"Diário do Minho" 07/12/11
Após reuniões e encontros com as Associações de Estudantes de vários estabelecimentos de ensino, uma juventude partidária evocou o Conselho Municipal como estrutura que devia dar voz a projectos que sejam forjados por estas entidades, bem como permitiria uma aproximação destes órgãos à vida pública da cidade e ajudaria a autarquia a reflectir em questões de superior interesse.
De facto, no ano de preparação à Capital Europeia da Juventude este orgão nunca foi convocado e nem lhe foi permitido dar um contributo válido para a realização da CEJ2012.
Não se percebe muito bem o porquê de ter sido criado um Conselho Consultivo, da tutela directa do Sr. Presidente da Câmara, que nunca foi auscultado, quando poderia ter constituido um grande activo nas políticas da cidade, no que concerne às actividades para jovens, para questões de formação e empregabilidade, questões culturais, ambientais, de lazer, desportivas e sociais...quem melhor do que os jovens para falar de problemas que são transversais à sociedade, mas que têm um peso e uma preocupação muito forte nas novas gerações?
A não ser que nunca se tneha levado a sério os problemas dos jovens e alguém achasse que o CMJ era para "entreter miúdos". Reclama-se, como é óbvio, maior poder de participação dos jovens nas questões da cidade!Que não se deposite na CEJ2012 a solução da participação juvenil, porque este evento tem uma duração limitada e está a ser pensado por um núcleo restrito de pessoas e parece-nos importante que a participação juvenil não se reduza no tempo e seja o mais alargada possível.
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