retirado do "Diário do Minho" 12/10/2010
A Juventude Socialista de Vila Verde despertou para um tema que merece menção.
O Citânia de S. Julião, em Vila Verde foi alvo de vários estudos e campanhas arqueológicas, tendo, por motivos que desconhecemos, ficado abandonado e sem qualquer acção/intenção de preservação e aproveitamento turístico.
Na verdade, esta importante estação arqueológica caracteriza-se pelas ocupações distintas que atravessam vários períodos cronológicos - pelo menos, a Idade do Bronze e a Idade do Ferro. Certo é que, até poderá ter sido ocupada na época dos romanos, se não foi "romanizada", pelo menos esta citânia tinha um vasto controlo paisagístico, quer para o lado de Vila Verde, quer para o lado de Amares, onde, inclusive se poderia controlar as movimentações na Via Nova (Geira ou Via XVIII).
Recuperar, preservar, restaurar e dar a conhecer ao público este importante marco na história da região norte, e sobretudo de Vila Verde era algo que deveria estar a ser planeado e executado, porque quem conhece aquela zona, sabe que os efeitos nefastos da extracção de pedra deixam poucas evidências para contar essa história. Perde-se património...perde-se identidade.
Aqui ficam algumas fotografias de evidências arqueológicas da Citânia de S. Julião:
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