em Roma, era muito devoto desta Senhora.

Depois desta breve história o monitor distribuiu os grupos pelos altares e observámos os santos e o altar tendo sempre em atenção a sua altura, largura, decorações,…

Por fim, tínhamos de descrever e desenhar o que observávamos, realizando esta atividade sempre com ajuda dos nossos monitores.

Em seguida, dirigimo-nos para a igreja de S. Victor onde outro monitor nos contou a história deste santo e que vou explicar: Victor era um rapaz, filho de uma família de renome. Já na adolescência, apesar de não ser batizado, Victor era catecúmeno, ou seja, preparava-se para receber o sacramento do Baptismo e rejeitava as divindades romanas.

Por volta do ano 312, numa manhã do mês de Abril, Victor saiu de casa e deparou-se com uma festividade em honra aos deuses Ceres e Silvano. Cruzando Victor com a procissão, a gente que nela participavam quiseram que o jovem se juntasse a eles e que também festejasse as divindades. Mas Victor, que apenas reconhecia um Deus, recusou-se a prestar culto àqueles ídolos romanos.

Os gentios ainda tentaram coroá-lo com flores, em alusão aos deuses, mas Victor tornou a recusar, o que enfureceu as pessoas. Muito indignada com as respostas negativas de Victor, a população irritada, decidiu solicitar ao governador da cidade, chamado Sérgio, que fizesse justiça.

O Governador mandou que trouxessem Victor até si, para o poder interrogar. E assim aconteceu. Os soldados levaram Victor à presença do governador Sérgio, que lhe perguntou porque renunciava às divindades, uma vez que, por ordem do Imperador, deviam ser adoradas.

Mas Victor não se deixou intimidar e professou a sua fé em Deus. O governador mandou-o castigar, amarrando-o a uma árvore e açoitando-o. Voltou a perguntar-lhe porque desprezava as divindades romanas. Victor tornou a respeitar a sua fé. E, de novo, o governador mandou-o castigar, desta vez martirizando-o pelo fogo. Mas Victor não cedia, nem desistia de fazer valer a sua Fé em Deus.

O governador Sérgio, mediante a convicção de Victor, desistiu e mandou que cortassem a cabeça ao jovem catecúmeno. A sentença foi cumprida sobre uma ponte de pedra de um afluente ligado ao rio Este.

Depois realizámos o mesmo processo que fizemos na Senhora-a-Branca, voltámos para a Junta onde voltámos a realizar a mesma atividade didática, e no fim deram-nos um passaporte onde temos de escrever ou desenhar as nossas atividades diárias.


Ana Luísa Araújo

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