"Diário do Minho" 31/03/2012
O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa assistiu, no passado dia 30 de Março, a uma apresentação singular de várias propostas para valorizar o Teatro Romano de Braga.
Estes trabalhos, inscritos no curso de Estudos Avançados de Património Arquitectónico, da Universidade do Porto, fez avançar, com jovens arquitectos, várias ideias para, a partir de um vestígio arqueológico, e com a determinação de ter um mínimo de 500 lugares, instalações sanitárias/recepção e bastidores, projectarem um Teatro fruível pelo público.
Um exercício de excelência, onde foram apresentadas propostas fantásticas, bem fundamentadas, que provou que o Teatro Romano de Braga pode ser musealizado e valorizado a partir de um novo conceito arquitectónico, que permita dinamizar actividades naquele sítio.
As propostas destes estudos estão patentes no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa em maquetes e posters explicativos, até ao próximo dia 22 de Abril.
É curioso como a a Universidade do Porto "agarrou" um tema que há já muito devia ter sido colocado ao curso de arquitectura da Universidade do Minho, cuja instituição tem uma dependência afecta à arqueologia do Minho (e um pouco por todo o Portugal). Isto prova a pouca articulação entre os departamentos e as várias dependências da Universidade do Minho, que podiam conjugar esforços para encontrar modelos aplicáveis à cidade, mas que teimam em continuar em vivência isoladas. Perdem os alunos da UMinho, que continuarão a projectar cidades sem valorizar os seus alicerces históricos e os cidadãos que ficam inibidos de ter bons pensadores e executores (depois desenham-se propostas desenraizadas como as que vamos ter agora no Programa A Regenerar Braga)!
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