"Correio do Minho" de 24/05/2011
Desde a sua constituição, o Parque Nacional da Peneda Gerês sempre teve um relacionamento tenso com as populações que habitam as zonas onde se insere o Parque.
Na verdade, entre várias negociações, imposições, avanços e recuos, o PNPG tem subsistido a autarcas, a políticas governamentais e aos próprios governos.
Se por um lado parece positiva a sua existência, por outro a falta de diálogo e o braço de ferro entre o natural e o antropológico parece ainda continua a dar que falar.
Mas, na verdade, 40 anos de existência são assinalados em livro...perpetuando, provavelmente, as paisagens e os momentos bons. Falta reescrever a sensibilidade de quem vive dentro da área do PNPG e vê os seus direitos condicionados. Assistimos, ainda, a uma política de falta de manutenção das matas protegidas, que parecem mais deixadas ao abandono do que propriamente em estado selvagem.
Certo é que 40 anos marcam uma História...a do PNPG e a das localidades onde se insere.
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