"Diário do Minho" 18/11/2012
Parece incrível, mas foi preciso abrirmos as páginas do Diário do Minho para descobrir que a Agência Nacional da Juventude, sedeada em Braga, tem um novo director.
Sem qualquer satisfação a dar às associações, ou sem se fazer um balanço do mandato do Dr. Pompeu Martins à frente da gestão da ANJ, este sai (é afastado?) de forma nada anunciada e bastante cinzenta.
E quem fará o escrutínio da actuação deste antigo Director? Quem e de que forma se avaliará se fez, ou não, um bom trabalho? E qual o reflexo da sua passagem pela a ANJ junto das associações? Houve alguma melhoria ao nível dos programas de actividades e apoio aos financiamentos? E qual o seu legado para o futuro?
É por esta forma pouco transparente de se actuar que a área da Juventude é sempre tão esquecida e até pouco valorizada socialmente. O reflexo disso mesmo vê-se no pouco acompanhamento dado ao movimento associativo e à ausência de um forte reflexo da presença da ANJ em Braga.
E este novo director, o que o leva a ser escolhido para gerir a ANJ? Porque não houve uma clarificação deste processo junto das associações? Quanto muito, pelo menos uma sessão de apresentação pública do novo director e apresentação da sua visão estratégica para esta área.
Não pondo em causa as suas competências, que acreditamos ser as melhores, é de dificil entendimento o porquê de descobrir um novo director através das páginas do jornal.
Ao novo director, José Gonçalo Regalado, a quem esperamos poder apresentar-nos brevemente, desejamos sucesso neste novo cargo e um bom trabalho à frente da ANJ.
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