"Correio do Minho" de 19/06/2011
"Diário do Minho" de 19/06/2011
Tendo em conta as notícias de ontem dos jornais Correio do Minho e Diário do Minho, parece que uma boa parte da Assembleia Municipal foi dedicada a temas que interessam à JovemCoop tem vindo a abordar.
O aproveitamento turístico do património arqueológico da nossa cidade e a localização da Pousada da Juventude, têm sido, para nós, motivos de preocupação e de intervenção.
Não nos vamos alongar novamente nestes assuntos, até porque a nossa ideia já foi expressa neste blogue várias vezes.
Queremos, apenas, reafirmar, uma vez mais, a nossa convicção de que a Pousada da Juventude deve estar localizada no Centro Histórico; Queremos alertar que fazer a Pousada no Convento de S. Francisco, imóvel que carece de uma acentuada intervenção arqueológica, é estar a colocar os arqueólogos numa posição ingrata, porque estes vão precisar de tempo para trabalhar e não vão ter. Depois, alguém dirá que não tivemos Pousada da Juventude em 2012 por causa do trabalho dos Arqueólogos...isto é, a culpa será dos arqueólogos e não de quem planeou as coisas às três pancadas e não soube ajuizar o desenvolvimento da cidade, e valorizar o seu aproveitamento patrimonial e turístico.
Por último, uma vez que Braga é uma "cidade romana", veremos se as intervenções arqueológicas no Convento de S. Francisco não colocarão à luz do dia vestígios romanos...é que depois, a CMB vai mandar limpar o local e será uma fraude para o projecto das cidades romanas nós espoliarmo-nos a nós próprios. Seremos só cidade romana de nome?
Por isso, seria agradável haver um Consórcio de Entidades que pudesse gerir o património Bracarense, ainda que deva o modelo sugerido pelo PSD ser adaptado à realidade da nossa cidade. Na verdade, é preciso fazer uma avaliação do que é o rpojecto Bracara Augusta e do resultado do mesmo e das entidades que estão envolvidas. Porque é que antes o projecto Bracara Augusta funcionava com 3 entidades articuladas entre si e agora vivem em realidades isoladas?
Tem de ser perceber se as instituições estão obsoletas ou se os agentes actuais são bloqueadores, necessitando de um rejuvenescimento na filosofia do espirito e dos rostos.
Como é nosso entendimento, estaremos à disposição dos partidos políticos para partilhar a nossa ideia de Consórcio e de funcionamento de gestão do nosso património.
2 comentários:
Este post é de enorme importância pois penso que antecipa um cenário que em breve se tornará realidade... É esta sensibilidade e este pragmatismo que falta a quem gere os destinos da nossa cidade... Se lhes falta esta característica, porque não ter em consideração as opiniões de quem sente e expressa as necessidades da cidade e dos seus habitantes?
Queremos sim, uma Bracara Augusta completa, sem "falsificações" e que ao mesmo tempo dê lugar a uma BRAGA cosmopolita, com qualidade de vida para quem cá vive e com um acolhimento de excelência a quem a visita!
Esta ideia aqui atribuida ao PPD/PSD ou à coligação Juntos por Braga é uma ideia já com uns anos defendida entao pela presidente (ou pela presidenta como agora esta em voga) da UAUM.
Esta ideia envolvia uma serie de instituições todas elas de cariz publico (exceptando a Arqueodiocese de Braga). As entidades privadas poderiam entrar no referido consórcio apenas para mecenato, ou seja basicamente dar dinheiro para o Consorcio Publico gastar. Sim porque o designativo pomposo de Consórcio acaba por no fundo designar um conjunto de organismos publicos juntos por um objectivo. Ou seja no fundo estariamos era a criuar um outro organismo publico. Não sei o que o Passos Coelho acha desta ideia mas aumentar o funcionalismo publico nesta altura nao me cheira que ele esteja de acordo.
Quero dizer com isto que a coligação ou melhor o PPD quer objectivamente fazer desta questao uma questao polica para obter obviamente ganhos politicos sem pensar no que esta ideia pode criar no futuro. Um consorcio publico em Braga é a mesma coisa que dar um rebuçado a um miudo. É uma Braval é uma Agere ou seja é mais do mesmo. O PPD se quer ganahr começa mal, mesmo muito mal.
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