"Correio do Minho" 30/04/2013
Depois da consulta pública que decorreu em Novembro/Dezembro de 2012, foi publicado a 11 de Abril, no Diário da República, a Classificação da Laje dos Cantinhos ou Gravuras Rupestres de Zebral, como Sítio de interesse público (SIP).
Mais um sítio a visitar na freguesia de Ruivães e na Serra da Cabreira.
Descrição: Ostentando elementos arqueológicos ilustrativos de vários momentos de ocupação humana desde a mais Alta antiguidade, onde se encontram, "[...] por entre os seus frondosos bosques e nos cimos dos seus alcantilados montes de feição pré-cantábrica, muitos vestígios de vida castreja." (Guia de Portugal, p. 866), o território correspondente na actualidade ao município de Vieira do Minho encerra alguns exemplares de Arte rupestre.
É o caso do arqueossítio ao ar livre das "Gravuras Rupestres do Zebral", conhecido pelas gentes locais pela designação de "Laje dos Cantinhos", situado a meio da encosta acentuada do monte do Toco, na margem esquerda do rib.º do Soutinho, nas proximidades da localidade que lhe deu nome - Zebral.
Insculpidas na superfície de três grandes lajes de um afloramento granítico de consideráveis dimensões (ao longo de uma distância de aproximadamente trinta metros), as gravuras são predominadas por motivos geométricos e esquemáticos, com destaque para os elementos quadrangulares, recticulados ou simples, com ou sem "fossetes", para além das figurações cruciformes e composições obtidas com círculos encimados por cruciformes e interior preenchido com uma espécie de estrela de cinco pontas (pentagrama). "Na sua maioria, estas gravuras terão um significado hipoteticamente simbólico-religioso, se se atender à grande profusão e expansão dos motivos geométrico-simbólicos [...]." (BAPTISTA, A. M., 1986, p. 48), uma característica que não facilita o seu enquadramento cronológico-cultural.
As técnicas utilizadas na obtenção das gravuras foram a picotagem, o abrasão e a martelagem, com sulcos medindo entre dois centímetros de largura, por um de profundidade.
in IGESPAR
É o caso do arqueossítio ao ar livre das "Gravuras Rupestres do Zebral", conhecido pelas gentes locais pela designação de "Laje dos Cantinhos", situado a meio da encosta acentuada do monte do Toco, na margem esquerda do rib.º do Soutinho, nas proximidades da localidade que lhe deu nome - Zebral.
Insculpidas na superfície de três grandes lajes de um afloramento granítico de consideráveis dimensões (ao longo de uma distância de aproximadamente trinta metros), as gravuras são predominadas por motivos geométricos e esquemáticos, com destaque para os elementos quadrangulares, recticulados ou simples, com ou sem "fossetes", para além das figurações cruciformes e composições obtidas com círculos encimados por cruciformes e interior preenchido com uma espécie de estrela de cinco pontas (pentagrama). "Na sua maioria, estas gravuras terão um significado hipoteticamente simbólico-religioso, se se atender à grande profusão e expansão dos motivos geométrico-simbólicos [...]." (BAPTISTA, A. M., 1986, p. 48), uma característica que não facilita o seu enquadramento cronológico-cultural.
As técnicas utilizadas na obtenção das gravuras foram a picotagem, o abrasão e a martelagem, com sulcos medindo entre dois centímetros de largura, por um de profundidade.
in IGESPAR
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