"Diário do Minho" 08/06/2012
A intervenção de superfície (ainda não se percebeu o porquê desta designação, tendo em conta que afecta o subsolo), no Largo Carlos Amarante, no âmbito do Programa "A Regenerar Braga", tem suscitado várias opiniões sobre os vestígios arqueológicos que têm vindo a ser colocados à "luz do dia".
Neste caso particular, assim que foi possivel, do lado exterior da cerca, identificar uma estrutura relacionada com águas, a JovemCoop propôs que se preservasse a memória daquele recurso (ver AQUI e AQUI)!
A ASPA foi mais longe e acusou a CMB de destruir a História da Cidade de Braga, uma vez que a autarquia além de não prever a preservação das estruturas, proponha a destruição das mesmas, para construção de um novo conjunto betonado.
É, de facto, lamentável que estas intervenções estejam envoltas em tanto secretismo, pois a informação das mesmas é quase nula (apesar de serem abordadas em página própria na internet, as informações não são específicas) e são omissas no que se refere à preservação de vestígios patrimoniais - sabendo que eles poderiam aparecer!
Aqui, a CMB deveria ter procedido com maior abertura e, além de se prestar a mostrar e explicar os projectos de regeneração das ruas e praças, deveria ter maior transparência e mostrar a definição de critérios que conduzem à preservação patrimonial.
Enquanto isso não acontece, as individualidades e entidades vão tentando levar Braga a um patamar cultural maior, que zele pela sua memória e identidade colectiva!
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