retirado do "Diário do Minho" de 10/12/2010
retirado do "Correio do Minho" de 10/12/2010
Convém lembrar que em 1995, a ASPA solicitou a classificação deste monumento, que, à data, estava situado no meio de campos.
Em 2001, a CMB, ao rever o Plano Director Municipal, tornou toda aquele local ruralizado em área de alta densidade de construção. Uma das Mães de Água foi destruída e deu lugar a um prédio.
No ano 2003, após visita ao Complexo das Sete Fontes, o Secretário de Estado da Cultura de então solicitou a agilização do processo de classificação e acabou por se conseguir a Homologação como Monumento Nacional.
Assim que se confirmou a localização do Novo Hospital na zona das Sete Fontes, ocorreram várias acções de lesa património, onde se destruíram muros - sobretudo na Mina dos Órfãos, fracturaram-se padieiras, cortaram-se árvores de grande porte, fizeram valas e buracos que destruíram registos arqueológicos e fechou-se toda uma mina - a Mina do Dr. Amorim - que devido à construção do Novo Hospital estava em risco de abater.
Sempre defendemos as Sete Fontes como local que pode relançar os modelos de urbanismo e planeamento da cidade de Braga. E sempre que afirmamos isto, colocavam-nos a hipótese de haver um "Corredor Verde", ladeado por construções e mais edificações.
Hoje, esta notícia merece destaque, não tanto pelas palavras do Presidente da Câmara Municipal de Braga, mas sim pela força da população. A população mobilizou-se, deu sinais à CMB e deu ideias. Felizmente a CMB ouviu as ideias e pegou neste belíssimo local e vai transforma-lo num Parque...esperemos que seja um PARQUE VERDE e que estas palavras não sejam subterfúgios nem mentiras para acalmar a população e deitar-lhe areia para os olhos.
Desde já, se realmente lá for criado um Parque Verde transmitimos aqui os nossos parabéns à CMB por ouvir a população e FELICITAMOS os peticionários pela força com que lideraram este processo.
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