11 de maio de 2010

Associativismo Juvenil - um investimento na formação dos jovens!

retirado do "Diário do Minho" 01/05/2010

No dia 30 de Abril celebrou-se o Dia do Associativismo Jovem, uma iniciativa histórica que visa a promoção do trabalho realizado pelas associações juvenis.
O Sr. Secretário de Estado da Juventude deixou claro que há, da parte do Governo da Nação, uma clara aposta no associativismo juvenil, que se traduz em apoios financeiros o que conduziu a um aumento do número de associações juvenis registadas.

Congratulámo-nos pelos números alcançados, pois as associações têm crescido em número e em objectivos, o que revela que as associações juvenis, mais do que "entreter miúdos" podem ser, de facto, um investimento sério no futuro do País e na formação dos seus cidadãos.
A JovemCoop tem defendido que a nossa participação, ainda que sem os apoios estatais (por nossa opção, ressalve-se), é um meio de contribuirmos para a educação(não formal) dos nossos membros e de lhes dar outra perspectiva sobre determinados assuntos.

Muito nos agrada que estas nossas temáticas extravasem o campo do associativismo jovem e que também elas surjam no contexto da educação formal. Temos vindo a acompanhar vários elementos da JovemCoop na disciplina de Área de Projecto, História e Geologia na realização de trabalhos que estejam relacionados com os Monumentos ou a História da Cidade de Braga. Os resultados têm sido francamento positivos e estamos, de facto, a sensibilizar uma geração para outros desafios da cidade.

Quanto ao investimento por parte do Governo, seria bom que este apostasse não só no investimento financeiro, mas sobretudo na afectação de recursos humanos e logísiticos para que as associações trabalhem melhor. E que as verbas que o estado concede sejam melhor distribuídas, porque não adianta aumenta-las se grande parte delas for para associações directamente relacionadas com os técnicos que avaliam os projectos ou para associações académicas que, além de terem outras fontes de financiamento, são desequilibradores das balanças dos financiamentos. Mas isto já se passa há muitos anos, haverá coragem para mudar?

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